Fanfics Brasil - Capítulo 39 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 39

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Alfonso narrando:



Era domingo, ás 13h, estava um dia meio nublado, mas ainda assim estava saindo um pouco de sol, e não chovia. Tinha acabado de almoçar e estava pronto para buscar a branquinha. Mandei uma mensagem, avisei minha mãe que sairia, e então peguei minha moto e voei para a casa da Anahí. Assim que cheguei no portão, mandei outra mensagem, e ela logo apareceu rindo. Ela empurrava alguém, e balançava a cabeça negativamente.



-Não, tio, não vai ver com quem vou sair – dizia ela – Me acoberta ai, tá? Qualquer coisa estou na Angel. Agora entra e se comporte.



Ela fechou o portão, e caminhou até mim. Colocou seu capacete sem nem me dar oi, e subiu, agarrando minha cintura.



- Vamos sair daqui, Poncho, antes que meu tio queira te encher de perguntas – ela riu.



Coloquei o capacete e acelerei a moto, indo rumo a minha casa. Às vezes acelerava a moto de propósito, só para ela me apertar, e posso dizer que amava a sensação. Quando chegamos, estacionei a moto, e a puxei pra dentro. Não tinha ninguém em casa, nem o Miguel. Virei- me em sua direção, e nos selei.



- O que quer fazer, branquinha? – sorri, malicioso – Tu escolhe.



- Vamos dar uma volta? – sorriu de lado – Sei lá, andar de skate de novo, tomar sorvete...



- Vamos – selei-nos, novamente – Mas não andar de skate, tive uma ideia. Vêm, vamos até a moto, hoje vou te ensinar a andar.



Anahí sorriu, mas antes de sairmos, ela me puxou pela camiseta, e me encostou na porta com força, colando nossos corpos com certa brutalidade. Eu sorri com aquilo, e a grudei ao máximo em mim. Uau, que pegada, meu irmão. Aquela mulher com certeza estava querendo me matar. Estava me segurando para não pegá-la no colo e levar ao meu quarto, mas quando nossos lábios se encontraram, confesso que era tudo o que eu queria, na verdade. Não por ter sexo e só sexo, e sim porque com ela era diferente. Não tem muito como explicar, mas com a branquinha, era como se não existisse mais mundo ao meu redor, e tudo o que eu precisava estava ali. Era como se Anahí tivesse o poder de nos colocar em uma bola, bloqueando todos os barulhos que pudessem existir em nosso redor. Tudo ficava silencioso, calmo e tranquilo. Ficava em paz, tá ligado? Até uma mente agitada se tranquilizaria perto da Any.



E lá estávamos nós, nos beijando calorosamente, em um ritmo afobado e rápido. Nossas mãos exploravam um o corpo do outro com um agito incomum. Nossas línguas em sincronia absurda, se entrelaçavam, e me fazia viajar naquele momento. Eu poderia chegar ao topo de uma montanha em cinco segundos, com aquele beijo. E quando suas unhas entravam em contato com a minha pele, era pra matar qualquer um, realmente. Inverti as posições, e a prensei na parede ao lado da porta, continuando o mesmo ritmo que ela havia começado. Minhas mãos já estavam criando mais vida ainda, explorando audaciosamente cada parte de seu corpo alucinante. Subi aos seios, passei pelas coxas, acariciei a virilha, apertei sua bunda, e recebi suspiros deliciosos dela no meio do beijo. Nos separamos contrariados, ao ouvir alguém destrancar a porta.



- Oi meninos – disse minha mãe, assim que entrou – Tudo bem, Any? – ela sorriu, e a cumprimentou com um beijo no rosto.



- Tudo sim, Ruth, e você? – sorriu – Trabalhou hoje?



- Pois é. Tive que cuidar de uma criança na zona sul – respondeu minha mãe – Mas não reclamo, não.


Ganhei mais do que quis. Eu nem queria aceitar, mas a moça insistiu tanto, e bem, é bom para o mercado. Vou comprar alguns doces para as minhas formiguinhas.



- Formiguinha – Any apertou minhas bochechas, e eu fiz careta.



- Mãe, vamos sair, beleza? – beijei seu rosto – Daqui a pouco estamos aí. Any vai jantar com a gente.



- Aí que bom, querida – sorriu – Cuidado na rua, tá?



Assentimos, e então saímos de casa. Assim que chegamos perto da moto, Any me deu uma leve batida em meu braço, e eu a puxei pela cintura, sem entender por que estava apanhando.



- O que eu fiz? – puxei seu lábio inferior, e soltei, dando-lhe um selinho – Posso saber o motivo do tapa?



- Que vergonha, Alfonso – ela escondeu o rosto em meu pescoço, e eu ri – Eu não ia jantar aqui, poxa.


Fiquei com vergonha.



- Vai sim – rocei meus lábios em sua nuca- Tu poderia dormir aqui, hein? Fala que está na Angel e dorme aqui.



- Tá maluco? – ela riu – Sua mãe vai me achar folgada.



- Minha mãe gosta de tu, branquinha, não vai achar nada – eu ri – Dorme aqui, meu.



Eu sei lá o que me deu, sinceramente. Mas não queria deixá-la ir embora, queria que ficasse comigo. Precisava disso. Já era domingo, e mais uma semana, branquinha estaria em outro país. Queria aproveitar o máximo todos os momentos ao seu lado. Seus pequenos detalhes estavam me fascinando ainda mais, e sabe quando você se sente feliz quando a pessoa aparece na sua frente lhe oferecendo seu sorriso mais doce? Era assim Anahí pra mim. Queria prendê-la e não soltar mais.



- Vou ver, tá bom? – ela ergueu seu rosto, e nos selou – Vamos, quero aprender a andar de moto, moreno.



- Vamos – dei outro selinho nela, e peguei o capacete.



Coloquei o capacete na Anahí, coloquei o outro em mim, e subimos. Any foi na minha frente, claro, e eu segurei em sua cintura, dando todas as dicas para ela guiar a moto. Disse o que ela tinha a fazer, e logo pegou o jeito. Fomos em velocidade mínima, mas Any conseguiu dirigir bem. Ficamos dando voltas no quarteirão, até ela cansar. Para a moto foi o mais difícil. Ela se desequilibrou para colocar o pé no chão, e quase caímos, mas eu conseguir equilibrar. Descemos da moto depois de rodar por mais ou menos 30 minutos, e nos sentamos na calçada. Encostei-me no portão da minha casa, e a puxei para sentar no meio das minhas pernas.



Ficamos conversando um bom tempo, e nos pegando, até que juntou Bingo, Cris e Dado, para a farra começar. Rimos demais, brincamos, andamos de skate e ficamos à toa na calçada, só de boa. Até que a Maite apareceu com uma cara de brava que deixou todos nós constrangidos.



- Posso falar com você, Poncho? – perguntou ela, se aproximando de mim.



A Any se levantou para sair dali, mas eu a segurei, e a abracei por trás sem me importar com a Mai.



- Fica aqui comigo – disse, em seu ouvido.



- Não quero, Poncho, olha a cara da menina – suspirou – Deixa eu entrar, vai? Te espero lá dentro. Conversa com sua amiga.



Anahí entrou, e eu quis a seguir, mas a Mai me segurou. Os caras também partiram pra dentro da minha casa, me deixando a sós com ela. Fiquei com vontade de não escutá-la, mas amizade de anos, minha consciência pediu para que eu a escutasse. Encostei- me no portão e a olhei de cenho franzido.
- O que quer, Mai? – perguntei, sem nem me importar em ser simpático.



- Alfonso, me desculpa – se aproximou – Eu amo você, poxa, tu sabe. O que eu faço é por medo de te perder, tá ligado, não está? – entortou os lábios – Poxa, a garota aparece e você...



- Vai começar? – a interrompi rudemente – Se for começar, avisa que eu vou entrar – suspirei – Se liga, Mai, estou curtindo a Anahí, sacas? E sinceramente já cansei das suas desculpas. Aliás, nem é pra mim que deve pedir desculpas, é a Anahí.



- Poncho, não se afasta de mim – abraçou-me forte – Por favor, tu sabe que não fico sem você, meu chato preferido. Eu sei que errei, mas me desculpa por te amar demais.



Fiquei sem saber o que dizer, por tanto que me amava. Fiquei completamente sem argumentos e calado. Correspondi ao seu abraço, mas logo me afastei lentamente. Enxuguei suas lágrimas e beijei sua testa.



- Vamos esquecer isso, tá? Só não faça de novo – acariciei seu rosto – Não vou te deixar, mas também não vou parar de ficar com a branquinha. As duas vezes que tentei, não consegui. Me entenda, Mai, porque senão, a amizade vai ficar complicada.



- Te entenderei – sorriu e, abraçou-me novamente – Me desculpa, tá?



- Tudo bem – sorri de lado – Agora, deixe-me entrar, depois nos falamos.



Mai se afastou, beijou meu rosto e assentiu. Nem pedi para que ficasse porque talvez Anahí não fosse gostar, e não queria causar um clima tenso naquela casa. Entrei, e encontrei a branquinha no canto da sala, falando no celular. Ela ria, e dizia “não sei, acho que hoje não vai dar pra sair.” Pensei ser a Angel, então nem liguei. Sentei-me no sofá, e esperei ela desligar. Não demorou muito, ela se sentou ao meu lado, e se encaixou nos meus braços.



- A Angel queria sair? – perguntei, acariciando sua coxa direita.



Anahí me olhou com um sorriso meio tímido, no canto de lábios, e negou com a cabeça.



- Bernardo – olhou-me receosa – Queria aproveitar o tempo ao meu lado, mas...



- Vai lá – bufei – De boa, pode ir.



Não sei o que me deu, sinceramente, não sei. Só não me senti bem ouvindo que Bernardo a convidou para sair. Puxei meu braço que estava por cima de seus ombros, e curvei o corpo, sentando-me para frente, apoiando em meus joelhos.



- Não vou, não – disse, beijando meu rosto – Eu já disse à ele que não ia.



- Eu ouvi – a olhei, com o cenho franzido – Você disse que achava que não daria. Mas não se prende por mim, não, beleza? Vai lá.



- Nossa, o que te deu? – ergueu as sobrancelhas – Não quero sair com ele. Não estou entendendo essa sua reação, moreno. Quero ficar aqui, poxa.



Apenas assenti, sem gastar mais nenhuma palavra. Levantei-me do sofá e subi. Anahí não veio atrás, não nos primeiros dez minutos. Fiquei confuso com a minha própria reação, mas estava chateado por pensar que, eu queria ela comigo, e ela talvez quisesse ir se encontrar com o Bernardo. Quer ir? Vai! Ninguém a prendia ali.


 


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Estou em viagem por isso que estou demorando para postar. Lembrem- se de comentarem para eu ficar animada para postar!!! Bjs. 



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Autor(a): anyeponcho

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Anahí narrando: -Tá. Alguém entendeu alguma coisa aqui? – perguntei as meninos, enquanto estava ainda atônita. Alfonso subiu todo marrento, me deixando ali na sala com a maior cara de bunda, digamos assim. Não entendi aquela reação dele, e sinceramente não havia motivos para aquilo. Eu não queria sair com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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