Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos
Alfonso narrando:
Estava me sentindo estranho, tendo sensações esquisitas e sentindo meu coração bater de maneira que não havia batido antes. Incomum para mim, admitir que me apeguei tanto à uma pessoa era estranho. Porém não poso negar que Any se tornou muito importante para mim. Não sei qualificar o quanto importante, ainda, mas eu ficava gélido por dentro, apenas por lembrar que ela iria embora em poucos dias. A paz que sentia com aquela mina, era coisa louca, jamais vivida. Eu me sentia pronto à enfrentar um rio à nado, e isso não era algo costumeiro em minha vida.
Após tomarmos banho, fomos dar boa noite a minha mãe, à Jú e ao Miguel.
Júlia beijou o canto da minha boca sem que eu esperasse, e parecia mais provocação, mesmo. Olhei para Anahí pra ver se tinha visto, e... Bingo. Se ela abaixou a cabeça, com certeza havia visto. Ela beijou o rosto do Miguel, o da minha mãe, e subiu, sem me olhar.
- Meu, por que fez isso? – franzi o cenho – Boa noite pra vocês, aí.
Beijei o rosto da minha mãe, a cabeça do Miguel, e quando ia passando pela Júlia, ela me segurou pelo braço.
- Vou dormir aqui – ela sussurrou – Lembra dos velhos tempos? Se quiser invadir o quarto do Miguel...
- Nem completa, mina – a interrompi, sentindo meu sangue ferver – Isso foi tempo, já, beleza? A Any viu o que tu fez, velho e tudo o que quero agora é uma briga com ela.
- Ciumenta sua namorada? – ela riu – Bom, desculpa se ela não aceita concorrência.
Eu soltei uma gargalhada e a olhei incrédulo.
- Ela não é minha namorada, mas se é ciumenta, eu deixo – sorri, irônico – Júlia, tu é minha prima, cara, para com isso. Nós ficamos, foi bom, mas passou. Não estraga o que sinto por você, tá? – beijei sua testa e subi rapidamente, sem esperar sua resposta.
Anahí já estava deitada na cama, olhando seu celular. Fechei a porta, caminhei até a cama, tirei os chinelos e deitei ao seu lado. Any se moveu nem para me olhar. Tirei o celular de sua mão, coloquei na mesinha e deitei em seu peito, tentando fazer com que ela amolecesse.
- Foi mal, branquinha – respirei fundo – Nem eu esperava aquilo.
- Mas, por que está falando isso? – ela riu, forçado – Não me importo, não.
- Ahã – eu ri – E subiu correndo por que queria mijar, suponho.
Anahí me deu um tapa no ombro, e beijou minha cabeça, fazendo-me sorrir.
- Seu besta, não fiquei com ciúmes, ok? Só subi para deixar vocês mais à vontade.
E foi aí que eu ri ainda mais. Confessou seu ciúmes sem nem me perguntar. Na boa, não suporto que peguem no meu pé, que me prendam, que fiquem com ciúme... Acho que é por isso que nunca namorei. Mas na real, mesmo, ver a Any meio bravinha, por minha causa, só fez pensar que talvez tivesse medo de me perder, sei lá. Só sei que eu gostei da sensação, e isso me fez sorrir.
- Mas eu nem disse que era ciúmes, mina, não te acusei de nada – eu ri, e ergui minha cabeça para olha-la. – Se entregou, branquinha, está morrendo de ciúmes, confessa.
Anahí repreendeu-me com o olhar, e revirou os olhos, sem conseguir segurar um pequeno sorriso no canto de seus lábios.
- Nem estou com ciúmes, para!
Fiquei por cima dela, apoiando-me em meus braços, e abaixei minha cabeça para alcançar seus lábios. Anahí me olhou séria de primeira, mas logo abriu aquele sorriso lindo, que estava fazendo o meu coração chegar à um nível jamais imaginado antes. Passei meus lábios nos seus, e quando ela foi nos selar, me afastei só para provocá-la. Fiz a mesma coisa quatro vezes, e na quinta, ela fez um beiço fofo, que me fez rir.
- Você é mal – fez bico – Eu é quem deveria fazer isso com você. Ou então mandar você dar beijinho na Júlis – afinou a voz, debochando, e eu dei risada da sua maneira enciumada que eu não conhecia.
- Viu?! Ciúmes puro – selei nossos lábios – Me dá um beijo gostoso, mina.
- Para, não é ciúmes – resmungou, ainda com bico – Não, agora eu não quero seu beijo.
Aproximei-me ainda mais dela, e mordi seu lábio inferior. Não demorou nadinha para que se rendesse completamente. Anahí entreabriu seus lábios, e nossas línguas entraram em contato uma com a outra, ligeiramente. Meus braços apoiados na cama, quase não conseguiam permanecer firme, e fiquei trêmulo, quase derrubando meu corpo sobre o dela. A branquinha percebeu, e foi um pouco mais pra trás, ficando sentada. Nos acertamos, e eu a puxei para o meu colo sem cessar o beijo. Havia carinho ali. Havia carinho em suas mãos que correram a extensão no meu pescoço até acariciar minha nuca, havia carinho em cada pequeno gesto nosso. Tudo sumia quando nossos lábios se tocavam, até meu pensamento desaparecia. Meu coração disparou de uma maneira nova, e eu a prensei ainda mais contra meu corpo, como se ela fosse sumir a qualquer momento.
Não ultrapassamos os limites. Apesar de estar novamente quase me excitando, continuamos em um ritmo lento e calmo, só querendo aproveitar o momento ao máximo. Paramos o beijo com cinco selinhos rápidos e, um mais demorado. Colei nossas testas e permanecemos assim, com nossas respirações ofegantes, e sorrisos bestas nos lábios.
- Amanhã já é segunda – sussurrou – A semana está passando rápido demais.
- Acho que quando estamos com pessoas especiais, ela voa, branquinha – selei nossos lábios – Mas não vamos pensar nessas paradas. Quero aproveitar a semana.
- Eu também – nos selou, novamente – Amanhã você trabalha, né?
- Sim – entortei os lábios – Mas se tu quiser aparecer na hora do almoço, vou gostar bastante.
Anahí me apertou ainda mais contra seu corpo, e sorriu. Dando-me um selinho em seguida.
- Vou ver se apareço – Me deu outro selinho – Vamos dormir, mino? Amanhã você acorda cedo. Não quero te atrapalhar.
- Ah, não. Se eu dormir, chega rápido amanhã – sorri de lado, e a selei – Mas borá, né? Tenho que acordar bem cedo, mesmo.
Nos acertamos na cama, e eu a puxei pra deitar bem perto de mim, quase nos tornando um só, de tão próximos que estávamos. Selei nossos lábios, e ficamos cara a cara, bem de perto, mesmo. Um sentindo a respiração do outro. E confesso que era muito bom.
- Boa noite, mô – selou nossos lábios e riu – Poncho.
- Pode me chamar de mô, eu deixo – mordi seu pescoço – Boa noite, princesa.
Dormimos naquela posição, rapidamente. Acordei no dia seguinte com meu celular tocando. Anahí e eu já estávamos de conchinha. Achei aquilo engraçado e ri baixinho, balançando a cabeça negativamente. Jamais me imaginei dormindo assim com uma garota.
Levantei-me rapidamente e fui tomar banho. Saí quinze minutos depois, troquei de roupa, baguncei meus cabelos, coloquei um boné de aba reta preto, virado pra trás, perfume, e tênis, e fui acordar a branquinha.
- Any – beijei seu rosto – Any, acorda. Precisamos tomar café pra irmos embora.
- Hum? – murmurou, ainda de olhos fechados – Que horas são?
- São 6:30, preciso estar no serviço às 7h, vamos? – selei nossos lábios e ela sorriu, linda. Mesmo com a carinha amassada, mesmo com os olhos pequenos de sono, ela continuava linda. Seus cabelos emaranhados não a estragava.
Anahí se levantou, vestiu rapidamente sua roupa, e nós descemos para tomar café. Minha mãe já estava tomando, com o Miguel. Demos um beijo nos dois e nos sentamos à mesa. Comi muito. Graças a Deus tinha tanta coisa naquela mesa, que me sustentaria o dia inteiro, se duvidasse.
Assim que terminamos o café, subimos, escovamos os dentes – ela com a minha escova – e descemos já completamente prontos para irmos embora. Nos despedimos da minha mãe e do meu irmão, e fomos embora.
Eu não queria que acabasse, na verdade. Ficaria com ela aquele dia todo se pudesse, sem pensar em nada, nem no trabalho, mas alguém tinha que sustentar a casa, ajudar a mãe. Então, com muito esforço, ao chegarmos no escritório do Ricardo, nos despedimos contrariados.
- Te espero no almoço, branquinha – selei nossos lábios – Nem que seja só pra te dar um beijinho.
Anahí riu e passou seus braços pelo meu pescoço.
- Vou tentar – ela sorriu – Qualquer coisa te mando uma mensagem. Como passei a noite fora, meus pais podem encrencar, sabe? Mas vou tentar.
- Tenta princesa – a puxei pela cintura – Até mais tarde, então.
- Até.
Colei nossos corpos completamente, tirando toda a distância que ainda existia entre nós, e a beijei como se precisasse daquilo pra sobreviver. Coisa louca, na verdade. Jamais pensei em me apegar tanto a uma pessoa daquela maneira, ainda mais sendo completamente o oposto de mim em todos os sentidos. Mas a branquinha me fazia bem danado, e isso são coisas que devemos aproveitar, na verdade. Aprendi com a minha mãe que o verdadeiro valor da vida são esses pequenos momentos. São as pessoas que nos fazem bem.
E lá estava eu aproveitando para explorar cada parte de sua boca com calma. Lançando nossas línguas ora ou outra, sem pressa para acabar. Minhas mãos apertavam as laterais de seu corpo, enquanto as suas arranhavam meu pescoço com força, arrepiando-me por inteiro. Estava tudo tão bom. As sensações que causavam-me seus lábios em contato com os meus, era algo inexplicável, e não lembro-me de ter sentido algo assim em toda minha vida. Queria me perder com a Anahí, queria poder esticar sua estadia no Brasil, queria prendê-la e não deixá-la partir, mesmo sem saber o rumo que nossas vidas tomariam um mês após. Estava tudo bom demais para eu deixá-la escapar.
Parei o beijo lentamente quando nosso fôlego acabou, e sorrimos um para o outro, bobões.
- Tchau, moreno – selou nossos lábios novamente.
- Tchau, branquinha - nos selei novamente, e a soltei vagarosamente.
Porém, assim que Anahí se afastou, corri atrás dela e a virei, colando novamente em meu corpo. Ela gargalhou surpresa, e me abraçou pelo pescoço novamente.
- Vai se atrasar, moreno.
- Shhhh! – sussurrei, mirando seus lábios – Cala a boca, branquinha.
Nos selei novamente em um outro beijo ritmado, e cheio de desejo. Sem vontade de parar, e ainda mais selvagem que o primeiro. Suas mãos puxavam meu cabelo com brutalidade e delicadeza ao mesmo tempo. Apertei sua cintura, recebendo um suspiro pesado seu. Mordi seu lábio inferior, e puxei. Soltei, nos selei e encerrei o beijo antes que me atrasasse ainda mais.
- Agora pode ir – sorri, de lado – Tchau, mina.
- Tchau, mino – nos selou – Bom trabalho.
- Valeu.
Autor(a): anyeponcho
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí narrando: Cheguei em casa e não havia ninguém. Passei meu tempo assistindo coisas banais na televisão. Logo depois, tomei banho, troquei de roupa, me arrumei e saí para encontrar-me com meu moreno. Cheguei no horário do seu almoço. Ele estava virado de costas pra mim, parado perto da moto. Parecia arrumar alguma coisa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 246
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degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00
Contínua 🙏
anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34
Continuei =)
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AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57
Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado
anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28
Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....
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AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33
Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua
anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08
=) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)
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luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41
Continua
anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23
Continuando.... =)
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AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16
Continuada <3
anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48
Postei 2 vezes hoje 😀
AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44
Continua* hehehe
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AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10
Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(
anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20
Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer
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AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58
Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3
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AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27
Cadê você?
anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51
Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)
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AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48
Tadinha da Mai :(
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AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19
Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua