Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Anahí narrando:

Entramos em sua casa com as mãos entrelaçadas, e então nós subimos rapidamente após dar boa noite à todos. Bom, Miguel já tinha ido dormir, e a Júlia mal respondeu. Ficou lá com a maior cara de bunda me encarando, como se eu realmente tivesse medo dela. Faça-me rir!

Assim que entramos em seu quarto, Alfonso trancou a porta e me puxou com violência, prendendo-me entre ela e seu corpo. Enquanto trancava a porta, seus lábios tocaram os meus com volúpia e rapidez, como se não nos beijássemos não só há dois dias, mas também, há séculos. Sua mão direita alisava minha cintura ainda por cima da camiseta, enquanto nossas línguas conversavam entre si. O toque macio de seus lábios eram o suficiente para deixar-me completamente fora de mim. Eu não pensava em mais nada, eu não via mais nada, e simplesmente não sentia mais nem minhas pernas. Apenas viva o momento, aproveitando pra matar a saudade de cada toque seu que eu estava morrendo de saudade.

Alfonso desceu seus lábios pelo meu pescoço, passando pelo meu colo, seios, e subiu novamente encontrando meus lábios. Suas mãos hábeis, desceram até minha cintura, onde ele sem pestanejar, ergueu minha camiseta e a jogou o mais longe possível. Subi a sua, enquanto alternava em seu pescoço entre mordidas, beijos e chupadas que o faziam soltar um suspiro extenso, expressando seu completo prazer, e me deixando satisfeita com sua reação. Subi suas mãos do cós da sua bermuda até sua nuca, com carinhos. Puxei seu cabelo, enquanto ainda sentia seus lábios pelo meu pescoço, com chupadas tão intensas que eu simplesmente não medi a altura do som que saiu pela minha boca.

-Desculpa – sussurrei, assim que ele riu. Com certeza sua mãe deveria ter escutado, o que me deixou morrendo de vergonha.

- Que isso, eu amo seus gemidos – riu ainda mais, enquanto mordiscava meus lábios. – Minha mãe só vai me encher de perguntas amanhã, mas de boa.

- GAROTO! – o empurrei, enquanto mantinha um sorriso malicioso nos lábios, e fui o empurrando até que ele caísse na cama. Seu olhar era o mais safado possível, e acho que sem perceber, mordia seu lábio inferior com certa força, que estava ficando ainda mais avermelhado.

- Assim tu me mata – puxou-me pela cintura – Quer mesmo me deixar louco, né?

- Shhhhh! Calado! – arranhei sua barriga – Fica de boa aí, mino.

Alfonso me olhou intrigado, mas ficou calado, enquanto mantinha seu corpo curvado para me olhar, e seus cotovelos apoiando seu corpo na cama. Beijei seu pescoço e desci alternando com beijos e lambidas até o cós da sua calça. Abri seu cinto o olhando nos olhos, desabotoei sua calça, abri o zíper e a desci. Tirei seu tênis, meia, calça e joguei tudo no canto. Encaixei-me em sua perna, e distribui beijos por cima da sua cueca, enquanto Alfonso grunhia e apertava o lençol fortemente. Continuei com os beijos, passei a língua, a mão... E continuei provocando, satisfeita por cada reação dele.

- Vai pagar, branquinha – sorriu de lado, enquanto jogava sua cabeça pra trás – Vai pagar caro.
Eu ri.

Fui tirando sua cueca lentamente, enquanto beijava em volta do seu membro, deixando-o ainda mais excitado. Assim que tirei, comecei a satisfazê-lo da maneira que ele parecia esperar há tempos. Passei a língua, beijava, tentava dar o meu melhor ali. Talvez porque fosse minha despedida, e o que eu mais queria era deixá-lo marcado, pra que, mesmo que não nos encontrássemos mais, que jamais esqueceria cada momento que passamos juntos.

Suas mãos enroscaram nos meus cabelos, onde delicadamente me empurrava, ajudando-me nos movimentos. Seus gemidos foram cada vez mais alto, com grunhidas no meio. O olhei rapidamente, e o vi de olhos fechados, mordendo o próprio lábio, como se estivesse amando aquilo. Assim que gozou, ele me puxou pra cima dele e inverteu as posições. Ao olhá-lo já percebi que sua vingança começaria aquela hora.

- Provocou bem, hein? – mordeu meu pescoço – Meu, tu não vai pra Londres, sério! Como vou viver sem... – Alfonso não completou a frase. Pensei que ele quisesse dizer sem o sexo, ou sem o oral. E fiquei meio chateada, digamos assim.

- Sem? – insisti, só pra tirar um peso que estava se formando em mim.

- Você – completou, deixando-me estasiada.

Eu não respondi, apenas o puxei pela nuca e colei nossos lábios rapidamente. Se eu fosse falar alguma coisa, a palavra iria estragar nosso clima, pois iria completamente contra a promessa do começo da nossa ficada. Tentei mudar meus pensamentos, aproveitando cada pequeno detalhe de sua língua esbarrando com a minha, seu hálito gostoso, seu gosto e tudo mais que eu poderia sentir saudades quando voltasse para Londres.

Alfonso desceu os beijos até o meu short, e o tirou lentamente, olhando em meus olhos. Suas mãos acariciaram meu corpo inteiro, enquanto eu sentia a minha respiração completamente descontrolada e acelerada, e meu consciente gritando para que ele fosse meu. Poncho beijou minha barriga, chupando e mordiscando, levando-me à completa e direto loucura.

Continuei sentindo seus carinhos por meu corpo inteiro, sentindo-me estasiada,fissurada, excitada. Sua barba mal feita roçando em meu corpo, e tirando o resto da minha sanidade, era a coisa mais gostosa de sentir. Alfonso se encaixou em minhas pernas, sorriu maliciosamente, desceu a minha calcinha devagar e abriu minhas pernas mantendo seus olhos nos meus por algum tempo. Até que começou a tortura. Seus beijos me enlouqueceram, e quando sua língua entrou em contato com as partes mais sensíveis, bastou para eu quase rasgar meus lábios tentando abafar meus gemidos.
Mordi meus lábios com força brusca, enquanto amassava o lençol, tentando não soltar algum barulho muito alto. Suspirava pesado, arfava, mas ainda assim conseguia controlar os gemidos que queriam sair do fundo da minha garganta. Alfonso conseguia me enlouquecer. Conseguia me tirar de orbita apenas com sua língua macia em contato com a minha intimidade. Assim que gozei, Poncho subiu até meus lábios, beijando-me ainda mais calorosamente. Um beijo safado, com tanta malicia que não conseguimos nos controlar por muito tempo. Suas mãos rapidamente abriram meu sutiã, e logo seus lábios entraram em contato com meus seios, terminando de me deixar maluca. Me contorci muito na cama, enquanto puxava seus cabelos com força. Nos beijamos novamente, enquanto sua mão direita alcançava a gavetinha do lado da cama. Pegou a camisinha, me entregou, e com sua ajuda, fui colocando lentamente.

Nos deitamos, nos ajeitamos, e então, olhando nos meus olhos... Alfonso penetrou lentamente, fazendo-me soltar um gemido um tanto alto. Os movimentos eram vagarosos, enquanto seus lábios buscavam os meus, tentando beijar-me lentamente. Nos beijamos, e então a velocidade foi acelerada. Suas mãos entrelaçaram as minhas no alto da minha cabeça, enquanto nossas testas foram carinhosamente coladas por ele. Nos olhamos nos olhos, enquanto desacelerávamos o compasso. Alfonso nos selou, e continuou me encarando de maneira profunda, como se conversássemos pelo olhar.

Senti uma coisa diferente ali. De todas as vezes que transamos, aquela parecia a mais carinhosa, a mais lenta, e o momento mais proveitoso. Não queríamos apenas nos satisfazer, parecíamos querer ser apenas um do outro. Queríamos estar ali, queríamos não nos desgrudar, e queríamos estar colados. Bem, não sabia ao certo se era isso que Alfonso sentia, mas foi o que eu senti. A cada toque seu, a cada beijo, a cada testa colada... Eu sentia que não podia viver sem ele. Tentava aproveitar cada pequeno detalhe, e estender cada toque ao máximo, para que tudo aquilo demorasse a acabar.
Parecia um sonho na verdade. E se eu pudesse definir aquele momento, diria que estávamos não transando, mas pela primeira vez... Fazendo amor.

Havia mais carinho em cada ação nossa, e até os olhares eram carinhosos. Às vezes até parecíamos conversar por eles. Eu só sabia pedir mentalmente para que eu tivesse outras vezes daquelas com ele. E que nossa história não terminasse ali.

Continuávamos a nos amar intensamente. Nossos suores se misturando, nossos carinhos trocados, movimentos lentos e acelerados, posições trocadas, beijos, mais testas coladas, olhares profundos e selinhos. Até que finalmente chegamos juntos ao nosso ápice. Seu corpo desfaleceu sobre o meu, e eu o abracei, ainda sentindo nossos suores escorrerem pelo nosso corpo.

- Amei – sussurrou ele – De todas as vezes, essa foi a melhor.

- Eu também achei – o abracei forte – E também amei.

Ficamos abraçados até nossas respirações normalizarem. Depois tomamos um banho rápido, juntos, mas em silêncio. Alias, tudo estava silencioso demais, quieto demais. Minha mente é que estava agitada demais.

Assim que terminamos, nos vestimos e nos deitamos abraçados. Alfonso me abraçou por trás, e ficou acariciando minha barriga por debaixo de sua camiseta que eu vestia. Demorei pra pegar no sono, ainda sentindo seus carinhos, e desejando que aquilo não acabasse. Não queria dormir, para o sábado demorar a chegar. Porém, minutos depois, fui vencida pelo sono, e a última coisa que ouvi foi o Alfonso pedindo para que eu não o esquecesse. Apaguei.