Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Alfonso narrando:

-Mino, tu não vai me esquecer, não é? – beijou meu peito – Vai lembrar de tudo que vivemos?

- Quantas vezes disse que tu marcou, mina? Não tem como esquecer! – beijei sua cabeça – Não vou esquecer. E tu também não. Eu sei que o que vivemos foi excepcional pra ti, também.

Ficamos conversando mais um tempo, até que finalmente, depois de relutar, e relutar, a Any dormiu em meus braços. A abracei e dormimos de conchinha, de maneira que eu aprendi a gostar. Porque era ela ali, minha branquinha!

No sábado acordamos eram 14h. ainda ficamos rolando na cama e nos beijando até 15h. Depois almoçamos, e aproveitamos mais aquele dia, como se ambos não quiséssemos que aquilo acabasse. E bem, eu não queria realmente que ela fosse embora, e que tudo se tornasse apenas lembrança. Queria na verdade que fosse real. Mas, como não tinha outro jeito, após aproveitarmos aquele sábado como se fosse o último dia de nossas vidas, aproveitamos de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Ela teve que ir. Se despediu da minha mãe, do meu irmão e eu peguei as coisas para levá-la para casa.

Meia hora depois eu estava estacionando em sua casa. Ela desceu, me entregou o capacete e eu desci tirando o meu. Coloquei na moto e a puxei pela cintura, colando completamente nossos corpos. Sem precisar de palavras, colei nossos lábios, e a beijei daquela maneira só nossa. Nossas línguas se lançavam de tal forma, que pareciam que iam se fundir a qualquer momento. Segurei em sua nuca, acariciando, enquanto a prendia ao máximo em meu corpo. Suas mãos acariciavam meu rosto em um carinho único, proporcionando aquelas mesmas sensações que somente ela sabia. A beijei tanto, que estava difícil de parar. Separar-me significava olhar em seus olhos, e isso significava que teríamos uma despedida.

Eu não queria uma despedida.

Minutos e minutos ali, suspirando, recuperando o fôlego e nos beijando novamente, até que nos separamos finalmente. Abracei Anahí fortemente, enquanto ela retribuía com a mesma intensidade.

- Você vai amanhã, né? – perguntou ela – Vai se despedir de mim no aeroporto?

- Vou – sussurrei em seu ouvido – Me passa o horário por mensagem, e eu estarei lá.

Anahí ergueu seu rosto, e me beijou novamente. Porém, não prolongamos muito. Já eram 20 h, e ela precisava entrar.

- Até amanhã – beijou meu rosto. Anahí ficou na pontinha de seus pés e aproximou seus lábios do meu ouvido – Se eu sorrir é por você.

Nos selamos demoradamente, e ela correu pra dentro da sua casa nem esperar por uma resposta minha.

Fiquei ali parado um tempo, até que decidi ir embora, ainda querendo sequestrar Anahí pra mim.