Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Anahí narrando:

Estava exausta. Ao chegar no meu apartamento o que eu mais queria era dormir e dormir. Ainda com as lembranças do dia anterior, queria mesmo era fugir da realidade. Qual é? Essa história de não querer que meu pai brigue comigo, me irritou à nível máximo.

Deixei minhas coisas na sala, mesmo, e fui ao meu quarto jogar-me na cama e esperar o tempo correr. Dormi até o dia seguinte, ainda com a roupa da viagem, só tirei os sapatos. E o pior de tudo, minha camiseta estava com o perfume dele. Raiva!

O dia seguinte foi de correria. Voltei ao curso, encontrei meus amigos, e fiz novas amizades com o pessoal da turma nova. Dafne foi uma delas, super gente boa. Ela namorava um garoto que havia deixado no Brasil, e a história dela me fez lembrar o Alfonso, porém, o Juliano era bem menos marrento e menos orgulhoso.

Voltei pra casa por volta das 14 horas. Almocei, troquei de roupa, e entrei nas minhas redes sociais. Angel logo me chamou no Skype.

Angelique: Amiga, desculpa não ter ido me despedir no aeroporto. Viagem de última hora, e chorei o caminho todo.

Eu sorri.

Anahí: Tudo bem, Angel. Logo vamos nos encontrar novamente e matamos a saudade :D Você vêm nas férias, não vêm?

Angelique: O Natal está chegando, daqui a uns quatro, cinco meses... Pensei que viesse.

Anahí: Não sei. Meu pai não disse nada. Talvez venham pra cá, minha mãe queria passar por aqui.

Angelique: Poxa, então só vou te ver ano que vem, porque Natal vou pra casa da minha vó, cê sabe

Anahí: Logo nos vemos, amiga. Quero que passe logo.

Angelique: Eu amo você. Estou sentindo a sua falta :(

Anahí: Também amo você, amiga. Me sinto sozinha sem você aqui.

Angelique: :C Mas, mudando de assunto, e o Alfonso?

Anahí: Não me lembra dele, por favor. Quero esquecer que algum dia tivemos algo. Esquecer que eu disse que o amava.

Angelique: Vou deixar quieto por enquanto, mas depois quero saber o que houve.

Não respondi, deixei subentendido. Com certeza depois contaria cada passo à ela.

Angelique: Entrou no Facebook dele, já? Se eu fosse você, entrava.

Fiquei com medo. Comecei a imaginar mil coisas e ele tirando fotos com mil meninas. Mas, a Angelique conseguiu aguçar minha curiosidade. Entrei no Facebook dele e logo vi uma foto que fez meu ar sumir e meu coração acelerar. Bateu saudade!

“Porque saudade bate toda hora. Não preciso nem de vinte quatro horas para enlouquecer com as lembranças boas. Pode ir com raiva, mas eu fico com a saudade. Pode ir me odiando, mas eu fico te amando. Te esperarei por dois anos, nem que for pra olhar em seus olhos e perceber o quanto fui feliz com você. Branquinha – Com Anahí Portilla.”

Anahí: Não vou responder.

Angelique: Foi bonitinho

Anahí: Foi. Mas não quero saber, Angel. O Alfonso me magoou demais.

Angelique: Espera a cabeça de vocês esfriarem e depois conversam. Aposto que logo vocês estão de boa.

Anahí: Se for pra voltar a falar com ele, quero amizade, apenas. Bem, vou dormir, amiga, depois nos falamos, tá? Beijos, e manda beijos para todos aí. Menos para o Alfonso, ele não merece. Fique com Deus. Eu te amo! Beijos.

Saí do Skype e fui ao Facebook. Decidi postar uma foto também, só pra ver se o Alfonso falaria alguma coisa.

“Reencontro com a turma do cursinho. Bom demais. P.S: Trocaria tudo isso pra ter seu sorriso mais um pouco.”

Depois disso fui dormir. Nem esperei para ver se ele comentaria.

Alfonso narrando:

Ainda no Facebook, vi que a branquinha estava on, mas fiquei sem coragem de falar com ela. Com certeza havia visto a foto, mas como é orgulhosa, nem curtiu. Mas minutos depois postou uma sozinha. Sorri com a legenda, e sabia que era verdade. Ela não trocaria, como trocou... E eu simplesmente dispensei. Parte de mim, queria socar minha cabeça na parede, mas eu no fundo, sabia que a era a coisa certa. Era sim a coisa certa.

Comentei a sua foto, mesmo sem saber se ela ia gostar.

“Minha linda”

Digitei na cama e fiquei lá tentando dormir. Queria aproveitar minha tarde de folga e dormir até o outro dia, mas não conseguia dormir.

-Ê, veado – era o Bingo, entrando no meu quarto sem se preocupar em me acordar.

Sorte que nem pegando no sono eu ainda não estava.

- E aí? – disse, entediado – Firmeza?

- Sim. Quero meu celular, malandro – ele riu – Depois te empresto pra tu vigiar a loirinha. Preciso falar com a Angel.

Eu dei uma última visualizada na foto e o entreguei.

Precisava comprar um computador, ou um celular novo, pelo menos.

Bingo ligou pra Angelique e ficou conversando com ela por cerca de vinte minutos. Logo depois de desligar, sentou nos pés da minha cama e começou a contar o que tinham conversado. Quando disse da branquinha, senti meu coração disparar de maneira anormal. Eu sorri, imaginando sua carinha brava por eu não ter a deixado ficar.

- Vai tentar falar com ela? – perguntou Bingo.

- Não – entortei os lábios – Anahí não me entende, e é melhor que fiquemos assim. Acho que lance de amigos também não daria certo.

- E como vão ficar? – perguntou, jogando seu corpo com tudo na cama, e fitando o teto.

- Não ficamos, ué – dei de ombros – Ela me ama, eu a amo, mas ficaremos assim, só. Ela em Londres e eu aqui.