Fanfics Brasil - Capítulo 66 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 66

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Anahí narrando:



Havia acabado de chegar em casa, depois de uma longa viagem. Nem avisei ninguém quando desembarquei no aeroporto. Peguei um táxi e fui pra casa sozinha, mesmo. Eram por volta das dez da manhã da segunda-feira, e eu estava exausta, mas ainda assim queria ver meu moreno. Antes mesmo de descansar.



Estava com raiva por ele ter saído, mas queria vê-lo, nem que fosse pra bater nele.



Fui andando pela sala vazia, ouvindo apenas conversas vindo da cozinha. Caminhei até lá e parei na porta.
Estavam todos à mesa tomando café e conversando, rindo, sendo realmente uma família feliz. Nem pareciam sentir minha falta, mas procurei não me importar quanto à isso.



-Oi, família! – disse, sorridente, fazendo com que todos ali olhassem pra mim.



Christopher, tio Fábio e minha mãe, correram até mim como se não me vissem há séculos. Apenas Alicia permaneceu sentada, como se nada tivesse acontecendo.



Papai era o único que faltava. Provavelmente estava no serviço.



Após nos cumprimentarmos, tomei meu café com eles, e fiquei na sala conversando com o Chris. Eles tinham chegado no Brasil no sábado, então não tinha nada pra contar, nem uma novidade. Apenas que eu estava morrendo de saudades do Poncho, mas, isso não era novidade, também.



As horas foram passando rapidamente. Almoçamos, tomei banho, descansei, e quando olhei no relógio, já estava perto do Alfonso chegar do serviço. Avisei a Christopher e fui até sua casa o mais rápido que consegui. Queria chegar antes. Queria ver sua cara de surpresa quando me encontrasse em sua casa.



Apesar do medo de ser rejeitada, eu iria enfrentar. Precisava vê-lo. Em meia hora estava descendo a sua rua. Faltava pouquinho para o Poncho chegar.



Bati na porta, e logo a Mai abriu. Ficou surpresa, com a boca aberta. Mas logo sorriu.



- Nossa, você por aqui? – deu-me um beijo no rosto, e abriu ainda mais a porta para que eu pudesse entrar.



Dei dois passos e parei ao lado da porta, esperando-a fechá-la.



- Pois é. Decidi passar o Ano Novo aqui – sorri – O Alfonso não chegou, não é?



- Não. Acho que ia passar no mercado, ainda – caminhou até o sofá – Qual é, Any, tu é de casa. Sei que não nos damos bem antes, mas fica de boa, tá? Não to afim de encrencar com mais ninguém. Acho que aprendi minha lição.



Eu sorri, e me sentei ao seu lado.



- É que ainda é estranho – expliquei, olhando minhas unhas – A Ruth, cadê?



- Foi buscar o Miguel na casa de um amiguinho. Deve estar chegando, também.



Ficamos assistindo televisão, e de vez em quando Mai tentava puxar assunto. Perguntou se eu realmente amava o Poncho, e se estava disposta a enfrentar as barras que às vezes ele enfrenta.
Claro que eu estava. Se eu viajei horas para encontrá-lo, é porque eu sabia que valeria a pena.



De repente ouvimos Alfonso gritar com alguém, e então me endireitei no sofá, rapidamente.



- Vou esperá-lo lá em cima – disse, olhando a Mai, que me lançou um sorriso malicioso e assentiu.



- Vai lá. E olha, o Alfonso vai bancar o orgulhoso, não querendo nem papo. Mas não desiste. Se você acha que vale a pena, não desisti, não que ele vai amolecer.



Eu apenas sorri em agradecimento, e subi correndo.



Ainda subindo as escadas, ouvi a porta abrir, e a voz doce e ao mesmo tempo rude do Alfonso ecoar pela casa.



- Meu, tu é um banana – disse Poncho, rindo – Sério, meu. Tá na cara que está aí querendo a Angelique, e fica de graça. Pede logo ela em namoro, pô.



- Eu não nego que sou afim dela, Alfonso, que saco, meu! – disse Cristian – Mas quero ir com calma. Tenho medo de magoá-la. Tu conhece a minha mãe, não conhece? Então fica de boa.



Bom, não entendi muito bem o que eles falavam, porque Poncho nunca comentou sobre nada da vida de seus amigos.



Continuei subindo as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível, e então abri a porta de seu quarto lentamente. Fechei. Caminhei até a cama e me sentei, esperando que ele não demorasse muito para subir.



Minhas mãos suavam, minha testa escorria e eu estava inteiramente trêmula. Sentia meu coração bater descompassadamente, e sentia meu ar quase faltar.



- Respira, Anahí – gritava meu subconsciente. Mas isso não resolveu. Nada resolveria, aliás, somente vê-lo e tentar conversar para poder me acalmar.



Ainda ali sentada no silêncio, pude ouvir a voz da Mai, ela parecia tentar ajudar para que ele não demorasse à subir.



- VAI LOGO TOMAR BANHO PRA JANTAR, ALFONSO! NÃO VOU MANDAR DE NOVO!



Ainda sentada, estava na expectativa de que ele abrisse a porta, e um sorriso ainda maior quando me visse. Eu ainda tentava respirar fundo, mas estava complicado controlar meus batimentos cardíacos. O Alfonso não aparecia, e eu já não conseguia ouvir mais a conversa. Não sabia se ele estava subindo, ou se havia desistido. Pisquei duas vezes, tentando me controlar, e apertei os lábios.



Contados no relógio de pulso que eu usava, dois minutos se passou, e então ouvi sua voz, se aproximando cada vez mais.



- Você está chata demais, ô barriguda – Poncho riu – Só peguei duas batatas, poxa. Estou indo tomar banho, nervosa! Eu hein! – e então, de repente, a maçaneta se movimentou, e eu senti que iria enfartar à qualquer momento. Ainda podia ouvir sua gargalhada gostosa, que tanto sentia falta. E isso me deixava ainda mais agitada, mais eufórica para ver meu menino.



A maçaneta girou, e ele adentrou o quarto, olhando o chão.



Poncho fechou a porta e se virou na minha direção, ainda rindo. E então para sua surpresa, eu estava ali, em êxtase, atônita, e sem conseguir desviar meus olhos dele. Seu sorriso imenso de há pouco, se fechou por completo, e ele pareceu não acreditar no que via.



- Você... O que...Hã...O que...Você... – respirou fundo – O que você está fazendo... Aqui?



Levantei-me da cama, mas continuei parada perto dele, sem conseguir me mover. No momento em que me mantive de pé, até me arrependi desse ato, pois sentia que podia perder o equilíbrio a qualquer momento. Alfonso também se mantinha no mesmo lugar, parado perto da porta, sustentando o meu olhar, e esperando uma resposta.



Respirei fundo pela milésima vez naquele dia, e então abri a boca, mas a fechei novamente, sem conseguir fazer com que minha voz soasse. Tentei mais três vezes, e então finalmente consegui dizer uma frase completa.



- Eu...Precisava te ver.



Alfonso balançou a cabeça negativamente e sorriu, um tanto irônico.



- Eu disse que não era pra vir, não disse? Falei pra não perder seu tempo vindo aqui, que eu não iria te desculpar! – disse, grosso – Você não acreditou em mim. Se despencou pra cá á toa.



Alfonso tirou sua camisa, jogando perto da porta e caminhou até a gaveta da cômoda.



- Eu... Me desculpa, Poncho. Fiquei com ciúmes, confesso – abaixei a cabeça – A Mai sempre gostou de você, então pensei que pudesse ter alguma coisa. Eu não estava presente, Alfonso, queria que eu fizesse o quê?



- Confiasse em mim? – virou-se em minha direção – Era o mínimo que poderia ter feito, já que a distância atrapalha de se manter contato visual! E outra, se eu quisesse ficar com ela, qual o problema? Sou solteiro, mina. Pego quem eu quiser, e ninguém tem nada a ver com a minha vida! – abriu a segunda gaveta, pegou uma cueca box preta e a fechou novamente – Perdeu seu tempo. Acho melhor ir embora.



- Acho que... não devia ter vindo – disse, sentindo um nó imenso na garganta – Me desculpa. Eu vou embora.



Aquele não parecia o Alfonso que eu conheci há um tempo atrás. Apesar de saber que era marrento e grosso quando queria, eu não podia acreditar que o garoto que eu amava, estava me mandando ir embora da sua casa. Não podia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo.



Caminhei rapidamente até a porta sentindo minhas lágrimas começarem a escorrer. Mas antes que eu pudesse alcançar a maçaneta, senti o Alfonso me abraçar por trás, e colar nossos corpos completamente.



- Merda – ele roçou seu nariz no meu pescoço de uma maneira que me fez perder o controle completamente. Fechei meus olhos instantaneamente, e mordi meu lábio inferior, sentindo o arrepio tomar conta de mim – Não consigo te deixar ir. Não dá.



- Eu vim até aqui pedir desculpas – disse, baixo – Sei que errei, mas foi por ciúmes. Você é orgulhoso demais!



Alfonso pousou as mãos nas laterais do meu corpo e apertou com força, fazendo-me quase estremecer. Arfei. Joguei minha cabeça pra trás por impulso, tocando seu ombro com força. Seus lábios roçaram minha nuca, e desceu pela lateral, até meus ombros. Mordi meu lábio com força. Sua mão direita adentrou minha camisa onde ele acariciava, causando-me ondas intensas de arrepios.


Apertei meus olhos e arfei novamente.



- Eu sou – sussurrou – Pois não admito que desconfiem de mim. Tu não me deixou nem explicar. – disse, ainda com seus toques alucinantes, tirando-me o resto da sanidade que se encontrava em mim – Não quero te deixar ir, branquinha. Te quero aqui.



- Eu quero ficar. Não me deixa ir, então – soltei, com um suspiro. Alfonso me girou, e me colocou de frente pra ele, com nossos corpos completamente colados – Eu te odeio.



- Mas eu te amo, mina – arfou, com nossos lábios quase colados – Minha mina.



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Autor(a): anyeponcho

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Alfonso narrando: Desde que Anahí e eu brigamos, fiquei em função de esquecê-la. Tentei colocar na minha cabeça que havia acabado, e que ela só voltaria daqui dois anos. Bom, dois anos seria incerto demais. Dois anos, uma pessoa pode estar casada, gostando de outra, e a vida seguindo outro rumo. O melhor pra mim, era realmente fazer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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