Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos
Anahí narrando:
Alfonso sentou na beira da cama e eu engatinhei até ele. Fiquei de joelhos e passei meus braços pela sua barriga, mas ele se levantou bruscamente, virando-se em minha direção com a cara mais séria do mundo. Seus olhos estavam avermelhados e cheios de lágrimas. Meu coração ficou apertado, e eu pensei sinceramente que tinha estragado tudo. Estragado por querer brincar com ele. Fiquei em pé na cama, me aproximei dele e segurei seu rosto. Todo grosso, ele tirou minhas mãos e se afastou ainda mais.
- Vai embora, Anahí – olhou para cima como se tentasse impedir da lágrima descer, e abaixou, pegando minha camiseta – Veste – jogou-me – Veste e vai embora!
Joguei a camiseta da cama, saltei da mesma e me aproximei, tentando novamente segurar seu rosto. Alfonso ainda tentou se manter irredutível. Deu um passo para trás e abaixou minhas mãos outra vez, mas eu não desisti.
- Ei, olha para mim – sorri, de lado – Eu...
- Vai embora, eu já mandei – interrompeu-me – Meu, odeio que brinquem comigo. Eu dei meu coração á você, mina. Entreguei meu coração como nunca antes. À ninguém! Pensei que me amasse, mas...
- Estou testando meu livre-arbítrio – sorri, interrompendo-o – Acha mesmo que vim até aqui pra brincar contigo? Que me despenquei de Londres pra recusar namorar com o cara que eu estou completamente apaixonada? Acha mesmo que depois de dois meses chorando por um certo marrentinho, vou entregá-lo para qualquer mina por aí, mino? – me aproximei, e ele abaixou a cabeça – Se liga, mino! Eu estava só brincando, me desculpa.
Alfonso ergueu sua cabeça, olhando-me nos olhos, e deixando suas lágrimas caírem sem esforços, sem timidez. Ele revirou os olhos e bufou, dando um passo em minha direção. Aproximei-me ainda mais dele, e espalmei sua nuca e o puxei em minha direção. Mordi seu queixo e subi com os lábios, roçando todo o seu rosto. Mordi sua bochecha e tracei um caminho de selinhos até sua orelha. Mordi o lóbulo fazendo-o suspirar e sorrir.
- Eu te amo – sussurrei – É claro que aceito ser sua. Sonho com isso durante meses, mino!
- Você é louca, mina – murmurou – Não faz mais isso! – Alfonso puxou-me bruscamente pela cintura, colando inteiramente nossos corpos. Ele me olhou de perto e fez um bico lindo, gostoso, que me fez nos selar demoradamente. Escorreguei meus lábios até seu pescoço e beijei com intensidade, deixando avermelhado, mas tentando não marcar. Alfonso me ergueu, fazendo com que eu passasse minhas pernas pela sua cintura, e me prendeu na parede que havia ao nosso lado.
- Amo brincar contigo – suspirei, tentando recuperar meu fôlego – Você é sério demais, precisa de um agito desses de vez em quando.
Alfonso puxou o meu lábio inferior e soltou, dando-me inúmeros selinhos. Sua mão direita subiu até minha nuca, e ele entrelaçou seus dedos em meu cabelo, puxando-me ainda mais para ele. Colou nossos lábios novamente, e ficou com o dele imóvel, apenas grudados aos meus, enquanto nossas respirações mantinham-se aceleradas. Respirávamos quase o mesmo ar, e eu já podia sentir meu corpo inteiro em chamas novamente. Meu coração estava muito acelerado, e minhas pernas ficaram moles gradativamente. Quanto mais ele acariciava, mas entregue, mole e trêmula, eu ficava.
- Gosta de brincar, é? – apertou-me ainda mais na parede gelada – Vamos brincar, então, gostosa.
- Uhum – murmurei. Fechei meus olhos e me deixei levar pelo êxtase que sentia naquele momento.
Seus lábios passaram por todo o meu rosto, intercalando com beijos e pequenas mordidinhas gostosas. Agarrei sua nuca com força, ficando minhas unhas. Seus lábios desceram até meu color, e ele deu uma chupada, que arrancou um gemido baixo. Desci minhas unhas até seu ombro, até seu braço. Alfonso abaixou a alça do meu sutiã, e desceu, deixando meu seio à mostra. Seus lábios entraram em contato com ele, tirando o resto da minha sanidade mental. Entre beijos e pequenas mordidas nas partes mais sensíveis, acabei deixando minhas pernas caírem. Não aguentei mais, de tão bambas que estavam. Soltei um gemido mais intenso e puxei o cabelo de sua nuca.
- Está gostando? – mordeu novamente, com uma voz rouca e provocante, que eu tinha certeza que era proposital – Hein?
- Uhum – suspirei – Mu-Muito!
- Agora que tu é minha, vou brincar contigo até me cansar – ele me grudou em seu corpo, e me levou até sua cama, me deitando delicadamente, e indo por cima de mim, sem soltar o peso do seu corpo.
Seus lábios entraram em contato com todo o meu corpo novamente. Beijando cada parte, como se não quisesse escapar uma que fosse. Meus seios, minha barriga, contornou meu umbigo com a língua, e ainda puxou de leve o piercing que eu tinha ali. Mordi meu lábio com força quando novamente ele beijou meus seios. Alfonso ergueu meu corpo e desabotoou, dando-lhe a visão inteira dos meus seios. Passou a língua por um, enquanto gentilmente apertava o outro, passando seu polegar. Gemi baixinho, e ele novamente mordiscou o bico , me deixando ouriçada e ainda mais louca. O puxei para cima de mim, pelo cabelo, e selei nossos lábios, com a minha respiração completamente descontrolada. Sua mão esquerda apertou meu seio direito. Apertei os olhos com força e mordi meu lábio inferior. Logo, sua língua adentrou minha boca, e demos início a um beijo quente, meio desconsertado, mais ainda assim, muito delicioso. Havia amor, apesar de desejo e malicia. E acho que era por isso que tudo era tão bom. Era tão intenso, que quase não conseguia pensar. Apenas deixei com que meus próprios instintos me guiassem naquele momento.
Ah! Como eu sentia falta dele, e de cada caricia sua. Eu sentia falta das coisas mais simples do Alfonso, da maneira como ele pegava na minha cintura, por exemplo, e até de como ele adorava que eu arranhava sua nuca. Eu sentia falta dos seus suspiros entre os beijos, indicando que ele estava amando aquele momento. Sentia falta das suas mãos gélidas em contato com minha pele que pega fogo só de ele me olhar. Sentia falta de tudo, na verdade. Esse é o resumo do que eu sentia mais falta: tudo! Eu estava entregue, finalmente sentindo que estava no lugar certo, e com a pessoa certa. Não queria outra pessoa, não queria outro país, e nem outro momento. Estava sendo tão maravilhoso, que dava medo de abrir os olhos e tudo não passar de um sonho. Mas se fosse somente um sonho, eu iria aproveitar ao máximo e ainda colocar soneca de cem minutos, para me prender nele mais e mais.
E os carinhos continuaram mais intensos. Alfonso desceu seus lábios até o cós da minha calça, e abriu os botões. Desceu vagarosamente, intercalando olhares entre meus olhos e meu corpo, sorrindo maliciosamente. Tirou-a e jogou fora da cama. Suas mãos agarraram minha cintura, e ele distribuiu beijinhos em cima da calcinha, tirou e beijou minha virilha, indo de encontro com a minha intimidade. Já estava pra lá de louca, e tudo piorou – ou, melhorou – quando sua língua tomou o controle de tudo. Adentrou minha intimidade, deixando tudo ainda mais gostoso. Deixando as coisas melhores possíveis. Agarrei o lençol, sentindo o prazer e o tesão me consumindo completamente. Meus olhos estavam fechados com força. Mordi meu lábio inferior, e arqueei o corpo, quando ele sugou meu clitóris. Sua língua voltou aos movimentos calmos, enquanto suas mãos agarravam minhas pernas para eu não fechá-las. Em minutos eloquentes, cheguei o ápice, e ele subiu me beijando, até chegar à minha boca novamente. Nos beijamos ainda rapidamente. Um beijo acelerado, com malícia, e repletos de sentimentos mistos, que poderíamos expor um ao outro. Ainda com os nossos lábios pressionados, inverti nossas posições e me encaixei no meio de suas pernas, ajoelhada. Coloquei as mãos nos botões da sua calça e o olhei, mordendo meu lábio inferior.
- Você é meu? – perguntei, e ele assentiu, com os olhos fixos nos meus – Posso brincar também, então?
- Só... Não judia, branquinha.
Pisquei, ainda mordendo meu lábio inferior. Desci sua calça com calma, junto da cueca e joguei ao lado da cama. Ajoelhei-me no meio de suas pernas e agarrei seu membro com vontade. Alfonso respirou fundo e passou os dedos no cabelo. Fiz um movimento rápido com a mão direita, para cima e para baixo, e o olhei. Alfonso soltou um suspiro longo e apoiou seu corpo em seus cotovelos, para poder olhar o que eu estava fazendo. Aproximei meu rosto e passei a língua delicadamente, ainda o olhando. Desci calmamente e subi novamente, ainda só mantendo a língua, até que coloquei em minha boca totalmente, fazendo-o soltar um grunhido de prazer. Seu corpo bateu na cama com tudo, e ele agarrou meus cabelos, ajudando-me com os movimentos. Forçando contra seu membro. No começo, era com força, mas logo afrouxou seus dedos, e deu-me a liberdade de ir ao meu tempo. Quando chegou ao ápice, gozou, e eu subi beijando todo o seu corpo.
- Delícia – sussurrou, fazendo-me sorrir.
Alfonso pegou-me pelos punhos e me virou, ficando novamente por cima. Seus olhos miravam os meus, e ele se aproximou, beijando-me com mais calma, dessa vez. Suas mãos apertaram a lateral do meu corpo, com força e carinho ao mesmo tempo. Levei a mão direita até sua nuca e acariciei, intercalando com pequenas puxadas, e fazendo-o suspirar entre o beijo. Sua língua invadiu minha boca, explorando com calma, até fazer nossas línguas se encontrar. Arranhei de leve seus braços, até chegar aos seus punhos. Levei minhas mãos à sua cintura, e o abracei inteiramente. Abracei forte, continuando com o beijo que ainda permanecia calmo, lento, e mesmo com desejo, era mais apaixonado que malicioso.
- Não costumo dizer coisas melosas – disse ele –Muito menos nesses momentos, mas, - apertou os lábios – eu amo você.
Selei nossos lábios e rocei nossos narizes.
- Também te amo, marrentinho – sorri – Amo muito.
Alfonso voltou a me beijar, mas não prolongou muito. Desceu os lábios até meu pescoço, enquanto tateava a mesinha ao lado, após pegar a camisinha, me entregou e mordeu o lóbulo da minha orelha.
- Coloca? – nos selou.
Assenti e ele se sentou ao meu lado. Rasguei o pacotinho, joguei no chão e encaixei o preservativo vagarosamente nele. Sorri e me ajoelhei, voltando a beija-lo. Suas mãos pararam em minha cintura, ele me ergueu um pouco, e eu me encaixei, com as pernas paralelas ao seu corpo. Mordi o seu lábio, assim que o seu membro me penetrou, e me afastei, afundando meu rosto em seu pescoço.
Movimentei meu corpo vagarosamente. Suas mãos me ajudavam com os movimentos, que ainda eram calmos, até aquele momento. Acelerei um pouco, e o olhei. Selei nossos lábios. Passei meus braços pelo seu pescoço e aproximei nossos rostos, beijando seu maxilar e subindo até sua orelha. Mordi o lóbulo. Alfonso beijou meu pescoço e mordeu, fazendo-me suspirar.
- Coisa gostosa – sussurrou – Tu é muito gostosa, amor.
Continuei com os movimentos, até ele inverter. Deitou-se por cima de mim e acelerou um pouco o ritmo, tirando o resto da sanidade mental que me restava. Levei minha mão direita até sua nuca e puxei os fios que haviam no local, mordendo meu lábio inferior. Ficamos naquela posição por minutos. Deliciosos e longos minutos, até que ele aumentou as estocadas e escondeu o rosto no meu pescoço. Meu corpo amoleceu, e eu percebei que havíamos chegado ao nosso ápice juntos. Seu corpo caiu sobre o meu, e ele levou seu rosto até o meu, vagarosamente, selando nossos lábios com calma.
- Eu te amo – sussurrei.
- Agora tu é minha – sussurrou – Não vai mais pra Londres, e nem lugar algum! – nos selou – Minha branquinha.
Alfonso colou nossos lábios, e eu os entreabri rapidamente, permitindo-o que me beijasse sem delongas. O beijo era calmo, cheio de amor. Não havia malícia dessa vez. Era lento e repleto de sentimentos mistos, que estávamos sentindo naquele momento. O beijo era tão gostoso, que eu não queria para-lo. Simplesmente não conseguia sair dali. Havia uma sintonia única, e uma química incrível em nós. Só paramos quando o fôlego insistiu em faltar.
- Vamos tomar banho? – nos selei novamente
-Só se rolar segundo round – disse, na cara de pau, e eu ri – É saudade, ué. A culpa é sua.
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Aposto que vocês pensaram que a Any estava louca, né? kkkk ainda bem que tudo nao passou de uma brincadeira. E agora nosso casal está finalmente juntos e namorando :)
Comentem bastante que mais tarde volto com mais ;)
Autor(a): anyeponcho
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Enquanto isso, na casa de Anahí... Regina e Fábio estavam conversando sobre a vida que tinham antes de tudo acontecer. Antes de Anahí nascer, e Fábio resolveu ir morar com seu irmão. A adolescência dos dois fora marcada com um amor incondicional. Um amor que infelizmente teve que ser escondido, trancafiado quando Ricardo apareceu, e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 246
Para comentar, você deve estar logado no site.
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degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00
Contínua 🙏
anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34
Continuei =)
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AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57
Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado
anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28
Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....
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AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33
Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua
anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08
=) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)
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luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41
Continua
anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23
Continuando.... =)
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AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16
Continuada <3
anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48
Postei 2 vezes hoje 😀
AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44
Continua* hehehe
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AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10
Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(
anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20
Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer
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AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58
Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3
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AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27
Cadê você?
anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51
Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)
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AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48
Tadinha da Mai :(
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AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19
Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua