Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Alfonso narrando:

Anahí ficou fazendo carinho no meu rosto, ainda olhando em meus olhos como se algo maior nos prendesse. Eu diria que o elo que havia entre nós dois, era maior do que podemos imaginar. Maior do que eu pensaria em criar com outra pessoa que não fosse a minha mãe.

Aliás, eu nem imaginava que essa coisa de elo existisse.

Colei nossas testas e sorri contente por finalmente tudo estar entrando nos eixos. Por Anahí finalmente estar sendo minha.

-Não está com fome? Você chegou do trabalho agora, Poncho.

Eu estava morto de fome, para ser bem sincero. O dia tinha sido tão corrido, que mal deu tempo de ir comer no intervalo. Comi uma coxinha, e voltei ao serviço.

Porém, ao ver Anahí no meu quarto, quem se lembraria de alguma coisa?

Eu queria mais era me perder com ela. Apenas isso.

- Estou um pouco, mas não quero descer agora.

Anahí selou nossos lábios e me empurrou de leve.

- Vamos comer – sentou-se – Você precisa jantar, amor.

Estava amando ser chamado de amor por ela. Sinceramente eu poderia me acostumar com isso.

- Não quero – sentei ao seu lado – Quero ficar mais um pouquinho contigo. Tu não quer?

Ela mordeu o meu ombro e beijou o mesmo.

- Claro que eu quero – mordeu minha orelha – Mas quero que você jante, também. Depois nós namoramos mais.

Fiz bico e ela nos selou duas vezes. Sorriu e se levantou, ajeitando sua roupa. Terminei de me vestir e abri a porta. Foi quando meu celular tocou novamente.

Olhei no visor, e era a Beatriz de novo. Olhei para a Any e acabei deixando em cima da cama, para não arrumar confusão maior.

- Vamos, branquinha?

- Vamos – ela sorriu e passou por mim, saindo na frente.

Anahí narrando:

Estava tudo indo tão bem, que eu tinha medo de ser apenas um sonho. Eu, namorando o marrentinho? Quando imaginei isso? Quando iria prever que isso pudesse algum dia acontecer?

Logo quando descemos, já não havia mais ninguém acordado. A demora da reconciliação foi tão demorada que até as luzes da casa já estavam apagadas.

-Ixi, dona Ruth foi dormir – Poncho riu – Será que sobrou comida, branquinha?

Alfonso procurou no forno, onde a maioria das vezes Ruth guardava a comida, e havia meia forma de lasanha. Seu sorriso ao deparar-se com a comida foi tão grande, que deu a maior vontade de rir.

- Encontrou o baú da felicidade, moreno? – eu ri, e caminhei até ele – Hm, parece estar boa.

- Bom, acho que você está melhor, mas... – falou com malícia, e eu bati em seu braço – Ai, amor.

Alfonso continuou rindo, e eu parei em seus lábios como se estivesse fascinada. Estava tão magnetizada por aquele som gostoso de sua gargalhada, que nem percebi o quão idiota parecia ser.
Sem pressa, sentir suas mãos puxarem-me pela cintura, e nossos corpos serem colados sem o menor pudor.

- O que está olhando aí? – sorriu – Quer um beijo, quer?

Neguei com a cabeça, e sorri mais aberto ainda.

Alfonso era meu. Somente meu. E a minha felicidade era tão imensa, que eu não conseguia parar de sorrir.

- Quero você para sempre. Pode ser?

Ele se afastou de mim, colocou a mão em seu queixo como se pensasse e entortou os lábios.

- Eu já sou de uma branquinha gostosa, aí. Tem que entrar na fila se quiser me ganhar.

- Fila? – bati em seu braço – Que sem graça, Alfonso, quer que a fila ande, é?

Ele riu.

- Contanto que só tenha você na fila, pode andar, pular... Fazer o que quiser.

Revirei os olhos e o puxei pela gola da camisa.

- Escuta aqui, rapaz... – aproximei nossos rostos – Se você se meter com outra menina, eu te capo, entendeu? Te deixo sem seu brinquedinho.

Óbvio que estava brincando. Eu confiava no Alfonso, e o conhecia o suficiente para saber que ele curtia a vida apenas quando era solteiro. Não era do seu feitio ser moleque. Eu sabia disso.

Alfonso me empurrou até a pia, prendendo-me entre ela e seu corpo. Ele me virou de costas, fazendo-me apoiar as mãos na pia, e aproximou seus lábios dos meus cabelos. O colocou de lado, deixando minha nuca desnuda, e distribuiu beijos molhados por toda a extensão. Ergui minha cabeça, mordendo o lábio inferior, sentindo um arrepio imenso tomar conta de mim. Minhas pernas fraquejaram, e acho que se não tivesse apoiada, com certeza desmontaria em sua frente. Estava com o corpo trêmulo, e já poderia sentir meu corpo ficando cada vez mais entregue à ele.

- Alfonso, eu vim à cozinha para comer, e não para ser comida.

Alfonso soltou uma risada ao pé do meu ouvido, rouca e completamente enlouquecedora. Suas mãos que até então estavam em minha cintura, foi subindo, acariciando todo o meu corpo. Levou as mãos até meus seios e apertou, fazendo-me arfar. Mordi novamente meu lábio inferior e joguei a cabeça para trás, sentindo o prazer me consumir por inteira. Levei minha mão direita para trás. Acariciei sua nuca e puxei de leve seus cabelos. Sua mão direita foi descendo lentamente, enquanto a esquerda ainda apertava meu seio. Ao chegar em meu short, abriu os botões com apenas uma mão e permitiu-se adentrar. Ainda por cima da minha calcinha, desceu sua mão e apertou, fazendo-me ter vontade de fechar as pernas.

- Abre – ordenou, beijando minha nuca – Não fecha, branquinha!

- Alfonso, ai ... – murmurei, sentindo meu corpo se arrepiar.

Minhas pernas fecharam novamente, sem que eu as controlasse, e eu abaixei minha cabeça, tentando manter as pernas abertas. Seus lábios subiram até minha orelha, e ele sugou o lóbulo. Encolhi meu pescoço e apertei meus olhos assim que senti sua mão adentrar minha calcinha. Alfonso bateu seus pés nos meus para abrir minhas pernas ainda mais, e assim o fiz. Com o dedo indicador, ele começou a me estimular, levando-me ao imenso prazer. Mordi meu lábio inferior com ainda mais força, tentando não soltar nenhum som que pudesse acordar a casa inteira. Bati a mão na pia e ele riu.

- Shh! Vai acordar à todos – sussurrou, ainda movimentando seu dedo.

- Se... ai...acordar – suspirei – a cul-pa é su-sua! – suspirei novamente e joguei minha cabeça para trás, fazendo bater em seu peito – Você é muito safado! – murmurei.

- É a saudade, já disse – sussurrou novamente.

Alfonso aumentou os movimentos, e fazendo-me soltar gemidos baixos, mas que queriam mesmo era sair o mais alto possível. Apertei os olhos e deixei meu corpo relaxar. Sentindo-me completamente mole. Seus braços me envolveram pela cintura, e ele me ergueu, levando-me até a cadeira. Sentei-me e ele selou nossos lábios, rindo.

- Você é um palhaço! – disse, com a respiração acelerada – Vai lavar essa mão!

O sem graça riu novamente e eu fechei o meu short. Apoiei meu cotovelo na mesa e a cabeça em minha mão esquerda. Fechei meus olhos tentando controlar a respiração. Alfonso lavou as mãos e caminhou novamente até mim. Abaixou e beijou meus joelhos.

- Por mim, ficaria o tempo todo te beijando – mordeu meu joelho direito. – Senti sua falta. Realmente senti. Você tem um poder sobre mim que somente a minha mãe tem – sorriu – Mas não use isso contra mim e nem fique metida.

Curvei seu tronco selei nossos lábios demoradamente.

- É tão bom saber disso – nos selei novamente – É bom saber que meu sentimento é recíproco. Eu te amo, Poncho. De verdade!

- Eu também te amo – sorriu – Vamos comer, então?

Eu assenti e então ele se levantou para preparar nossos pratos.