Fanfics Brasil - Capítulo 71 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 71

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Alfonso narrando:



Depois que jantamos quase de madrugada, subimos e nos preparamos para dormir. Estava cansadão demais, mas ao mesmo tempo, não queria dormir. Aquilo tudo era maluco demais. Tê-la em meus braços finalmente, sendo minha, dizendo que me amava... Era a coisa mais gostosa! Eu queria beijá-la o tempo todo, e posso garantir que não me cansaria.



Acordei no dia seguinte com beijos molhados pelo meu pescoço. Abri meus olhos e coloquei as mãos em sua cintura, apertando com força. Anahí mordeu minha bochecha e selou nossos lábios demoradamente.



-Acorda, preguiçoso. São quase 10, já. Você tem que ir pegar o papel no escritório do meu pai.



Lenvantei- me em um pulo, fazendo-a cair de bunda na cama e saltei da cama, correndo ao banheiro.



- Vai comigo? – perguntei, entrando no banheiro – Ou vai ficar aqui?



- Eu vou, moreno. Tenho que ir para casa depois. Mal vi meus pais.



Deixei a porta aberta e tirei minha cueca, jogando em cima da cadeira do computador. Entrei novamente, entrei no box e liguei o chuveiro.



- Você vai mesmo para Campinas? – pelo tom de voz perto, Anahí estava lá, também. Mas eu pedia mentalmente para que não entrasse no chuveiro comigo – Vai com a tal Beatriz?



Passei a mão pelos cabelos e peguei o sabonete, me ensaboando.



- Não sei, branquinha. Mas se eu for, peço para você ir comigo, tá? Vai contar para ele sobre nós, não vai?



- Claro que sim. Acha que quero namorar às escondidas? – riu ironicamente – Quero que todas as suas ex ficantes saibam que agora tu é meu!



E quando estava de costas tirando o sabonete do meu cabelo, senti suas mãos me abraçarem por trás e minha respiração parar na hora. Continuei de olhos fechados, tentando me controlar. Suas mãos subia e descia pelo meu corpo, e eu desviando meu pensamento dali para não fazer o Alfonsinho se assanhar.



- Branquinha, branquinha! – a repreendi, enquanto seus carinhos continuavam – Vou perder o controle e vamos nos atrasar.



Anahí riu e distribuiu beijos por toda a extensão das minhas costas. Beijou minha nuca e desceu até meu ombro direito.



- Só um pouquinho – disse ela, baixinho – Meu pai nem vai se importar. Hoje você não trabalha.
Respirei fundo e passei as mãos no cabelo.



- Mas compromisso é compromisso – mordi meu lábio inferior.



Anahí desceu sua mão direita acariciando todo o meu corpo. Desceu ainda mais e acariciou meu membro de leve. Joguei minha cabeça para trás e respirei fundo, ainda tentando manter o controle. Seus lábios tocaram novamente minha nuca. Sua mão esquerda puxou meu cabelo, fazendo com que minha cabeça fosse para trás ainda mais, deixando minha orelha na altura de seus lábios.



- Prefere ver meu pai do que me ver nua? – sussurrou – Na hora de me provocar tu gosta, quero ver ser provocado.



Eu sorri e apertei meus olhos com força.



- Estou tentando me controlar, branquinha! – arfei – Tira a mão daí.



Anahí mordeu o lóbulo da minha cabeça e soltou minha cabeça. Sua mão aumentou o ritmo do carinho em meu membro. Ela caminhou até minha frente e ficou nas pontinhas de seus pés para selar nossos lábios.



- Não estou pedindo para você se controlar – mordeu meu lábio inferior – Quero dar o troco por ter abusado de mim ontem na cozinha.



Abri meus olhos e olhei para onde estava sua mão. Anahí diminuiu o ritmo, mas logo voltou a movimentar de uma maneira que fez meu alto controle ir para o espaço na hora. Tudo sumiu naquele momento, e eu mal sentia minhas pernas. Apoiei minhas mãos na parede, deixando-a no dos meus braços. Fechei meus olhos com toda a força. Minha respiração se descontrolou totalmente e eu fazia um esforço para não chegar tão rápido ao meu ápice. Senti seus lábios nos meus, e o movimento diminuir. Arfei e abri meus olhos, mas logo Anahí acelerou os movimentos.



- Não aguento mais – sussurrei – Solta, amor!



Puxei meu membro das mãos da Any, e virei- me para o chuveiro novamente, deixando a água bater. Senti meu corpo inteiro relaxar, e minhas pernas quase cederem. Apoiei-me novamente na parede e esperei um tempo, até que eu pudesse me recompor. Anahí me abraçou por trás e beijou minhas costas novamente.



- Estamos kits agora – riu – Aposto que toda vez que tomar banho, vai lembrar de mim.



Neguei com a cabeça e me virei de frente à ela, a abraçando pela cintura. Mordi seu queixo e beijei a pontinha do seu nariz.



- Não preciso disso pra lembrar-me de ti – sussurrei em seu ouvido – Minha mente é sua vinte quatro horas por dia, amor.



Ela me abraçou forte e encaixou seu rosto em meu peito.



- Como você foi romântico agora – beijou meu peito – Amo quando está assim, todo meloso, todo fofo! Eu senti tanto a sua falta, amor.



Ouvir suas palavras fez meu peito doer de certa forma. Por mais que Anahí estivesse em meus braços, eu ainda sentia falta dela. Sentia saudade insaciável, sentia uma vontade louca de ficar com ela mais e mais. Quanto mais estava ao seu lado, mais eu queria ficar.



Se pudesse pararia minha vida para estar com ela à todo o segundo.



- Eu também senti, minha branquinha – beijei sua cabeça – E ainda sinto.



Ficamos nos curtindo ali debaixo do chuveiro, como se as horas não corressem. Assim que terminamos nosso banho, nos enxugamos e saímos do banheiro. Any colocou a mesma roupa que havia chegado em casa, e eu fui ao meu guarda-roupa pegar uma roupa limpa.



- Amor? – ela me chamou, e eu a olhei – Por que você não usa shampoo?



Revirei meus olhos e vesti minha cueca branca.



- Frescura para que, Any? Só um sabonete já basta.



Ela riu e me jogou um travesseiro.



- Não é frescura, fica mais cheiroso. Fora que o cabelo não fica duro. Vou comprar um shampoo pra ti.
Acabei nem ligando, Anahí não iria desistir mesmo. Eu não gostava muito de frescura, apenas passar perfume era a minha vaidade. Mas se impor minha vontade adiantasse, ela e eu não teríamos uma briga na vida.



Assim que terminamos de nos vestir, descemos, e fomos comer alguma coisa na cozinha. Maite não estava em casa, minha mãe havia deixado um bilhete dizendo que levou o Miguel para brincar na praça, e então sobramos apenas nós dois. Comemos rapidamente e saímos quase correndo. Confesso que estava com medo de levar bronca do Ricardo.


Anahí narrando:



Assim que chegamos ao escritório do meu pai, desci da moto, entreguei o capacete ao Poncho e parei perto da moto, esperando-o. Quando íamos entrar, meu celular tocou. Peguei de dentro da bolsa e olhei no identificador. Era o Bernardo. Olhei para Alfonso e ele deu de ombros, entrando no escritório na minha frente. Respirei fundo e atendi.



- Oi, Bê.



- Oi? Como assim? Tu chega de viagem e nem me conta, cara! Se eu não tivesse cruzado com seu irmão na padaria, eu nem saberia disso.



Dei risada e balancei minha cabeça negativamente.



- Desculpa, ô nervosinho! É que fui me resolver com meu moreno, entende?



Bernardo riu.



- Ah, saquei. Rolou um lepo, lepo e me esqueceu!



- Cala a boca, idiota – ri novamente – Daqui a pouco estou indo para casa. Passa lá para matarmos a saudade.



- Está bem – pausou – Eu vou desligar, minha mãe quer que eu vá no mercado. Passo depois do almoço, tá? Me espera.



- Tá certo, Bê. Fique com Deus, beijos.



- Amém. Beijos, linda.



Desliguei a chamada, guardei o celular na bolsa e entrei rapidamente. Joana estava na recepção. Chamou-me assim que me viu e eu fui ao seu encontro. Abraçamo-nos e conversamos um pouco, mas minha cabeça estava na sala do meu pai, na verdade.



Fui andando rapidamente, quase sem nem prestar atenção nos enfeites que tinham no caminho. Quando entrei no corredor que dava acesso às salas, esbarrei em um garoto, e não caí porque ele me segurou. Subi meus olhos e pude ver que era o Cadu. Afastei-me dele e sorri sem mostrar os dentes.



- Obrigada – ia passando por ele, mas sua mão agarrou meu braço, impedindo-me de continuar andando.



- Oi – disse ele – Quanto tempo!



- Pois é. Estava em Londres – olhei por cima de seus ombros, morrendo de medo do Alfonso aparecer – Depois conversamos. Estou com pressa.



Quando tentei passar novamente por ele, Cadu me puxou pela cintura e colou nossos corpos. O empurrei pelo peitoral e ergui as sobrancelhas.



- Não sentiu nem um pouco da minha falta? – fez bico – Eu senti sua falta, amor.



Revirei os olhos e recuei dois passos, mantendo uma distância considerável dele.



- Carlos, para de me chamar assim, tá? – olhei novamente para a sala do meu pai, e a porta se abriu – Tenho que ir. Vou falar com meu pai e encontrar meu namorado.



- Namorado? – perguntou um pouco alto – Está namorando?



- Está sim – uma voz ecoou pelo corredor, fazendo meu coração disparar descompassadamente – Algum problema?



Olhei novamente para frente e pude ver uma expressão nada amigável no rosto do Alfonso. Meu pai apareceu ao seu lado com a maior cara de confuso, e eu apenas torci para não sair uma briga ali. Mordi o cantinho da boca e caminhei até o Poncho, parando em sua frente.



- Já conversou com o papai? – perguntei, mas Alfonso não respondeu – Moreno? Alfonso, estou falando com você.



Alfonso encarava Carlos com certa raiva, e o mesmo retribuía seus olhares da mesma forma. Meu pai ergueu as sobrancelhas e coçou sua barba mal feita, olhando-me sério, como se esperasse por alguma resposta.



- Papai – eu sorri e me aproximei, o abraçando com força – Tudo bem com o senhor?



Meu pai não apertou seus braços. Não era bem um abraço como desejei receber. Mas conhecendo doutor Ricardo como conhecia, tentei não me importar. Não adiantava mesmo. A única pessoa que conseguia um abraço gostoso dele, era Alicia, e eu já estava acostumada com isso.



Afastei-me de meu pai e sorri. No mesmo instante uma menina se aproximou de nós. Era uma morena bonita, dos olhos negros e uma maquiagem que realçou seus traços que pareciam internacionais. Apertei os lábios desejando que aquela não fosse a tal Beatriz.



- Bom, nos vemos amanhã, Poncho – disse ela, parando ao seu lado – Espero que não se atrase, hein?
Alfonso a olhou sorrindo e assentiu.



- Pode deixar. Deslizes como os de hoje são raros de acontecer.



“Deslize.” Eu sou o deslize?



Revirei os olhos e cruzei os braços na altura do peito, encarando os dois. A garota olhou para o meu pai e esticou sua mão, ele a apertou e sorriu sem mostrar os dentes.



- Farei o possível nessa reunião, doutor – disse ela, encolhendo sua mão – Pode confiar em mim. Não irei decepcioná-lo.



- Eu confio em você, Beatriz. Exatamente por isso te escolhi para ir no meu lugar – assentiu com a cabeça e me olhou – Pode vir na minha sala um minuto, Anahí?



E antes mesmo de esperar minha resposta, se virou, e entrou na sala. Olhei para Alfonso e ele entortou os lábios.



- Vai lá conversar com ele, branquinha. Te espero na recepção.



Algo me dizia que ele já sabia o conteúdo da conversa. E sabia também que eu não sairia daquela sala feliz. Respirei fundo e entortei os lábios. Olhei para a menina novamente e passei meus olhos para o Alfonso. Selei nossos lábios e entrei na sala do meu pai, sentindo-me amedrontada pela sua feição nada amigável.



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Autor(a): anyeponcho

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Alfonso narrando: Caminhei até a recepção, ignorando o tal garoto que ainda estava parado no corredor. Sentei-me em uma das cadeiras que havia por lá, e suspirei imaginando como seria a conversa dos dois. Anahí não iria gostar nada do que seu pai tinha a dizer. Anahí com certeza surtaria, e ainda descontaria sua raiva em mim. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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