Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos

Anahí narrando:

Assim que chegamos à minha casa, desci da moto, tirei o capacete e o entreguei. Alfonso tirou o dele e desceu da moto rindo.

-Você é um palhaço – fiz bico – Detesto quando faz aquilo e você sabe!

Alfonso me puxou bruscamente pela cintura, colando nossos corpos e selou nossos lábios.

- Queria colocar um sorriso em seu rosto – riu – Mas foi gostoso, mina. Confessa.

- Foi nada, eu não gosto – fiz bico – Você gostou porque eu te apertei o tempo inteiro e você é safado.

Alfonso soltou uma risadinha maliciosa e me puxou pela cintura, colando completamente nossos corpos. Passei meus braços em volta do seu pescoço, e ele colou nossas testas.

- Não vai dormir comigo, mesmo? Amanhã tu volta.

- Eu não sei, moreno – entortei os lábios – Eu até queria, mais não quero mais encrenca com meu pai. Provavelmente ele vai me dar a maior bronca pelo modo como sai do escritório, e eu estarei de castigo.

Alfonso respirou fundo e nos selou.

- Você deveria ter saído com classe, sem se irritar com as coisas que ele disse.
Falar é muito fácil, mas Alfonso no meu lugar certamente faria a mesma coisa, ou pior. Marrento do jeito que é, gosta tanto de impor suas opiniões e vontades, que jamais aceitaria calado o que meu pai estava falando. Retrucaria e teria sorte se não saísse com a porta em sua mão.

Por que eu era a errada?

Bufei e o soltei. Virei- me de costas, mas Alfonso foi mais rápido e conseguiu me puxar pela cintura e prender-me ao seu corpo de maneira que eu não consegui me mover. Com os beijos que ele passou a distribuir pelo meu pescoço, foi impossível não amolecer.

- Para, vai – disse ele – Eu não disse nada demais, bravinha. Só queria que você não tivesse retrucado, para poder dormir comigo. Só isso. Agora provavelmente deve estar de castigo sabe-se lá até quando.

Dei de ombros e me virei de frente para ele.

- E o que importa? Você vai viajar, mesmo. Se eu ficar de castigo ou não, você nem saberá.

- Eita, mas tu está impossível hoje, né? – bufou – Está estressada demais, cara. Poxa, não quero ir brigado contigo.

Eu também não queria que ele fosse bravo, mas eu estava com muita raiva. Queria ir junto, queria estar numa boa com o meu pai, queria tantas coisas que isso só me deixava ainda mais estressada.

Passei meus braços novamente por seu pescoço e o puxei para mim. Selei nossos lábios. Alfonso entreabriu os dele e permitiu que eu iniciasse um beijo cheio de carinho e malícia. Beijos com Alfonso não eram calmos, pelo contrário. O marrentinho da pagada alucinante sabia enlouquecer qualquer pessoa sem precisar de palavras. Simplesmente com seu jeito único de beijar, sua maneira como agarrava minha cintura, e até sua respiração pesada se misturando com a minha.

Suas mãos apertaram as laterais do meu corpo, e eu suspirei deixando-me levar pela onda de calor que se formava em mim. Arrepiei-me por inteira quando sua mão direita invadiu minha cabeça. Seus dedos acariciavam minha barriga de forma alucinante. O apertei mais em mim e mordi seu lábio inferior com certa força. Alfonso sorriu e enroscou sua língua com a minha novamente. O beijo ficou ainda mais veloz, e minha respiração já não estava dando conta. Eu queria respirar, mas ao mesmo tempo, não queria desviar-me de seus lábios.

Envolvendo-nos no beijo por mais alguns minutos, até que finalmente não conseguimos mais respirar, mas ao mesmo tempo, não queria desviar-me de seus lábios. Envolvemo-nos no beijo por mais alguns minutos, até que finalmente não conseguíamos mais respirar, e eu mal sabia onde estava. Fiquei atordoada, quase sem saber o meu nome.

Sorrimos um para o outro, e eu o abracei com força.

- Eu sei que estou chata, mas é que ainda estou com saudades – suspirei – Queria ficar ainda mais contigo hoje. Poxa, voltei ontem de viagem.

- Eu também queria ficar contigo. Mas teremos a vida inteira, não teremos? – beijou minha cabeça – Se eu tivesse escolha com certeza ficaria, amor, mas não posso. É meu trabalho.

- Eu sei – entortei os lábios – E é só por isso que te deixo ir. Mas não esquece... Agora você namora!

Alfonso se desvencilhou do nosso abraço e me olhou rindo. Fiz um bico com manha e ele selou, ainda rindo.

- Acha que vou esquecer, mina? – revirou os olhos – Se liga – selou nossos lábios, escorregando sua mão direita novamente até minha cintura.

Segurei em sua nuca e iniciei outro beijo, mas o obrigando a seguir meu ritmo. Quis um lento, tentando demonstrar ao máximo todo amor que eu sentia, e que não era pouco. Claro que tinha malicia e muito desejo, mas eu conseguir deixar que o carinho sobressaísse.

Envolvemo-nos nesse beijo por menos tempo que o outro. Parei com quatro selinhos e nos olhamos. Fiz bico. Alfonso nos selou e sorriu.

- Manhosa – nos selou – Vai lá, amor. Acho melhor entrar.

Assenti e lhe dei dois selinhos seguidos.

- Eu te amo – nos selei novamente – Não esquece, tá? – suspirei – Me liga, ainda hoje?

- Ligo – nos selou – Ligo amanhã quando chegar lá, também.

Demos mais um beijo rápido, e ele me encheu de recomendações para não sair sozinha com minhas amigas em baladas, e se for para a casa da Angelique, para voltar cedo. Como se fosse meu pai, ou ainda pior. Exigi que me mandasse mensagens toda hora que estivesse livre, e o proibi de sair também, mesmo sabendo que se tiverem lugar à ir, com certeza Alfonso iria. Talvez fosse só para conhecer ou espairecer, mas iria.

Quando terminamos de nos despedir, entrei em casa e fui direto ao meu quarto.