Fanfics Brasil - Capítulo 8 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 8

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Anahí narrando:


Demorei? – perguntou, enquanto se sentava ao meu lado.



- Até que não. – sorri – Sua blusa – abri minha bolsa, peguei a blusa e a entreguei – Obrigada, Poncho.



- Que isso – sorriu de lado – Sentiu meu cheiro a noite toda? Eu sei que foi uma forma de me sentir mais perto – brincou, me deixando super sem graça.



- Claro que não garoto! – revirei os olhos.



- Confessa – ele riu – Ficou vermelha, Any, isso te entregou – ele me empurrou de leve no banco, e continuou rindo como se fosse a coisa mais engraçada do mundo me ver vermelha.



- Fica quieto, menino – eu ri – Podemos dar uma volta de moto, Poncho?



- Claro.- sorriu- Para onde quer ir?



- Qualquer lugar. Só quero fugir um pouco da realidade – levantei-me em direção à sua moto, e percebi que ele levantou junto, vindo logo atrás.



- Quer fugir da realidade? – perguntou, parando perto da moto.



- Quero – afirmei, sem saber suas reais intenções.



Havia uma parede perto de onde sua moto estava estacionada, e apesar de ser na frente do escritório, não dava muita visão para a calçada. Quem estava la dentro, não conseguia nos enxergar direito. Alfonso se aproximou com um sorriso sacana, me olhando no fundo dos olhos, e prensou-me na parede, colocando uma mão de cada lado do meu corpo. Percebi naquele momento, sua maneira de querer me fazer fugir da realidade.



Poderia ser cedo, afinal, fazia apenas um dia que o conhecia. Mas nada me importou a partir do momento em que ele se aproximou de mim. Eu queria aquele beijo, e não podia negar. Nossa respiração acelerou assim que ele se aproximou ainda mais. Seus olhos passaram por meu rosto inteiro, e então parou brevemente nos meus lábios.



- Vamos fugir da realidade juntos, então – olhou novamente nos meus olhos – Mas de uma outra forma- mordeu meus lábios, e colou seu nariz no meu.



Só de sentir aquele pequeno toque, pude sentir meu estômago dar uma pequena revirada. Pisquei algumas vezes, e olhei àqueles lábios carnudos, rosados e muito chamativos, e olhei pelo seu rosto inteiro. Alfonso tinha um pequeno alargador preto na orelha direita, um piercing no nariz, também preto, e aquele dia usava um boné de aba reta também preto. Olhei em seus olhos novamente e sorri, sentindo nossas respirações se misturar.



- De que forma? – perguntei, cínica. Já entendendo muito bem onde ele queria chegar.



- Dessa forma.



Alfonso colou nossos lábios, dando uma puxada de leve. Já senti só por aquele pequeno gesto, o quanto tinha pegada. Sua mão direita puxou minha cintura colando ao seu corpo, e sua língua pediu passagem para adentrar minha boca. Assim que entreabri meus lábios, Poncho me beijou de uma maneira ambiciosa, avassaladora e completamente nova para mim. Passei meus braços pelo seu pescoço e, o puxei ainda mais para mim. Nossas línguas se esbarravam e brincavam de maneira maníaca, como se ambos esperássemos por isso desde o nosso primeiro olhar. Passei minha mão direita na extensão do seu pescoço, e parei em seu ombro, onde eu dei uma pequena apertada. Com a mão esquerda arranhei de leve sua nuca, enquanto sentia sua mão esquerda acariciar a lateral do meu corpo por baixo da camiseta sem ultrapassar os limites. Ficamos assim por minutos, até pararmos por falta de fôlego.



- Gostei da sua forma de fugir- sorri, e ele me deu um selinho.



- Sabe que eu também? Esqueci dos meus problemas por alguns minutos, e isso foi bom – ele sorriu de lado, e nos encaramos ainda abraçados –Quer ir onde?



- Posso te mostrar um lugar? – perguntei, empolgada – É uma casa, um pouco afastado daqui. Sempre vou lá quando estou triste. Fica no morro.



- O morro dos leões? – perguntou, como se conhecesse aquele lugar – Pô, maneiro lá. Vamos sim.



O Alfonso estendeu seu capacete, e então subimos na moto rumo ao morro. Não pensei em avisar ninguém, a única coisa que queria era espairecer, e o Alfonso estava me ajudando muito. Estar ao seu lado era realmente me sentir segura, era conseguir fugir da realidade. Estava gostando muito desse garoto com estilo marrentinho.



Chegamos lá em poucos minutos. O Alfonso parou a moto, desceu, tirou meu capacete todo cavalheiro e me tirou da moto, me segurando por alguns momentos no ar. Seus lábios aproximaram dos meus, e ele me prendeu em um selinho demorado. Eu sorri com aquilo.



- Onde vamos? – perguntou, colocando-me no chão – Quer sentar perto daquelas pedras?



- Não, eu peguei em sua mão, sem entrelaçar nossos dedos, e o puxei – Quero te mostrar uma coisa.



Havia uma casinha do lado esquerdo do morro. Não era bem uma casinha parecia um portal. Eu sentei ali, perto do barranco e o Alfonso sentou atrás, me abraçando por trás. Era lindo ficar ali, dava para ver a cidade toda, praticamente. A visão à noite, deveria ser ainda mais lindo, com as luzes ligadas, deixando a paisagem romântica.



- É lindo aqui. – ele disse – Então a patricinha tem seu lado maloqueira?



- Não sou patricinha – disse, emburrada – Sim, adoro algumas aventuras – virei meu rosto para o lado, apoiando minha cabeça em seu braço, e fixei seus olhos nos meus – E você, moreno, não me contou sobre sua vida?



- Tenho nada para contar não, branquinha – Alfonso abaixou sua cabeça, e percebi que era melhor não insistir. Talvez tivesse alguma coisa que ele não gostava de falar. Vai saber.



Resolvi ficar quieta, fazendo carinho em seu rosto. Esquecendo-me completamente do horário.
Se chegasse em casa muito tarde, com certeza as coisas complicariam ainda mais para o meu lado, mas era tudo o que menos me importava. Queria continuar curtindo aquele momento com ele. Era incrível. Parecia algo magnético. Não conseguia nem pensar em ir embora.



- Acho que amanhã não vou trabalhar. Estou de castigo.



- Sério que não vou te ver amanhã? – ele colou nossos rostos – Poxa. E quando vamos nos ver?



- Quer me ver, é? – disse sorrindo – Para tudo tem um jeito, moreno.



- Posso tentar escapar no meio de uma das entregas. Isso, claro, se a filha do meu chefe não me dedurar – beijou meu rosto e riu – O que acha?



- Sabe que eu gostei da ideia?- sorri – Poderia ir me encontrar no meu colégio. Não é tão longe do meu escritório. E, bem... Acho que a filha do seu chefe não vai te entregar não. Claro, se for recompensada depois.



Alfonso sorriu sacana, e me deu um selinho, seguida de uma mordida em meu lábio inferior. Ele foi me empurrando devagar, como se quisesse me virar de frente à ele, e então me envolveu em seus braços, com carinho. Coloquei minha mão direita em sua nuca, e puxei seu rosto, colando nossos lábios com anseio. Era um beijo veloz e calmo ao mesmo tempo. A pegada do Alfonso era algo realmente excepcional. Coisa que nunca vi na vida. Sua mão esquerda apertava a lateral direita do meu corpo, e sua língua esbarrava na minha com volúpia e desejo. Arranhei de leve sua nuca, e mordi seu lábio, voltando a beijá-lo rapidamente. Era impossível encerrar aquele beijo. Não dava vontade. Quanto mais nos beijávamos, mais beijo eu queria. Infelizmente o fôlego acabou, e então parei o beijo com uma forte puxada em seu lábio.



- Beija bem, hein? – disse ele, enrolando uma mecha do meu cabelo em seu dedo – Toda meiguinha com um beijo avassalador. – riu e selou nossos lábios.



- Você me vê como uma boneca de porcelana, ne?- revirei os olhos – Tem que mudar esse pensamento, Alfonso. Sei entrar numa briga quando necessário.



- Sem medo de quebrar as unhas? – provocou, pegando minha mão – Unhas vermelhas ainda, nada boneca então?



- Palhaço – me acertei no meio de suas pernas, rindo. Estava uma brisa forte, aumentando cada vez mais o frio. Alfonso tirou sua blusa da mochila, e colocou em mim – Obrigada – disse, sorrindo.



- Nada. Então, acho melhor irmos, né? – disse ele – Dei uma escapadinha, mas ainda estou em serviço – Alfonso beijou minha nuca – Dá vontade de sair daqui não, mas...



- Tudo bem – levantei-me, e sorri pra ele – Não quero te complicar lá no escritório.



Nós começamos a caminhar e o Alfonso passou seu braço pelo meu pescoço. Assim que chegamos na moto, coloquei o capacete, e subimos rumo novamente ao escritório. Ficamos quase uma hora ali, mas foi uma das melhores horas da minha vida.



Pegamos um pouco de trânsito, e o celular do Alfonso tocava sem parar. Claro que não atendeu, mas percebi que ele acelerou um pouco mais a moto. Ou seja, era do serviço. Assim que ele parou a moto, entreguei o capacete e desci.



- Até amanhã? – perguntei para saber se ele realmente queria me ver.



- Claro – ele sorriu. Eu fui tirar sua blusa, mas ele segurou na barra, impedindo meu ato – Me devolve amanhã, assim terá que me ver mesmo se não quiser.



- E quem disse que eu não quero? – mordi meu lábio, e lhe dei um selinho – Bom trabalho, Poncho. Vai lá antes que briguem contigo.



- Chama isso de beijo? – riu debochado – O serviço pode esperar, vem cá.



Alfonso puxou-me pela cintura sem nenhum pingo de delicadeza, mas confesso que gostei. Meu corpo se chocou com o dele de maneira gostosa, dando ainda mais vontade de colar nosso lábios. O que não demorou a acontecer. Coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço, e puxei com força o seu cabelo da nuca, enquanto nos beijávamos velozmente. Poncho brincou com a minha língua, e enfiou sua mão direita debaixo da sua blusa, acariciando minha cintura, e tornando tudo ainda mais gostoso. Puxei seu lábio, e ele selou nossos lábios, encerrando o beijo.


 


 


........


Feliz ano novo, meus amores!!!!


Que neste ano nós possamos olhar mais para dentro e nos transformarmos em pessoas melhores, que Deus com sue infinita bondade, nos conceda a graça de sermos melhores como pessoa, como ser humano.


Um 2018 de muita luz, progresso, conquistas, descobertas e prosperidade.


Um grande abraço. 



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Autor(a): anyeponcho

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Alfonso narrando: Até amanhã, branquinha – eu sorri, e lhe dei mais um selinho. - Até, moreno – Any sorriu daquele jeitinho lindo, e então foi embora. Entrei novamente no escritório, e haviam mais cinco pastas. Lá fui eu entregar os documentos rapidamente. Dia puxado aquele, mas valeu a pena o meu descanso. Assim que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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