Fanfics Brasil - Capítulo 97 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 97

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Anahí narrando:



Peguei no braço do Alfonso e o arrastei até o quarto da Angelique, evitando que aquilo virasse discussão ou algo mais sério. Assim que entramos no quarto, Alfonso se sentou na cama da Angel com toda sua raiva, e eu fechei a porta. Tentei controlar meu nervosismo, coisa que não estava adiantando muito. Eu queria ficar bem com ele, mesmo que sem voltar. Não queria que gerasse uma discussão mais séria. Algo que não tivesse como remendar, e que acabasse por nos colocar cada um em vida diferente. Por mais que eu quisesse da um tempo com ele, não queria perdê-lo.



-Que história é essa de dividir a casa com seu ex-namorado? – perguntou, todo marrento como era. Seus dedos apertavam os lençóis, como se quisesse controlar seus nervos – Qual é, Anahí? Pega já suas coisas e vamos para casa!



O olhei incrédula.



- Pode parar com isso – franzi o cenho – Você não manda em mim, Alfonso, e nem preciso te lembrar que não namoramos mais, não é? – aproximei-me dele e cruzei os braços – Presta bem atenção! Eu não vou voltar para a sua casa. Esfria a sua cabeça, pensa nas coisas que você está fazendo e depois conversamos. O Duca...



- Duca – bufou – Saco, cara!



Ignorei, e dei continuidade às minhas palavras.



- O Duca é primo da Angelique. E eu vou ficar aqui, sim, até... – bufei – Não sei até quando, mas vou ficar. Se começar com as suas graças, vai ser pior, então pode parando! Não temos mais nada, se lembra?



Alfonso me puxou pela cintura rapidamente e me prendeu em seus braços de maneira que eu não consegui sair. Ainda tentava o empurrar pelos ombros, mas era inútil, pois não me soltava de maneira alguma. Cruzei os braços novamente, enquanto sentia seus lábios roçarem em minha barriga por cima da camiseta. Por mais que um pano atrapalhasse o contato de nossas peles, eu estava quase cedendo para ele. Estava ficando maluca pelo modo como falava, como me beijava, e até a sua marra ao dizer que precisava de mim.



Eu também precisava dele, mais do que Alfonso podia supor, mas eu não queria ceder.



Ainda sentindo seus beijos, mordi o lábio inferior e ele se levantou, enroscando seus dedos pelo meu cabelo e puxando-me para si.



- Não vou aguentar você na mesma casa que ele! – bufou – Pode dizer o que quiser, mina, mas tu é minha, e vai ser minha sempre!



Eu era dele, e como era. Meu corpo inteiro dizia isso, e por mias que quisesse lhe provar o contrário, simplesmente não conseguia. Era olhar para mim que eu entregava o quanto o amava.



- Vai para casa, Alfonso! – suspirei – Vai! Anda!



- Se coloca no meu lugar, mina! Você tem ciúmes da Mai, não tem medo de que eu possa matar minha carência com ela, não?



Dei um tapa em seu braço e o empurrei, fazendo-o cair sobre a cama.



- Quer dizer o que com isso, hein? Vai matar sua carência? – bati novamente em seu braço – Ou quer dizer que eu vou matar com o Eduardo? Não me ofenda! – enchi seus braços de tapa, até que inesperadamente Poncho me pegou pelos punhos e me virou sobre a cama, fazendo-me ficar por baixo de seu corpo. Estremeci ao olhá-lo nos olhos e ver o desejo que tinha neles. Os meus também poderia dizer tantas coisas, que Alfonso só não via porque não queria.



- Para de me bater, mina – colou nossas testas – Eu só quero que sinta ciúmes de mim. Quero que tenha medo de me perder, para voltar para casa – sorriu, triunfante – Está funcionando?



Poderia estra funcionando, poderia estar prestes a ceder, mas eu não queria. Não por orgulho, não só pelas magoas que ainda sentia, mas também para fazê-lo sentir minha falta. Eu queria que sua saudade quase o sufocasse, eu queria que sentisse na pele como me sentia quando ele terminava comigo. Como me senti quando rompeu nossas ficadas tantas vezes que eu até perdi as contas. Por mais que eu estivesse com o coração partido por tentar bancar a durona, Alfonso tinha que notar que o mundo não girava só em torno dele. E que cada vez que tentava pensar somente em si, alguém acabava sofrendo.



Tentei me soltar, e me senti até patética mexendo-me freneticamente na cama em uma tentativa inútil de desprender suas mãos dos meus punhos. Seus dedos apertavam tanto que doíam. Minha raiva maior era ele se divertindo com o meu nervosismo. Ria sem parar, como se aquela cena fosse a coisa mais engraçada de sua vida.



- Vou chutar seu precioso peru – sorri ironicamente. Realmente aquela era minha vontade, mas até isso eu tinha dó em machuca-lo de verdade.



Alfonso segurou meus dois braços com apenas uma mão, e espalmou meus joelhos, impedindo-me de movimenta-los. Bufei e me mexi novamente, mas não adiantou, estava completamente imóvel.



- Tenta agora, meu amor – sorriu de lado – Só tenta.



- Por favor, me solta – fiz bico, e ele nos selou – Poncho!



Alfonso beijou meus lábios delicadamente, nos envolvendo em um beijo casto, apenas com os movimentos de nossos lábios. Tentei não corresponder, mas não adiantou, ele insistiu tanto que acabei cedendo e satisfiz minha vontade que estava presente desde que ele viajou para Campinas. Senti que ele foi me soltando lentamente, e ao invés de empurrá-lo, coloquei a mão direita em sua nuca, enquanto dava continuidade àquele beijo lento, que eu tanto amava. Alfonso se acertou mais em meu corpo e colocou sua língua em minha boca, explorando cada cantinho, matando completamente nossa saudade – que não era nada pouca. Mordi seu lábio inferior e suspirei ao sentir sua mão direita apertar minha cintura com selvageria. Seus lábios desceram até meu pescoço, dando-me uma chupada tão forte que me enlouqueceu. Encolhi minhas pernas e soltei um gemido baixo inesperadamente. Seus lábios voltaram aos meus, iniciando um beijo mais intenso que o primeiro, e com mais pegada. Quando senti que sua mão adentrou minha camiseta diretamente ao meu seio, decidi que era hora de parar. O empurrei delicadamente pelos ombros e nossos lábios se desgrudaram lentamente.



- Volta para casa, branquinha – sussurrou, roçando nossos narizes – Vamos. Volta para mim.



Eu queria, mas não iria desistir do que estava em mente. Ou ele aprenderia de uma vez por todas que as coisas não acontecem sempre como quer, ou as coisas se complicariam muito. Eu não ia aguentar esse vai-e-volta todas as vezes que brigássemos por alguma bobagem.



- Não vou voltar – o empurrei, fazendo-o cair para o lado. Sua fisionomia mudou completamente. A expressão serena de antes, deu espaço a um Alfonso rude, que dava medo só de olha-lo. Eu sabia que iniciaria uma briga, e já respirei fundo para encarar as consequências.



- Quer saber? Cansei! Se quer ficar, fica! – bufou, levantando-se para sair do quarto. Ele arrumou sua roupa e caminhou até a porta, abrindo-a com toda a raiva – Depois nem adianta pedir para voltar, beleza? Quer fazer drama? Funciona comigo não! Eu tentei! – saiu e a bateu, quase mandando pedaços de madeiras pelos ares.



Assim que Alfonso saiu, cai em um novo choro profundo, desejando que a dor se esvaísse do peito. Eu não sabia se tinha feito a coisa certa ou não, mas aqui o que achei certo na hora, mesmo tendo de sofrer as consequências depois.



Angelique subiu ao quarto minutos depois, e ficou me consolando o resto da tarde. Eduardo também ajudou muito, levou brigadeiro e comemos assistindo a filmes de ação que ele tanto gostava. Colocamos a conversa toda em dia. Acabei contando do Alfonso, e ele me contou da um namoro que teve, mas que terminou havia um ano por uma traição da parte dele. Isso me subiu uma raiva imensa, e acabei descontando toda mágoa do Alfonso em cima dele.



Não era justo trair a menina que dizia gostar tanto dele. Se ele não gostava, que terminasse antes. Falta de respeito das grandes. Se tinha uma coisa que eu não admitia era traição. Eu repugnava mesmo. Acho que se algum dia Alfonso me traísse realmente, não teria volta jamais. Mesmo que implorasse e usasse os melhores argumentos. Traição para mim é falta de amor, e não fraqueza.



Mas tirando esse fato desagradável, rever Eduardo me fez bem. Relembramos os velhos tempos, as conversas que tínhamos, os passeios, as voltas no shopping perto da minha casa e até os pegas que dávamos no cinema. Só encerramos o assunto quando a tia Luma nos chamou para jantar. Comi forçada, na verdade, porque eu não estava com a mínima vontade de colocar um pingo de comida na boca.



Após o jantar, eu subi novamente para o quarto da Angelique e chequei o WhatsApp na esperança de ter alguma coisa do Alfonso. Sei que podia parecer idiota da minha parte, mas, por mais que a culpa naquele momento fosse minha por estarmos separados, eu ainda tinha esperanças de ver laguma coisa sobre ele no WhatsApp ou Facebook. Nem que fosse um “e eu ainda sinto sua falta”.



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Autor(a): anyeponcho

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Alfonso narrando: Aquele dia cheguei em casa soltando fogo por todos os lugares possíveis e imaginários. Não quis conversar com ninguém, e acho que foi melhor nem terem insistido. Do jeito que eu estava, era capaz de descontar toda a minha raiva no primeiro que aparecesse. Sem pensar se a pessoa tinha alguma coisa a ver com isso ou não. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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