Fanfics Brasil - Capítulo 99 Os Opostos Se Completam

Fanfic: Os Opostos Se Completam | Tema: AyA Rebelde Opostos


Capítulo: Capítulo 99

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Alfonso narrando:



Ver Anahí ali colocou minha sanidade em dúvida realmente. Eu havia sonhado tanto com ela naquela noite, aparecendo de várias maneiras e me pedindo para voltar, que eu já não sabia definir se era sonho ou realidade ela estar deitada em minhas costas, distribuindo beijos pelo meu pescoço. Meu coração estava tão disparado, que quase não tive forças para me mexer. Meu corpo inteiro tremia, e por mais que eu quisesse me virar para abraçá-la, não consegui. Fiquei imóvel, trêmulo, nervoso... Parecia que eu não a via por mais de anos. Talvez era a emoção de estar próximo dela novamente.



-Se você se mexer não vou sumir, mas posso cair – soltou uma risadinha contra a pele das minhas costas – Hein? Volta para mim? Eu sei que ontem fui chata, te neguei de todas as maneiras, mas eu te amo. Eu queria voltar, mas estou com medo, vida – soltou o ar dos pulmões bruscamente, fazendo minha pele se ouriçar.



- Eu também tenho medo, mas te pedi desculpas, pedi pra voltar.



- Eu sei – mordeu o lóbulo da minha orelha. Fechei meus olhos com força e mordi o lábio inferior, sentindo meu membro pulsar – Mas, eu... – suspirou – Queria que sentisse o que senti todas as vezes que você quis terminar o que tínhamos? Tem noção do quanto foi doloroso quando me expulsou da sua casa, dizendo para voltar para Londres?



Eu sabia que era doloroso demais para ela, aliás, para mim também foi. Mas, eu já tinha pedido desculpas, e realmente pensei que não fôssemos mais reviver essas pequenas coisas do passado que nos fazia mal.



Por um momento enquanto pensava em suas palavras, lembrei-me de quando a pedi em namoro e ela negou, testando seu livre-arbítrio e quase me fazendo enfartar. Decidi brincar com ela também, só para ver sua reação.



- Tudo bem, mas não posso voltar com você – falei calmamente, como se tivesse decidido – Não vou voltar, mina.



Anahí saiu de cima de mim e sentou-se nos pés da cama de cabeça baixa. Sentei-me ao seu lado, olhando para ela tentando prender meu riso. Talvez tenha pegado pesado na brincadeira, mas como ela tinha feito a mesma coisa antes, achei que não fosse gerar uma briga.



- Vamos ficar assim mesmo? – me olhou – Parecemos duas crianças, Alfonso, que saco. Esse joguinho está me irritando. Depois você vai voltar para me pedir desculpas, e eu vou estar com outro, escreve só – se levantou e marchou até a porta – Eu odeio você! – encostou na mesma, deixando seu corpo escorregar até o chão – ODEIO VOCÊ, ALFONSO HERRERA!



Não era para vê-la chorando, não era essa minha intenção. Queria apenas pregar-lhe uma peça. Fazer a mesma brincadeira que tinha feito quando a pedi em namoro, mas talvez não fosse o momento. Aquele dia estávamos bem, e não no sufoco de vai-e-não-volta. Anahí estava sensível com os últimos acontecimentos, sensível demais para levar a brincadeira apenas como uma brincadeira.



E lá estava ela no chão do meu quarto com as costas na porta, chorando como uma garota indefesa que acaba de perder o brinquedo preferido. Senti meu estômago embrulhar pela cena que eu mesmo havia causado, mesmo sem a intenção. Meu coração doía, e ao mesmo tempo que queria ir lá e dizer que era apenas brincadeira, tinha travado na cama ainda vendo-a se debulhar em lágrimas. Lágrimas desesperadas, tão doídas que doíam em mim. Caminhei até ela depois de algum tempo parado a olhando surpreso e abaixei em sua frente. Quando fiz menção de tocá-la, Anahí me empurrou e negou com a cabeça.



- Não toca! – fungou, sem ainda me olhar nos olhos – Não preciso da sua pena. Quando tiver forças eu vou embora. Me deixa aqui!



- Acha mesmo que vou esperar te perder para outro playboyzinho? – revirei os olhos – Se liga, mina... Estava brincando – disse e ela me olhou – Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né amor?



Anahí franziu o cenho e fungou novamente.



- Como assim? – perguntou confusa – Você é bipolar ou tem algum transtorno que eu não saiba?



- Meu único transtorno é você, mina – ri – Lembra que quis testar seu livre-arbítrio quando te pedi em namoro? – sorri de lado, e ela assentiu limpando uma lágrima de seu rosto – Então... Quis testar o meu.



Anahí me bateu tanto nos braços, que tive que espalmar o chão para não cair deitado. Continuei dando risada, enquanto ainda irada, ela me batia sem só. Não doía muito, mas ardia um pouco. Consegui me esquivar e segurei seus punhos, forçando-a a me olhar nos olhos.



- Violentinha – sorri de lado – Acha que vou te deixar ir embora assim? Que depois de ter te implorado pra voltar, vou simplesmente te deixar soltinha de novo? Correndo o risco de te perder? – bati de leve em sua testa – Se liga, Anahí Portilla! Larga a mão de ser cabeçuda! – a puxei pelos punhos, fazendo-a se aproximar. Ela encostou a testa em meu peito e relaxou os ombros, ainda chorando – Eu te amo, entendeu? Coloca isso nessa sua cabeça dura! EU AMO VOCÊ!



Ela ergueu sua cabeça me olhando profundamente e soltou seus punhos, colocando os braços ao redor da minha cintura. Fiz o mesmo que ela, e a puxei ainda mais para mim. Anahí acertou-se em meu colo e colocou uma perna de cada lado do meu corpo, deixando-nos completamente colados. Ela sorriu levemente e soluçou. Seu beiço ficou enorme, o que só me fez sorrir. Estava conseguindo ter minha menina de volta, e isso era uma das melhores coisas que tinha acontecido aquele ano.



- Eu te odeio, você sabe – fez bico – Não se brinca com isso, sabia? Eu quase fui embora!



- Acha que eu ia te deixar chegar ao andar de baixo? – sorri de lado – E para de mentir, você não me odeia, chatonilda. Você me ama muito que eu sei!



- Quem disse? – revirou os olhos – Sonha demais, marrentinho- colou nossas testas – Demais!



- Seus olhos dizem – rocei nossos narizes – Seus beijos provam – selei nossos lábios – O que fazemos na minha cama então...



- Larga de ser safado – bateu em meu braço – Ai, Alfonso, poxa! – fungou – Que saudade de você!



Sorri ao ouvir aquelas palavras de sua boca. Apesar de não estarmos tanto tempo longe aquela semana, ainda sentia saudades. Ajuntando todos os dias em que ficamos separados, quando voltou de Londres mal deu para saciar minha vontade ou matar qualquer saudade. Eu queria poder agarra-la e não soltá-la mais. Ainda tinha medo de ser tudo um sonho, e de que ao abrir meus olhos ou voltar à realidade e ela não estar mais ali.



A apertei ao máximo que consegui e beijei sua bochecha. Escorreguei meus lábios até chegar ao seu pescoço, depositando uma chupada um pouco forte, que a fez gemer baixinho e quase tirar minha sanidade mental.



- Eu também estava morrendo de saudade por te ter assim em meus braços – sussurrei – Volta para mim?



- Sempre – me olhou – Eu sempre vou voltar para você, marrentinho. Por mais chato que você seja.



Soltei uma risada incrédulo, mas ao mesmo tempo feliz por ela estar ali novamente comigo. Era ali que deveria estar desde o começo e jamais ter saído.



- Eu sou chato, é? – mordi o seu ombro – Você que é a chata da relação, mina! Muito chata – beijei seu pescoço – Eu te amo! Muito, branquinha!



Ela sorriu e selou nossos lábios demoradamente.



- Também te amo muito, vida – suspirou – Você não faz ideia do quanto!



- Vêm amor. Levanta- coloquei Anahí delicadamente no chão e me levantei esticando minha mão para ajudá-la. Ela a segurou e eu a puxei, fazendo com que nossos corpos grudassem bruscamente – Ô, minha loira! – a imprensei na porta – Dá um beijinho, vai. Estou morrendo de saudades.



- Nos beijamos ontem – revirou os olhos – Como pode estar com tanta saudade?



- Tu não está? – perguntei e ela assentiu sem jeito – Tu também, hein? Quebra qualquer romantismo, cara. Cala a boca e me beija logo – sorri, colando ainda mais nossos corpos.



- Não seja bruto com as palavras – disse manhosa – Sou sensível.



Dei risada e colei nossas testas.



- Shhhh! Me beija, amor – selei nossos lábios delicadamente, e Anahí subiu sua mão direita até minha nuca, sem pressa. Com toda sua calma de sempre, apesar de ser nervosa muitas vezes quando queria. Ela tinha um jeito doce e amargo que era uma mistura excelente para me deixar completamente maluco. Seus beijos eram tão deliciosos, que tudo sumiu a minha volta. Tudo ficou no lugar novamente ao estar em seus braços como antes. Nossas bocas foram se encaixando calmamente, numa sincronia incrível. Coloquei as mãos em sua cintura, apertando-a com força, fazendo-a soltar um risinho entre o beijo.



- Cócegas, Alfonso – puxou o ar dos pulmões, ainda rindo – Eu te amo. Amo. Amo. Amo. Amo. Amo.



Dizia ainda sorrindo, e me encantando cada vez mais. A puxei ainda mais contra meu corpo, interrompendo-a com um beijo mais voluptuoso que antes, com ainda mais desejo e mais vontade. Nossas línguas se lançavam, calmamente. Explorei cada canto de sua boca, matando a saudade que estava, de estar assim com ela. De ambos estarmos entregues e querendo aquele beijo.



Desci minha mão direita até sua bunda e a ergui, fazendo-a entrelaçar suas pernas em minha cintura. Escorreguei os lábios até seu pescoço e chupei novamente. Anahí suspirou e puxou meu cabelo com força, fazendo-me jogar a cabeça para trás. Seus lábios roçaram meu pescoço, e caminharam até o lóbulo da minha orelha, onde ela deu uma sugada alucinante. Mordi o meu lábio inferior, descontando em meus lábios todo o prazer que estava sentindo na hora. E confesso que não era pouco.



Estava com tanta vontade de tê-la, tão entregue à ela, que meu membro já havia dado sinal de vida, e pulsava de prazer todas as vezes que nossas peles se tocavam. Caminhei rapidamente até minha cama e a deitei com cuidado. Abaixei-me em sua frente e beijei seus joelhos, até chegar em sua coxa na parte interna. Enquanto distribuía chupões, abri seu short, e o puxei para baixo, tirando-o sem muita delicadeza. Joguei no chão e beijei sua intimidade ainda por cima da calcinha, fazendo-a gemer baixinho e suspirar.



-Tra-trancou a porta, amor? – perguntou com a voz trêmula – Daqui a pouco sua mãe está ai.


............................................


O próximo tem o Hot ;)


E como diria o Poncho dessa web: Comentem, minas :)


xoxo



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Autor(a): anyeponcho

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 246



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  • degomes Postado em 16/08/2019 - 07:06:00

    Contínua 🙏

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:29:34

      Continuei =)

  • AnaCarolina Postado em 11/08/2019 - 18:54:57

    Mas como assim gente? Me diz que esse exame foi alterado

    • anyeponcho Postado em 27/08/2019 - 11:30:28

      Será? Vamos saber o que aconteceu daqui a alguns capítulos... Só digo uma coisa: a história é AyA, então....

  • AnaCarolina Postado em 30/07/2019 - 09:17:33

    Aaaaah esse momento é todinho meeeeu Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:52:08

      =) Foi pequenininho o poste, mas, mais tarde tem mais ;)

  • luananevess Postado em 28/07/2019 - 21:35:41

    Continua

    • anyeponcho Postado em 04/08/2019 - 16:51:23

      Continuando.... =)

  • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:16

    Continuada <3

    • anyeponcho Postado em 18/07/2019 - 23:37:48

      Postei 2 vezes hoje &#128512;

    • AnaCarolina Postado em 07/07/2019 - 22:19:44

      Continua* hehehe

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 18:36:10

    Caramba, que merda! Não vejo a hora de tudo se resolver de vez :'(

    • anyeponcho Postado em 14/06/2019 - 17:07:20

      Eu também :) Mas, infelizmente vai demorar um pouquinho pra acontecer

  • AnaCarolina Postado em 10/06/2019 - 13:59:58

    Oláaaa já já vou ler os capítulos e volto pra comentar <3

  • AnaCarolina Postado em 04/05/2019 - 00:05:27

    Cadê você?

    • anyeponcho Postado em 14/05/2019 - 20:49:51

      Volteiiiii!!! Passei por uns momentos ruins, mais agora estou de volta =)

  • AnaCarolina Postado em 09/04/2019 - 21:51:48

    Tadinha da Mai :(

  • AnaCarolina Postado em 31/03/2019 - 22:43:19

    Que bom que apesar de tudo o Ricardo entendeu e não demitiu ele... Continua


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