Pov Dul

Mai: O quê?

Dul: A verba. Seis milhões de dólares para fazer corações com células-tronco.

Mai: Conseguiu? (ela sorriu, entusiasmada e me abraçou).

Dul: Vou criar corações! Dá pra acreditar?

Mai: Dul, isso é incrível!

Dul: Acho que não me saí tão mal quanto eu tinha imaginado. Ou o meu desespero os deixou encantados. Não tenho ideia. Não importa. O importante e que consegui! (sai dali e fui resolver umas coisas que tinha que resolver e por isso fui até a recepção e disse)

XXX: Dra.: Saviñón, estou pronta para começar seu projeto de células-tronco (ouvi Bel falar enquanto eu caminhava até a recepção e deixava lá alguns prontuários).

Dul: Perfeito! (exclamei). Estou fazendo uma pesquisa inovadora sobre células-tronco. Estou olhando para o futuro e não para o passado, certo?

Bel: Certo (ela respondeu e nós fomos até o laboratório). Então eu devo dissecar e retirar os corações animais e, depois, devo inserir cateteres e começar a injetar solventes.

Dul: Correto (falei sorrindo pra ela). E por que fazemos isso?

Bel: Para retirar dos corações as células cardíacas existentes e sobrar apenas a matriz extracelular.

Dul: É como desmontar uma casa e deixar só a estrutura (a completei e continuei). Mas nós estamos retirando células de corações, Belinda. Corações de verdade. Estamos os deixando vazios, limpos. Depois, teoricamente, quando injetarmos as células-tronco… eles reviverão. Vamos fazer alguns corações (sorri e ouvi meu pager fazendo barulho). Dul emergência (falei apressadamente). Preciso ir. Eu volto em breve (ela assente e vou pra emergência e quando eu entrei quarto onde era a emergência e vi uma grande movimentação vi a Karla ali e me aproximei e disse).

Dul: Cossío (falei ao me aproximar dela e disse). Atualize-me.

Karla: David Gilligan, 14 anos, foi pisoteado por um cavalo em uma apresentação de hipismo e não apresenta danos mais severos no tórax. Teve duas paradas e está entrando em colapso (peguei meu estetoscópio e apoiei no peito da vítima e disse).

Dul: Ele precisa ser operado (falei respirei fundo e disse). Agora! (começamos a correr com o paciente pelos corredores na direção do elevador, mas alguém me interrompendo).

XXX: Dra.: Saviñón (ouvi alguém me chamando e eu olhei em busca da voz).

Dul: O que você quer? (perguntei ao localizar uma residente correndo em minha direção e quando realmente consegui ver identificar quem me chamava sorri e ela se aproximou de mim e disse).

Continuaaaaaaa....