Oi minhas lindas como prometido tivemos 4 comentários a mais do que eu pedi e prometi que a cada capítulo a mais seriam 2 capítulos a mais e por isso vamos ter 12 capítulos hoje!!! Sendo 2 a mais do que o prometido, pois estou boazinha hoje!!!!

Continuando...

Pov Dul

Ucker: O que você tá fazendo aqui?

Dul: Eu é que pergunto. Você está me seguindo?

Ucker: São 3h20 da manhã. Eu vim dormir enquanto tenho tempo. (Não respondi e me levantei, andando na direção da porta). O que aconteceu? (ele perguntou segurando meu braço).

Dul: Nada.

Ucker: Dulce.

Dul: A esposa do meu paciente morreu na sala de espera.

Ucker: Sinto muito.

Dul: Não sinta (falei suspirando e continuei). Eu não sou esse tipo de médica que chora por paciente. Eles são pacientes. Pessoas que eu posso cortar para mantê-las vivas (eu enxuguei as lágrimas com minhas mãos e balancei a cabeça). Eu não devia chorar por eles.

Ucker: Você se envolveu emocionalmente com eles. É normal.

Dul: Não! É antiprofissional. E patético (ele me olhou por um tempo e sorriu levemente, fazendo com que a pele do seu rosto criasse marcas suaves, o que me deixava hipnotizada. Mas tinha que sair dali, não podia ficar no mesmo recinto que ele e então respirei fundo e disse). Eu tenho que ir .

Ucker: Pra onde?

Dul: Dormir (respondi o encarando e disse). Em outro lugar.

Ucker: Você pode dormir aqui (ele disse e trancou a porta). Não vejo motivos para você não ficar (eu o olhei frustrada e disse pra mim mesma)

Dul: “Sua irmãzinha perguntou se eu estava dormindo com você e meio que hospital está comentando sobre nós. Isso não é motivo o suficiente?” (Ele andou até uma das camas e tirou seu jaleco e seus sapatos, deitando-se nela. Ele me olhou e esticou sua mão para mim. Suspirei e o encarei e respirei fundo tentando me decidir se saia ou se me deitava com ele e respirei fundo e disse a mim mesma novamente). “Vá embora, Dulce Maria. As pessoas vão descobrir logo. Belinda vai descobrir.” (respirei fundo e disse pra mim mesma). “Fo/das, a Belinda e os outros não tem nada a ver com a minha vida e com a vida do Ucker.” (Tirei meu jaleco e meus sapatos também, deitando-me ao seu lado enquanto ele me abraçava, aconchegando-se à mim. Fechei meus olhos e pude sentir o toque suave de sua respiração em meu rosto ao mesmo tempo que eu sentia seus braços fortes me envolvendo, fazendo com que eu me sentisse protegida, fazendo com que eu sentisse que aquele era o único lugar em que eu deveria estar e assim adormeci).

Os dias seguiram normalmente.

Eu atendia pacientes, entrava em cirurgias, ensinava os residentes e, mesmo com tudo o que havia acontecido, eu ainda me encontrava regularmente com o Ucker. Nem sempre era para matar nosso desejo ardente um pelo outro. Na maioria das vezes, nós dois apenas ficávamos abraçados um ao outro ou segurando nossas mãos entrelaçadas, sentindo a presença alheia. E, antes que você me julgue ou pense, “ela não devia nem sequer olhar mais para ele”, eu afirmo que tentei. Eu ignorava-o o máximo que eu conseguia e evitava absurdamente todos os possíveis esbarrões com ele lá dentro. Mas eu já disse isso antes, ele é o Uckermann, o homem que me faz pirar, e pra mim não precisa de muito mais que um meio sorriso ou um olhar de canto para que meu coração pule em meu peito. Eu estava levando alguns prontuários para a recepção quando percebi um pequeno aglomerado na frente do quadro de avisos. Deixei os prontuários no balcão e comecei a me aproximar.

Continuaaaaaa...