Fanfic: 《• ↬ First Love ♡ Kim Taehyung ↫ •》 | Tema: imagine, longfic, fuffly, Kim Taehyung, BTS, V, music, colégio, romance, ficção adolescente
Olá, olá! Estou trazendo mais uma fanfic e dessa vez é do Kim Taehyung, o nosso V do BTS a qual eu sou apaixonada eternamente e tenho ele como utt. (Avá, Ana?) Então, eu só vou dizer umas coisinhas antes de iniciar ela e espero que estejam lendo;
- Primeiro de tudo: A fanfic está postada por mim no Wattpad (Taeblack) e no Spirit (Taeblacl) . Não é plágio.
- A fic se passa entre 2012 e 2013.
- Nem tudo o que vou escrever aqui é verídico. Lembrem-se sempre que isso é uma fanfic.
- Eu aderi algumas coisas a personalidade do Tae, então, relevem caso vejam algo e pensam "Ah, o Tae não faria isso" Lembrem-se sempre; é uma fanfic.
- Aqui vai ter interações dos meninos do GOT7 sim, e Jaebum é irmão da pp.
- Me inspirei em algumas músicas de BTS sim para escrevê-la.
- A fic terá uma segunda temporada. Então compreendem quando esta chegar ao fim.
Bom, é isso e eu espero que vocês deem muito amor e carinho pra essa fic, porque sério, escrevi ela com todo o meu coração.
Sem mais nada para dizer, está dada a largada para que possam ler!
Boa leitura, lindxs!
6 de fevereiro de 2012.
Minhas botas estavam atolando em meio a neve, eu precisava correr. Meus pais estavam me ligando sem parar. Mas o que eles pareciam não se lembrar era de que eu estava em aula e tive que já faltar na aula da professora Yumi. Ela com certeza me mataria. Era final do segundo ano do ensino médio.
Eles não podiam ter passado no colégio para se despedir ao menos?
Eu tentava ser forte na frente deles, tentava mesmo mostrar que aquilo não estava me afetando, não porque eu queria me demonstrar ser fria e sim porque eu precisava fazer aquilo, senão eles não me deixariam ficar e fariam de tudo para me levar para o Brasil com eles. E eu não queria desistir do meu sonho, eu não havia chegado até ali para simplesmente desistir.
Suspirei derrotada quando minha bota ficou presa mais uma vez naquele amontoado de neve. Às vezes me dava mesmo vontade de largar tudo e ir para o Brasil com eles, porque lá não tinha a neve chata e o frio aterrorizante que sempre me deixava com o nariz vermelho e escorrendo.
Fixei meu olhar na neve e lembrei de mamãe dizendo que meus tios estariam para chegar de Daegu em breve e que com eles viria minha prima, mas eu e ela nunca nos dávamos bem e agradeci quando mamãe conseguiu fazer meu pai aceitar a me deixar ficar sozinha no apartamento. Eles só viriam porque seria meu tio quem cuidaria dos negócios do meu pai. E eu tinha certeza de que com minha prima por perto, minha vida não seria nada fácil. Funguei ao puxar minha perna com força e cai de bunda na geleira.
Olhando para aquela minha situação me senti abandonada. Mas tinha completa consciência de que eu só estava ficando sozinha porque eu quis e era o meu sonho que estava em jogo. Nunca havia ficado sozinha, mas tinha que fazer um sacrifício. Tudo tem a primeira vez, certo? Certo.
A verdade era que, eu tentava ser forte, tentava mesmo, mas no fim eu era só uma garotinha medrosa e fraca. As lágrimas que eu estava segurando desde que soubera da notícia devastadora de que minha avó estava doente e que meus pais partiriam para o brasil, começaram a rolar pelas minhas bochechas e eu deixei que elas caíssem não me importando se eu estava no meio da rua sentada na geleira parecendo uma derrotada. Porque era exatamente isso que eu era.
— Calma, Mariah! Respira fundo... — Ditei com a voz baixa para mim enquanto respirava fundo, tentando fazer as lágrimas cessarem.
Meu celular voltou a tocar e eu me levantei depressa quando lembrei que eles estavam me esperando. Não atendi, claro, eu não estava afim de levar xingo da minha mãe, tinha noção de que ela já estava estressada com a minha demora e por isso apenas enviei uma mensagem pedindo para terem calma; eu estava indo de a pé, não de avião. E para completar, o meu desastre como pessoa enquanto andava estava ficando pior. Sempre caia.
Respirei fundo e voltei a andar novamente e dessa vez agradeci quando percebi que só faltavam mais duas quadras.
As lágrimas não queriam parar de cair. Eu não gostava de me ver sem meus pais e não gostava muito da ideia de ficar na casa do Jaebum. Mesmo que ele fosse meu meio irmão eu sentia que sua mãe não gostava de mim. Meus avós também nem pensar, eles odiavam som alto enquanto eu amava. Então eu ficaria sozinha mesmo em casa, já iria completar dezessete anos, dali a dois meses. Na verdade, parecia que o universo estava caçoando da minha cara e me mostrando o quanto eu era sozinha e que, as poucas pessoas que eu tinha iam embora, outras me odiavam.
Deixei um grunhido escapar da minha garganta ao lembrar-me que eu não tinha nenhuma amiga. Tudo porque eu tinha algum tipo de maldição, que fazia aos poucos as pessoas se afastarem de mim. E também, pelo o ocorrido de quase três anos atrás. Isso só piorou ainda mais.
"E continua sendo assim... você afasta as pessoas, Mariah". Aquela voz maléfica sussurrou para mim e eu estremeci balançando a cabeça fortemente, negando, tentando dissipar aquele pensamento ruim.
Eu não afastava as pessoas!
Lembrei de como tudo era mais fácil quando ela estava ali, quando ela me lançava seu sorriso contagiante que me esquentava por dentro e fazia eu me sentir bem. Das risadas que ela tirava de mim quando fazia suas caras e bocas que ninguém no mundo era capaz de fazer igual... e o maldito do destino a tirou de mim... por que? Eu daria tudo para ter ela de volta...
O meu celular começou a tocar novamente e eu tentei olhar direito para a tela, mas as lágrimas não me deixaram enxergar. Aquele barulho estava me irritando. Eu queria dizer para a omma e o appa que aquilo estava machucando, mas eu não podia ser egoísta, vovó precisava deles... e eu precisava seguir meu sonho.
Coisas clichês nunca havia acontecido comigo. Sempre ouvia Young falando sobre as várias vezes que isso acontecera com ela e cheguei a me perguntar porque isso nunca aconteceu comigo. Só mais tarde então fui perceber que era porque ninguém me queria por perto, então não tinha como acontecer isso. Mas minha omma sempre me dizia que um dia algo aconteceria comigo e seria um ato simples, como esbarrar em alguém em uma esquina, acontecer aquela troca de olhares e quando eu sentisse algo em meu peito, era sinal de que aquele era a minha alma gêmea. Porque isso era um momento clichê, mas servia para nos mostrar o que é amar.
Eu sempre dei risada, mesmo que eu ouvisse Young falando sobre isso direto para mim, mas nunca havia sentido nada igual e estava convicta de que isso nunca aconteceria. Não até aquele dia...
Foi quando eu fui tentar atender, que não prestei atenção e então tropecei, senti meu pé doer e soltei um grito agudo quando vi que cairia no chão. O meu celular voou para longe e eu chorei mais ainda já pressentindo a queda. Mas então... alguém apareceu. Duas mãos grandes e quentes me seguraram e me puxaram para o corpo mais quente ainda, quase o levei a queda, mas ele foi mais rápido e se escorou na parede enquanto eu desesperada tentava entender o que tinha acontecido.
— Nossa! — A voz grave do garoto me fez rapidamente me afastar e limpar minhas lágrimas.
— Oh, desculpe -me. — Me curvei para ele enquanto pedia desculpas e continuava olhando para baixo.
Não queria que me olhasse e visse que meu rosto estava banhado de lágrimas. Odiava que me vissem daquela forma, porque poderiam pensar que eu era fraca e eu odiava parecer fraca.
— Não foi nada. — Ele disse e eu vi seus pés se aproximarem então me virei em busca do meu celular que começou a tocar — Ya! — Ele gritou, mas o ignorei e continuei a procura — Você está bem? — Indagou e eu acenei com a cabeça, estranhando seu sotaque forte.
— Desculpe-me mais uma vez, não quis bater em você. — Eu disse ainda de costas para ele e desesperada já por não encontrar aquele maldito celular.
Será que ele estava enfiado na neve?
— Ya! — O garoto gritou novamente e eu ouvi seus passos, bufei impaciente limpando ligeiramente meu rosto para que não tivesse mais vestígios de lágrimas ali. — Você precisa de ajuda? — Ele perguntou assim que se aproximou enquanto eu cavava a neve e mais uma vez percebi o sotaque carregado. Seria ele de Daegu como meus tios?
Vendo que eu não o respondera, ele caiu de joelhos a minha frente e então impaciente levou sua mão, que agora estava gelada, até meu queixo e o ergueu.
Foi ali que eu entendi o que minha amiga e minha omma sempre me disseram; o significado de cliché. Parecia estar subindo em câmera lenta, a palpitação no meu peito ao sentir seus dedos segurando gentilmente minha pele e eu podendo ver aos poucos o seu corpo até meu olhar ir para cima e ver ele curvado sobre mim. Ele era maior. A primeira coisa que olhei foram os seus lábios rosados e ligeiramente abertos, então seu nariz e quis sorrir quando vi que ali tinha uma pinta, parecia o seu charme. Quando chegou em seus olhos, eu senti algo em meu peito que nunca havia sentido antes. Não podia ser o que minha mãe havia dito. Era surreal demais. Seus olhos escuros, mesmo que divertidos pareciam ser indecifráveis, mas tinha algo neles que me faziam perder a respiração e prendia o meu olhar ali.
Como se já não bastasse ter revelado aquela beleza para mim, ele apontou com a cabeça e então levantou seu lábio superior, ainda segurando o meu queixo, mas agora analisando meu rosto por completo.
— Ya! — A entonação da sua voz tão próxima me causou arrepios e eu cheguei a pensar que talvez fosse o frio — O que está fazendo? Precisa de ajuda? — Repetiu a mesma pergunta e eu apenas assenti com a cabeça, ainda em silêncio então ele sorriu, um sorriso lindo que fazia os seus olhos se encolherem me deixando mais admirada ainda. O que podia fazer o ficar mais lindo?
Eu achava bonito aqueles olhos. Eu tinha os olhos levemente puxados, mas não ficavam daqueles tamanhos quando eu sorria.
— Então vamos procurar! — Piscou mordendo o seu lábio inferior dessa vez e soltando meu queixo.
Aquela parte logo sentiu falta do seu toque e eu estaria perdida ainda em como ele era muito bonito, se o celular não voltasse a tocar chamando a minha atenção. Ele rapidamente procurou e virou-se para mim com o aparelho em sua mão, que era gigante perto da minha.
— Aqui! — Disse com um pequeno sorriso e eu peguei rapidamente da sua mão e ele continuou me observando.
Sabia bem que eu estava mais do que atrasada e que meus pais queriam fazer picadinho de mim, principalmente minha mãe. Mas eu não queria deixar de observar a beleza daquele garoto que eu nem o nome sabia, como também não sabia se eu iria vê-lo novamente ou não, por isso demorei um pouquinho para gravar cada detalhe dele em minha mente.
Ele estava distraído com a neve e sorrindo, fazendo eu franzir meu cenho levemente e querer sorrir, mas ignorei essa vontade e me apressei em levantar. Quando fiz menção de levantar vi que meu pé estava dolorido e respirei fundo tentando juntar todas as forças para que não precisasse da ajuda do garoto ao meu lado, porque ele estava tão fascinado com a neve que eu não quis atrapalhar. Mas no mesmo instante seu olhar encontrou o meu e ele logo entendeu a minha situação e se aproximou, segurou em minha mão e me puxou tão rápido que meu corpo se chocou contra o dele e meu rosto se afundou em seu peito.
— É....obrigada...— eu disse com a voz baixa tentando me afastar dele e ele estava sorrindo — Você realmente me salvou duas vezes. Preciso ir. — Me afastei, sem saber como reagir e fiquei dividida, porque queria ficar, mas também queria ir e me afastar dele o mais rápido possível. Porém, quando fui andar senti a dor no meu pé esquerdo.
Eu tinha que me lembrar de pedir uma mesada gorda para os meus pais por aquele incidente que eles me causaram, mesmo que indiretamente. O meu celular vibrou em minha mão antes de tocar a melodia que vinha no aparelho e eu já sabia, minha mãe estava ligando novamente e dessa vez eu atendi o celular ofegante, forçando o meu pé e soltando um grunhido de dor baixo.
— Máh! Onde você está? O táxi já está aqui nos esperando. — Mamãe disse rápido e eu quase cai se não fosse o garoto me amparando.
Olhei rapidamente para ele, perguntando silenciosamente porque ele não foi embora ainda e então ele começou a me ajudar a andar e eu depois de relutar e ouvir minha mãe dizendo para ser rápida, aceitei sua ajuda. Não iria acontecer nada demais e não era eu que há alguns minutos atrás queria ficar o olhando? Então, quem sabe no caminho eu pudesse descobrir seu nome? Só precisava saber como eu faria isso.
Ele estava quieto e eu uma muda. Seu braço em volta da minha cintura me segurando com força e fazendo meu corpo se apoiar no seu, estava me deixando levemente incomodada, não de um jeito ruim e sim de um jeito bom, mas que eu não sabia explicar naquele momento. Eu queria poder ser tagarela como eu sempre fora, mas talvez ter ficado muito tempo sem conversar com outras pessoas que não fossem meus pais e meu irmão, havia me enferrujado.
Faltava apenas uma quadra para chegar a minha casa e o garoto continuava me amparando. Os nossos passos pareciam sincronizados e isso me fez querer sorrir, o porquê não me pergunte porque eu não sei. Ele ativava algo estranho dentro de mim e sorrir de uma coisa boba parecia ser uma delas.
Ouvi seu suspiro longo e pesado então o espiei e ele estava olhando para frente, concentrado, mas no mesmo instante virou-se para mim e sorriu, me fazendo arregalar os olhos por ele ter me pego o olhando.
— Kim — Disse rápido e eu franzi meu cenho não entendendo o que ele queria dizer — Meu nome é Kim Taehyung. — E então ele sorriu novamente, mostrando seus dentes que para mim eram perfeitos e eu me perguntei o que nele não era perfeito?
— Kyung! — Fiz uma careta ao sentir a pontada em meu pé — Kyung Mariah. — E nós dois sorrimos.
Algo dentro de mim estava vibrando de felicidade por pelo menos eu saber o nome dele e eu me perguntei o que Young diria se ela estivesse ali... mas eu já podia imaginar ela com os olhos brilhando e as mãos juntas perto do seu coração, ditando alguma frase de seus livros favoritos e repetindo o nome dele várias e várias vezes, porque ela era uma garota sonhadora e apaixonada...
Pensar nisso fez o meu sorriso vacilar e eu engoli o nó que se formou na minha garganta. Meu corpo retesou, era automático e eu quase cai se não fosse ele me amparando... e naquele momento eu me perguntei o que seria de mim naquele dia se aquele garoto não tivesse aparecido na minha vida... bom, talvez eu continuasse sendo um nada.
E você Kim Taehyung.... Eu deveria saber desde aquele momento que você não era apenas o meu sonho bom, como também seria o meu sonho ruim.
Autor(a): Black
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Meus pais haviam estranhado quando cheguei com ele ao meu lado, mas ao verem o estado do meu pé e pedirem milhões de desculpas por aquilo e me perguntarem se eu estava — e ficaria — bem, eles agradeceram ao Kim Taehyung e logo voltaram-se para mim, com os olhos cheios de lágrimas, enquanto eu tentava não chorar ...
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