Fanfic: 《• ↬ First Love ♡ Kim Taehyung ↫ •》 | Tema: imagine, longfic, fuffly, Kim Taehyung, BTS, V, music, colégio, romance, ficção adolescente
Algumas semanas depois...
Desde que eu havia conhecido Kim Taehyung, eu me sentia mais leve e vinha sorrindo com frequência. Assim como também vinha me estressando com frequência. Ele chegou com um turbilhão de sentimentos e os jogou em cima de mim, me deixando confusa e sem tempo para parar e organizá-los. Mas eu estava incomodada com aquilo que eu costumava chamar de maldição e que me perseguia, porque só podia ser isso, não tinha sentido.... Tinha medo de continuar sendo próxima dele e algo lhe acontecer, eu não suportaria se isso realmente se concretizasse. Contudo, eu já não estava me vendo sem ele, sentia saudades quando ele não estava e não me mandava mensagens. Por isso, enquanto tomava meu chocolate quente, sentada no parapeito da janela da minha sala, eu resmunguei um "pare com isso" a mim mesma e decidi repetir o que minha mãe sempre dizia e assim, acreditar nela dessa vez.
Ouvia sempre ela dizendo; pensamentos negativos atraem coisas negativas.
Então eu deveria fazer o contrário, certo?
— Aish, você está tomando o meu chocolate? — Ele apareceu, sentando-se a minha frente, encolhido em seu moletom cinza, com a sua touca tentando esconder seus cabelos levemente amassados causado pelo pequeno cochilo que havia tirado quando chegou ali.
Taehyung vinha me ver mais cansado do que o normal nos últimos dias, me deixando preocupada e desconfiada. Ele não me falava muito sobre ele, e eu mesmo querendo saber, não perguntava porque já havia percebido que tocar nesse assunto era algo proibido, pelo menos por enquanto, me fazendo ficar receosa sobre o que ele fazia. Ele sempre chegava cansado e como naquele dia ele vinha tendo olheiras mais escuras e profundas.
Quando ele chegou, estava se arrastando e foi até meu sofá se jogando nele, como se ali fosse a sua confortável cama. Eu estava pronta para manda-lo se levantar quando ele bocejou e olhou para mim com os olhos pequeninhos e pediu com educação, um chocolate quente. E claro, eu não neguei, mas enquanto eu fazia, ele caiu no sono e eu tive que o acordar porque não tinha graça tomar chocolate frio.
— Que eu me lembre os ingredientes são meus, assim como a casa, o fogão o gás e....
— Mas esse era meu e eu só fui ao banheiro. — Resmungou tomando a xícara da minha mão.
— Você tomou três xícaras dessa enquanto eu só tomei uma. — Protestei e ele levantou seu olhar enquanto bebia o chocolate.
— Eu não tenho culpa se você é lenta até para tomar. — Deu de ombros enquanto limpava com a ponta da língua o resíduo de chocolate que ficou em seus lábios. E é claro, que eu fiquei parada igual uma idiota olhando aquilo.
Era quinta-feira e mais um dia das minhas aulas particulares de inglês para ele. Aquela era a última semana do nosso ano escolar, no meu caso era o segundo ano do ensino médio, e na próxima semana que entraria, eu enfim estaria cursando o último ano no SOPA. E, isso significava que naquela semana, Taehyung faria a prova.
— Aish! Você é insolente. — Reclamei me levantando e ele continuou lá, olhando para fora da janela, observando o mesmo que eu antes dele aparecer; a neve sendo retirada das ruas. — Vamos logo repassar o seu inglês, segunda-feira já é a sua prova e você não poderá vir nos outros dias. — O puxei pelo moletom e o arrastei até onde estávamos meia hora atrás, onde ele cochilou.
Os cadernos e livros estavam espalhados entre o sofá, carpete e a mesinha de centro. Eu nunca havia conhecido alguém tão desorganizado quanto ele. E o pior era que, não adiantava eu pedir, ficar brava e até brigar com ele, porque sempre quando eu dizia alguma coisa, tudo o que ele fazia era me olhar com o sorriso quadrado e com uma expressão de criança no rosto, virar para o que quer que estivesse na sua mão — que havia chamado sua atenção — e me ignorar por completo.
— É a sua última chance, Taehyung. — Já não chamava o formalmente e estava surpresa por me sentir tão intima dele, sendo que ainda iria fazer um mês que havíamos nos conhecidos.
Eu havia escolhido coisas que eu sabia bem que cairiam em sua prova, não era tão fácil, mas também não era difícil. Porém, eu já havia percebido que Taehyung só se interessava em saber o que ele queria. Como me importunar em inglês, mandar eu calar a boca e dizer o quanto eu era chata. Isso sempre resultava em um tapa ardido em seu braço e meus cabelos bagunçados e no fim, sempre íamos ao chão depois de uma guerra de almofadas seguida de uma luta infantil até minhas energias se esgotarem. E tinha sido assim a aula particular de inglês que eu dava a ele duas ou três vezes por semana.
— Eu não me importo. — Ele se sentou ao meu lado, ditando em inglês e eu suspirei.
— Se você não se importa então para quê me fez perder todo esse tempo tentando te ensinar? — Indaguei irritada e ele nada disse, se dando conta da besteira que havia falado.
— Desculpa. — Pediu, novamente em inglês. — Prometo que irei fazer certo nessa prova e que você sentirá muito orgulho do seu aluno, sensei. — Disse reverenciando e eu tive que rir. Taehyung gostava de dizer algumas palavras japonesas sempre que podia, e sensei era algo que ele sempre falava quando eu dava aulas a ele.
— Se você se esforçasse tanto para aprender inglês quanto se esforça para manter seus animes em dia, estaria bem melhor do que eu. — Estalei os lábios e ele tombou a cabeça para o lado.
— Assistir anime é divertido! Eu só preciso ficar parado em uma posição confortável, comendo alguma coisa boa e ainda por cima rindo. Enquanto que aprender inglês é chato, porque além de eu ter que botar meu cérebro para trabalhar, eu fico com sono, é desconfortável e ainda ganho tapas. — Reclamou fazendo caretas e eu estava pronta para lhe estapear novamente, quando ele segurou meu braço — Se você quer que essa aula termine, não começa. — Disse ameaçadoramente com um sorriso em seus lábios e eu bufei, sabendo bem o que ele queria dizer.
Resolvi me concentrar e iniciamos. Fazia algumas perguntas em inglês, claro, para ele, enquanto observava ele tentar compreender o que eu havia dito. Era engraçado, ele ficava olhando para o nada, repetia as mesmas palavras que eu dizia e ficava coçando a testa até finalmente conseguir entender a pergunta e aí vinha a parte mais engraçada; ele tentando falar. Sempre trocava umas palavras fazendo a resposta ser algo totalmente sem nexo. Eu me controlava para não rir, mas era impossível.
— Vamos lá, essa é fácil. — Apontei para a frase que estava grifada em um dos meus livros de inglês e ele franziu o cenho enquanto semicerrava o olhar olhando a frase.
— Hum... parece fácil mesmo. — Disse e eu concordei esperando ele pronunciar a frase em voz alta e em seguida me dizer o que significava, ele coçou sua testa e me olhou abrindo seu sorriso e então respirou fundo convicto de que acertaria — Shit down, please! — De início eu confesso que cheguei a olhar o livro pra ter certeza de que não estava escrito aquilo, e quando confirmei, eu me explodi em gargalhadas.
A frase correta era "Sit down, please!" mas ele havia colocado "shit" que significava "merda", então a tradução ficava "merda para baixo, por favor". E isso me fez chorar de tanto rir, enquanto ele me encarava confuso e olhava para o livro, repetindo a frase mais baixo dessa vez, porém, ainda errando.
— Mwo? O que eu fiz de errado. Eu falei certo, não? — Seu rosto confuso não me deixava parar de dar risadas, mas me recompus e respirei fundo ainda rindo e o olhei.
— Não. É sit! — Voltei a rir e ele fechou a cara — Você disse.... — me joguei para trás lembrando da frase e ele me cutucou.
— O que é tão engraçado? — Seus lábios estavam entreabertos, e ele formava um bico irritado.
— Você se lembra do shit, certo? — Perguntei enquanto pegava um livro e tentava me controlar.
Ele ficou pensativo e então deu risada.
— Eu disse isso?
— Sim.
— E é como mesmo?
— Sit.
— Se? — Disse confuso e eu ri — Ya! Você sabe como é difícil pronunciar sem sair errado, não fique se achando porque você é poliglota porque eu também sou. — Seus lábios formavam um pequeno bico emburrado e eu desviei minha atenção daquela região, para o caderno em minhas mãos.
— Ah é? Que eu me lembre bem, você disse que só é fluente em Japonês, o que te torna um bilíngue. Poliglota você será quando estiver dominando esse inglês. — Provoquei-o e ele fez menção de vir para cima de mim. Mas eu o empurrei com meu pé e voltei a ficar séria, porque realmente, nunca acabaríamos caso eu deixasse de me concentrar.
O final de semana passou se arrastando assim como outros. Quando Taehyung passava em minha casa acabava sendo um pouco mais rápido, mas não era sempre que ele podia ir e não era sempre que eu podia o receber, visto que Jaebum sempre ia ver como eu estava. Ele parecia estar bem mais ocupado do que antes e eu estava me mordendo para não perguntar o que diabos ele tanto fazia. Eu já estava começando a sentir sua falta. Como ele estava ocupado, não era só suas visitas que haviam diminuído, as mensagens também. Meu irmão era outro que vinha me ver raramente e isso estava começando a me deixar triste. Mas eu me abastecia com bastante guloseimas e passava horas jogando, ou assistindo animes e doramas. E foi assim uma parte da minha semana e o final dela, já que naquela semana não teve aula e o meu próximo ano escolar começaria na semana seguinte.
Quando chegou a segunda-feira eu estava me arrastando pelos corredores da minha casa. Não queria ter que estudar e me odiei por ter ficado até de madrugada assistindo dorama. Estava virando uma Taehyung da vida e se ele souber disso iria me infernizar. E por falar nele, ele havia me enviado uma mensagem me perguntando onde é que eu estava e que ele, por incrível que pareça, já estava em frente ao SOPA. Demorei alguns minutos para chegar em frente ao nosso colégio, e quando cheguei logo o reconheci e sorri enquanto me aproximava.
E lá estávamos; eu pronta para iniciar meu último ano e ir logo para a universidade e conseguir algum papel na televisão. E Taehyung.... Bem, ele só queria passar naquela prova.
— Tudo bem, vai lá! Você consegue! — Eu disse após o cumprimentar e olhar melhor para ele e ter o achado fofo vestido no uniforme amarelo da instituição.
— Para de me olhar dessa forma. Eu estou bonito, não tem porque me olhar assim. — Resmungou, ajeitando o paletó amarelo embaixo do seu casaco escuro.
— Eu não disse que não está, só te achei fofo. — Fiz uma voz infantil e ele rolou os olhos.
— Eu preciso passar nessa prova, eu preciso entrar nesse colégio. Eu preciso... — Ele começou a dizer e eu nunca o havia visto tão nervoso quanto naquele momento, então, sem que eu me desse conta eu o abracei.
O tempo pareceu ter parado a nossa volta, deixando apenas a neve fina que caia sobre nós e a nossas respirações se moverem, porque nem nós mesmos estávamos fazendo isso. Os meus braços estavam em volta do tronco de Taehyung, o abraçando com força. Pensei em me afastar, mas me lembrei do porque tinha feito aquela atitude. E mesmo que ele ficasse me enchendo o saco por isso mais tarde, eu não queria que ele fosse mal naquela prova, porque eu queria que ele estivesse naquele colégio para se aprimorar na dança e canto como ele dissera que estava fazendo, quanto eu queria conseguir um papel em uma televisão assim que saísse dali.
— Você vai conseguir! — Minha voz saiu baixa e eu pensei que ele não tivesse ouvido, mas seu suspiro foi a minha resposta — Você vai entrar lá naquela sala e mostrará para todo mundo que você é Kim Taehyung e veio aqui para sair dessa escola apenas para o sucesso. — Seus braços me envolveram e eu me senti tão confortável e aquecida ali, que não quis sair de lá, porém, precisei assim que ele murmurou um obrigado. — Tudo vai ocorrer bem, Tae. — O olhei — Afinal, você teve uma ótima sensei. — Pisquei e ele sorriu bagunçando meus cabelos.
— Tenho duas perguntas. — Ele semicerrou os olhos enquanto eu o olhei atenta para o que vinha — Quando foi que eu deixei você usar meu apelido? — Apontou o dedo me silenciando e ergueu o outro — E desde quando você se tornou tão convencida assim? — Terminou e eu rolei os olhos entrando no portão do colégio, com ele me seguindo.
— A primeira resposta é que eu te chamo do jeito que eu quiser. — Dei uma rápida olhada para ele e pisquei — Já a segunda é; desde que eu conheci um garoto estranho que diz que seu sorriso é o mais belo de todos. — Dei de ombros.
— Aposto que você também concorda com ele, para ser tão convencido assim. Digo até que deve ficar o olhando sem parar quando ele faz esse ato. — Eu o encarei e ele estava olhando para o lado, fingindo que não era ele.
— Aish! Cala a boca, Taehyung! — Bati em seu braço e ele reclamou.
— Você é bipolar! — Suspirou — Uma hora está toda fofa e logo depois está parecendo uma assassina com ódio no coração. — Começou a reclamar e eu sorri.
— Te vejo mais tarde, bobão. — Pisquei me afastando.
— É o que? Você me chamou de bobão? — Seus lábios estavam curvados para baixo, mostrando o quanto aquilo havia o aborrecido e ele gritava enquanto eu me afastava. Apenas me virei para ele e mostrei a língua, virando no corredor a direita logo depois.
Atuar em cenas dramáticas fazia parecer que eu havia nascido para isso. E eu adorava me sentir assim. Eu só esperava que toda aquela ovação no final de cada ensaio, eu fosse escolhida para atuar no final da minha formatura do ensino médio. Sabia bem que ainda tinha a universidade a minha espera, porém, assim como muitos vocais, dancers e rappers que estudavam ali, conseguiam ser trainners em empresas grandes da música pop coreana, eu sabia que havia muitos que eram escolhidos por empresas de televisão para atuar. E eu esperava realmente do fundo do meu coração que eu fosse uma escolhida.
Aquela havia sido a primeira aula e eu tentei me concentrar ao máximo nas minhas falas para não errar, porque meus pensamentos estavam todos direcionados a Taehyung. Já fazia uma hora, será que ele havia conseguido? Eu esperava que sim, estaria mentindo se dissesse que não estava nervosa, porque até meu professor havia percebido o quanto minhas mãos tremiam e achou engraçado eu estar nervosa para um simples ensaio de uma aula normal. Mas ele nem imaginava que esse nervosismo todo não era por causa de mim e sim por culpa de Kim Taehyung.
Olhei para o relógio quando sai do palco do teatro e suspirei enquanto colocava minhas mãos em minha cintura. Eu esperava que o encontrasse nos corredores quando eu fosse mudar de sala e que ele estivesse com aquele enorme sorriso quadrado, dizendo todo feliz com sua genuinidade, que estava oficialmente no SOPA.
Fui para trás do palco, indo pegar minha mochila que continha minha roupa, a próxima aula era de dança.
— Kyung! — Eu me assustei quando ouvi aquela voz enjoada que me fazia tremer dos pés à cabeça — Você está com um novo namoradinho? —Ela indagou entrando no meu campo de visão.
— Não tenho namorado. E se me der licença preciso me trocar para ir a aula de dança. — Suspirei tentando passar por ela.
— Ele já sabe que você é a morte ambulante? — Ela tombou a cabeça para o lado enquanto cruzava seus braços fingindo se importar.
— Acho que você deveria se preocupar é com você e não com ele, afinal se eu sou a morte o que será que você ganha me importunando assim desse jeito? — Minha voz saiu rude e ameaçadora e ela se assustou, torcendo a boca em uma careta e então depois de ter dito algo que não compreendi, saiu da minha frente.
Duas garotas estavam paradas no meu lado esquerdo, encostadas na parede me encarando. Assim que as olhei, ambas se desesperaram e também saíram me deixando sozinha.
Sempre sentia vontade de chorar quando aquilo acontecia, mesmo passando quase três anos eles não paravam de me importunar, como também a dor e o incomodo não cessavam dentro de mim, e a vontade de chorar logo aparecia, porém, eu nunca chorei naqueles corredores do colégio, nem mesmo quando Young morreu. Sabia que se eu chorasse daria mais motivos para que eles caçoassem de mim e tudo que eu queria era ser esquecida por eles e ser deixada em paz. Eu guardava tudo dentro de mim e apenas quando chegava em casa, no conforto do meu quarto ou no banheiro, eu chorava, tirando toda a dor de dentro enquanto me sentia um fracasso e escondia até dos meus pais isso.
Respirei fundo pegando minha bolsa e segui a passos pesados para fora da sala de teatro entrando no meio do mar de alunos que divagavam nos corredores; uns correndo, outros conversando, alguns paquerando e várias e várias meninas falando da vida alheia e adivinhem? A minha vida estava no topo.
Tentei procurar Taehyung naqueles corredores, mas desisti quando lembrei que o professor da aula de dança não tolerava atrasos, e por isso caminhei cabisbaixa para o vestuário.
Parece que eu estar com Taehyung tinha virado o novo assunto do momento. Porque quando eu entrei no vestuário pude ouvir meu nome sendo pronunciado várias e várias vezes e elas dizendo que alguém deveria o avisar de que eu era perigo, caso ele não quisesse parar debaixo da terra seria melhor se afastar. Quando ouvi isso eu apenas fechei a porta do meu armário com força e me virei para elas, pronta para manda-las ir a merda, mas a coordenadora da aula de dança apareceu pedindo para apressarmos os passos. E então todas elas saíram, ainda de cochichos e rindo da minha cara.
Olhei-me no espelho, vendo as roupas largas e escuras que eu usava para fazer aulas de danças e suspirei quando lembrei que muitos diziam que eu usava a cor da escuridão porque representava a minha alma. Sendo que eu sempre gostei de preto e era só uma cor. Tudo bem que há quem diga que preto não é uma cor e blábláblá, mas eu gosto de preto e para mim era uma cor e sempre seria e era isso que me importava.
— Kyung! Eu não vou te chamar uma terceira vez! — A mulher baixinha, com um óculos de grau enorme e que era responsável pelos alunos da dança, apareceu novamente com cara de poucos amigos e eu assenti em silêncio saindo do vestuário.
Quando entrei no enorme salão todo revestido de espelhos, eu logo pensei que eu teria que ouvir novamente piadinhas sobre eu e Taehyung, porque os cochichos estavam bem mais do que antes. Então fui para o meu habitual canto e fiquei sentada esperando o professor iniciar a aula da vez, até que alguém tocou meu ombro enquanto estava atrás de mim.
— Você tinha razão! — Sua voz grave fez meu coração saltitar e eu sorri mesmo estando de costas para ele — Eu consegui! Você é uma ótima sensei! — Ele parou ao meu lado, dando uma piscadela e abraçando meus ombros de lado rapidamente e a minha vontade foi de abraçá-lo, mas me contive — Obrigado. — Disse baixo e eu assenti.
Não deu tempo de eu dizer alguma coisa, porque logo o nosso professor chegou já dizendo o que faríamos. Eu iria perguntar a Taehyung porque ele estava naquela sala, quando o olhei melhor e vi que ele estava com uma calça preta folgada e uma camiseta cinza de mangas longas e também grande. Ele já estava ali para estudar e é claro que estudaríamos juntos já que ele praticaria canto e dança enquanto essas duas aulas estavam na minha grade curricular para Arts&Film.
Quando o professor terminou de dizer que iríamos mostrar o que havíamos aprendido no ano anterior e que era hora de mostrar o quanto melhoramos, ele chamou Taehyung para que ele pudesse se apresentar e mostrar um pouco do que ele sabia. O garoto ao meu lado sorriu para mim um pouco nervoso e apreensivo, eu sussurrei que ele se sairia bem novamente. Então ele se levantou e aí eu pude me dar conta de que os cochichos no início da aula, não eram apenas sobre mim e sim, sobre o quanto Kim Taehyung era bonito. As garotas a minha volta suspiravam e diziam entre si sobre seu sorriso, seu jeito tímido e sua voz. Eu estava ficando irritada já, e como se não pudesse piorar, Kim Taehyung começou a dançar. E claro, a galera inteira foi a loucura e as garotas aproveitaram para mostrar o quanto Kim Taehyung era bem-vindo à SOPA.
Meus olhos focaram nele e eu sabia que minha cara naquele momento era de uma completa idiota apreciando uma obra de arte, mas eu havia achado incrível como ele dançava e sorri quando ele me encarou e piscou, porém, meu sorriso paralisou quando Taehyung girou o corpo e voltou seu olhar para mim e me encarou totalmente diferente — sexy — enquanto colocou sua língua para fora e contornou seus lábios com a ponta dela, tudo isso com o seu olhar grudado no meu.Eu senti um calor imenso, e olha que nem havia dançado ainda. Não sabia o que fazer, mas enquanto ele não se sentou meus olhos só queriam focar nele.
O que é que estava acontecendo? E o que ele estava fazendo?
Talvez fosse ai o início do que achávamos que seria bom. E foi na verdade. Porém, hoje eu sofro porque seria melhor se tudo fosse diferente...
Autor(a): Black
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Desde o momento que Taehyung voltou para o meu lado, eu me concentrei em não o olhar. E quando foi minha vez de dançar, eu tive que fazer o meu ritual mais forte dessa vez, para ter total concentração e também, não o olhei. A aula seguiu em frente e o professor dividiu os alunos em grupos e eu e Taehyung não c ...
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