Fanfic: Behind The Cameras | Tema: Camren, Camila Cabello, Lauren Jauregui, Cabello-Jenner, Kardashian
Camila e Dinah, não estavam apenas de brincadeira. Elas duas, tinham fotos para tirar para uma coleção da Chanel, na linha de maquiagens. Dariam entrevistas e tudo mais, afinal, Dinah é a queridinha das telas, telinhas e telonas e Camila da indústria musical.
As amigas não ponderaram duas vezes em aceitar e assinar o contrato. Dinah, porque além de passar mais tempo com a amiga, ainda seria a efetivação de um sonho que a tributaria muitos kits da coleção que elas estrelariam. Camila estava animada também, pois a equipe já tinha havia ganho muitas consagrações por parte de Kendall que já teve a oportunidade de trabalhar com eles.
Dinah: Aqui, deixa que eu passo em você. -Rodopiou a cadeira da amiga que já ria espontaneamente e era prontamente capitada por as lentes-
A proposta do ensaio, seria filmar um momento de “irmãs”, e nada melhor que duas irmãs se maquiando. O produto seria mega divulgado. Camila tem um hábito de só fotografar com alguma música tocando por trás, é como se isso, a deixasse mais desinibida. E bom, Jane não discordou, afinal, a playlist que Camila havia destacado, tinha de tudo, mas ela pensou também no gosto musical da loura, sendo assim só por Beyoncé estar presente, Dinah já amaria de qualquer forma.
Dinah passava uma maquiagem leve na amiga, como ela gosta. Algo suave e em compensação ouvia a risada gostosa de Camila, pois elas estavam brincando mais que outra coisa. Os empresários de ambas, acabaram rindo dessa palhaçada delas, o fotógrafo capturava tudo, absortamente tudo, encantado com a interação das adolescentes. A equipe da Chanel que lá, estava, amara trabalhar com elas duas.
Camila: Omg! Devo estar parecendo uma palhaça.
Dinah: Me respeite, eu sei maquiar. Não tenho culpa se você é feia. -Brincando, proferiu-
Camila: Me respeite, você, Cheechee. Eu sou linda! -Jogou os cabelos de lado fazendo uma cara no estilo “bitch please?”-
Dinah: Realmente, o que um quilo de maquiagem não faz?!
Nessa hora, ambas gargalharam de forma tão calorosa que todos sorriram diante da cena, até mesmo pessoas que não diretamente estavam ligadas ao ensaio. O fotografo capturava tudo isso, já imaginando como daria uma propaganda. Elas realmente estavam se divertindo com tudo isso.
Dinah, por incrível que pareça, estava maquiando Camila, direitinho. Porém, quando Camila foi retribuir, fez a maior algazarra com o rosto de Dinah, que quando viu o resultado, correu o local todo atrás da Cabello-Jenner que ria escandalosamente, saltando da cama para uma poltrona, caindo em alguns momentos, fazendo com que a mais velha e mais alta, colocasse a mão na barriga devido a risada.
Já em Miami, Lauren tinha um lápis, posto delicadamente entre os dentes, enquanto fazia um som nasal do que poderia vir a ser em um tempo futuro, uma melodia. O clima hoje, estava um pouco mais ameno, então a mesma preferiu ficar em seu quarto, curtindo aquela preguicinha gostosa. Ela estava lá, a uns dias, e estava adorando. Já tinha se encontrado com seus amigos, alguns colegas de profissão e cada dia, procurava se divertir o máximo possível ao lado da família.
Lauren, vinha sempre pensando muito em tudo que estava acontecendo em sua vida, a ponto de quase enlouquecer, diante de tudo, de todas as hipóteses, então, deliberou que se era para enlouquecer, porque não o fazer com os fãs? Pegou um típico lápis americano, amarelo com a borrachinha vermelha, presa por um tubinho prateado. Clichê, ela sabia. Além disso, pegou também um caderninho que ganhou de presente de seu pai.
Enfim, se acomodou melhor e começou a escrever.
Eu: I hope and pray, that I'll see you once again. ‘Til then I'll be looking forward to that day. -Fez uma breve pausa para pensar um pouco, até que mais uma partiu surgiu em sua mente- Oh, we've said hello a million times. Hardest thing to do is say goodbye.
Aos poucos, com o lápis no papel, Lauren foi dando adjacência a aquela música, foi dando vida, tendo em mente, que não podia começar de novo, pois os “defeitos”, ela entenderia e para ela, faria sentido, afinal, como diz em sua música No Way, ela disse desde o princípio, que não era perfeita e nesse caso, cabe dizer que os fãs também não são, mas eles são os heróis imperfeitos dela. Talvez, literalmente.
Voltou a colocar a pontinha do lápis na boca e decodificou aquela parte. As palavras foram saindo espontaneamente. Jauregui, apenas colocava no papel, aquilo que está vivendo, claro que com algumas metáforas, mas ali não deixa de ser experiência própria. Na verdade, ela havia achado a palavra que faria toda a música girar em torno... Goodbye!
Poucas vezes em sua vida, disse goodbye, nem todos compreendem, mas há uma contestação gritante entre goodbye e bye, entre adeus e tchau. Um tchau, é algo casual que dizemos a quase todo momento, mas adeus, de fato, não é algo muito corriqueiro e por mais que seja, sempre terá um grande peso. Esse, é um exemplo de palavra, que devemos ter cuidado ao dizer, pois assim como a flecha lançada, ela não volta atrás.
Eu: Why do we say goodbye. When it's no good in it at all. -O lápis em sua mão trabalhava constantemente na folha em branco, dando traços fortes, mas ainda assim delicados- Não! Falta algo, definitivamente. -Pensou um pouco e por fim saiu- My eyes just won't keep dry. -Leu todo o conjunto da obra e por fim articulou- Isso Lauren, se bem que... -Falava consigo mesma-
A face pensativa lhe dava um ar mais sexy. A testa franzida em preocupação e duvida. Leu tudo que já tinha escrito e viu aonde estava o “erro” do trecho. Aos poucos, ela foi modificando a ordem das frases, que antes acidentais, agora faziam todo sentido. Ao escrever, ela dedicava-se totalmente aquilo e talvez, isso fizesse com que suas letras sempre fossem fortes, sempre havendo um sarcasmo, ou até mesmo uma declaração.
Música, literalmente é uma libertação de sentimentos acumulado que nos congestionam, tanto para quem a escreve, como para quem ouve e se identifica. É a mais bela forma de se expressar, sem expor-se totalmente. É uma forma de transformar críticas fortes, em algo chamativo para um apontado assunto, como diria Dulce Maria, “se censuram suas ideias têm valor!”.
Com a música, aliás, com sua composição, Lauren começou a dar um começo, meio e fim, para sua confusão interna. Talvez o fim, surgisse comboiado de ponto e vírgula, afinal, muito ainda havia de ser dito. Ao lado de um teclado, ela foi preparando, nota a nota, uma melodia forte, para harmonizar-se com a música.
Talvez, essa seja a música que Lauren compôs com mais rapidez, ao menos parte dela, claro que Michelle ainda sobreporia algumas coisas, mas a base de tudo era aquilo. De fato, dizer um milhão de olá, não pesa tanto como dizer um único adeus. Não se sabe exatamente quem criou essa palavra e nem qual o seu sentimento no momento, mas o vocábulo, com certeza já marcou muitas despedidas, muitas vidas.
Lauren, adeus terminante, só disse a poucas pessoas, sua avó Angelica por exemplo. Estranhamente ou não, ela sentia que o que estava ocorrendo entre ela e Camila, era uma forma muda e particular delas dizerem adeus, mas ao mesmo tempo, ela sabia que as coisas não podiam findar daquela forma. Ela não podia deixar que tudo se completasse daquela forma.
Uma, só queria mil mãos da outra, em si. Ambas só queriam poder dizer, todo dia olá, não implica se ao acordar ou ao deitar. Uma, tinha coragem de o orgulho deixar. A outra tinha consigo o medo do rejeitar. E no final, continuava todo esse ciclo vicioso, até que uma, decidisse enfrentar.
Autor(a): cindy_cristycarvalho
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Hoje por fim, sucederia o ensaio entre Camila e Lauren para a Calvin Klein. A mais velha, havia embarcado um dia antes, para poder ter tempo de descansar. Ficou em seu próprio apartamento. Já Camila estava por lá desde todos os acontecidos, em partes esquivando-se também da família que insistia em se meter em tudo. Mais de uma semana hav ...
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