Fanfic: Behind The Cameras | Tema: Camren, Camila Cabello, Lauren Jauregui, Cabello-Jenner, Kardashian

Na porta do quarto, uma Dinah esbaforida golpeava com o objetivo de apressar as duas amigas. Kris estava almejando começar o jantar, mas a aniversariante meramente havia desaparecido. Alejandro e Dinah, viram quando as duas subiram, Ale cuidou de enrolar a esposa, enquanto Jane foi atrás de Camren.

Dinah: O Camila, anda logo que sua mãe está para pôr um ovo, atrás de você e eu estou com fome. -Esmurrava a porta, enquanto Camila e Lauren se contemplavam pasmadas- Deixa de enrola, eu sei que a Lauren está aí.

Aos poucos, Dinah pode ouvir a porta ser destrancada e uma Camila abrir a porta, ao tempo Lauren ia em endereço a suíte da Cabello-Jenner. A situação de ambas era como alegoria fantasmagórica. O cabelo de Lauren estava bagunçado, mas nada que uma arrumada básica não resolvesse, mas o de Camila, antes, havia um leve e simplório penteado, que agora, encontrava-se desmanchado.

O batom de ambas era clarinho, mas ainda assim estava borrado. Lauren no banheiro, finalizava de recompor seu cabelo, e já ia pegando um lencinho umedecido para tirar aquele “borrão”. E Dinah? Bom, essa olhava Camila de cima a baixo. Seus olhos cessaram no pescoço da mais baixa a procura de algum chupão, mas graças a Deus não localizou.

Camila: É o que, Cheechee? Você já me pegou em circunstâncias piores. -Falou mais baixo essa parte-

Dinah: Você deu sorte que foi eu. Imagina se quem entra aqui é a Kris ou a Kenny? -Tinha os olhos perspicazes semicerrados-

Camila: Tenho que me arrumar.

Dinah: Tiger, gozou? -Indagou a Lauren, ao chegar na porta da suíte-

Lauren: Não deu tempo, a empata foda da Dinah, chegou bem na hora. -Foi sarcástica, mas ainda tinha humor em sua resposta-

Dinah: Você não presta, viu?! -Soltou sua risada-

Lauren: Boo, me empresta um batom?

Camila: Pode pegar, babe. Aqui nessa gavetinha tem. -Apontou a gaveta para Lauren que abriu e pegou um semelhante com a cor de antes-

Dinah: Vocês são muito gay, mas eu estou realizada. Sempre shippei Camren. -Proferiu encantada enquanto Lauren ria levemente-

Camila dava uma arrumada básica no cabelo e logo em seguida, fez o mesmo processo de Lauren para só então retocar o batom. Dinah ficava apenas olhando a cumplicidade de ambas, mas ainda de olho na porta, caso alguém batesse. Lauren foi a primeira a terminar, e logo, já conversava com Dinah que explanava que as viu passar, aliás, ela e Ale viram e agora o mesmo, provavelmente jazeria enrolando Kris lá embaixo.

As duas apressaram-se e por fim abandonaram o quarto, rindo e conversando trivialmente. Quando chegaram na parte que ocorreria o jantar, elas viram Ale e Kris sentados conversando, na mesa da família, e Alejandro, assim que viu a filha com a amiga e Lauren, pareceu por fim respirar descansado.

Lauren e Dinah, deixaram a amiga ir com sua família, enquanto elas iam sentar com os amigos. Kendall nessa hora, já havia deixado a mesa, por mais que não fosse de sua vontade. Quando se aproximou da mesa, Camila viu todos os olhares voltarem-se a si e isso a incomodou um pouco, mas foi ligeiramente extraída de seus pensamentos por a voz de sua mãe.

Kris: Filha, onde você estava?

Camila: Eu fui ao meu quarto para poder atender melhor a ligação de Troye. -Uma segurança ao falar, exalava dela-

Alejandro: Eles vêm, afinal? -Perguntou verdadeiramente interessado, já que gostava do jovem e seu namorado-

Camila: Sim, segundo o Troye, provavelmente apenas para festa em si, mas ainda assim virão e isso me deixa animada.

Kris: Que bom, meu amor. -Fez uma breve interrupção e arqueou a sobrancelha em animação- Vamos jantar?

Camila: Por favor, não comi nada desde que cheguei.

Kris se levantou junto de Alejandro e ambos foram autorizar que o jantar fosse servido, já Camila, sentou-se na cadeira que estava a sua disposição, ao seu lado direito tinha Kim e ao esquerdo Kylie que no colo, tinha o sobrinho Reign que mexia suas mãozinhas. Ao ver a outra tia, o pequeno distendeu seus bracinhos em sua direção.

Kylie: Quer ir com a titia, meu amor? -Ela já estendia o menino em direção a irmã mais nova-

Camila: Vem cá, bebezinho! -Afastou os braços e pegou o menino que sorria para ambas as tias- Não vi o Rob, por aqui. -Explanou com a irmã-

Kylie: Não pode vir. -Lançou um olhar “frustrado” para Camila-

Camila: Tudo bem. -Depositava o sobrinho em pé, nas suas pernas- Sento falta dele, da baby Dream...

E espontaneamente o aniversário foi fluindo, regado a muita bebida, muitas fotos e altas resenhas. Camila se divertiu demais ao lado dos amigos, e Lauren, da mesma forma. Ela estava feliz, por poder passar aquele momento, dessa vez com uma ligação maior a Karla, afinal, já havia estado em outros aniversários da mesma.

Camila: Amor! -Seus olhos esbugalhados delatavam a seriedade da situação- Eu te amo, por favor, acredita em mim.

Lauren: Eu até que adoraria, mas dizem que o que os olhos veem, o coração sente. -Seus olhos verdes e vivos, dessa vez refletiam desgosto, desapontamento, amargura... Raiva-

Camila: Lolo, não é assim que a gente vai resolver isso... -Ela já admitia que algumas lágrimas caíssem-

Lauren: Eu estou sentindo tanta raiva, aliás, eu estou tão decepcionada contigo que você não tem noção, Camila. -A voz entredentes, a esclera, estava vermelha, contrastando com o verde opaco de sua íris- EU TE OFERECI TUDO DE MIM, TE APRESENTEI O MEU EU MAIS RESERVADO E, NO ENTANTO, DE NADA ADIANTOU, QUANDO VOCÊ NÃO TEVE A MÍNIMA CONSIDERAÇÃO COMIGO.

Camila: Ela quer nos segregar, Lauren! Será que você não consegue discernir isso? E você está caindo no jogo dela, por favor, confia em mim, amor, quando eu digo que te amo e nada ocorreu.

Lauren: Quer saber? Me deixa em paz. Por obséquio, deixe-me esfriar a cabeça.

Após proferir isso, Lauren campeou rapidamente com o olhar suas chaves e viu na mesinha de centro daquele apartamento e por fim as pegou, saindo e fazendo questão de bater à porta a fim de mostrar sua irritação e até mesmo, mostrar a Camila, que queria ficar sozinha.

A mais nova, correu no quarto que ambas dividiam e pegou as chaves do seu carro e desceu o mais rápido que pode, tropeçando nos próprios pés. Fechou a porta e trancou com uma pressa exorbitante. Passou por a portaria do condomínio e foi até seu carro no estacionamento, onde ela se molhava com as grossas gotas da chuva que caía. De onde estava, pode ver o carro de Lauren já em alta velocidade, e não perdeu tempo em entrar no seu.

Lauren em seu carro extremamente potente, pisava sem modéstia no acelerador. As lágrimas desmoronavam de seus olhos devido a mágoa, a raiva do momento. Por o retrovisor a sua frente, podia ver o carro de Camila logo atrás de si, mas o seu alvo não era parar. Cada vez mais, ela acelerava, sentia que naquele pedal podia subtrair sua raiva e frustação.

Mais atrás, Camila tentava alcançar Lauren, enquanto ligava para o celular da namorada que apenas tocava, até que por fim parou de chamar e ela percebeu seu coração parar de bater. Os seus olhos pareciam não acreditar no que viam. Parecia surreal, cena de filme. A chuva, tornava tudo ainda mais cruel, devido a probabilidade de isso piorar a gravidade do acidente.

Sim, o carro de Lauren foi duramente atingido por um outro. Para ser sincera, Lauren que estava errada, já que prosseguiu no sinal fechado, mas levando em importância o seu estado emocional, ela nem deve ter visto nada do tipo. O carro rodopiou até parar batendo em um outro que estava parado. Os pneus para cima, rodavam em uma velocidade ainda considerável.

A chuva molhava tudo, dando um tom ainda mais trágico e dramático a toda a ocasião. Nos olhos castanhos de Camila, tudo aquilo era refletido, porém naquele castanho, possuía uma culpa inimaginável. Seu subconsciente desumano lhe dizia que tudo aquilo era responsabilidade dela própria e da outra que ela se recusava a pensar que um dia chamou de...

Ela se aproximou do local e puramente saiu do carro, abandonando a porta aberta e todos os pertences no banco ao lado do seu. A chuva lhe castigava sem misericórdia, trazendo consigo todo o seu rímel e toda a sua alegria, todo o seu brilho. Sentindo as pernas fracassarem, foi em direção ao carro e pode ver o corpo de Lauren um pouco para fora do carro, já que a mesma estava sem cinto de segurança.

Ambulâncias. Fotos. Choro. Lágrimas. Borrão. Carro. Destruição. Briga. Amor. Ódio. Desespero.

Esses vocábulos podem abreviar o momento. Chegando próximo a Lauren, Camila consentiu que seus joelhos arregaçassem e ela pudesse se debruçar sobre o corpo da amada, que estava mais lívida que o habitual. Em um momento, estavam felizes, delineando tudo, esboçando uma vida a duas, e, no entanto, do nada surgiu a discussão e agora, encontrava-se com Lauren naquela situação.

Camila: Am-or! A-acorda, boo. -Articulava entre lágrimas ajoelhada no asfalto de New York- Lolo, por favor. -Sua fala era entrecortada devido aos soluços que rasgavam sua garganta-

As pessoas estavam fazendo uma aglomeração em torno delas. Umas ligavam desesperadas para a ambulância, porém a mesma já se localizava a caminho. Por serem bem conhecidas, fazia com que o desespero somasse, bem como a vontade de ajudar. Em pouco tempo, a NYPD já estava cercando o local e a Detetive Olivia Benson já adentrava com sua equipe, para saber mais informações, sobre ter sido proposital ou não, pois segundo colegas de profissão, o motorista do outro carro, não havia resistido.

Paramédico: Senhorita, por favor, se afaste. Temos que levá-la com emergência para o hospital. -Detetive Amanda Rollins a puxava delicadamente para que pudessem preparar Lauren para ser removida do local-

Camila: Ela... -Suas frases eram sem coerência-

A Detetive Benson observava toda aquela cena com seu coração apertado, pois sabia da dor daquela jovem. Sabia também, após conversar com alguns colegas, que Lauren era ela a errada. Camila, não podia ir na ambulância, pois o estado aparentemente crítico de Lauren, foi levado em consideração, mas a morena também não tinha condições de dirigir no estado em que se encontrava.