Fanfic: Encruzilhada - AyA | Tema: Ponny, Hot

POV Anahi

- Aposto que você nunca andou num carrão como esse daqui, boneca. – Maximiliano se gabou e tive de conter a vontade de revirar os olhos.

Andrés Maximiliano era meu concorrente no tráfico de armas pela América do Sul e Central. Pedi a Christian que investigasse ele e descobrisse onde morava, os lugares que frequentava. As informações que obtive foram Cancún e o restaurante do Hotel Iberostar, todas as quartas no final da tarde.

Então fui até o local e me sentei à sua espera, já sabendo que ele não resistiria a vir conversar com uma mulher atraente e que estava sentada sozinha.

Como eu pensava, ele era desleixado. Enquanto eu sabia rosto e nome de meu concorrente, ele não tinha a menor ideia de quem eu era.

Após um pouco de charme de minha parte, ele já estava louco para me levar à sua casa. Onde eu pretendia planejar perfeitamente como o mataria.

Não o mataria nessa noite, seria muito precipitado e arriscado, o que não combinava com o meu estilo. Ele devia manter ao menos três seguranças rondando a casa durante a madrugada, e não estava a fim de pagar para ver se eu poderia dar conta de três homens armados e capacitados correndo em minha direção após o barulho do tiro que eu gostaria de dar em Maximiliano.

Passaria essa noite com ele, e quando ele estivesse dormindo profundamente, após eu lhe dopar sutilmente com Rivotril, caminharia pelos cantos da casa, observando onde estavam escondidas as câmeras de segurança e desativando cada uma delas.

Após isso eu poderia buscar a central de controle que uma mansão tão equipada de aparelhos de segurança como aquela devia ter. Lá eu desligaria qualquer outro equipamento para se proteger que ele pudesse ter.

Então, sem ser notada pelos seguranças, eu voltaria para a cama de Maximiliano e de manhã, quando ele acordasse, daria uma desculpa para sair dali antes da foda de bom dia.

De noite voltaria com Poncho, que me ajudaria a dopar os seguranças com as bombinhas de gás do sono que usaríamos. Então eu iria até o quarto de Maximiliano e atiraria rapidamente bem no meio de sua testa, um ponto que é morte certeira para a vítima.

Então eu teria todo o domínio do mercado de armas ilegais novamente, manteria meu cargo e minha dignidade.

- Chegamos, boneca. É uma mansão impressionante, eu sei.

- Nossa, mas é imensa. – Falei com falso entusiasmo. – Não é perigoso morar numa casa assim, não? Quero dizer, e se um bandido tentar invadi-la?

- Princesa, eu tenho 7 seguranças aqui de dia e 3 de noite, além de 24 câmeras de segurança e um sistema que liga sozinho para a polícia em caso de som de tiro. Aqui é o lugar mais seguro que você poderia estar.

Ele era um completo idiota de me entregar a informação de mão beijada. Bem que eu sempre ouvi que ele caiu de para-quedas no comando da máfia Mara Salvatrucha, ou MS-13, como era conhecida. Foi colocado no comando quando seu pai, um líder de verdade, morreu. Quem administrava tudo por debaixo dos panos era seu irmão mais novo, Rodrigo.

Pensei até em matar Rodrigo ao invés de Andrés, mas isso seria muito mais complicado por se tratar de alguém realmente inteligente. Então cheguei a conclusão que matando Andrés e plantando falsas provas que incriminavam seu irmão, Rodrigo seria considerado culpado e iria a julgamento.

Não seria preso, era poderoso de mais para a justiça mexicana desafiar. Mas a notícia de que matou seu irmão e seu afastamento da MS-13 durante o processo criminal iriam desestabilizar e criar uma grande caos de luta pelo poder dentro da máfia, que iria afastar os compradores e devolvê-los para mim.

Depois, quando já estivesse bastante enfraquecido por conta da crise que se instalará na sua máfia, eu enfim matarei Rodrigo, para que ele não tenha a chance de se reerguer.

- Boneca, por que a gente não esquece aquele drink que eu prometi que te daria quando chegássemos aqui, e não subimos logo para o meu quarto?

- Eu realmente gostaria de tomar um uísque antes de subir, se você não se importar.

- Como quiser. – Ele fingiu um sorriso.

Se eu iria transar com ele, precisaria mesmo de uma bebida bem forte. Pensei bastante em como botar meu plano em ação sem ter de dormir com Andrés, mas não vi alternativa.

Se eu simplesmente o dopasse e fosse desativar os aparelhos de segurança, quando ele acordasse se daria conta de que eu o enganei para entrar nessa casa, e então reforçaria a segurança.

- Agora que já bebeu seu uísque, que tal subirmos? – Ele me acariciava o braço.

- Acho uma ótima ideia. – Pus um sorriso forçado em meu rosto.

Subi as escadas sentindo seu olhar em minha bunda, dei uma olhada para trás e confirmei minhas suspeitas. Ele era tão previsível. Oh Deus, que sexo ruim me esperava.

Ele abriu a porta de seu quarto e se sentou na cama, esperando que eu tomasse a atitude. Comecei eu mesma a tirar a minha roupa, fazendo um esforço para fingir estar no clima. Puxei o zíper de meu vestido lentamente, e então o deixei cair por completo. Não usava um sutiã naquele momento, estava somente com uma calcinha azul turquesa minúscula.

Passei as mãos por meu corpo e parei em meus seios, onde agarrei com força, fazendo-o gemer com a visão.

- Você quer tirar a minha calcinha para mim? – Perguntei sedutoramente.

- Tire você mesma, eu quero ver. – Me olhava hipnotizado.

Eu retirei minha calcinha e me aproximei dele, abrindo os botões de sua camisa. Retirei-a e em seguida tirei seu cinto, que eu enrolei um pedaço em meu braço e então bati nele com a ponta de couro.

- Não faça mais isso. – Me disse bravo.

Não acredito que era tão frouxo.

- Tudo bem, me perdoe. Achei que pudesse gostar.

Eu tirei sua calça e cueca juntas e subi em cima dele, me encaixando. Ele pegou em minha cintura e me ajudou a cavalgar.

Eu já tinha transado muito nessa vida, mas nunca sem realmente querer estar ali. O que eu estava fazendo agora me dava náuseas e me fazia sentir suja.

Fechei meus olhos e tentei pensar que estava com outro alguém que eu criara em minha cabeça. Não funcionou.

Então me veio à mente Poncho, seus toques, beijos e a maneira intensa como me preencheu naquele dia em meu escritório. Ainda guardava tão bem cada detalhe.

Pude relaxar e conseguir suportar o que eu estava fazendo, imaginando que era Poncho que estava comigo nessa cama.