Fanfic: Encruzilhada - AyA | Tema: Ponny, Hot

POV Poncho

Após despistarmos a polícia, ficamos vagando com o carro até pararmos em frente a uma loja de conveniência de posto de gasolina. Anjo ficou me esperando dentro do carro enquanto eu comprava alguma coisa para ela usar e tampar aquelas manchas de sangue que cobriam boa parte de seu vestido.

Saí da loja com um blusão que tinha na frente a foto de um corpo feminino de biquíni e segurei o riso quando lhe mostrei o que tinha comprado para ela. Ela me olhou incrédula.

- Não tinha nada menos patético? – Me perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Era isso ou a blusa “Yo amo Cancún”. – Dei de ombros.

- E é claro que você preferiu me ver nessa daqui. – Segurou a blusa na frente do meu rosto. – Seu tarado.

Ela bufou mas vestiu a blusa mesmo assim, e eu fiquei encarando-a. Até que era excitante, eu admito. Quando ela levantou o rosto, tentei desviar a minha atenção, mas ela conseguiu me pegar olhando para ela.

- Não acredito que está sentindo tesão por uma camisa. – Disse com divertimento chocado.

- Se te faz sentir melhor, eu não estava excitado por essa camisa até vê-la em você. Lhe caiu bem esses peitos. – Sorri com malícia.

- Oh, por favor. Assim você me ofende. – Disse com deboche. - Os meus são maiores e mais firmes do que esses daqui e você sabe disso, pode vê-los sem nada por cima.

Ok, eu estava endurecendo como um adolescente virgem pelo simples fato dela falar dos seus seios. Isso era ridículo.

Controle-se Herrera. É só uma mulher bonita, nada mais. Talvez se eu repetir isso mais vezes, eu passe a acreditar que é verdade.

- E agora, o que fazemos? – Perguntei, já me recompondo.

- Eu tenho de deixar esse carro em algum lugar longe do hotel, pensei na Playa Ballena. – Sugeriu. – De lá poderíamos ir caminhando pela orla até a praia Punta Cancún, que é onde estamos hospedados. O que você acha? – Me encarava esperando por minha opinião.

- É você quem manda, chefe. – Apelidei-a, e ela pareceu gostar porque seus lábios se curvaram levemente para cima, quase imperceptível mas pude notar.

Anjo deu partida no carro e ficamos todo o trajeto em silêncio, estava se tornando um hábito nosso.

Era madrugada, e quando paramos na praia, esta estava completamente deserta. Eu achei que íamos andar pelo calçadão, mas qual foi a minha surpresa quando ela tirou suas sandálias e começou a caminhar pela areia, indo em direção ao mar.

Fiquei olhando seu cabelo balançar em suas costas, a brisa marítima soprando-o. Sem me controlar, meus olhos baixaram um pouco, focando em seu belo traseiro. Não era muito elegante da minha parte ficar secando-a por trás, mas eu era homem, por céus.

Ela se virou de repente, me pegando no flagra. Ao contrário da maioria das mulheres, ela não se chateava a cada vez que descobria que eu estava olhando-a. Na realidade, parecia se divertir muito com isso. Ela era uma mulher fatal e gostava de se sentir desejada.

- Você vem comigo ou vai ficar aí só mirando a minha bunda? – Falou em tom sensual e provocante.

Teria de estar louco para não fazer tudo o que ela quisesse, com ela falando assim comigo.

Ela me estendeu uma mão e tinha um sorriso muito sexy no rosto. Eu me aproximei, e quando ia por minha mão na sua, ela encolheu o braço, rindo de mim.

- Ok, o que foi isso? – Perguntei desorientado.

- Se quiser encostar em mim, vai ter que correr atrás. – Disse rindo, para em seguida se virar e sair correndo no sentido do mar.

Eu como não era bobo nem nada, fui atrás dela. Quando comecei a me aproximar perigosamente dela e estendi meu braço e consegui tocá-la, ela deu um grito, e fugazmente escapou de mim.

Só consegui agarrá-la já na água. Segurava ela pela cintura e levantei-a quando uma onda nos atingiu em cheio. Nós dois cuspimos água salgada, aos risos.

De repente seu semblante ficou sério, bem como o meu. Ela me mirava, seus olhos azuis claros estavam escurecidos, me perdi por um instante admirando-os. Minha atenção então se voltou para sua boca suculenta, o lábio carnudo que ela estava mordendo de maneira tão provocativa, me deixando morto de vontade de mordê-los também.

- Se você não parar de morder essa boquinha linda, eu não vou ser capaz de responder por mim. – Adverti já rouco pelo tesão.

- Então não responda.

Era tudo o que eu queria ouvir.

Agarrei-a pela nuca e a puxei para mim, selando nossos lábios e iniciando um beijo quente que fazia minha cabeça girar. Ela colou seu corpo no meu, seus seios maravilhosos pressionados em meu peito.

Mordi, mordi e mordi de novo aqueles lábios corpulentos, ouvindo-a gemer rouca para mim e pressionar seus dedos em meus ombros, afundando suas unhas ali. Levei minhas mãos à sua bunda, apertando-a com vontade.

- Você tem um rabo tão bonito, Anjo. – Acariciei-o suavemente. – Eu realmente gostaria de te dar umas boas palmadas outra vez e vê-lo ficar completamente vermelho.

- Eu não conhecia esse seu lado, Poncho. – Disse impressionada.

Ela fez um carinho em minha nuca com uma das mãos, enquanto usava o indicador da outra para enrolar uma mecha de meu cabelo.

- Naquela vez eu te deixei fazer as coisas do seu jeito. – Passei minha língua por sua orelha. – Mas hoje quem manda sou eu. – Mordi seu lóbulo e ela arfou.

- O que vai fazer comigo? – Perguntou ofegante.

- Vou te tocar, assim. – Enfiei minha mão por debaixo de seu vestido, deslizando a calcinha para o lado e acariciando sua intimidade já completamente molhada. Ela se segurou com força em mim, enquanto revirava os olhos e a boca se abria em um perfeito O.

- Você gosta, não é? – Provoquei-a ao mesmo tempo em que fazia círculos em seu clitóris. - Céus, sua boceta está tão encharcada.

- Quem é você e o que fez com o Poncho que eu conheço. – Disse com divertimento, que acabou no momento em que apertei seu grelo entre meus dedos, fazendo-a fechar os olhos e morder o lábio.

- O que aconteceu foi que você está me deixando louco. Fica me provocando com esse corpinho delicioso que você tem, com seus sorrisos safados, com suas palavras maliciosas. Você estava pedindo por isso.

Ela sorriu de canto.

- É, eu estava pedindo.

Acelerei o movimento em seu clitóris, e penetrei-a com dois dedos de modo rápido. Ela murmurou alguma coisa inaudível então.

- Faço você gozar assim? – Perguntei-a.

- Oh, sim. – Pediu sem forças.

- Implore, então. – Acrescentei outro dedo, agora eram três entrando e saindo dela.

- Por favor, me foda com seus dedos. – Jogou sua cabeça para trás, gemendo alto.

Ver Anjo, que gostava tanto de estar no controle, completamente submissa em minhas mãos era excitante pra porra.

Continuei penetrando e masturbando-a, e pude sentir seu corpo se enrijecer, estava tão perto. Quando senti que estava prestes a gozar, interrompi tudo, deixando-a extremamente frustada.

- Eu vou te matar. – Me ameaçou, e seus olhos eram bem capazes de me fuzilar naquele momento, tamanho ódio que continham.

- Tenha um pouco de paciência uma vez na vida, pode ser? – Falei debochado, enquanto pegava na barra da camisa que ela estava vestindo. – Se você não levantar os braços, fica difícil de tirar isso aqui. – Ela ergueu-os e retirei o blusão de loja de conveniência.

Depois, abaixei o seu vestido, pondo seus seios para fora. Voltei a tocá-la em sua intimidade, ao mesmo tempo em que abocanhava seu mamilo, chupando-o com prazer.

Suas mãos se emaranharam em meu cabelo, agarrando e puxando-me com força para mais perto.

Mordi e lambi seu bico duro, ouvindo seus gemidos baixinhos. Continuei penetrando-a com três dedos de maneira rápida e violenta e circulando, apertando e pressionando seu clitóris com a outra mão. Ela estava tão quietinha, os olhos bem cerrados e os dedos bem comportados se afundando em meus braços. A boca inteligente estava bem aberta, mas não soltava suas frases irônicas habituais, não, o único som que saía de sua garganta era o de seus gemidos.

Ela ficou rígida novamente, e dessa vez fui bom com ela e não impedi seu orgasmo. Ela me mordeu o ombro para não deixar escapar um grito, enquanto seu corpo tremia de maneira incessante.

Oh, eu não gostei disso. Faria ela gritar por mim, berrar meu nome até perder os sentidos.

Abri minha calça e pus meu pau para fora da cueca, em seguida pegando suas coxas e a levantando. Ela me enlaçou a cintura com as suas pernas.

- E agora? O que pretende fazer comigo? – Me perguntou toda sedutora.

- Agora eu vou foder essa sua buceta apertada como nunca ninguém antes foi capaz. – Me pus inteiro dentro dela de uma só vez e ela deu um pequeno grito de surpresa.

Ela se contraía em volta de mim, me fazendo ver estrelas. Comecei devagar, habituando-a um pouco. Era tão incrivelmente apertada que me dava medo de machucá-la.

Estávamos num vai-e-vem lento e gostoso, com ela me dando beijos pelo pescoço e eu brincando com um de seus seios em minha mão, apertando e puxando o mamilo rosado. Ela levou a boca ao meu ouvido e deu uma lambida, antes de sussurrar:

- Me fode bem duro. Por favor.

Foi quando perdi a razão. Segurando bem firme em seus quadris, penetrei-a fundo e forte, várias e várias vezes num ritmo alucinante.

- Porra! – Ela gritou, arranhando minhas costas em seguida.

- Você é muito gostosa, Anjo. Está me tirando o juízo. – Falei rouco e ofegante. – Acho que você não tem noção realmente do poder que tem sobre mim.

- Mostre-me o quanto me deseja. – Pediu em um fio de voz.

Eu lhe acertei um tapa no rosto, deixando a marca de meus dedos aparente. Ela abriu os olhos e me mirou por um instante. A expressão estava neutra, não mostrando se gostou ou não.

- De novo, por favor. – Deixou escapar um pequeno sorriso safado e eu sorri-lhe de volta.

Lhe acertei outros dois tapas no mesmo lado do rosto e intensifiquei meus movimentos, entrando nela de maneira violenta e muito rápida.

Ela me beijou desesperada, mas aquilo não foi muito adiante. O beijo estava bastante desconexo por conta da intensidade com que nossos corpos se chocavam.

- Me faz gozar, Poncho.

- Eu vou te dar um orgasmo fodido de bom, mas só se você não reprimir a vontade de gritar.

- Nesse momento, eu faço qualquer coisa. – Disse atordoada.

Enquanto continuava me forçando dentro dela de modo duro, voltei a mexer com seu grelo inchado, fazendo círculos com meu dedo e eventualmente apertando-o entre meu polegar e indicador.

Senti seu ápice se aproximando quando ela se apertou ainda mais, sabe se lá como era possível, em volta de meu membro.

Ela mordeu o lábio involuntariamente, o que não passou despercebido para mim.

- Solta esse lábio ou eu não vou te deixar gozar. – Falei autoritário, ao que ela obedeceu.

Quase que em seguida, ela explodiu em um orgasmo arrebatador, suas pernas tremendo e ela gritando por mim. Me deixei me perder também, acompanhando-a naquele intenso momento.

Quando acabou, saí de dentro dela e colei nossas testas enquanto recuperávamos o fôlego.

Depois de um tempo, abri meus olhos e o que vi foi ela sorrindo para mim, com imensa satisfação estampada por toda a face.

- Eu tenho de me lembrar de te enlouquecer mais vezes. – Se abanou como quem dissesse que foi muito intenso.

Após o doce imprevisto, saímos do mar e caminhamos pela areia, até chegar ao nosso hotel, onde ela me arrastou para o quarto dela. Foi uma noite muito longa, sem dúvida.