Fanfics Brasil - Cap 18 O Silêncio da Paixão *AyA*Ponny*

Fanfic: O Silêncio da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 18

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— Uma dança... — considerou ele. — No salão?


— Isso.


— No baile de debutantes de Anahí e Camila?


Ela balançou a cabeça.


— Não. Hoje. Agora.


Vincent estremeceu.


Nunca tivera Catherine nos braços antes, exceto por breves instantes, em saudações e despedidas. Nunca caíra na tentação de tentar algo mais.


— Não há iluminação — argumentou, raciocinando desesperadamente para escapar daquela armadilha. —, nem música.


Ela afastou a cadeira e se levantou.


— Não me importo com a escuridão. Bastam algumas velas. E posso cantarolar uma canção. — deu-lhe um sorriso enigmático. — Vincent, não me diga que está com medo de dançar comigo.


Ele estava apavorado. Mas jamais confessaria.


Em vez disso, impaciente, empurrou a cadeira para trás.


— Claro que não. Só que os criados vão pensar que ficamos loucos. Mas se quer mesmo desperdiçar a realização de seu maior desejo numa mera dança, não farei objeção. — abriu a porta da biblioteca. — E, se eu pisar no seu pé, espero que se lembre de que há muito tempo não faço nada tão insano.


Rindo, Catherine pegou uma vela num castiçal e acendeu-a numa lanterna próxima.


Enquanto percorriam o corredor, retrucou:


— Se pisar no meu pé, meu Senhor, com certeza não poderei mais andar e terá de acompanhar Anahí e Camila em meu lugar.


— Entendi. — resmungou ele.


Fazia anos que ninguém dançava no salão de Wilborn Place


A mãe de Vincent promovera grandes eventos ali, e sua avó, uma aristocrata da cabeça aos pés, acontecimentos ainda maiores.


Quando iluminado e cheio de gente e música, como estaria na semana seguinte, revelava-se um salão belíssimo, agora, porém, com os instru-mentos cobertos de pó amontoados num canto, tinha um aspecto sombrio.


— Catherine, tem certeza de que é isso o que quer? — apesar da atitude displicente, Vincent sentia-se um condenado. — Não me parece um prêmio à altura de sua vitória. Vi uma pulseira de safiras da Rundell e Bridges na semana passada que gostaria de lhe dar. Ao menos tem algum valor.


Atravessando o salão, ela pousou o castiçal sobre o piano coberto.


— Se gostou tanto dela, talvez devesse ofertá-la a sua amante e não a sua mera cunhada.


Oh, céus... Ele teria preferido que ela o abatesse a machadadas.


— Tem razão... — grunhiu, mal humorado.


De costas para ele, Catherine contemplava o pó sobre a capa do piano.


— Já dançou com ela? Com sua amante?


— Não.


— Então, dê-lhe a pulseira, com minha bênção. — ela se virou para ele. — Bem, Senhor. Está pronto para pagar sua aposta?


Ele aquiesceu.


— O que vai ser? Uma música do interior? Uma valsa?


— Uma valsa, se estiver de acordo.


— Até hoje só vi os outros valsarem. — avisou ele, pousando o que lhe pareceu a manopla mais feia do mundo na cintura fina da cunhada. — Peço que me perdoe se fizer algo errado. — erguendo o braço esquerdo, aguardou, ofegante e temeroso de que ela o percebesse.


Quando ela colocou a mão sem luva sobre a dele, percebeu espantando que ela também ofegava.


— Não precisa ser perfeito, Vincent. Posso cantarolar uma valsa?


— Por favor. Devagar, se possível, ou não vou ter coragem de começar.


Ela começou a cantarolar uma melodia conhecida e, após alguns segundos, ele começou a conduzi-la, lenta e cuidadosamente, mantendo-a tão afastada quanto possível.


Mas não longe o bastante.


Tentou concentrar-se nos passos, no progresso da dança, mas tudo que seus sentidos registravam era o aroma dela, o calor e a voz sedutoramente feminina.


Ela o fitava detidamente no rosto e ele não se permitiria a fraqueza de desviá-lo.


Seu corpo começara a reagir e ao perceber que de fato dançariam, que a tocaria e, talvez, até a abraçaria.


Seu amor não era só romântico, do tipo a que outros cavalheiros aspiravam. Amava-a do jeito que um homem amava uma mulher, com um desejo forte e permanente.


Sabia que ainda a amaria e desejaria com a mesma paixão quando estivessem ambos velhos e grisalhos.


Se a amasse menos, um pouquinho menos, ela já teria sido sua havia muito.


Mas esse amor, conforme descobrira em tormento, era do tipo que não permitia a um homem tratar a mulher tão levianamente. Tinha de mantê-la sã e salva, livre das atenções indesejáveis de um homem cujo rosto e compleição espantava criancinhas e cujo passado se obscurecia de trevas e violência.


Ela se achegou mais, contra o esforço dele de mantê-la afastada.


Seu cantarolar tornara-se irregular, bem como a respiração.


— Catherine... — murmurou ele, tentando alertá-la.


Mas ela não o ouvia, ou não dava atenção. Sempre cantarolando, fitava-o detidamente, enquanto deslizavam ao ritmo da melodia.


Ele não sabia por quanto tempo dançavam, ou quando foi que ela parou de cantarolar.


Simplesmente deslizavam juntos num círculo imperfeito, cada vez mais próximos, até que o corpo dela se apertou fortemente contra o dele.


Nesse momento Catherine descobriria o que provocava nele, o quanto ele a desejava.


Ela ainda o fitava, o rosto tão próximo que percebia o calor de sua respiração através dos lábios entreabertos.


Ao colar a boca sobre a dela, não se importava se ela o esbofeteasse ou empurrasse enojada. Não havia como condená-lo a um inferno pior do que aquele que já habitava, tendo-a tão próxima dia após dia, desejando-a e sabendo que jamais a teria.


Os lábios dela eram macios, quentes e úmidos. Passara anos querendo beijá-la, e agora a realidade ultrapassava em muito sua imaginação.


Mal acreditava que a tinha nos braços, que a beijava...


Moveu a boca gentilmente e, maravilhado, sentiu que ela correspondia. Ela levou a mão fria a seu rosto e afagou-o, ao mesmo tempo que se apertava contra ele, como se o quisesse.


Quando ele a tocou com a língua, ela se abriu para ele, abraçando-o com mais força, ao que ele perdeu completamente o controle.


Tomou-lhe a boca do jeito que sempre desejara. Faminto, ávido, marcando-se com seu aroma, sabor e sensação por toda a eternidade.


Ao mesmo tempo que a segurava pela nuca, deslizava a outra mão por suas costas, passando pela feminina curva do quadril, e um pouco mais abaixo, apertando-a intimamente contra si.


Ela gemeu em sua boca, e ele respondeu roucamente.


Era impossível ficar próximo o bastante.


Ela passava as mãos em suas costas e ombros, tocando-lhe os cabelos e o rosto com um desespero que se igualava ao dele, até que interrompeu o beijo, só para dizer seu nome, ofegante e suplicante.


— Sim... — disse ele, erguendo-a nos braços tão de repente que ela se surpreendeu.


Com cuidado, ele a estendeu no assoalho e se posicionou sobre ela, novamente envolvido em seus braços.


Erguendo-lhe a saia até as coxas, colocou uma perna entre as dela.


"Eu te amo", pensou ele, beijando-a novamente, puxando o corpete do vestido ao longo de seus braços.


Queria declarar-se em alto e bom som, fazê-la entender por que aquilo era tão certo, convencê-la de que significava tudo para ele, mais que sua própria vida.


No entanto, iria mostrar-lhe, de um jeito que as palavras jamais poderiam expressar, e só então, quando estivesse bem fundo dentro dela, quando fossem apenas um, lhe diria.


Acabara de expor-lhe os seios às carícias de seus lábios e língua, e ela se agitava sob ele, sempre afagando-o, arqueando o corpo para cima.


— Vincent... — murmurava. — Oh, Vincent...


Ele a beijou ternamente e então fitou-a nos olhos, a mão encontrando o caminho através da saia levantada.


— Catherine... — sussurrou.


Amava-a. Tão profundamente que não acreditava que um dia esse sentimento fosse acabar.


Jamais a machucaria, nem permitiria que qualquer outro o fizesse. Iria mantê-la sempre segura e amada.


Ela engoliu em seco quando Vincent a tocou intimamente, através do tecido da calcinha, e fechou os olhos de prazer.


Ele ia beijá-la novamente, mas, de repente, parou.


"Segura e amada."


"Jamais a machucaria."


Ele fechou os olhos tentando espantar aquelas palavras, mas não conseguiu.


"Segura. E amada. Jamais a machucaria."


Apavorado, tirou a mão de sob a saia, para longe de seu calor.


— Vincent? — chamou ela, a voz trêmula e irregular.


Balançando a cabeça, ele saiu de cima dela e rolou para o lado.


Deitado de costas, cobriu os olhos com a mão, certo de que a morte era preferível àquilo.


Era um idiota.


Devia tomá-la nos braços, acarinhá-la e fazer amor com ela. Catherine o queria. Dera todas as provas disso.


Mas ela não o amava.


Não podia. Era impossível. Talvez, por algum motivo bizarro e equivocado, ela o desejasse, mas nunca passaria disso.


Era uma mulher com necessidades, passional, e ele era uma fonte de alívio familiar, à mão.


Isso era tudo. Necessidade e nada mais.


— Vincent? — chamou ela de novo, tocando-o com a mão trêmula. — Por favor, não. Por favor... Não quero que pare.


Ele inspirou profundamente antes de declarar:


— Eu quero... — fez uma pausa para maior controle. — Ou melhor, não quero. Não com você. — levou a mão dos olhos ao local onde seu coração palpitava a ponto de doer. — Não com você, Catherine.


Ela permaneceu deitada por uns dez segundos, então, ele ouviu seus movimentos ao vestir o corpete.


— Imagino que vá procurar sua amante! — furiosa, ela o golpeou no ombro tão inesperadamente que ele nem teve tempo de se retrair.


— Catherine...


— Dane-se, Vincent! — ainda sentada, ela o encarou, os cabelos soltos sobre os ombros e os olhos fulgurantes de lágrimas. — Vá para ela, então! Vá e goze seu prazer com a vadia, com a minha bênção! — segurando a saia, ela se pôs de pé com menos graça do que de costume.


— Catherine... — chamou ele, embora não soubesse o que dizer.


Ela deixou o salão sem outra palavra ou olhar, batendo a porta com um estrondo, deixando-o sozinho deitado no assoalho.


 


 


 


_____________________________________________________________________________________________________


Por que nessa história a gente sofre com mais de um "shipp"... 


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Capítulo Doze — Ele virá, Anahí. Por favor, não se aflija assim. A Câmara dos Lordes não pode retê-lo para sempre. Ele foi um dos primeiros a aceitar o convite e, portanto, virá. "Acho que tem razão", sinalizou Anahí a Camila, voltando-se sorridente para o convidado seguinte na fila de cumprimentos. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • tatahaya Postado em 17/02/2018 - 19:38:10

    Ahhhh que historia perfeita amei AyA ficaram juntos,Alfonso tão fofo apredendo lingua de sinal, Vicent e Catherine se casaram e vão ter um filho, Chaverroni e Axel e Camila também amei amei,esses padrinhos do poncho são idiotas odiei eles,que sociedade horrivel.Amei essa historia

  • ponnyforever10 Postado em 15/02/2018 - 20:09:57

    *Sim, seus bilhetes. — confirmou Herrera, beijando-a. — Guardei-os todos e sei todos de cor.* <33333. Ele aprendeu a linguagem de sinais aaaa *-----*. Amei a história vc sabe que histórias assim tem um lugar especial no meu coração né *----*

  • ponnyforever10 Postado em 14/02/2018 - 23:30:28

    Aiii que ódio dos padrinhos do Poncho, cada coisa que falaram pra ela :((, quero proteger Anahi. Ela ficar sabendo td assim desse jeito =. To com mt raiva !!!. Axel e Camila vão se casaaaa *------*

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/02/2018 - 16:57:38

      Pois é:/ A gnt fica querendo gritar que ela escuta :/ Essa Anahí tinha que viver em um pote :3 Mentira tem perna curta né? :/ SIMMMM viu que sou difícil só no fim que deu certo KKKKKKKKKKK

  • tatahaya Postado em 14/02/2018 - 23:02:39

    ai esse Sir Hatton é um idiota ridiculo,não gostei dele ainda bem que o Christian e o Poncho deu um jeito nele,kkkkk morro com a Camila e o Axel são demais kkkkkk,aí que dor da Anny coitada esse povo tem uns pesamentos absurdos,tomara que fiquem tudo bem com aya

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/02/2018 - 23:13:09

      Sim ele é MUITO idiota :@ Somos sim u.u KKKKKKKKKKKK Veremos...

  • ponnyforever10 Postado em 14/02/2018 - 20:21:25

    Olha quando Camila deu um tapa no Axel eu fiquei feliz pq isso significou que td estava voltando ao normal kkkkk, e não é que parece que se acertaram *---* kk. Anahi e Eddy seguindo Poncho e Maite kkk. Anahi tem td direito de pensar que há algo entre herroni pq realmente parece né:(, tadinha.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/02/2018 - 23:12:27

      MORTA KKKKKKKKKKKKK Pois é, ainda mais que nem sabemos direito oq está acontecendo :/

  • ponnyforever10 Postado em 13/02/2018 - 23:13:30

    Ai que bom que Christian chegou, não aguentava mais esse Hatton falando bobagens pra Anahi :(. Reta final =(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/02/2018 - 16:06:04

      Pois é, o pior é ela *querer* isso :/

  • ponnyforever10 Postado em 08/02/2018 - 23:31:17

    *Esse Sir Hatton é um completo idiota, na minha opinião. Já chegou dizendo que Anahí não consegue falar devido a uma praga de Deus. Não sei como ela suporta tanta insensatez. As sessões se iniciam com Anahí de joelhos, implorando o perdão divino. Que ridículo esse homem ..., torcendo pra que Anahi saiba pelos dois sobre td :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 09/02/2018 - 17:06:33

      Pior é a Anahí fazendo isso achando que o Poncho tem vergonha dela :/ Tomara né? :x

  • ponnyforever10 Postado em 08/02/2018 - 08:40:54

    Anahi ta mt magoada e com razão, mas tadinho do Poncho tbm só quer proteger ela =

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/02/2018 - 16:10:03

      Pois é, a coitada tá com razão mas tmb ficamos com pena dele pq ele só quer proteger ela :/

  • ponnyforever10 Postado em 06/02/2018 - 20:32:25

    Anahi ta decidida mas morrendo de medo do que ela vai enfrentar em Londres :/

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/02/2018 - 00:23:14

      :c

  • ponnyforever10 Postado em 05/02/2018 - 20:47:56

    Porque eu acho que essa história dos dois irem juntos noa eventos não vai dae certo:/ medo de chegar na Anahi essas fofocas :(. Eita chaverroni tbm estão separados

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 06/02/2018 - 17:02:07

      Pq será? :x Como diria minha mãe... *Mentira tem perna curta* Pois é :/ Só VinCat estão bem KKKKKKKK


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