Fanfic: Amor sem medidas (adaptação vondy) | Tema: Vondy

– Oi, gente.

Parado no vão da porta, com dois copos de café nas mãos, estava Seb. Fazia seis meses que christopher não via o irmão caçula, desde que tinha voado de Chicago a Nova York para o Natal. Ele parecia tão cansado quanto o próprio Christopher. Seb se aproximou, entregou um dos copos à mãe e aceitou de bom grado o abraço de christopher . Apesar de ser um profissional de educação física e ter o porte típico de um jogador de rúgbi – o que de fato ele era –, Seb não chegava à altura do irmão, que tinha quase 1,90 metro e levava sempre certa vantagem quando os dois brigavam.

– E aí, cara? – disse ucker, dando uns tapinhas nas costas do caçula.

– E aí?

Seb recuou e endireitou os ombros largos. Os olhos azul-acinzentados estavam opacos; ele não tinha feito a barba, e o cabelo castanho estava tão comprido que ele agora o prendia num rabinho na nuca. Se a situação fosse diferente, ucker com certeza teria começado a implicar com o visual do irmão, mas, naquelas circunstâncias, ficou calado enquanto Seb apertava a mão de Tate.

– Alguma notícia? – perguntou.

Alexandra fez que não com a cabeça, apertando o copo de café junto ao peito.

– Que droga! – exclamou o rapaz, antes de tomar uns goles de café. Fez uma careta, olhando para a bebida com cara de nojo. – Está horrível!

As cadeiras daquela sala de espera eram o pesadelo de qualquer quiroprático, por isso os quatro acabariam andando para lá e para cá durante boa parte das duas horas que teriam de esperar ali.

– Tem notícias de Dex? – perguntou ucker, olhando para um quadro de avisos repleto de panfletos.

– Está na Tailândia, a trabalho – respondeu Alexandra, passando a mão pelo cabelo e segurando um bocejo. – Liguei para ele, mas com a diferença de fuso...

O mais velho dos quatro irmãos viajava pelo mundo todo, trabalhava com computadores e ganhava rios de dinheiro. Era um hacker... ou alguma coisa assim. Pelo que ucker sabia, um expert no assunto.

Depois de pelo menos mais duas horas, a porta da sala de espera finalmente se abriu, despertando ucker e Seb de um sono irregular. O médico ainda usava aquele traje verde e a máscara cirúrgica estava pendurada no pescoço. Ele deu um leve sorriso, que fez com que o seu bigode grisalho se retorcesse. Ao vê-lo, christopher, antes sonolento, acordou numa fração de segundo. Levantou-se imediatamente, pondo a mão no ombro da mãe, pronto para apoiá-la caso as notícias fossem ruins.

– Sra. Uckermann, sou o Dr. Fitz. Fui eu que operei o seu marido.

O médico então olhou para christopher e seus irmãos.

– Perfeito – replicou Alexandra, fazendo um gesto amplo para indicar os rapazes na sala. – Estes são os meus filhos. Como está Vítor?

O médico cruzou os braços, e christopher sentiu o peito apertar.

– Está na UTI. A cirurgia correu bem. Consegui introduzir o stent e verificar as válvulas, que me pareceram em bom estado. Mas o coração dele está muito fraco. Apesar da boa condição física do sr.Uckermann dois ataques cardíacos em tão pouco tempo são muita coisa para um homem de 62 anos.

– Posso vê-lo? – perguntou Alexandra de imediato.

O médico suspirou de leve.

– Pode, sim, mas só por dez minutos. O paciente precisa de repouso.

Ela pegou a bolsa e o casaco. Enquanto isso, christopher ficou olhando, esperando que alguém falasse mais alguma coisa, e ouvindo o som dos próprios batimentos cardíacos. Fechou os olhos e apertou a ponte do nariz, tentando acalmar a pulsação.

Quem falou primeiro foi Tate, fazendo perguntas que ucker não chegou exatamente a compreender, mas que foram muito bem-vindas. Não que elas o tivessem deixado mais tranquilo: christopher ouviu o médico dizer, em alto e bom som, que o pai deles ainda não estava fora de perigo.

Quando Christopher voltou a abrir os olhos, o médico e Alexandra já tinham saído.

– E agora? – perguntou Seb, enfiando as mãos nos bolsos da calça.

– Vamos esperar a mamãe e, depois, vamos para casa – respondeu Tate, erguendo a mão na direção de ucker, que tinha aberto a boca para protestar. – Não há nada que a gente possa fazer aqui. Ele está no melhor lugar possível. Podemos vir para cá amanhã logo cedo. Todos nós precisamos dormir.

Christopher olhou o relógio e viu que eram quase cinco da manhã. Depois, encarou Seb, que deu de ombros.

– Ok – disse christopher, sentindo-se cansado de repente. – Tudo bem.

Bom gente fim da maratona. 😘 Comentem plisss 💕

Se tiver comentários posto mais um hj se não só amanhã!