Fanfic: Amor sem medidas (adaptação vondy) | Tema: Vondy

 _ Cacete, acho que você quebrou minha costela! 

Poncho levantou a camiseta pela centésima vez, exibindo a mancha roxa redonda que se intensificava debaixo do seu mamilo esquerdo.

– Olha só o que eles fizeram comigo! – exclamou, agora se dirigindo à garçonete que servia água no copo de Tate.

Ela deu um risinho e balançou a cabeça antes de se afastar.

O machucado era resultado de um lance de ucker no paintball, quando ele disparou a arma no estilo do filme Bad Boys. Foi simplesmente incrível, e poncho passou quase três horas reclamando do hematoma. Pelo visto, estava doendo mesmo. E Cristopher não conseguia parar de rir.

– Deixa de ser chorão – disse Tate, irmão de ucker, rindo e cutucando o amigo fuzileiro, Steve. 

–Nem deve estar doendo tanto assim.

– Que saco! – resmungou poncho, puxando a camisa para baixo e se ajeitando na cadeira.

Uma algazarra de gozações tomou conta da mesa e, mais uma vez, ele tentou se vingar dando um tapa em ucker.

– Também estou machucado – protestou ucker, se esquivando do ataque do amigo. 

– Esse cara aqui não me ajudou em nada – brincou, cutucando o bíceps do irmão.

– Pois você deveria me agradecer – disse Tate sorrindo e dando de ombros.

– Por quê?

– Por aturar você.

– Ah, claro. – ucker revirou os olhos. – Muito atencioso da sua parte! Eu devia aproveitar e pedir para você furar o meu pau com uma agulha quente.

Tate não se abalou.

– Tenho um garfo – disse, pegando os talheres.

– Ótimo – respondeu Cristopher. – Pode ficar com ele. E junte com o resto que já está enfiado no seu rabo.

– Meu Deus! – lamentou Cristian, passando as mãos pelo rosto. – Eu tinha esquecido como vocês dois eram...

Os irmãos olharam para ele como se ele fosse louco e disseram, ao mesmo tempo:

– O quê?

Todos na mesa riram. Na verdade, ucker estava orgulhoso porque o irmão tinha ganhado a partida de paintball com apenas alguns disparos. Quando ainda estava no Exército, Tate fora ferido na explosão de uma bomba. Depois disso, ucker e o restante da família passaram semanas sem saber se o rapaz voltaria a abrir os olhos, e jamais imaginaram que ele algum dia poderia derrotar um bando de babacas numa

disputa de paintball! Para alguém que precisava usar uma bengala durante 80% do tempo e dependia de tantos analgésicos, Tate era uma lição para todos eles.

– Coloca gelo e toma um anti-inflamatório. Vai ficar bom logo, logo – disse Tate para poncho.

– Obrigado, doutor – respondeu o amigo, em tom de gozação.

– Ei, olhe pelo lado bom – falou Ben, um colega de trabalho de poncho que estava sentado ao lado de Cristian

– É uma desculpa para Anny cuidar de você.

Carter apontou um dedo na direção dele.

– Isso é verdade.

– Pelo amor de Deus! – retrucou Cristian, debochando. – Quando ela olhar para você, vai perguntar o que aconteceu e cair na gargalhada.

Poncho virou o dedo para Cristian.

– Isso também é verdade – disse, e deu uma risadinha segurando o copo de Coca diante do rosto.

 –Mas pelo menos devo ganhar alguns pontos no quesito masculinidade, né?

Cristopher e Cristian trocaram um olhar de dúvida, fazendo poncho rir ainda mais. Nossa, ucker adorava aquilo. Essas noites só com os amigos tinham começado pouco depois da despedida de solteiro de poncho em Las Vegas.

Momento amigos 🖤

Comentem gatitas