Fanfics Brasil - Capitulo 2 Parte 4 Fanfic sem Título

Fanfic: Fanfic sem Título


Capítulo: Capitulo 2 Parte 4

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Da janela do hospital, tudo parecia um presépio. As luzes incrustradas cintilavam como estrelas. Os edificios iluminados lhe dão uma aparência cosmopolita, um ar de grandeza que nos faz pensar que vencemos o subdesenvolvimento.


 ___ Como é bonito aqui___ diziamos nós, que contemplávamos a cidade .



 A cinco minutos de carro e de qualquer lugar podia-se encontrar uma magnifica vista da cidade. E ver o se esplendor iluminando o rosto de Dulce___ perplexa diante das luzes__ fazia-nos sentir agradecidos. Dulce me aproximou da outra cidade, a das luzinhas. Demorou a apresenta-lá para mim, mas com o tempo, levantou o dedo para me mostrar de onde vinha. Foi um aprendizado passo a passo, onde a confiança, o carinho e as biritas ajudaram a contar seus segredos. O pouco que não me contou deduzi de suas  histórias.


 ___ Deixar a favela para vir pra cá é como ir a Miami pela primeira vez ___ dizia Dulce. ____ O maximo que  faziamos era ir ao centro, que  é outra merda; mas vir pra cá, onde vocês ficam, isso era muito raro; pra quê? Pra ficar com invenja?


  ___ Você ja esteve em Miami, Dulce? __ perguntei ignorando que o mais  importante era outro detalhe.


  ____ Duas vezes ___ respondeu.___ Na primeira vez fui como convidada, e na segunda, escondida.


  ____ Quem te convidou?


 _____ Isso não importa .


 A parte da cidade que mais agradou Dulce me impressionou tanto quanto a minha parte a impressionara, com a diferença de que não pude compará-la com Miami nenhuma, nem com  nenhum outro lugar que conhecesse.


___ Pois senão sabia , isso também  é México___ disse no dia que resolví acompanhá-la.


 Acordaram-na muito cedo em seu novo apartamento de rica com anotícia de que haviam encontrado seu irmão Jhonny morto. Mataram, ele. Ligou primeiro para mim:


____ Quem te contou? Pallo?


____ POLLO__ me corrigiu sem ânimo__ Mas  ele não pode me ajudar agora, por isso preciso que me faça dois favores: primeiro que me acompanhe...


_____ Mas Dulce___ lhe disse sem saber o que dizer.


_____ Vai me acompanhar? Sim ou Não?


_____ Esta bem.___ Não fui capaz de dizer que não.


_____ E o outro favor?


_____ Que não conte nada a Emilio. Promete?


 Este era o favor que me pedia com freqüência e me punha contra a parede. Sentia que traía meu melhor amigo, a quem tinha mais razões para amar do que  a Dulce. Mas como quem manipulava os sentimentos era ela, finalmente a satisfazia com meu silêncios, embora este segredo não tenha durado muito, ela não teve como ocultá-lo.


  A mulher forte que falava comigo ao telefone sucumbiu diante da realidade, e, quando a socorri, tive de ajudá-la a entrar no carro. Estava  arrasada; tomada de dor e raiva, chorava e praguejava, ameaçava de morte até mesmo a Deus. Estava armada. Tive de parar o carro e dizer a ela que se não me entregasse a pistola não  a levaria. Não me deu a mínima, desceu do carro e apontando a arma para um taxi o fez parar; saí do carro e a agarrei, pela primeira vez a via chorar por dor , abaixou a arma e chorou no meu  colo, como uma criança desamparada. Depois  de muito chorar , voltou pro carro, e mais uma vez se enfureceu, nem me entregou a pistola  nem fui capaz de dixá-la só. De repente como se tivesse tomado alguma coisa, tranquilizou-se.


_____ Mataram o amor da minha vida, parceiro___ disse.


_____ O único que me amou.


  Fiquei com ciúme. Como nunca tinha sentido de Emilio, senti nesse dia do irmão morto. Pensei em contar tudo o que sentia por ela, tirá-la de sua ignorância afetiva  e dizer-lhe que havia alguém que a amava mais do que ninguém.


____ Amo você Dulce___ comecei decidido.


___ Nós todos  amamos você___  acrescentei covardemente.


 




Dessa vez também não fui capaz. Além disso, e nisso me dei razão, aquele não era o dia mais apropriado para uma declaração de amor.

 

____ Obrigada, parceiro. ___ Foi a única  coisa que respondeu.

 

Quando chegamos á parte baixa de  seu bairro, começou a me guiar. Estávamos num labirinto, numa terra estranha, só restava seguir as instruções e dar partida no carro. Depois, tudo foi estupefação diante da paisagem, desconcerto diante dos olhos que seguiam nossa chegada, olhares que não conhecia, que faziam com que me sentisse estranho, gestos que me obrigavam a me perguntar o que  fazia eu, um estrangeiro, ali.

 

____ Me deixa aqui ___ Dulce interrompeu meus pensamentos .

 

____ Continuo a pé.

 

____ Mas por quÊ? Levo você até sua casa.

 

____ Até aqui o carro sobe. Agora é seguir a pé.

 

 Desceu do carro tremendo, pálida, vencida por um modo que não pôde esconder. Agarrou com força a bolsinha e enfiou na carta uns óculos para o sol que começava a sair.

 

___ Acompanho você, Dulce___ insisti.

 

___ É melhor que eu vá sozinha. Depois eu conto.

 

Virou-se de costas e começou a escalar uma ladeira sem pavimento. Fazia com a suavidade, como se caminhasse em terreno plano. Vi suas pernas trêmulas, a bunda empinada, a figura erguida apesar de estar carregando a pior dor. Alguém acenou para ela de uma porta. Dulce havia voltado para os seus.

 

____ Dulce! ___ gritei do carro mas ela chegou a ouvir. ___ N ão vá fazer nada que me deixe triste , hein?!

 

 Toda sua vida me doía, como se fosse minha. Vê-la sofrer me enchia de tristeza, buscava dentro de minhas possibilidades uma forma de fazê-la feliz.

 

___ Senhora! Senhora, por favor!! ___ A enfermeira tinha DORMIDO no posto do seu plantão

 

___ Ah?!

 

___ Perdão, mas quero saber da Dulce, a mulher que está na cirurgia.

 

___ Quem?___ perguntou enquanto fazia o possível para voltar a realidade.

 

____ Dulce  e.... ___ consegui dizer, porque ao   se sentir acordada me  interrompeu.

 

____ Se não soube nada [e porque  ainda não  se sabe nada.

 

Tentei perguntar as horas.

 

___ Que horas  devem ser?

 

Não me responde, fechou os olhos procurando de novo o calor da cadeira. Olhei o relógio na parede.

 

___ Quatro e meia ___ disse baixinho para não despertá-la.

 

Como o tempo passa! Podia  jurar que fazia apenas um mês da última vez que vi Dulce , quando Emilio e eu decidimos que se não parássemos  acabaríamos pior do que ela.






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Autor(a): bellacullen

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 Depois da noite em que vi Dulce e Emilio fazendo amor algumas coisas mudaram, ou pelo menos eu quiz acreditar que mudaram. Primeiro de tudo tentei me manter o mais longe possivel dos dois coisa que não foi nada fácil por um lado tinha Emilio meu melhor amigo, o cara que eu mais invejava. E por outro  minha maior tentação Dulce! Me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • bellacullen Postado em 10/03/2010 - 12:05:21

    Gente eu excluir 4 das minhas webs pois não estavam dando audiencia.
    mais logo logo estarei recompondo.
    Obrigadda por toddo apoiaa.
    bjs
    A GAROTA DA WEB.

  • rss Postado em 26/02/2010 - 14:57:55

    1°leitora posta maissssssssssss
    e passa na minha web
    s2 amigas por siempre s2
    o link é esse:
    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=5689
    é ponnei e vondy e
    vondy e ponnei e outros traumas.
    sorry a propaganda mais ela é a alma dos negócios.
    besosssssssssssssss

  • rss Postado em 26/02/2010 - 14:57:55

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  • rss Postado em 26/02/2010 - 14:57:54

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