Fanfic: Fanfic sem Título

 __ Quem tem de sobra é a senhora, mãe___ replicou Jhonny furioso __ E não estou falando da imaginação.

  Ele amava Dulce porque ela era a única irmã verdadeira : "filhos de mesmo pai e mesma mãe", afirmava dona Rubi. O que eles acahavam estranho era que fazia muitos anos que um homem não passava tanto tempo com aquela mulher. Mas, apesar das suspeitas, a única que ele admitiu e chamou de irmã foi Dulce, os outros eram simplismente "as crinaças da dona Rubi".

___ Quantos irmãos você têm, Dulce? __ perguntei casualmente.

___ Uhm! Nem sei mais quantos somos__ disse __. porque depois que fiu embora soube que dona Rubi continuou tenho filhotes. Como se tivesse com o que sustentá-los.

 Dulce saiu de casa aos 11 anos. Começou uma longa viagem que nunca permitiu que estivesse mais  que um ano num emsmo lugar. Jhonny foi o primeiro a recebê-la. Fora expulsa do colégio onde ainda se arriscavam a recebê-la apesar da história do "arranhão" e de tantas outras similares, mas a última__  raptar por uma semana uma professora e cortar o cabelo dela com tesouras loucas __ não teve perdão, e sim novas ameaças de enviá-las a uma refeitório.

___ Se  na cadeia você não pode ficar __ disse dona Rubi __, nesta casa também não. Se manda.

 Dulce refugiou-se feliz e contente no local onde ficava irmão. Ninguém duvidava de que o amava mais qua mãe, mais que qualquer pessoa no mundo.

__ Mais que POLLO até __ dizia orgulhosa.

  Fernando "pollo" era amigo de Jhonny, parceiros e companheiros de bando . Tinham a mesma idade, uns cinco anos a mais que Dulce. Ela sempre o desejou, desde que o viu soube que  fernando era um irmão com o qual poderia pecar.

__ Nunca imaginei que fosse ter um rival das favelas ___ dizia Emilio enciumado.

___ Vão matar você__ avisávamos inutilmente.

___ Primeiro matm ele. Vocês verão.

   Quando Emilio conheceu Dulce, ela estava e não estava com pollo. Estava poque  sempre se encontravam e ficavam juntos por horas dias e algumas vezes semanas,nas quais algumas riam, conversavam ou simplismente transavam. E não estava porque os durões  haviam instalado  Dulce  num apartamento de luxo, de fato muito próximo do nosso, deram-lhe um carro, uma conta corrente e tudo o que se pode imaginar. Mas  Fernando  continuava sendo seu anjo da guarda, seu amante clandestino, seu provedor incondicional, o substituto de seu irmão  falecido. Fernando também apssou a ser a dor de cabeça de Emilio, e este , a pedra no sapato de pollo. Apesar de se terem visto poucas vezes, criaram uma inimizade da qual Dulce foi  a mensageira. Era  ela quem levava os recados do ódio do mundo.

____ Diga-lhe a esse filho- da- pu*ta que se cuide __ mandava-lhe dizer pollo.

____ Diga-lhe a  esse filho- da- pu*ta que estou me cuidando ___ mandav-lhe dizer Emilio.

___ Por que não se matavam de uma vez e me deixam tranqüila?__ dizia-lhe Dulce __ Já que por aqui com este leva e- traz.

  Dulce se  queixava  mas na verdade  sempre gostou do duelo. De certa forma, ela foi quem mais o propiciou, era ela quem mais levava  e trazia; e respaldad pelas mentiras, divertia-lhe  alimentar a batalha.

 Quando finalmente mataram pollo, pensavamos que Dulce  fosse ficar chateada com a gente , especialmente com Emilio, que tinha uma raiva muito grande dele, mas não; não foi assim, nunca se sabia oq ue esperar de  Dulce.

 ___ A polícia está procurando você___ disse-me  de repente uma enfermeira.

____ Eu?___ respondi, ainda pensando no pollo.

____ Não foi você quem trouxe a mulher baleada?

____ Dulce? Sim , fui eu.

____ Pois fique sabendo que querem falar com você.

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