Fanfic: Atração Perigosa | 1ª & 2ª Temporada | Vondy (+18) | Tema: ||Vondy, Ponny, Chaverroni|| Romance Policial (Hot)

( Leiam o capítulo escultando essa música: )

" Eu costumava ser tão feliz, mas sem você aqui me sinto tão sozinha

Eu olhei enquanto você ia embora

Mas parece que nunca consegui abrir mão de você 

Pois uma vez você foi tudo para mim

Está claro para ver que o tempo não mudou nada

                      Está enterrado bem fundo em mim

Mas sinto que tem algo que você devia saber

                    Eu nunca esquecerei você 

E você sempre estará ao meu lado

Desde o dia que conheci você

Eu soube que amaria você até o dia que eu morrer

E em meu coração,  sempre terei certeza

                                   Eu nunca esquecerei você ... "

— Zara Larsson. 

Meus olhos caíram sobre a figura imponente de Alfonso Herrera, o moreno de olhos verdes; Tinha um sorriso cínico desenhado em seus lábios. Eu senti meu sangue ferver em minhas veias, o ódio era visível em meu olhar, mesmo odiando ele com toda minha força, ele era amigo de Christopher, como pode traí-lo dessa forma?

— Ótimo, a nossa convidada irá adorar sua companhia — Natália fala, sorrindo cinicamente enquanto volta seu olhar para mim.

O sangue parece correr com uma força extraordinária por minhas veias ódio é tudo que eu sinto. Em uma tentativa falha eu movo minhas mãos, tentando inutilmente soltar aquela maldita corda que me impedia de matar aquela infeliz de uma vez por todas.

— Tente o quanto quiser, querida, quanto mais se mexer, mais a corda vai lhe cortar — A voz de Alfonso soou, como sempre, um sorriso vitorioso desenhado em seus lábios, desgraçado!

— Como você pode, seu infeliz?! Como pode trair Christopher assim? — Pergunto, tentando a todo custo manter minha voz impassiva, mais estava impossível controlar o ódio presente em meu tom.

— Ele fez a escolha dele — Alfonso diz posso notar a amargura presente em seu tom. Ele se aproxima de mim, olhando-me com profundo desprezo, e eu retribuo seu olhar. Não vou abaixar a cabeça para esse maldito!— Eu falei a ele que você não prestava, mais ele estava estupidamente apaixonado, não me deu ouvidos, e agora está a dez palmos abaixo da terra — Alfonso continua a falar, seu tom frio faz meu coração doer, sabendo que Christopher matava e morria pelo amigo.

— Eu não sou a verdadeira vilã daqui e você sabe disso — Falei, o encarando, dessa vez com meu tom mais contido, voltei meu olhar para a rata vadia.

—  Tem razão, Dulce. Você é a vadia que destruiu a vida do meu amigo — Ele dizia casa palavra com raiva, fúria, ódio é ressentimento em sua voz. 
Conto até dez mentalmente, para me controlar.

Você precisa se controlar, Dulce
Você precisa se controlar, Dulce
Você precisa se controlar, Dulce

Repito como um mantra em minha mente, eu precisava me controlar, enquanto eles estavam distraídos conversando de algo importante, eu notei uma faca caída debaixo da cama, eu só precisava achar um jeito de pegar aquela faça sem ninguém ver.

— Chega! Por hoje chega, vamos, tenho coisas mais importantes para fazer, do que ficar perdendo meu precioso tempo com essa vadiazinha — Natália falou, me encarando com um sorriso vitorioso, sorria enquanto pode, sua rata de esgoto! — Vamos, Alfonso, temos algo pendente para resolver — Ela diz e o cachorrinho vai atrás dela.

Quando eles saem eu respiro aliviada, o segurança guardava a morta na estrada, e haviam mais outros, mais eu faria o que fosse preciso para sair daqui, sozinha no galpão, eu comecei a arrastar a cadeira com cuidado, até chegar perto da cama, derrubei a cadeira e ela caiu no chão, consegui libertar uma mão com muito custo, e senti meu pulso arder..., estiquei-me e finalmente consegui pegar a faca  para enfim me livrar daquelas malditas cordas que estavam machucando-me. Agora livre, guardo a faca, quebro o vidro da janela e isso chama a atenção do segurança na porta. A grande porta de ferro se abre e ele entra no quarto onde eu dei o bote. Enfiei a faca em sua perna e ele caiu no chão gritando de dor. Pegou sua arma para atirar em mim, porém fui mais veloz e a chutei de sua mão ... fazendo ela ir ar a longe de seu alcance, a pego rapidamente e sorrio perversa o olhando.

— Você nunca mais vai fazer mal para ninguém, seu verme desprezível  — Falo e pego a arma apontando para ele, e atiro em seu peito, ele me olha e logo morre.

Com cuidado saio pelo corredor do galpão, com a arma e ando me certificando que ninguém me veja, me escondo quando um guarda vem, na hora que ele está na posição perfeita, pego ele por trás, envolvo meu braço em volta de seu pescoço, lhe dando um "mata leão" ele cai desacordado em minha frente.

— A garota está fugindo! — Ouço vozes atrás de mim, são os seguranças, me descobriram, merda!

— Seus imbecís lerdos — Comento sorrindo com o sarcasmo presente em minha voz, aponto minha arma para eles — Se me deixarem sair eu poupo a vida de vocês, se não me deixarem sair, mato cada um , até não sobrar nenhum para contar a história  — Falo, com meu tom completamente frio os encarando.

— Você acha que temos medo de você, uma mulherzinha? — Ele pergunta me fitando com o tom zombeteiro, me irritando ainda mais.

Sem esperar eu disparo em direção ao gordinho, atiro em sua perna e ele cai no chão, o outro vem, dou uma coronhada com a arma em sua cabeça e ele desmaia, atiro no outro, nada que possa matar, apenas dar um susto, sorrindo olhando eles caídos no chão.

— Nunca subestime uma mulher, seus ótarios ! — Exclamo sorrindo vitoriosa.

Com rapidez guardo a arma e finalmente consigo sair do galpão, sentindo o vento bater em meu rosto, porém uma voz rouca e grossa soa atrás de mim fazendo meu coração disparar.

— DULCE! — Sua voz rouca sai grossa de seus lábios chamando -me, e meu coração parece querer sair pela boca.

Assim que me viro, já correndo em sua direção, quando sinto umas mãos fortes me segurarem me impedindo de ir, encaro seus olhos, lembrando como eu senti falta de olhar em seus olhos castanhos, aqueles olhos que eram a sua janela da alma, foi quando o galpão todo explodiu, alguém me jogou no chão, e eu não conseguia ouvir nada.

Um zumbido em meu ouvido me fez perder a noção de tudo, mesmo fraca e dolorida eu me levantei, e corri em direção ao galpão, uma profunda angústia se formou em meu peito, ele estava no galpão, Christopher não podia ter ido.

Você não pode me deixar meu amor, eu preciso de você!

— CHRISTOPHER  — Eu gritei a plenos pulmões, comecei a sentir meus joelhos cederem e eu cair no chão.

As lágrimas desciam sem controle pelo meu rosto, eu senti alguém me abraçar, mas eu não me importei quem era, eu apenas deitei minha cabeça em seu peito, e gritei, os soluços escapavam sem controle, a dor que queimava em meu peito era tão intensa que parecia que meu peito estava queimando, me lembrando que ela estava ali, eu chorava e soluçava sem parar, enquanto eu me forçava a dizer que aquilo era apenas um pesadelo, que meu bebê bundudo iria sair por aquela porta a qualquer minuto, mas ele não saiu, a dor continuava ali, eu sentia meu peito doer, arder como se eu tivesse levado um tiro, e de fato eu levei, mas um tiro teria doido muito menos, não chegava nem perto da dor que eu estava sentindo naquele momento, aquela dor que parecia que iria me matar, de repente tudo em minha volta escureceu.

C O N T I N U A....

Eitaaa olha quanta emoção em um capítulo só, estou com o coração na mão imaginando a cena 💔😭

Espero que a cena tenha impacto sobre vocês, igual teve sobre mim, nada a comentar 💔🌚

Comentem e votem meus amores, 13 mil palavras❤️

Tia_Olaf