Fanfic: Atração Perigosa | 1ª & 2ª Temporada | Vondy (+18) | Tema: ||Vondy, Ponny, Chaverroni|| Romance Policial (Hot)

Você é bom em fazer eu me sentir pequena
Se isso não me machuca, por que eu ainda choro?
Se isso não me matou, então eu estou meio viva

                Como chegamos tão longe?

Eu já deveria saber.

                                                                                          🌸 D u l c e 

                                                                                                 M a r i a  🌸

Precisamos ter cuidado com o bebê

Precisamos ter cuidado com o bebê

Precisamos ter cuidado com o bebê  

Quando eu abri lentamente meus olhos, despertando, eu pude ouvir aquele habitual barulho de aparelhos do hospital, o terrível cheiro sintético de álcool estava incomodando meu nariz de tão forte, uma enfermeira adentrou o quarto, ela me disse que iria aplicar uns analgésicos para a dor, enquanto ela aplicava o remédio em minha veia, as palavras de Annie não saiam da minha mente, eu estava grávida? a enfermeira terminou e saiu do quarto, suspirei, olhando para o teto branco, quando a porta fez barulho, pude ver que era Anahí, então eu apenas fingi fechar meus olhos, fingindo ainda estar desacordada, eu pude ouvir a porta se fechando com cuidado, e Anahí adentrou o quarto e junto com ela, estava Alfonso, me mantive quieta, apenas ouvindo a conversa dos dois. Enquanto pedia baixinho, desculpas por que era muita falta de educação ouvir conversas alheias, mas era por uma boa causa. 

— Ela está acordada? — Alfonso perguntou, eles se sentaram no pequeno sofá ali. 

  —  Não —  Suspirou, se sentando junto a Alfonso, que apenas a puxou para os seus ombros, onde a loira deitou a cabeça, parecendo estar cansada, então ela continuou. —  O baque foi muito pesado para ela, Dulce ama Christopher, e eu acredito que não esteja sendo fácil para a minha amiga. Eu espero que ela esteja bem e que o bebê também esteja bem —  Annie enfim continuou, suas palavras fizeram meu coração se aquecer, oh meu Deus! Eu estou grávida!

Sem esperar eu levei minhas mãos até a minha barriga, que ainda não estava grande, como os dois estavam distraídos na conversa, não notaram a minha movimentação, e eu suspirei agradecendo. 

  — Eu sinto muito por tudo isso, Annie — Alfonso fala, e pela primeira vez desde aquela conversa, eu posso sentir que ele estava sendo sincero.

— Poncho não foi sua culpa, você só tentou ajudar — Annie fala, tentando consolar Alfonso, que parecia triste e cansado.

Eu estava me sentindo péssima, eu o acusei o xiguei, e na verdade ele só estava tentando nos ajudar a escapar, eu o julguei mal, Alfonso é um amigo fiel, tudo não passou de uma armação para salvar a mim e a Christopher, eu estava decidida a mostrar a minha amiga que eu estava bem e que eu estava acordada, quando a voz de Annie soou pelo quarto. 

— E como Christopher estar? — Anahí perguntou, olhando para Alfonso, ela se ajeita no peito dele, ainda esperando por sua resposta, ao ouvir o nome de Chris, eu pude sentir meu coração se aquecer, a dor parécia ter ido embora, após a confirmação, meu Chris está vivo!

— Ele está na UTI ainda, Annie — Alfonso diz, sua voz parece triste e abatida. — O médico disse que ele está em estado terminal, ele está em cima a três meses, eu estou com medo — Alfonso continuava a falar, e a cada palavra eu comprovava que Annie estava certa, Poncho amava o amigo, seu tom estava fraco e eu podia ver as lágrimas se formando em seus olhos. 

— Ucker é forte, ele vai sair dessa, Poncho — Annie falou, tocando no braço de Alfonso, o moreno estava de cabeça baixa, mais a levantou olhando para Anahí, eu podia sentir de longe, eles se amavam e eu estava torcendo para ficarem juntos.

Após ouvir a declaração de Alfonso sobre o estado de Christopher, eu senti a preocupação crescendo em meu peito, Christopher estava precisando de mim, e eu iria dar um jeito de ver ele, custe o que custasse. Após um tempo, Annie e Poncho saem do quarto me deixando, eu suspiro, sem me importar eu apenas arranco os fios que me ligam a aquelas malditas maquinas, retiro tudo e com cuidado me levanto, decidida. 

Havia um pequeno espelho banheiro, fui até lá e olhei a minha pequena barriga, sentindo meu peito se encher de amor, eu já amava muito meu bebê. 

  —  Vamos visitar o seu papai, meu amor —  Falo, acariciando a minha barriga.

Com cuidado sai do quarto, tomando cuidado para ninguém no corredor me vê. Achei o quarto e sem que ninguém visse eu entrei,  com cuidado fechei a porta e adentrei o mesmo, ele estava deitado na cama, meu coração doeu, ao vê-ló naquela cama, ele parecia tão frágil deitado naquela cama, e ligado a vários aparelhos, me aproximei.

— Chris? Oh meu Deus! Você está bem, meu amor? Como se sente? —  Eu perguntei, já sentindo as lágrimas já desciam molhando minha face, eu o encarei, um olhar e puro amor, eu estava imensamente feliz, ele estava vivo, meu Christopher estava vivo. 

Mas a minha alegria dura pouco, quando ele me olha, eu não o reconheço, por que ele está me olhando assim?

— Q-quem é você? — Ele perguntou visivelmente assustado, sua voz ainda estava fraca e mal saía, mas eu podia ouvir muito bem.

Ele não se lembra de mim? No mesmo momento eu posso sentir meus joelhos fraquejarem, a fixa estava caindo sobre mim, como um concreto duro e frio, Christopher não se lembrava de mim! Meu sorriso foi sumindo aos poucos, não podia ser verdade, deveria ser uma pegadinha, ele estava brincando comigo.

— Como assim quem sou? Christopher sou eu, sua pequena — Eu comecei a falar, ainda sem acreditar em suas palavras, meu sorriso já havia sumido e agora eu estava séria. — Você está brincando não é? Isso só pode ser brincadeira — Comecei a falar o encarando, sorri um pouco. — Já pode parar, Chris eu realmente não estou achando graça — Implorei o encarando, seus olhos castanhos me encaravam, eu podia ver escrito em suas ires que ele não se lembrava de mim, mais eu me negava a acreditar nisso. 

  —  Moça, me desculpe mais eu realmente não sei quem é você —  Christopher falou, eu podia ouvir pelo seu seu tom que ele estava falando a verdade, e eu pode sentir uma dor forte em meu peito, o ar começava a me faltar. —  Você me conhecia?  O que você era para mim? —  Ele perguntou, aos poucos sua voz rouca estava voltando, e eu sábia que era verdade, a fixa estava caindo aos poucos e a dor estava tomando lugar. 

—  E-eu...nos eramos... —  Comecei a falar, mais no mesmo momento eu me senti pequena demais, eu estava me quebrando por dentro, quebrando na frente dele, e não havia o que dizer. O que nós realmente eramos? Namorados? Amantes? Noivos? Eu realmente não tinha o que falar, e ao constatar aquilo eu pude sentir meu coração se quebrando em pequenos pedacinhos. —  Eu realmente não sei o que nós eramos, eu só sei que nós amávamos muito, você me amava —  Admiti, com o meu tom, tomando pela dor. 

Uma pequena lágrima solitária escorreu por meu rosto, eu não podia fazer nada, eu me aproximei mais e me sentei na poltrona ao seu lado, eu estava devastada. 

  —  Venha aqui —  Ele pediu, sem nenhuma relutância eu fui, me sentei ao seu lado na cama.

Então sem que eu esperasse, eu senti suas mãos em meu rosto, ele enxugou minha lágrima com seu polegar e me olhou, mais não parecia meu Christopher, apenas um desconhecido. 

—  Me desculpe por não lembrar —  Ele falou, me olhando, coçando a nuca. —  Mais por favor não chore, uma mulher tão linda como você não merece sofrer tanto —  Christopher falou, ainda me olhando, eu suspirei, com a dor em meu coração eu apenas dei um sorriso fraco, que não alcançou meus olhos.  

— M-e..desculpe, mais eu não sei quem é você — Ele falou, me olhando, completamente assustado. 

— Você não se lembra de mim? — Eu perguntei, o fitando, com meus olhos castanhos completamente nublados pelas lágrimas, uma pequena lágrima solitária desceu pelo meu rosto, ele não se lembrava dele, aquilo me matou completamente por dentro, Christopher havia se esquecido de mim.

Antes que eu tivesse tempo de ouvir a sua resposta, eu ouvir a porta do quarto se abrir e Anahí surgiu, a loira não parecia nada feliz de me vê ali, ela veio até mim, me puxando para um canto, mesmo de longe eu pude ver Christopher lançar um olhar curiosos para nós. 

  —  Dulce o que você faz aqui? Você deveria estar descansando! —  Anahí ralhou comigo, me olhando. 

—  Annie eu precisava vim vê-lo —  Admiti, a olhando.  

  —  Amiga vamos comigo agora, você ainda está fraca —  Anahí falou, eu podia ver a sua preoucupação, mais eu me mantive decidida a olhando e ela conhecia bem meu olhar, suspirou e por fim me respondeu. —  Vamos e eu prometo que lhe conto tudo —  Ela falou, vencida.

—  Promete?

—  Sim, vamos Candy —  Ela disse e eu me permitir ir com ela.

Saímos do quarto, mas antes de sair, eu olhei Christopher em cima daquela cama, e apenas de olhar eu senti meu coração ficar pequeno, voltamos para o quarto, a enfermeira colocou de novo aqueles malditos fios e eu me deitei naquela cama desconfortável , enquanto aguardava Anahí me falar, enquanto ela me falava, eu me sentia cada vez pior, ela me revelou que Christopher fora trazido para o hospital quase sem vida, com uma grande queimadura nas pernas, e em estado terminal, e ficou em coma durante três meses, hoje ele acordou, por um lado meu coração estava aliviado, ele estava bem e seguro, mais por outro eu estava desvatada, Christopher havia se esquecido de mim, mais e eu? 

  — Annie eu entendi tudo, eu estou feliz por ele está bem —  Falei, a olhando, Annie segurou minha mão e me olhou, logo eu comecei a sentir um bolo se formar em minha garganta . —  Mais e eu? Como eu fico? Ele se esqueceu de mim, mais e eu? Eu não posso ter amnésia, eu não posso esquece-ló, o quanto injusto é isso, Annie? —  Perguntei a olhando, aos poucos as minhas lágrimas finalmente puderam descer, e eu chorei, enquanto minha amiga me encarava triste. 

  —  Dul, por isso que não queríamos que você soubesse —  Annie falou, ela veio e me abraçou, passando seus braços em volta de mim, e me fazendo deitar minha cabeça em seu ombro, sem ela eu não sábia o que seria de mim. —  Você vai ficar bem amiga, Ucker vai lembrar de você —  Annie falava, mais eu podia ver que era apenas para me consolar. 

—  Não é justo, Annie... Ele pode seguir a vida dele sem mim, mais e eu? Como eu faço para tira-ló de dentro do meu coração? —  Perguntei já soluçando, Annie apenas acariciou meus cabelos, apenas me ouvindo calada. 

E em meio as diversas lágrimas eu adormeci, naquela noite meu coração estava estilhaçado, completamente destruído, mais o meu sonho foi doce, o que o acalmou um pouco. Pela manhã o  Dr Gonzales me deu alta , me dizendo que eu estava ótima, e então me revelou que com meu bebê tudo estava bem também, fiz uns últimos exames e estava liberada, enquanto eu saia Maite e Annie me esperavam e eu tive que ir para a casa de Annie, pelo menos por enquanto, cheguei em casa e lá estava a minha princesinha, Luna estava cada dia mais linda, peguei minha pequena em meu colo e enchi suas bochechas de beijinhos, matando a saudade que eu estava da minha filha. 

Uma semana se passou quase voando, Annie me contou que Christopher já havia tido alta e estava bem em casa, e eu fiquei feliz, mesmo estando vivendo um inferno longe dele, hoje é sexta, resolvi sair um pouco de casa, visto um vestidinho longo florido, ele fica perfeita em mim, junto com uma rasteirinha e um batom rosinha, Annie levou Luna para um passeio mais ela e Poncho, saio de casa, a manhã está linda e muito agradável, pego um táxi e vou para o centro da cidade, pago ao taxista e saio do carro, salto do carro, e o vejo ir embora. Me arrependo no mesmo momento quando vejo uma cena que devasta meu coração completamente: É Christopher, ele está extremamente lindo em um terno azul marinho, sobre-medidas, seus cabelos penteados para trás, com um ar sério, ele salta de sua Ferrari, mais não salta sozinho, ele sai do carro e abre a porta, e eu ai eu vejo Natália, a mulher que destruiu nossas vidas, ele pega nas mãos dela e a ajuda a sair do carro, eles parecem muito felizes, um verdadeiro casal, sinto um nó se formar em minha garganta, as lágrimas se acumulam em meus olhos, eu assisto a cena hipnotizada, sentindo-me quebrar diante das pessoas, o pior de tudo, eles passam de mãos dadas por mim, mais Christopher não parece notar minha presença, e passa por mim sem nem me olhar, eu me senti completamente destruída, era como se o mundo ao redor estivesse se fechando e o ar estivesse faltando. 

Foi ai que a fixa em cima de mim sem nenhuma delicadeza, Christopher nem se lembrava de mim e ainda estava com ela, eu havia o perdido, eu o perdi para sempre. 

Em pensamentos eu apenas disse: " Adeus, meu amor" por que era realmente o fim, Christopher claramente não me amava mais. 

C O N T I N U A....

Aquele capítulo para destruir os corações.

Tomei uma decisão, irei concluir RP apenas quando completar 100 capítulos, o que acham? 

 comentem meus amores

Tia_Olaf