Fanfic: Trouble | Tema: Original, Romance
A banda começa a tocar e Emily aprecia o som, quando Ryan começa cantar de forma baixa, como se estivesse a sussurrar em seu ouvido, ela fica surpresa, sente um arrepio a na espinha e se pudesse andar com certeza suas pernas estariam bambas. Ela continua a apreciar a voz dele até que este faz um sinal para Emily que continua a canção no mesmo tom e harmonia que ele havia começado.
Ninguém nota mas Ryan esboça um sorriso sutil, mesmo que tenha ouvido a voz de Emily apenas uma vez imaginou que seria perfeita para a banda, mas agora tinha a completa certeza. A voz dele era pesada e a dela era delicada, havia uma harmonia bem diferente do estilo de Anita. A música agora estava como imaginava quando a escreveu, cantar ao lado dela é muito bom.
Quando a música termina eles a agradecem assim como fizeram com as outras – eles deveriam tratá-la como qualquer outra candidata, porém Ryan pôde ver nos olhos de Noah e Jayden que também ela na banda – O empresário entra na sala e acompanha até a sala de espera.
— Eu gostei e pelo que ouvi sobre ela dizem que toca muito.
— Até você Noah? – Aiden olha para todos com desdém - Que coisa chata, ela não anda! Será que não estão exagerando muito? Como uma aleijada pode nos ajudar? Vamos ter alguém como ela na banda? – Diz em voz alta e sem perceber Emily tinha voltado na sala para pegar a bolsa
— Sabe deveria falar um pouco mais baixo, senhor Aiden, se quer falar mal de alguém. E posso dizer uma coisa, não posso andar, mas estou de saco cheio de gente de mente atrofiada como o senhor.
— Ei!!!
— Ah cala a boca, eu vim por que meu amigo pediu para tentar se esta banda for uma que liga somente pela aparecia e não para minha voz digo que é uma pena assim como ter alguém como você que tem uma mente preconceituosa e atrofiada. – Aiden fica indignando, Emily apenas ri e pega sua bolsa – E eu sei a saída.
— Volta aqui, não pode sair assim depois de falar tudo isso. – Ryan o segura
— Você começou, teve o que mereceu então fique ai e cale a merda de sua boca.- Aiden se solta.
— Você não pode aceitar ela na banda depois disso.
— A decisão não é só minha porém se for aceita você vai ter que aceitar de uma forma ou de outra. – Aiden fica irritado e sai da sala xingando.
Emily estava muito irritada ao ponto de querer bater em alguém e em sua mente só vinha a cara do idiota do Aiden. Ela sai do estúdio sem falar com ninguém e as outras que estavam na sala de espera nem tentavam disfarçar que ouviram a alta discussão, aos risos. Para evitar de dizer poucas e boas para as cobras decide ir para casa.
Entrando em casa, fecha a porta com raiva, joga a jaqueta no sofá e vai para o piano tocar para acalmar sua ira. Vinte minutos depois Liam chega com sacolas de compras na mão e Emily ainda tentava se acalmar. Coloca as compras na pia e senta ao lado dela.
— Ah querida quando você toca violentamente assim é sinal de que está muito irritada.
— Você me conhece muito bem, não pude evitar...
— Eu sei.
— O que tem nas sacolas?
— Sorvete, bastante sorvete. Vamos acho que precisa neste momento. – Liam levanta e vai em direção a pia onde estavam as compras. Pega um pote de sorvete e duas colheres, volta ate Emily a pega no colo e senta no sofá com ela no colo.
Eles comem o sorvete em silêncio por alguns minutos então Liam a escuta fungar, a abraça forte e passa uma das mãos nas costas dela de forma confortante.
— Eu odeio tudo isso....
— Eu sei querida, eu sei...
— Liam não sei se aguento tudo isso, não tenho mais força para lutar, tentar me dedicar a música só me faz sofrer...
— Não diga isso nunca. – Liam a segura pelos ombros e a faz olhá-lo – Você ama a música, eu vejo você cantar e tocar há muito tempo. Quando eu falo que nasceu para isso não é mentira, sua música encanta a todos. Idiotas são eles por não te quererem.
— Eles não querem uma cantora aleijada.
— Isso é opinião de idiotas, não ligue você arrasou cantando hoje Emily. Se escolherem outra o azar é deles.
— Sei que não vão mais. Gostei de cantar com eles, com exceção para o guitarrista.
— Aiden é um troglodita, idiota e preconceituoso. – Emily ri
— Só você para me animar nestes momentos difíceis.
— Apenas diz isso por que eu trago sorvete.
— O que seria de mim sem você e o sorvete?
— Seria uma pobre coitada.
— O que acha de nós dois bebermos até cair?
— Isso é um ótimo pedido, cerveja, vinho, vodca?
— Cerveja.
— Seu pedido é uma ordem. – Beija na testa dela e a deixa no sofá e vai em direção a geladeira – Hoje vamos beber muito e afogar as mágoas.
Quando ela acorda com a luz do novo dia em seu rosto sente as consequências da bebedeira da noite anterior: uma tremenda ressaca, seu corpo estava pesado e a cabeça latejava.
Quando sai do quarto encontra Liam fazendo café e seu rosto não estava melhor que o dela, o que faz começar a rir.
— Posso saber a graça para também rir?
— Sua cara esta pior que a minha.
— Isso é culpa, da cerveja fomos para vinho, depois bebidas quentes. Você acabou comigo. — Aceita café?
— Sim. – Pega a caneca, toma um grande gole e suspira. – Pode não parecer mais minha cabeça lateja como sino. Pode me fazer um para viagem? Estou atrasada.
— Claro.
Chegando no trabalho sua amiga a recebe cheia de perguntas que são respondidas na medida do possível e sem os detalhes mais sérios. As duas continuam a conversa ate que os chefes chegam e vão para seus postos.
Então o chefe a chama e esta entra na sua sala com os recados, ele a olha de cima a baixo e da um leve sorrisinho.
— Estou feliz que me escutou.
— Sobre o quê?
— Sobre abandonar o estilo velho de roupa. Gosto do que vejo, realça mais seu corpo.
— Obrigada. Sua mãe ligou novamente e sua namorada também.
— O que ela queria?
— Qual das?
— Primeiro minha mãe.
— Sua mãe ligou e pediu para você ir na festa beneficente que ela organiza – Anthony suspira irritado.
— Sei, ir para me usar como enfeite e lidar com cada solteirona querendo arrancar um pedaço de mim. Porem se uma certa pessoa quiser me acompanhar eu sofreria menos. – Diz olhando para Emily com segundas intenções.
— Pode esquecer não fui contratada para isso e odeio este tipo de festa.
— Ahhhh você é estraga prazeres. O que aconteceu? Parece que ontem não teve um dia bom.
— Não, foi bom mas para aliviar eu bebi muito a noite.
— Beber para aliviar sempre é bom. E a outra ligação?
— Ela quer saber se você vai ligar.
— Eu não falei para esquecer.
— É outra.
— Então faça a mesma coisa da anterior.
— Tudo bem, algo mais?
— Não, por agora está livre.
Dias se tornam semanas e Emily nota a atitude diferente do seu chefe começou a chama-la pelo nome, depois com elogios agora ele convidava todos os dias para jantar sempre com muitas insinuações. Certa noite ela elaborava alguns relatórios que estavam muito demorados e chatos para seu chefe, é quando este sai do escritório e a olha. Se aproxima devagar sentando na mesa dela.
— Está fazendo muita hora extra Emily.
— Apenas adiantando o serviço. – Ele toma os papéis dela- Ei!
— Nada de ei, sou seu chefe e digo para parar e comer algo comigo e tomar uns drinks.
— Não obrigada.
— Afff, eu te chamo para sair a dias e você sempre diz não. Qual é a desculpa agora?
— Você é meu chefe.
— Besteira. Vamos, não vai fazer mau a ninguém e você vai gostar. Uma saída de amigos uma conversa fora. – Ela o olha e suspira.
— Aceito, mas, eu irei no meu carro.
— Sim madame.
Emily guarda as coisas e o segue e o chefe a leva ate um bom restaurante do centro com música ao vivo, entrando causam alguma surpresa, mas logo param de olhar. Anthony pede um lugar a dois, onde ninguém poderia incomodar. O garçom chega com o cardápio e rapidamente fazem seus pedidos
— Emily você não se cansa de uma cadeira comum? Por quê não usa uma motorizada?
— Eu gosto desta aqui. As motorizadas são pesadas e trabalhosas e teria que usar um carro maior.
— Ahhh entendo.
— Serio?
— Não. – Os dois começam a ri- Mais deu para compreender um pouco. – As bebidas são servidas- Posso te fazer uma pergunta pessoal?
— Claro eu tentarei responder.
— Como ficou assim? Nasceu assim?
— Não. Sofri um acidente que acabou me levando a ficar sem andar.
— Nossa, deve ter sido duro andar para depois ficar numa cadeira de rodas.
— Nunca é fácil, mas se vive um dia de cada vez.
— Palavras sábias. Desculpe se a pergunta que te fiz te chateou.
— Não me importo de falar disso, mas a consequências que prefiro esquecer.
— Emily, aconteceu alguma coisa?
— Por que pergunta isso?
— Esta a fazer muita hora extra.
— Desde quando fazer hora extra é um problema?
— Bom fazer isso todos os dias é estranho. O que acontece, pode me dizer somos amigos não somos.
— Não sou boa em ter amigos. – O chefe pega a mão dela e acaricia devagar – Não ligue só tive alguns problemas...
— Sei quando uma mulher não quer continuar a falar. Eu respeito. – A comida é servida –Tem namorado? – Emily se engasga com a comida e ele entrega água.
— Por que pergunta isso?
— Nada de mais só curiosidade. Você é uma mulher atraente, inteligente deve ter vários admiradores.
— Não eu não tenho.
— Ah... – Anthony da um sorriso malicioso- Que isso uma bela mulher assim só. Que desperdício!
O jantar termina de forma agradável e Emily volta para sua casa sem problema. Outros convites aconteceram e não houveram mais recusas, não podia negar mas sair com seu chefe estava sendo divertido. Ele a convida para jantar em um local reservado só para eles.
— Gostei de você ter aceitado jantar comigo Emily.
— Você sabe convencer, por isso é o chefe.
— Sim sou. – Ele se aproxima devagar e toca o rosto dela- Porém, eu não sou seu chefe agora sou só Anthony. E eu quero... – Ele se aproxima e a beija nos lábios profundamente e ela corresponde.
— Não devia fazer isso.
— Por que?
— É meu chefe. – Ele bufa e ri.
— Pequeno detalhe. Que não estou nem ai estou interessado em você. – Ele a beija novamente – Esqueça a parte do chefe e vamos curtir a noite, ok?
— Sim, você está certo.
— Hoje quero conhecer você por completo. – Emily o olha com curiosidade.
— Sabe o que está querendo? Tem certeza?
— Eu sei o que quero e tenho certeza e você?
— A noite é longa, vamos ver o que acontece.
O dia amanhece e Liam percebe que Emily verdadeiramente não dormiu em casa. Ela havia ligado para avisar que ia passar a noite fora de casa. Estava um pouco preocupado tinha medo de que algo ruim pudesse acontecer com ela. Ele vai para cozinha fazer o café para esquecer as preocupações. A porta do apartamento abre quando o café estava pronto e Liam vê Emily chegar com a roupa um pouco amarotada e com sorriso no rosto.
— Bom dia...
— Bom dia Liam, você me assustou. Hmm... que cheiro bom!
Acabei de fazer café e vou fazer panquecas. Aceita? – Oferece uma caneca de café e ela aceita e senta de frente para ele na mesa
— Obrigada. Só um café feito em casa para me acorda completamente.
— Diz isso porque eu faço do jeito brasileiro. – Liam mostra o saco de coar café
— Não tenho culpa a Mariana, aquela que cozinhava para vovó, era brasileira e só fazia café assim.
— É verdade. E ai, a noite foi boa?
— Podemos dizer que sim.
— Obrigado por me avisar aquela hora que não ia viria dormir. – Ele a olha e esta faz uma cara de culpada.
— Desculpa foi mudança de última hora, não foi nada combinado, se fosse eu teria ligado mais cedo.
— Está tudo bem Emily?
— Sim.
— Sabe que qualquer problema pode contar comigo, né? – Pega na mão dela e segura com força e a olha nos olhos profundamente.
— Liam você é a única pessoa em que confio, que sabe tudo de mim e eu te amo. – Emily o abraça com força e beija na bochecha dele – Pena que você é uma biba maldita, desperdício de homem – Liam ri e da um selinho nos lábios dela.
— E você é uma cachorra de raça.
— A Clara te contou né?
— Sim, combina com você.
— Sei, agora vai cuidar das panquecas porque eu estou com fome.
— Sim senhora.
Os dias se passam e Emily e seu chefe continuam a sair e ter encontros amorosos no hotel chique que ele escolhia. Num dia de trabalho a amiga dela se aproxima da mesa com um olhar inquisidor, isso depois que o chefe tinha passado por ela e tinha dado uma rosa.
— Confesse Emily você tem algo com chefe-demônio né?
— Eu... – Solta um grande suspiro e pega sua bolsa – É hora do almoça quer me acompanhar?
— Eu não te perderia por nada neste mundo, tenho perguntas!
— E eu vou responder, mas não aqui.
As duas vão ate um restaurante italiano a umas quadras do trabalho, pegando uma mesa confortável. Tracy senta de frente para ela e a olha esperando falar. Preferindo fazer o pedido quando garçom vem a amiga aguarda impaciente.
—Sim eu estou saindo com ele.
—Eu sabia sua safada! Por que não me contou?
— Por que no começo a gente saia só para conversar, beber e comer algo.
— Então você está apaixonada pelo chefe?
— Não! – Emily diz rapidamente deixando a amiga surpresa.
— Por quê? Eu pensei que rolava algo.
— Rola algo, mas, eu e o Anthony apena gostamos da companhia um do outro, e apenas estamos aproveitando em outros parâmetros.
— Já foi para cama com ele?
— Sim...
— Oh meu Deus. Safada... Sabia que aquele olhar que ele te deu não foi um simples olhar. Eu falei que estas roupas te deixam sexy. Ele é bom partido mesmo sendo um demônio.
Isso não me interessa, o que tenho com ele é algo como posso dizer... Não estou apaixonada por ele, gosto de sua companhia e ele é bom na cama.
— Por que diz isso?
— Você é uma ótima amiga, acho que a única que tenho e confio. Acho que chegou a hora de contar um pouco de mim.
— Não precisa... – Emily a olha surpresa – Pelo pouco que te conheço sei que não gosta de falar de si. Não precisa me explicar nada.
— Eu sei, mesmo assim quero te contar, a história é longa, porém temos tempo.
— Emily conta sua história para Tracy – mas não conta todas as partes mais podres de sua vida, prefere ocultar – no final sua amiga chorava. Ela teve certeza que a amiga era de confiança. Apostou e foi recompensada com uma companheira para toda vida.
Após o almoço voltaram ao serviço e encontra seu chefe encostado ao lado de sua mesa com um sorriso. Ele olha para os lados se aproxima dela e a beija.
— Senhor devia se comportar, isso é considerado assédio. – Ele ri – Queria falar com você ontem acabei esquecendo meu cordão na sua casa.
— Isso foi quando arranquei suas roupas?
— Sim deve ter sido isso. Vou com você para pegar.
— Ah... eu não vou poder ir com você, tenho uma reunião com os sócios hoje e não vou poder ir com você. – Ele suspira e fala no ouvido dela – Mas se me esperar podemos repetir a noite passada.
— Hum... vou pensar no seu caso. – Ele tira do bolso algumas chaves e entrega para ela uma.
— Esta é a chave extra da minha casa. Vá até lá encontre seu colar e me espere, vou comprar um bom vinho para nós.
Ao final da tarde acaba o expediente e Emily vai em direção a casa do chefe que ficavam num condomínio de apartamentos. O vigia a deixa entrar e ela vai para o apartamento dele ao entrar, notou pela primeira vez apartamento muito masculino, um ambiente projetado por um decorador que permanecia estéril, não possuía nenhum toque pessoal de Anthony. Ela observa o local e começa a procurar seu colar que era uma lembrança de um querido amigo. Começa a procurar na sala depois no quarto e por fim encontra um colar que tinha um pingente de uma moto perto da cama. Ela ri e volta para sala, o telefone dele toca mas ela não atende e cai na secretaria eletrônica.
—Aqui quem fala Joseph Howard... – Emily fica branca ao reconhecera voz e fica na duvida se atende ou não a ligação- Estou aqui para dizer estou contente que aceitou minha proposta e já começou a interagir com ela, para que o nosso acordo seja fechado você tem que seduzir e se casar com ela. Veja bem e acho que você concorda comigo que uma filha minha não deve viver neste meio, escolhi você por que pensamos da mesma maneira. Espero noticias o mais rápido possível. Até... – A ligação é encerrada.
Emily estava sem ar. Não podia acreditar no que ouviu e repete a mensagem para ter certeza. Não estava louca a voz não a enganava era seu pai e ele tinha negócios com seu chefe. Agora tudo fazia sentido, a aproximação repentina dele, os galanteios, os pedidos de saída. Tudo premeditado, ele tinha se vendido. Ela enxuga as lágrimas que começaram a cair e espera. Horas depois a porta se abre, Anthony a vê sorri e tenta abraça-la, mas ela o empurra.
— Meu amor desculpa a demora... Mas a reunião acabou demorando mais do que imaginava. – Ele se aproxima.
— Não me toque.
— O que foi Emily? Sei que demorei mais não precisa me tratar assim.
— Acha mesmo? Como acha que eu deveria te tratar depois do que descobri?
— O que descobriu? – A olha desconfiado.
— Eu descobri tudo seu cretino! – Ela passa a mensagem e ele fica branco –
— Amor, querida não é o que pensa é um...
— Engano? Então é um engano eu ouvir a voz do meu pai na sua secretaria? É engano meu pai ter um acordo com você e nele explicitamente te obriga a me seduzir?
Emily...
— Não minta para mim! Quando meu pai veio lhe procurar? Foi antes ou depois que eu comecei a trabalhar para você?
— Foi três meses depois de você ter vindo para mim, eu o encontrei numa festa quando procurava novos clientes para empresa. Ele me abordou que tinha uma filha que trabalha na minha empresa e que se eu conseguisse seduzi-la e trazer ela de volta para família ele me daria o contrato com a empresa que tanto queria.
— Fui oferecida a você por um mísero contrato...
— Mas eu não sabia que era você Emily, quando descobri fiquei surpreso e te observei mais, eu não gostei da ideia dele, a gente não combinava, mas mudei de ideia. Gosto de você...
— CALA A BOCA!!! – Emily grita com Anthony- Porque ele sempre tem que se meter na minha vida.
— Seu pai disse que você era problemática. – Está o olha de cara feia – Mas porque esconder sua origem? Porque mudou seu sobrenome para Draxler?
— É o sobrenome da minha avó. E só assim para ter um emprego sem que ninguém me use para chegar aos meus pais.
— Emily...
— Eu vou embora!
— Mas por que? Sei que fiz besteira, mas gosto de você querida. – Ele aproxima e ela dá um tapa na cara dele.
— Não encoste e tem razão você e meu pai se parecem, são duas almas corrompidas por dinheiro e poder. Mas eu não vou ser dominada e enganada por vocês. – Joga as chaves na cara dele e sai do apartamento, apesar dos apelos de Anthony para que ela permanecesse. Lágrimas rolam e Emily entra em seu carro e dirige para qualquer direção...
Autor(a): Nyara Kimari
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Liam estava na casa dos trinta e seis anos, mas, quando Emily sumia ele ficava com cabelos brancos de preocupação. Ele conhecia a família Draxler a muito tempo, seus pais trabalham para a família do avô da Emily a muito tempo, eram assistentes particulares, mais num trágico acidente de avião ficou órfão e ...
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