Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Anahí acordou zonza no dia seguinte. As lembranças da noite passada pareciam anuviadas, embaçadas... Mas foi ao se ver com a roupa que voltara de Vegas que a verdade a atingiu como um murro no estomago. Pulou da cama, saindo do quarto correndo, determinada a dar um jeito de sair dali. Encontrou Alfonso na sala, com uma caneca de café, lendo o jornal.
Anahí: Meu pai morreu? – Rosnou, furiosa, e ele ergueu os olhos, sorrindo em seguida.
Alfonso: Bom dia, querida. – Anahí rosnou de novo, o ódio correndo em seu sangue, quente – Não, ele não morreu. Estava esperando você acordar pra saber se você prefere ir direto pro cartório, dar baixa no contrato, ou se prefere passar no hospital antes. – Disse, tranquilo.
Anahí: Alfonso, FODA-SE O SEU CONTRATO! – Rugiu, tirando o cabelo do rosto. Ele a observou, quieto.
Alfonso: Entendo. Vá se compor, vou levá-la ao hospital então. – Disse. Anahí o olhou, furiosa e exasperada, mas assentiu. Brigar só a faria perder tempo.
Entrou no chuveiro de cabeça, com a escova de dentes na boca, tomando o banho mais rápido que já tomara. Apanhou o primeiro par de roupas que encontrou, sem nem olhar, e vestiu.
Se penteou, os cabelos molhados, e em 5 minutos estava pronta. Alfonso não disse nada no caminho do hospital. Parecia em paz consigo mesmo, coisa que não se via no geral. Anahí nem esperou o carro parar totalmente pra pular pra fora dele, entrando no hospital às pressas, deixando Alfonso pra trás.
Robert: Até que enfim. – Disse, ao vê-la entrar na recepção as pressas. Ele tinha olheiras, obvias de quem perdera a noite em claro.
Anahí: Onde ele está? Ele está vivo? – Se atropelou.
Robert: Me escute com atenção, porque eu preciso da sua autorização. – Anahí assentiu – Como Christopher disse, o volante esmagou as costelas dele. O coração está comprimido no peito, sem conseguir bater direito. Há arestas entre as fraturas, o que não nos possibilita nem movê-lo direito com segurança. Se um osso perfurar o coração, não há nada que possamos fazer. – Anahí assentiu.
Anahí: Pra que você precisa da minha autorização? – Perguntou, as pressas. Alfonso chegou, caminhando tranquilo, nesse momento.
Robert: Eu reuni os melhores especialistas em ortopedia e cardiologia que eu tinha em mãos. Chegamos que a única conclusão é operar. – Anahí franziu o cenho, desembaralhando as lembranças.
Anahí: Christopher disse que não havia como. – Lembrou. – Por favor, eu quero vê-lo, explique do modo mais simples que puder. Não entendo termos médicos.
Robert: Encontramos outro modo. – Começou, simplificando – Vamos parar o coração dele. – Anahí arregalou os olhos – Calma. Existe uma máquina que substitui a função do coração por um determinado tempo, bombeando sangue pro corpo. Vamos parar o coração dele e deixá-lo na máquina, abrindo as fraturas para tentar repará-las. Se um osso perfurar o coração, nós podemos transplantar um novo.
Anahí: Tem algum coração disponível? – Perguntou, aflita.
Robert: No normal, não. Mesmo que consigamos reparar o coração, há dezenas de outros problemas graves espalhados pelos outros órgãos. Nenhum conselho o colocaria na fila de doadores. – Anahí gemeu, os olhos se enchendo d’água – Mas, pra encurtar conversa, eu contatei uns conhecidos e esse problema foi resolvido. – Claro. Sendo um Herrera, conseguir um coração era o mínimo.
Anahí: Tudo bem. Faça. – Autorizou, o desespero evidente em sua voz. Alfonso observava tudo, tranquilo.
Robert: É uma operação de altíssimo risco. As chances de haver alguma complicação, com o quadro que ele tem... – Ele respirou fundo – Existem altas chances de não dar certo. Eu não posso operá-lo: Não sou cardiologista e faço parte da família, mesmo indiretamente, mas vou acompanhar. – Ele respirou fundo – Anahí, eu preciso ser sincero. Nós vamos tentar, mas as probabilidades estão contra ele. – Garantiu.
Anahí: Existe outro modo? E se ele não fizer a cirurgia? – Perguntou, devaneando.
Robert: Com o coração comprimido como está, morrerá em questão de horas. – Disse, pesaroso.
Anahí: Opere. – Disse, a voz morta – Se essa é a única chance, opere. – Robert ergueu pra ela a prancheta que tinha na mão, e ela assinou, autorizando a cirurgia – Eu quero vê-lo.
Robert: Vamos preparar a sala de cirurgia. Você pode vê-lo, enquanto isso. – Anahí assentiu.
Robert a levou por vários corredores, parando em uma porta que tinha as cortinas fechadas. Ele apontou a porta, pedindo licença, e ela olhou o vidro por um instante, ignorando Alfonso e respirando fundo pra recolher forças, puxando a porta de correr em seguida.
Porém nada no mundo poderia tê-la preparado para o que a esperava ali.
Alexandre estava todo machucado. Haviam roxos pelo rosto, inchaços, cortes. Estava imobilizado na cama, preso por ataduras, (Anahí supôs que tudo aquilo era pra evitar que ele se movesse de alguma forma), e respirava superficialmente. Ela sabia que se ele respirasse fundo, se inspirasse... Ela sacudiu a cabeça. Haviam vários aparelhos em volta da cama, monitorizando cada respiração dele, que tinha um tubo de oxigênio no rosto. Havia sangue e soro sendo injetados nas veias dele. Estava pálido, parecia de papel, de tão frágil.
Anahí: Papai. – Murmurou, rouca pelo choro, se aproximando da cama.
Nem notou Alfonso ali, parado na porta. Se aproximou, prestes a tocá-lo, mas teve medo, então conteve as mãos, olhando-o, desolada. Alfonso observava tudo com o semblante duro, impassível.
Anahí: Papai... – Disse, rouca, fungando pra dar firmeza a voz – Sou eu. Anahí. Eu estou aqui, você vai ficar bem. – Ela respirou fundo, secando o rosto inutilmente – Vai dar tudo certo. Você é forte, sempre foi.
Alexandre: Anahí... – Murmurou, rouco, e ela se refreou de tocá-lo de novo. Ele tinha os olhos semi abertos, a voz rouca.
Anahí: Sou eu. Eu estou aqui. – Disse, afobada, secando as lagrimas. Demorou até ele responder.
Alexandre: Meu amor... Me perdoe. – Continuou, a voz tortuosa, olhando-a como podia – Eu devia ter... Ter sido seu pai. Não devia ter permitido que aquele desgraçado...
|Continua...
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Para quem é novo muito bem vindo(a) e espero que goste da fanfic...
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí: Não. – Cortou, contendo o impulso de tapar a boca dele – Não diga isso. Você é o melhor pai do mundo. Sempre foi. Alexandre: Diga... Diga que me per... Que me perdoa. Diga agora. – Pediu, apanhando a mão dela, que estava do lado da dele na cama. Não havia força nenhuma, era só o toq ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer