Fanfics Brasil - Capitulo 128 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 128 | Efeito Borboleta - Skyfall

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Alfonso estranhou, ao chegar no domingo. Anahí estava muda – literalmente muda. Só respondia com murmúrios e acenos, se retraia perante a voz dele. Cada vez que o elevador chegava ela recuava, temendo que fosse seu pesadelo materializado entrando em casa, pra em seguida respirar fundo. Esperou que ele executasse seu plano, mas não aconteceu. As malas dos dois desceram, e seguiram pro aeroporto. 

Alfonso: Qual o seu problema? – Perguntou, os olhos sondando-a, enquanto a voz da aeromoça orientava que o vôo ia decolar, e que era pra checarem os cintos e permanecerem nas poltronas.

Anahí: Você. – Murmurou, quieta. O avião era particular da H.E.H., e só haviam os dois e a equipe do vôo, mas ela não parava de olhar em volta.

O avião decolou, e a pressão de Anahí despencou. Ela levou a mão ao rosto, sentindo a visão fugir. Aquela situação ia matá-la. Ela se contraiu violentamente quando ele a tocou.

Alfonso: O que é? – Perguntou, erguendo o rosto dela, olhando a pele pálida. 

Anahí: Contratempos da gravidez. – Alfinetou, e ele sorriu.

Alfonso: Se essa possibilidade houvesse estaríamos indo pra um açougue, não pra praia. – Disse, voltando pra sua cadeira – Foi só a decolagem. 

O vôo levou horas. Anahí passou mal no pouso outra vez. Não olhou nada ao chegarem, entrando no carro assustada e só saindo ao chegar no hotel. Nem reparou no quarto. Alfonso mergulhou no trabalho ao chegarem lá, e ela se afastou dele. Andou em voltas pelo quarto. Monte Carlo era mais quente que Nova York, e ela se trocou, abafada, colocando um short jeans e uma camiseta branca. Voltou a rodar pelo quarto. 


Alfonso: PELO AMOR DE DEUS! – Disse, erguendo a cabeça do laptop – Quer parar com isso?

Anahí: Vai se foder, Alfonso. – Disse, ainda andando pros lados, como se esperasse um ataque.

Alfonso: Quer saber? Vá ver o hotel. Vá ver qualquer coisa, mas suma daqui. Não consigo trabalhar com você por perto. – Disse, exasperado.

Anahí obedeceu. Desceu, passando pela recepção e se desviou do segurança, e parou na recepção do hotel. Haviam pessoas tranquilas, conversando, felizes. Ela estava neurótica, mas ficou satisfeita por se livrar do guarda-costas.

Anahí: Se não sabe onde eu estou, não sabe como me atacar. – Murmurou pra si mesma, marchando pela lateral do hotel, então seus pés afundaram na areia.

Anahí olhou a areia clara, causava uma sensação gostosa. Ela deu um passo pra frente e ergueu o rosto. O mar de Monte Carlo estava em sua frente, em um azul límpido, claro, da cor dos olhos dela. Era azul até o perder de vista. Haviam alguns rochedos indo a direita, mas em volta era tudo oceano. Ela caminhou, os dedos travados, se aproximando, e seus pés tocaram a água. Ela olhou em volta, e tudo o que havia era o mar. Era seguro.

Anahí nunca havia visto o mar. Atravessar de balsa ou de barco era o caminho mais curto para vir de Nova Jersey até Nova York, mas ela sempre achara o mar um conjunto de animais nojentos escondidos debaixo d’agua, então ia de carro. Em NY havia praia, mas ela nunca teve contato nenhum pra aquele lado da cidade, por tanto nunca fora lá. Mas não era nada disso. A água estava fresca, como se pudesse lavar a sujeira que sufocava a alma dela. 

E, diante daquela imensidão, Anahí se sentiu pequena. Minúscula. Tudo pelo que havia lutado, toda a sua vida parecia... Irrelevante. Ela se abraçou, os olhos cheios d’água, se sentindo uma formiga. Sua guerra com Alfonso, todos seus projetos... Não eram nada. E ela estava só.

Sem pensar ela avançou, de roupa mesmo, entrando na água. Uma lagrima caiu de seu olho, sumindo no mar, e ela mergulhou. A sensação foi maravilhosa. Tivera aulas de natação e mergulho no St. Jude, logo aquilo não era problema. Emergiu, tirando os cabelos curtos do rosto e respirando fundo, a mão planando na água. Como pudera ignorar aquilo? O que mais ignorara?

Ela nadou até o rochedo, subindo em uma pedra plana, onde passou horas, sentada, olhando o mar. O sol estava fraco, gostoso. O barulho do mar acalmava a alma. Se sentia insignificante, tão pequena! Que sentido tinha aquilo tudo, no fim das contas? Não viu o tempo passar. Poderia ficar ali pra sempre, devaneou, olhando a água que era tão límpida que ela conseguia ver perfeitamente a areia embaixo, apesar de não ser raso.


Alfonso: Eu pago seguranças para acompanharem você, não para serem dobrados. – Disse, vindo do outro lado do rochedo, e ela suspirou. Ele usava uma bermuda bege e uma camiseta branca. 

Anahí: Lá se foi a paz. – Suspirou, de olhos fechados, sentindo o sol em seu rosto.

Alfonso: Eu estava preocupado. – Debochou, e ela abriu os olhos, revirando-os. Alfonso a encarou por um instante – São da mesma cor da água. – Comentou, se sentando também.

Anahí: Eu nunca havia visto. – Disse, ignorando com quem falava mas precisando falar com alguém.


Alfonso: O mar? – Ela assentiu – Como você ia pra NY quando morava em Jersey? – Ela balançou a cabeça negativamente.

Anahí: Estou cansada. – Disse, os olhos fixados no mar. Alfonso a olhou – E se... – Começou.

Alfonso: E se...? – Incitou.

Anahí: E seu eu dissesse que quero deixar tudo pra trás? – Perguntou, em um murmúrio. Ele ergueu as sobrancelhas.

Alfonso: Você tem pleno poder pra isso. – Lembrou. Ela fechou os olhos de novo – Vai desistir?

Anahí: Estou cansada. – Repetiu, sem mais, ainda de olhos fechados.

Os dois ficaram quietos por minutos, olhando o nada, mas a presença dele não a deixava sentir. Não depois de saber o que ele estava armando com Jennifer nas costas dela. Ela confiara nele, e ele usaria Jonathan para derrubá-la. A presença dele a sufocava. Ele viu ela se levantar, a camiseta grudada no corpo, caminhar até a borda e mergulhar de ponta, afundando na água clara e sumindo a mergulho. Pra longe dele, pra tudo o que tivesse relação a ele.


 


 


 


 


 


|Continua...


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[RESPONDENDO COMENTÁRIOS] Daicavalcante: Esse fogo deles ainda vai acender uma fogueira neh? kk Não sei... O que será que vem por ai? 😈😂 Ahh tenho que sempre esta agradando vocês. Sente o cheiro de amizade? Porque eu sinto. Será que Ponch é estéril? Sua dúvida será acabada com o capitulo de h ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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