Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
[RESPONDENDO COMENTÁRIOS]
Daicavalcante: Esse fogo deles ainda vai acender uma fogueira neh? kk Não sei... O que será que vem por ai? 😈😂 Ahh tenho que sempre esta agradando vocês. Sente o cheiro de amizade? Porque eu sinto. Será que Ponch é estéril? Sua dúvida será acabada com o capitulo de hoje.
Jhulya_: Kkk inocentes não? kk Esse casal é muito bipolar principalmente o Alfoso na minha opinião kk. Será? Será? Tantas perguntas e tantas respostas possíveis, mas só acompanhando para saber.
Taibm: Não é bem um maratona que eu queria fazer, mas é uma mini maratona com muito amor para vocês kk Quem sabe mais pra frente eu faça uma super maratona de 15/20 capitulos, mas por agora não seria muito bom como já expliquei em outro capitulo. Será? Será? Será? 😈😂
Dada: Continuando....
Danizita.simas: Oi queridda, seja bem-vinda e espero que você goste dessa fanfic como você gosta da minha outra 😉 e que me acompanhe até o final. Continuando...
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Dois dias depois os dois embarcaram de volta. Anahí passara todo o tempo possível perto do mar, pensando em tudo, medindo tudo. No decolar Anahí passou mal de novo, e pra sua irritação o avião precisou fazer uma parada antes de NY. Ela passou mal no pouso e na segunda decolagem.
Anahí: Inferno. – Rosnou, ao se recuperar, se levantando. Alfonso a olhava, divertido.
Ela foi até o banheiro, abrindo a água e molhando o rosto e a nuca. Estava um pouquinho mais corada depois dos 2 dias na praia. Sentia uma náusea pegajosa, que a água acalentava. Ela se abaixou na pia, molhando mais a nuca. Então uma aeromoça em com um carrinho parou na porta aberta. Tinha lá seus 60 anos, o que fez Anahí se perguntar se não era velha demais pro trabalho.
Aeromoça: Precisa de algo, Sra.? – Anahí negou com a cabeça, apanhando a toalha grafite pendurada do lado.
Anahí: É só mal estar de vôo. Vai passar quando eu chegar em casa. – Disse, secando a nuca com a toalha.
Aeromoça: Ah, é normal, não se preocupe. – Anahí ergueu a sobrancelha, secando o rosto – Nas três vezes em que fiquei grávida, o trabalho era quase insuportável. Sabe como é, a mudança de altitude incomoda. – Disse, simpática.
Anahí: Não, não estou grávida. – Dispensou, secando o rosto.
Aeromoça: ...Minha medica me receitou um remédio, era ótimo, especialmente para grávidas, sabe? Me deixe ver... – Anahí suspirou, vendo a senhora remexer as gavetas do seu carrinho – Ah sim, aqui. Tínhamos uma colega grávida, agora está de licença, então ainda tenho. Tome. – Disse, pondo um comprimido laranja em um copinho e servindo outro de água. – Impede o mal estar de viagem.
Anahí: Não estou grávida. – Repetiu, clara.
Aeromoça: Talvez você ainda não saiba. – Disse, tranquila – Seu quadril... – Anahí fez uma careta, olhando a própria barriga. Estava igual. A mulher ficara louca? – Vamos pousar em breve. Precisa tomar agora se quiser que faça efeito.
Anahí: Não estou grávida! – Disse, exasperada – Meu marido é estéril. – A aeromoça parou, com o copinho com o comprimido e o outro de água na mão.
Aeromoça: Oh. Perdoe a indiscrição, manias de uma velha. – Disse, sem graça.
Anahí: Não, tudo bem. – O avião deu um breve sacolejo e o estomago de Anahí revirou desagradavelmente. Não trouxera nenhum remédio pra nada, só os de dormir. Ela olhou o a senhora, ainda na frente dela – Ok, mal não vai fazer. – Disse, apanhando o comprimido e virando-o na boca. – Obrigada. – A senhora assentiu, com um ar de quem sabia de algo que Anahí desconhecia.
Dentro de alguns instantes, curiosamente, o mal estar sumiu. Anahí respirou fundo, aliviada, e voltou pra cadeira, pondo o cinto conforme o comando do piloto. Alfonso lia uma revista de negócios, e nem deu ibope. Ela respirou fundo quando a decolagem foi anunciada, esperando a queda de pressão... O avião foi perdendo altitude, cada vez mais baixo...
E pousou. Logo havia parado. E o principal: Não houve mal estar algum.
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Anahí não tomou o remédio aquela noite. Precisava ficar acordada, precisava pensar. Estivera faminta nos últimos dias, caia de sono do nada, se irritava até com o vento... Era impossível, se o filho da puta era estéril. Ainda assim ela levantou, de madrugada, e abriu o site da farmácia 24h mais próxima, fazendo o pedido e digitando o numero do cartão. Em menos de meia hora um dos seguranças chegou, entregando uma sacola enorme de farmácia.
Havia tudo quanto é tipo de remédio, absorventes, tudo disfarçando o que ela realmente queria: Três testes de farmácia, os mais caros, de marcas diferentes. Anahí foi até o quarto de Alfonso, quieta, e ele dormia, apagado, umas folhas de papeis caídos de lado.
Não há lugar onde eu não possa ir,
Meu coração é pesado, mas...
Meu coração é pesado, dá pra notar?
Ela foi pro banheiro, abrindo os pacotes. Não tinha como ser. Encheu os palitinhos com xixi, exatamente como as instruções da caixa diziam, e os colocou enfileirados na bancada do banheiro. Tinha que esperar 5 minutos. Ela arrancou a blusa do pijama, se olhando no espelho enorme.
Eu perco a estrada e ela me perde,
Então aqui vou eu. Oh...
Tocou os próprios seios, e podia jurar que estavam mais rígidos que o normal. Tocou a barriga, também rígida, porém sem volume nenhum. Se virou de lado, olhando, as mãos acariciando, tentando encontrar alguma anomalia.
E o primeiro exame deu positivo. Ela parou, estagnada, no banheiro. O segundo deu positivo, seguido do terceiro. Três positivos. Estava grávida. Ele mentira.
Então eu mandei alguns homens a luta,
E um deles voltou no fim da noite.
Ela baixou o rosto, olhando a própria barriga. Sentia um aperto na garganta, como se fosse chorar. Havia um pedaço dele com ela, junto a ela, em seu interior. Ela passou vários minutos olhando a barriga, as mãos em volta, apesar de não ter volume. Se sentia desligada do mundo.
Disse ter visto meu inimigo,
Disse que ele se parecia comigo.
Então eu me preparei pra lutar comigo mesmo,
E aqui vou eu. Oh...
Então a resolução veio, clara e absoluta. Ela não sentia ainda, nem podia ver. Faziam quase dois meses desde a transa, ele ainda era muito pequenininho, e ela percebeu que não importava que o pai fosse a pessoa que ela mais odiava no mundo. Aquele bebê era seu. E ela o amou.
Não estou pedindo por uma segunda chance,
Estou gritando por ela com o melhor da minha voz!
.
Era um amor forte, absoluto. Um amor mais forte do que ela jamais sentira, maior que o amor que ela sentia por si própria. Isso a deixou confusa.
Era um amor incondicional, que fez os olhos dela se encherem d’água ao imaginar sua barriga crescer, mais e mais, e então o bebê vir, seu filho. Era amor de mãe, um amor tão forte que é capaz de sacudir o mundo. Os “positivos” nos testes e a certeza do bebê mudaram a perspectiva dela de ver o mundo. Ela sabia que faria qualquer coisa, seria qualquer coisa pelo seu bebê.
Me dê razão, mas não me dê escolha.
Porque eu vou cometer o mesmo erro outra vez.
Se olhou no espelho de novo, olhando a barriga, os olhos marejados, as mãos tremulas tocando a barriga em uma caricia terna, e ela sorriu de canto, imaginando as possibilidades. Seu bebê nunca a trairia. Ele não mentiria, e ele a amaria. Seria incapaz de machucá-la. Ele sairia dela, cresceria, e um dia viria correndo pros seus braços, chamando-a de “mamãe”. Ela percebeu que nesse momento não se importava de perder nada, porque ela tinha o seu bebê. As lagrimas escorreram e ela riu, meio boba, ainda acariciando a barriga. Seria mãe. Então algo, como uma fumaça negra, passou pela mente dela, que era só luz agora.
“Meu ponto é que mesmo se não fosse estéril, e aquela tentativa suja sua tivesse dado resultado, não ia acontecer, Anahí. Eu não deixaria a criança nascer. Em hipótese alguma. A ultima coisa que eu ia querer pra mim era um herdeiro com seu sangue podre.”
“- Você me forçaria a abortar?
- Você ainda tem duvidas?”
.
“Se essa possibilidade houvesse estaríamos indo pra a um açougue, não pra praia.”
Ela ergueu os olhos, agora se encarando no espelho, os olhos azuis a segundos iluminados de felicidade agora duros. Os braços se cruzaram perante a barriga, protegendo-a. Alfonso tentaria matar o seu bebê. Tentaria tirar dela, era obvio, porque era o que a fazia feliz. Ela não ia deixar. Enquanto se encarava, um instinto de proteção novo floresceu nela, e uma convicção tão forte quanto o ódio se formou: Ela não deixaria ele machucar o seu bebê, não importa a que preço.
|Continua...
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Para quem é novo muito bem vindo(a) e espero que goste da fanfic...
OBS: Esse capitulo foi 💥BOMBÁSTICO💥 (estou amando usar os emojis aqui o site kk). Anahí está grávida..... E agora? Hoje será só esse.
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí queimou os testes e foi pra cama. Se deitou em bola, aninhando seu bebê, e passou o resto da noite pensando. Quando amanheceu, estava em pânico. Foi pro ateliê mecanicamente, e não trabalhou. O coração dela era fraco, se Alfonso usasse Jonathan ela podia ter algo... E o seu bebê... Ela não podia dizer a ele. E ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer