Fanfics Brasil - Capitulo 02 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 02 | Efeito Borboleta - Skyfall

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Anahí: Certo, podemos fazer as tardes, de 15 as 16, tá bom pra você? – Perguntou, se reprimindo pra não rir da cara idiota do garoto Herrera olhando ela. Que ridículo!

Alfonso: Não não, esse horário eu não posso. Desculpe. – Disse, e ela abaixou o rosto pra agenda em sua mão, pensativa.

Anahí: 14 as 15, então? Mas eu vou chegar atrasada, provavelmente... – Disse, pensativa, olhando a agenda.

Alfonso: Não, também não. – Interrompeu, e ela ergueu a cabeça, com um olhar que o fez recuar.

Anahí: Você mudou de idéia? – Perguntou, erguendo a sobrancelha pra ele.

Alfonso: Não! Claro que não! – Disse, imediatamente, e ela esperou ele se desembaralhar – Eu... Eu só não posso. Não posso fazer nada das 14 as 16. Desculpe. – Disse, genuinamente embaraçado.

Anahí: O que você faz das 14 as 16? – Perguntou, achando ridículo a idéia de aquele menino ter algum compromisso que não pudesse ser desmarcado por ela.

Alfonso: Hum... Das 17 as 18 está bom pra você? – Perguntou, e ela franziu o cenho. Ele não respondera.

Anahí: Não, tenho treino com as Cheerios. – Disse, observando-o – O que você faz das 14 as 16? – Repetiu.

Alfonso: É particular. Desculpe. – Ela ergueu mais as sobrancelhas ainda. Ele estava corado. – Das 18 as 19? – Tentou, desesperado pra que ela não desistisse.

Anahí: Tudo bem. – Disse, pensativa – Saio do treino e vou direto pra sua casa. – Alfonso assentiu, ajeitando os óculos, parecendo aliviado - Onde você mora mesmo?


Anahí tentou espanar aquilo da cabeça, mas a idéia de aquela criatura insignificante ter um compromisso mais importante que ela simplesmente não descia. Dulce não deu muita bola, foi frustrante. De modo que, no intervalo, quando todos saíram pro campo, ela decidiu agir.

Anahí: Você. – Disse, se virando pra uma das seguidoras que vinha atrás dela. A menina se sobressaltou. – Vá até o campo de treino. Diga ao Brad que eu preciso falar com ele. Agora. – A menina assentiu e foi, desesperada pra agradar.

Dulce: Ainda é a história do garoto Herrera? – Perguntou, vendo Anahí pensativa, olhando pra frente. O pátio ao ar livre do colégio tinha varias mesas na grama, cada uma cabendo seis pessoas. Haviam arvores em volta, e o gramado se perdia ao longe, onde dava pro campo de treino do time de Lacrosse e a arquibancada.

Anahí: Você não se interessou, me deixe resolver. – Disse, se sentando. As outras esperaram ela escolher o lugar que queria (na mesa que já era dela – ninguém se atrevia a sentar ali) e se sentaram em volta.

Dulce: Ele já vai ajudar você, deixe-o em paz. – Anahí se virou, os olhos azuis debochando da outra, e Dulce revirou os olhos – Um dia seu lacaio vai se cansar de fazer seu trabalhinho sujo. – Avisou. Anahí riu.

Anahí: Eu pago toda vez. – Lembrou, obvia.

Brad: Sim, minha rainha? – Disse, se curvando em uma falsa reverencia, e Anahí se virou pra olhar.

Brad era loiro, forte pros seus 15 anos aparentes. Era capitão do time de Lacrosse, e louco por Anahí. Em sua mente tinha a idéia de que os dois, sendo a realeza do St. Jude, deviam ficar juntos. Pena pra ele, porque Anahí o fazia de escravo, e no final nunca deixava ele se aproximar o suficiente. Mas ele continuava tentando. Gostava de garotas difíceis. As pessoas sentadas no refeitório viram Anahí o apanhar pela manga da camisa de treino e sair andando, se afastando da mesa. Ele sorria, gostando da reverencia como as pessoas olhavam. Quando estavam suficientemente distantes, perto de uma arvore, ela o soltou.


Brad: Sentiu saudades? - Perguntou, abraçando-a. Anahí riu, as mãos no peito dele afastando-o.

Anahí: Talvez, se você não estivesse tão soado. – Ele riu da carinha delicada dela e a soltou. A farda feminina do St. Jude era uma camisa branca de manga longa e botões, um blazer preto com o emblema da escola no peito, uma saia preta, curta, de pregas, meia calça 7/8, no meio da coxa, brancas, e sapato preto. Anahí sempre estava impecável, os cabelos em um chocolate suave caindo sobre as costas sem nem um amasso – Preciso de um favor.

Brad: Ordene. – Disse, e ela sorriu.

Anahí: Quero que você siga o garoto Herrera. – Pediu, simples. O outro fez uma careta.

Brad: Quem?! – Perguntou, estranhando.

Anahí: Um dos nerds. Olhos verdes, óculos... – Brad balançou a cabeça. Anahí olhou pro refeitório, pensativa, então se agitou – Ali! Descendo as escadarias, com uma braçada de livros. – Brad olhou, os olhos azuis focalizando.

Brad: O que você quer com aquilo? – Perguntou, achando graça.

Anahí: Preciso saber o que ele faz das 14 as 16. – Disse, simples.

Brad: Porque? – Perguntou, estranhando.

Anahí: Ele me irritou. – Resumiu. Isso era motivo o suficiente.

Brad: Quer que eu dê um jeito nele? – Ofereceu, de pronto.

Anahí: Não, só descubra o que ele faz nesse horário. Se vê alguém, se vai a algum lugar... Só descubra. – Disse, e o outro assentiu.


Brad: Vai levar alguns dias pra confirmar. – Anahí assentiu.

Anahí: Descubra. – Reafirmou – E em troca você quer...? – Disse, sabendo que os favores nunca saiam de graça.

Brad: Posso escolher qualquer coisa? – Perguntou, sorrindo e se aproximando, cercando ela contra a arvore.

Anahí: Soado demais. – Repetiu, imitando o sorriso dele, e ele riu, dando espaço a ela. – O que você quer? – Perguntou, e ele parou um instante, pensando.

Brad: Soube que Beatrice entrou pro seu grupinho. - Anahí assentiu. Uma aquisição boba, mas ela estava entediada e a menina lembrava uma das bonequinhas de pano que ela tivera quando menor – Então. Meu irmão está interessado nela, e ela está fazendo jogo duro. Quero dar ela de presente de fim de campeonato a ele. – Disse, simples.

Anahí: Todd quer ela? Sério? – Perguntou, rindo. Brad assentiu – Ok então.

Brad: Você entende o sentido que no qual eu digo que quero “dar ela a ele”, não entende? – Perguntou, malicioso, acariciando a maçã do rosto dela. Anahí revirou os olhos.

Anahí: Não sou nenhuma criança. – Rebateu.

Brad: Ótimo então. Pra quando fica? – Perguntou, pondo o cabelo dela atrás da orelha.

Anahí: Depois que você me entregar a informação e eu confirmar ela, marcamos a data. – Ele sorriu. Além de bonita, Anahí era inteligente. A combinação era inebriante. – Temos um acordo?

Brad: Acordo. – Assentiu. Anahí se desamparou da arvore, tomando seu rumo de volta, mas ele a parou, se aproximando mais ainda. Os lábios dos dois quase se tocaram, e ela sorriu, passando o nariz pelo dele.


Anahí: Sabe que se algum fiscal nos pegar aqui eu mato você, não é? – Perguntou, doce, e Brad riu, se afastando. Pegação era motivo de suspensão no St. Jude, e a ficha de Anahí era totalmente limpa. – Volte pro seu jogo. – Aconselhou, sorrindo, e ele observou ela se afastando, o corpo magro se movendo quase que graciosamente. 

Ao voltar pra mesa, a conversa seguiu normal. Anahí encheu a tal Beatrice de mimos. Colocou a menina, que era novata, morena clarinha, os olhos amendoados, o cabelo castanho bonito, parecia delicada, tão novinha, dois degraus acima na escadaria, a convidou para o próximo brunch em sua casa (as novatas nunca iam aos brunchs). A menina estava radiante de alegria.

Anahí: O que você vai fazer no dia da final do Lacrosse? – Perguntou, tranqüila. Anahí brincava com a maçã que mordiscara.

Beatrice: Nada. Não gosto muito de lacrosse. – Disse, simples.

Anahí: Você vai passar a noite com o Todd, irmão do Brad. – Disse, simples, mordendo a maça. As outras seguidoras, minions, como eram chamadas, permaneceram quietas, mas Beatrice reagiu.

Beatrice: Passar a noite... – Disse, empalidecendo. 

Anahí: Você entendeu. – Disse, com um sorriso malicioso. 

Beatrice: Eu... E-eu nem o conheço. – Disse, parecendo apavorada.

Anahí: Ok. – Disse, pensativa – O jogo termina as 19. Vocês se encontram na comemoração, jantam juntos, se conhecem... Depois é só aproveitar. – Disse, simples, se servindo de chá gelado.

O silencio se manteve um instante. As minions não se importavam, conversavam sobre outras coisas. Anahí comia sua maça tranqüila. Só a pobre Beatrice parecia prestes a ter um ataque.


Beatrice: Eu... Eu sou virgem. – Disse, em um fio de voz, torcendo as mãos. O sangue subindo pro rosto. Anahí precisava voltar atrás, ver que ela não podia fazer isso, retroceder... Só que Anahí nunca retrocedia.

Anahí: Olha só, uma ótima oportunidade de mudar esse status. – Disse, com um sorriso simpático – Dulce vai te dar dicas, ela é expert nesse assunto. – Dulce, que estava absorta em um livro, ergueu a cabeça.

Dulce: Desculpe? – Perguntou, achando graça.


Anahí: Não é novidade que você já transou mais que esse grupo todo. – Disse, sorrindo.

Dulce: Eu tinha um namorado, ok? – Disse, e se virou, vendo a palidez da outra – Espera, isso é mesmo sério?

Anahí: Claro que é. – Disse, secando o canto dos lábios com um guardanapo, aproveitando pra arrumar o cabelo no espelho – Você não vai me negar esse favor, vai? – Perguntou, encarando a pobre Beatrice.

Beatrice: Eu... Eu... – Ela estava literalmente em pânico. Nem conhecia o tal Todd direito, só sabia que era um grandalhão do Lacrosse. 

Chloe: Não se preocupe tanto. Não é grande coisa. – Tranqüilizou. – A primeira vez, a segunda, dá tudo no mesmo.

Dulce: Escuta. – Cortou – A primeira vez importa, sim. Você não esquece. A minha não foi nenhuma maravilha, e eu sei que não vou esquecer. Tudo bem você querer fazer um favor a Anahí, e por mais toques e dicas que eu te der, ainda vai ser um momento seu. Você vai estar sozinha. Pense, você realmente quer fazer isso?

Anahí olhou Beatrice por cima do ombro de Dulce, erguendo a sobrancelha, esperando uma resposta. Beatrice parou um instante, encarando a outra, os olhos azuis que ela sabia que podiam ser impiedosos. Era caloura, chegara ao St. Jude esse ano e sua vida fora impossível, não tinha amigos, tudo era complicado, até que Anahí resolveu aceitá-la. Então todas as portas se abriam, ela era bem tratada, pessoas faziam os trabalhos pra ela, ela nunca tinha problemas... E ela sabia que Anahí, que aguardava a resposta ainda com a sobrancelha erguida, iria transformar a vida dela em um inferno se ela não fizesse o que ela queria. Mas por outro lado, era sua primeira vez. Não devia ser assim. Ela estava assustada, com medo até, as mãos tremiam.


Dulce: Beatrice? – Perguntou. Anahí tinha o olhar frio, a sobrancelha delicada erguida, esperando a resposta. – Você quer mesmo fazer isso?


Beatrice: Q-quero. – Respondeu, em um fio de voz, quase imperceptível. Dulce balançou a cabeça negativamente, mas não contestou. Anahí, por sua vez, sorriu, o olhar doce no rosto novamente.


Anahí: É só uma noite. Se você não gostar, acabou por ai. – Disse, tranqüila – Não se assuste. Marcarei o dia, tudo direitinho, e te aviso antes. – Completou, prática – Viu? Está tudo bem. – A menina parecia ter perdido a voz – Mas me deixe lembrar: Uma vez que você se compromete comigo, não há como voltar atrás. Mantenha isso em mente. – Disse, calma.


 


Alfonso: Anahí? – Perguntou, e Anahí se virou, toda a calma e suavidade esvaziando do seu rosto. Porque ele estava falando com ela em publico?!


 Anahí: Oi. – Disse, estancada no lugar.


Alfonso: Só queria confirmar. T-tudo certo pra hoje? – Perguntou, ajeitando o óculos.


Anahí: Como combinamos. – Disse, quase em um rosnado.


Alfonso: Tudo bem, tudo bem. – Se apressou, e ia saindo, até que parou – Ela está bem? – Perguntou, estranhando. Beatrice estava branca feito gesso, parecia tremer, encolhida em seu lugar, com uma aparência apavorada. – Quer que eu chame a enfermaria? Alguma ajuda?


Anahí: Não. Claro que ela está bem. Pode ir. – Dispensou.


Alfonso olhou mais uma vez. A menina parecia que ia desmaiar a qualquer momento. Mas como ele não ia contrariar Anahí, saiu. O sinal tocou e Anahí se levantou, ajeitando as meias brancas, voltando seu caminho pra aula, e a formação se fez atrás dela, seguindo-a, incluindo uma Beatrice que soava, apavorada, andando aos tropeços. Mas ninguém prestou atenção. Anahí não voltaria atrás, nem se penalizaria. Ela precisava pagar o favor, e pagaria, era só questão de Beatrice largar de drama por coisa pequena. Ela precisava que fosse feito, e fariam para ela. Era assim que o mundo dela funcionava.


 


 


Segundo capitulo!


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|Continua....


 



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Anahí desceu do taxi aquela tarde com o olhar receoso, o papel do endereço do garoto Herrera na mão. Estava com os dois pés atrás, mas se lembrou da expressão preocupada do pai quando ela disse que teria de prestar a prova final, então respirou fundo e avançou. O endereço estava certo. Ela olhou a casa. Tinha doi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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