Fanfics Brasil - Capitulo 20 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 20 | Efeito Borboleta - Skyfall

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Ian: O pai dela deu uma surra no tal Jonathan, quase matou. – Disse, lendo um relatório. Alfonso olhava outro, que estava em sua mão. Haviam os registros de Anahí no hospital, o que incluía o aborto induzido, relatórios médicos, resultados de exames que atestavam a perda da virgindade, juntamente com cicatrizes vaginais e anais, relatórios dos vários psicólogos por onde ela passara, até mesmo relatos de vizinhos da época – E a melhor parte: Ele arrancou o pau do cara com a mão.


Christopher: Como é que é? – Perguntou, exasperado.

Ian: Abriu as calças, agarrou e puxou. Quando conseguiram parar, já tinha torado grande parte. Houveram cirurgias reparatórias, mas não vejo como um pau partido pode ser útil. – Admitiu.

Alfonso: O que houve com Jonathan? – Perguntou, os dedos cruzados.

Ian: Pagou uma multa milionária, o que levou quase toda a herança que os pais haviam deixado, e prestou serviço comunitário. Há uma ordem de restrição que obriga ele a ficar longe de Anahí. – Relatou – Era de menor, não podia ser preso. 

Christopher: A mãe dela sabia... E não fez nada?? – Perguntou, incrédulo.

Ian: Nem todos nós temos a sorte de ter Grace Herrera como mãe. – Disse, dando de ombros. – Ela só perdeu a guarda de Anahí pra Alexandre quando ela desenvolveu bulimia. Ele pegou a filha e saiu da cidade, indo pra Nova Jersey. – Onde ela se tornara rainha do St. Jude, Alfonso completou mentalmente. Ele podia entender a devoção agora: Anahí via o pai como um herói, que salvara do que ela estava vivendo. Se sentia em divida.

Robert: Alfonso. – Disse, se virando pro irmão – Não sei que diabo você pretende, mas não exerça força física sobre ela. Nada que envolva submissão. – Instruiu – Isso vai desencadear as alucinações de novo. Ela teve taquicardia da ultima vez, é extremamente perigoso. – Alfonso assentiu, pensativo.

Christopher: Não vai dizer nada? – Perguntou, vendo o outro calado.

Alfonso: Existe algo a ser dito? – Perguntou, sereno.

Não havia. Mas uma coisa era certa: A situação era, no mínimo, interessante. Parecia que as regras do jogo teriam que mudar.



Alfonso pensou e muito aquela noite.


Depois de rejeitar a gororoba de Anahí (que curiosamente pareceu não dar a mínima pra reação dele), cada um foi pro seu quarto. Ele trabalhou mais um pouco, com o tablet na mão, em seguida foi beber água. Parou um instante com o copo na mão, sem camisa, com uma calça moletom, olhando Nova York iluminada como sempre, a cidade rugindo lá embaixo. Seu rosto era impassível. Ao voltar pro quarto passou na frente do de Anahí, que não tinha porta, e ela dormia, largada no meio da cama, usando uma camisola vermelho vinho, as pernas emboladas no lençol, os cabelos longos largados no travesseiro ao lado. Ele observou o rosto dela, parado no corredor, por um instante. Em sua mente estava o relatório que Ian o entregara. Ele saiu dali e seguiu pra sua própria cama, ficando acordado por mais um bom tempo, os olhos fixados no teto. A imagem de uma criança abusada não se unia com a Anahí cruel que o pisara. E, no fim, quando ele desistiu de pensar, suas cicatrizes continuavam ali, nem um pouco abaladas pelo novo conhecimento. O inferno se seguiu por 2 meses. Nem com o canal de culinária Anahí progredia – Certas pessoas simplesmente não tem o dom. Estava cada vez mais difícil pra Madison ajudar. Anahí quase chorou quando Alfonso avisou que haveria um jantar em família, e ele precisaria levá-la. Já haviam tido três desde o casamento, e ele havia mascarado a ausência dela, mas agora não tinha mais como. No fim do dia ela usava um vestido vermelho vinho, com um decote folgado em V, uma faixa preta na cintura, a partir de onde se tornava justo, os cabelos soltos jogados em um dos ombros. Observou Nova York passar pela janela do carro com uma saudade que latejava. Sentia falta da cidade, da buzina dos carros, de tudo. Ao chegar na torre branca, todos os Herrera estavam lá. Anahí sorriu pra Alfonso quando o jantar foi servido, encarando-o descaradamente, e ele sorriu de canto, admitindo a vitória temporária dela, que comeu bem como não fazia há muito tempo. Depois do jantar os grupos se fizeram, e ela ganhou um tempo em paz. Pensou em ir até o jardim, caminhar um pouco, mas infelizmente nevava.

Kristen: Olá. – Disse, se aproximando. Anahí olhou. É claro, não tinha muito contato com Kristen.

Madison: Kristen, Anahí, Anahí, Kristen. – Apresentou, já mais familiarizada, se sentando no braço do sofá ao lado de Kristen – Como você está? 

Anahí: Mortalmente entediada. – Admitiu, e balançou a cabeça – Mas já teria dissecado de fome se não fosse vocês então, muito obrigada. – Agradeceu, sincera.

Kristen: Estive conversando com Rob. Ele não vê como interferir, mas também não concorda. – Disse, como quem se desculpa – É claro que não vai durar muito tempo. Os tablóides já começaram a especular porque Alfonso só aparece sozinho.


Madison: Ele vai ter que soltar você. – Confirmou, e Anahí assentiu, respirando fundo.

Grace: Até que enfim posso ver minhas noras juntas. – Disse, simpática, e as três olharam a sogra, sorrindo – Você está melhor, querida? – Perguntou, se sentando na poltrona ao lado. Anahí travou, não sabia que diabo Alfonso dissera pra justificar a ausência dela.

Anahí: Melhor? – Testou.

Kristen: Foi uma gripe muito violenta. Eu mesma ficava apreensiva quando ia visitar. – Encobriu, tirando o cabelo do rosto – Mas desde semana passada que ela está melhor.

Grace: Entendo. Foi realmente uma pena, adoecer logo na lua de mel. – Suspirou, desgostosa. Anahí teve vontade de perguntar que diabo de gripe dura dois meses, mas se reprimiu – Quem sabe vocês possam viajar. Marcar alguma coisa, mudar de ares.

Anahí: Ah, eu e Alfonso estávamos mesmo falando nisso. Mas ele é muito ocupado. – Mentiu, deslavadamente – Não é fácil ser esposa de alguém do perfil social dele. – Emendou.

Grace: Eu que sei. É uma batalha pra conseguir reunir meus filhos aqui. – Disse, olhando os três que conversavam no canto. Robert ria, Christopher falava alguma coisa e Alfonso sorria com um copo de uísque na boca. 

Anahí: Onde está Greg? – Perguntou, dando pela falta.

Grace: De cama. Ele é alérgico a lactose, coitado, e terminou comendo um salgado em uma festinha de um amigo. Teve uma reação alérgica terrível. – Anahí assentiu. Sentira, realmente, pelo menino. 

Rebekah: Mamãe. – Disse, aparecendo atrás de Grace – Greg acordou, tem um pouco de febre. Está chamando pela senhora. – Avisou, os olhos azuis parados em Anahí. Grace assentiu.


Grace: Com licença. – Disse, e apertou o joelho de Anahí sutilmente – Melhoras, querida. – As três sorriram.

Rebekah: Porque vocês estão com ela? – Perguntou, olhando de Kristen pra Madison.

Anahí: Pobre Rebekah... – Lamentou, as pernas cruzadas, olhando a borda do copo d’agua que tinha na mão. Anahí não consumia bebidas alcoólicas pelos remédios que precisava tomar pra dormir. – Nem depois de adulta consegue companhia espontânea. 

Rebekah: Oh, é mesmo. Olá, Anahí. – Disse, se sentando – Você parece um pouco pálida. Está precisando tomar algum sol, querida. – Alfinetou.

Madison: Rebekah... – Suspirou. 

Kristen: Certo, isso vai ser interessante. – Disse, observando.

Anahí: Nem suas cunhadas agüentam você, e olha que eu mal entrei pro time. – Ressaltou - Não é de se admirar que seja a ultima da família a estar sozinha. Seu irmão eu dei razões, mas você cresceu amarga por natureza. – Desprezou. 

Rebekah: Bom, é claro que eu não tive motivos como abuso sexual vindo por parte do meu primo, - Disse, deslavadamente, e o sorriso de Anahí morreu – Mas digamos que cada um de nós tem um motivo pra ser o que é.

Kristen: Rebekah! – Disse, incrédula e exasperada.

Anahí parou um instante, olhando a outra, que sorria. De repente ela se sentiu enjoada. É claro que todos ali sabiam, exceto Grace, como sempre. Ela respirou fundo, reassumindo o controle. 

Anahí: Cuidado com quem você brinca, pequena Rebekah. – Avisou – Quebrei duas costelas e sua perna da ultima vez. Vou fazer pior dessa. – Completou, os olhos duros.


Madison: Certo, chega disso. – Disse, se levantando e trazendo Anahí. Kristen se levantou também, pronta pra sair, mas Rebekah também levantou.

Rebekah: Não seria lá a briga mais justa do mundo, sendo que se eu conseguisse imobilizar você, corria o risco de meu irmão ter que te socorrer. – Disse, falsamente pensativa – Ou será que você só acha que está sendo estuprada se a outra pessoa for um homem? – Perguntou, se fingindo de curiosa.

Foi rápido, com um movimento fluido como o bote de uma cobra. Anahí jogou o copo de água, ainda cheio, em Rebekah, que recuou, os cabelos molhados, a blusa ensopada, o rosto delicado irritado pela agressão do gelo. Kristen gemeu, vendo Robert e os irmãos pararem de falar, se voltando pra cena. 

Rebekah: Sua... – E, por incrível que pareça, avançou pra Anahí, que esperou, impassível. Se bateu, porém, com Madison, que a interceptou. 

Madison: Agora já chega, Rebekah. – Disse, rebocando a outra pelo braço.

Alfonso: Anahí... Que diabo é isso? – Perguntou, em um rosnado, se aproximando.

Anahí: Alguém precisa ensinar bons modos a sua irmã, querido. – Disse, pondo o copo na mesa de centro – Ela está fora de controle. 

Christopher: O que houve aqui? – Insistiu. 

Rebekah: Eu preciso desenhar? – Perguntou, ultrajada, abrindo os braços, mostrando a camisa de seda cinza encharcada. 

Madison: Acontece que Rebekah se excedeu em seus comentários. – Condenou, ainda segurando a loira – Um acidente, quero crer.


Robert: Certo, parece que o jantar acabou. – Anunciou, vendo Anahí e Alfonso, que se encaravam como se fossem se atacar, e a pré briga formada ali no meio. – Bekah, vá se trocar. Não quero que mamãe te veja assim. Vou subir e chamar ela pra nos despedirmos. – Rebekah, olhando Anahí, recuou e deu as costas, saindo furiosa da sala.

Christopher: Madison... – Suspirou. 

Madison: Já disse minha opinião, Christopher. – Confrontou, saindo de perto.

Grace percebeu o clima tenso na sala, mas não conseguiu entender. Todos se despediram, e os carros seguiram na mesma direção. O elevador foi um evento silencioso. Casal por casal, esvaziou até chegar na cobertura. Mal saíram do elevador e a briga estourou. Anahí estava ultrajada por Alfonso ter exposto o passado dela a Deus e ao mundo, e Alfonso estava furioso porque, graças a ela, a família dele estava entrando em conflito. 

Anahí: EU NÃO SEI QUAL EDUCAÇÃO FOI TE DADA, - Começou, abrindo os braços. Alfonso seguira andando pra dentro do quarto dele, ignorando ela deliberadamente – MAS DA PROXIMA VEZ, TENHA O MINIMO DECORO COM OS PROBLEMAS DOS OUTROS.

Alfonso: MINHAS ATITUDES NÃO TE DÃO DIREITO DE ATACAR MINHA IRMÃ, PORRA! – Rebateu, dando a volta na frente do closet dele. Anahí o encarou, exasperada, parada no meio do quarto.

Anahí: EU TENHO O DIREITO DE FAZER O QUE EU BEM QUISER! – Jogou, com raiva, o rosto vermelho. Ele se aproximava, mas ela, apesar de ter medo, não recuou – A MERDA DO SEU CONTRATO NÃO COBRE ISSO TAMBÉM! Que pena pra você. Da próxima vez, tenha mais respeito. – Debochou, tendo ele perto o suficiente pra não precisar gritar. Só alguns passos de distancia. 

Alfonso: Oh, depois de ter se vendido, agora ela vai fazer a ofendida. – Disse, debochado. Anahí o encarou por um instante, dando as costas pra sair mas desistindo, encarando-o de novo. 

Anahí: Vai se foder, Alfonso. – Mandou, com toda a sinceridade que conseguiu reunir, encarando-o uma ultima vez antes de dar a noite por encerrada.


Os dois se olharam por um instante, ambos arfando de raiva. Era tipo um cheque-mate na situação. Ela não tinha mais o que fazer. Ele queria bater nela, mas não podia. Ninguém viu como aquilo aconteceu. Em um momento, os dois se encaravam, e no outro haviam se lançado um no outro. Alfonso a apanhou pelo cabelo, uma das mãos adentrando os fios e trazendo-a pra si e ela enlaçou os ombros dele com os braços, as bocas dos dois se chocando com agressividade, começando um beijo violento, desmedido. A mão de Anahí correu o pé do cabelo de Alfonso, descendo a nuca dele, deixando um rastro vermelho sangue, e ele grunhiu, apanhando-a no colo.


 


 


 


|Continua...


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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