Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Os dois tombaram na cama dele, que abaixou o rosto, mordendo o pescoço dela, chupando, marcando a pele pálida e ela arfou, a cabeça em curto circuito. Estava programada pra rejeitar aquilo, mas o tesão que sentia no momento era tão alto que encobria a voz do medo. Alfonso tinha a mesma reação. A odiava, mas também estava com um tesão nela que não conseguia reprimir. Chegava doer. Inexplicável. Anahí gemeu, confusa, as mãos barrando o peito dele por um instante, mas o corpo dela gritou em protesto contra ela afastá-lo. Ele afastou o rosto, rasgando o frontal do vestido dela, coisa que a assustaria no normal, mas ela se pegou abrindo o colarinho da camisa dele, se desfazendo dos botões. Ali eram o corpo e a mente brigando. Ele virou o rosto, permitindo que ela abrisse a camisa enquanto erguia o tronco dela, as mãos buscando o fecho do sutiã sem alças, logo dispensando-o. Anahí se livrou da camisa, gemendo com a sensação da boca dele quase agredindo seus seios, machucando-os tamanha a violência. Não era virgem, longe disso, mas sexo consensual era uma novidade. Sabia o que era um orgasmo, mas o da masturbação, na segurança de casa, sozinha. Isso era diferente. Ele apanhou o gemido dela, soltando um segundo grunhido, as mãos subindo pelas coxas dela, rasgando a meia calça preta, puxando-a de qualquer jeito. Anahí tinha as mãos no cabelo dele, o cérebro, derrotado, inoperante. Era só sensação. Se sentia quente, sensível ao toque agressivo dele. Ambos estavam se machucando, mas isso era combustível pro tesão dos dois. Fazia parte do processo. Não houveram muitas preliminares ali – As roupas nem foram dispensadas direito. Ele só se afastou pra apanhar uma camisinha na carteira, e enquanto isso ela se assistiu abrindo o cinto e a calça dele. Após vestir a camisinha ele apenas a trouxe direito pra cama, se desviando do vestido (a calcinha dela fora rasgada no processo), e penetrando-a com um movimento só. Anahí gritou, mordendo o ombro dele com toda a força que conseguiu reunir. Como todo o resto, aquilo doeu. Ela não era virgem, mas não tinha uma vida sexual. Ele se ajeitou, afastando as pernas dela de modo que conseguisse apoio. Anahí enlaçou as pernas na cintura dele, que ganhou impulso, se metendo nela uma segunda vez. Ela gritou de novo e ele emitiu um som abafado no ombro dela.
Alfonso: Puta merda, você é tão apertada... – Murmurou, e ela apertou as pernas ao redor dele, sentindo-o mover os quadris como se quisesse se acomodar. Não era tensão, ela estava molhada o suficiente pra ele, era que ela era realmente apertada. Ele se movia, testando-a, mas não havia variação – Impossivelmente apertada. – Ela não sabia ao certo se aquilo era um elogio ou uma ofensa, então ficou calada, apenas sentindo. Ele sabia o que estava fazendo, ao contrário dela, de forma que só restava a ela se entregar e esperar. Estava ótimo até então, logo não havia do que se queixar.
Alfonso parou um instante, desfrutando daquela sensação e mordeu o lábio, se retirando dela aos poucos e voltando, só pelo ato de sentir o modo como ela se comprimia em volta dele. Não havia como descrever. Nem Anahí. Ela o sentia, pulsando dentro de si, quente, e por não ser desagradável ou repulsivo era novo. O prazer irradiava pelo corpo dela, fazendo-a se sentir febril, e a sensação era maravilhosa. Ele o fez mais uma vez, e ao senti-lo inteiro dentro de si de novo, depois da pontada de dor, ela gemeu, languida com a sensação.
O gemido dela estourou o que restava de controle a ele, que foi tomando força, agarrado ao quadril dela, o rosto em seu ombro. Logo as estocadas dele voltaram a agressividade normal. Ele tinha uma das mãos no quadril dela, segurando-a, e a outra em um de seus seios, jogando com o mamilo, apertando-o. Anahí mordia o ombro e a orelha dele, outrora beijando, as mãos descendo pelas costas dele, já toda enfeitadas com marcas da unha dela, algumas das quais brotejava sangue inclusive. Nenhum dos dois disse mais nada, prolongando aquilo, até que ela sentiu o corpo se tensionar, se comprimindo, bem mais forte que das ultimas vezes e o orgasmo a levou, arrancando dela outro grito, fazendo-a cravar as unhas na cintura dele. Alfonso xingou baixinho ao senti-la gozar, as contrações do orgasmo tragando-o ainda mais, e agarrou a cintura dela com as duas mãos, apertando-a. Logo foi a vez dele, que gozou demoradamente, com um gemido alto. Ele ainda se moveu mais umas vezes, então desmontou em cima dela, sem forças. Por um instante o silencio esmagou os dois, até que Alfonso se recuperou do orgasmo e rolou pro lado, os dois ficando de barriga pra cima na cama. Anahí tinha os olhos abertos, olhando pra cima. Não sabia o que fazer. Pela visão periférica viu ele se livrar da camisinha, desprezando-a e ajeitando a calça, mas não queria encará-lo. Não sabia como se sentia. Alfonso estava quase igual. Estava sentindo nojo de si próprio por ter tido tesão – e uma foda desse nível – logo com quem. Os dois ficaram quietos um instante até que ela tomou impulso, deslizando pra fora da cama e saiu do quarto, segurando o vestido rasgado. Ele não protestou – queria que ela saísse, queria poder pensar em paz. Mas não havia muito o que os dois pudessem pensar: A verdade estava clara, vivida como o perfume dela na cama ao lado dele. Mais uma vez o jogo mudava de percurso. Interessante, no mínimo.
Anahí terminou de rasgar o vestido e o que sobrou de roupa, entrando de cabeça em uma ducha fria. Seu cérebro voltara a funcionar, e agora as lembranças desprezíveis de Jonathan se chocavam com as recentes, com Alfonso. O odiava, mas o sexo fora maravilhoso. Ao terminar penteou os cabelos molhados, parando na frente do espelho do banheiro de roupão. Suas mãos tremiam. Ela abriu o frasco dos remédios pra dormir (agora da metade pra baixo) e tirou dois comprimidos, engolindo-os com um copo d’agua. Respirou fundo, organizando a cabeça. Tinha vontade de chorar, poucas lagrimas vieram. Foi bom, era inegável. A sensação do orgasmo vindo, então vinha outro mais forte, um atrás do outro... Ela já havia lido sobre isso. Eram orgasmos múltiplos. Poucas mulheres conseguiam ter. Ela tivera do melhor. Não ia se assombrar com lembranças ruins. Não podia, ou ia enlouquecer. Vestiu uma camisola, apagou as luzes e se encolheu debaixo do cobertor, ficando quieta ali por bem uma hora, até quando os remédios fizeram efeitos e ela adormeceu, nocauteada. Debaixo dos cobertores, encolhidinha, se sentia segura pra reorganizar sua cabeça.
|Continua...
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
No dia seguinte, mesma rotina. Ela evitou passar pelo trajeto matinal de Alfonso, evitando se bater com ele, e agradeceu a Deus quando ele foi embora. Voltou ao banheiro com uma careta: Estava toda marcada. Marcas de mordida, de mão. Estava dolorida, seus lábios estavam inchados, a curvatura da cintura tinha marcas roxas, os seios coloridos de marcas de mordida ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer