Fanfics Brasil - Capitulo 22 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 22 | Efeito Borboleta - Skyfall

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No dia seguinte, mesma rotina. Ela evitou passar pelo trajeto matinal de Alfonso, evitando se bater com ele, e agradeceu a Deus quando ele foi embora. Voltou ao banheiro com uma careta: Estava toda marcada. Marcas de mordida, de mão. Estava dolorida, seus lábios estavam inchados, a curvatura da cintura tinha marcas roxas, os seios coloridos de marcas de mordidas e chupão. Ótimo. Ela se vestiu e foi pro calvário da cozinha, tentando pôr as coisas em ordem. Alfonso chegou as cinco. Anahí serviu o jantar (risoto de frango) e se sentou pra comer. Ele comeu duas garfadas, então fez uma careta, limpando a boca com o guardanapo.

Alfonso: Isso está uma porcaria. – Condenou, se levantando.

Anahí: Me diga algo que eu já não saiba. – Desprezou, comendo sua parte corajosamente. 

À noite, nem uma palavra. Ela se vestiu, tomou os remédios e foi dormir. No dia seguinte... Alfonso não conseguia trabalhar. Tinha os olhos distantes, aéreo, o que não era do fetil dele.

Secretaria: Senhor Herrera? – Chamou, tímida.

Alfonso: Han? Faça o que eu mandei ser feito, e depois me traga os resultados. – Disse, dando as costas e entrando em seu escritório.


Alfonso se trancou em seu escritório, precisando pensar. Não conseguia se focar em nada. Cada vez que olhava Anahí, o que se lembrava era dos gemidos dela, o corpo submisso debaixo do seu... Ele sacudiu a cabeça coçando a orelha.

Ian: Quando você vai resolver me contar o que aconteceu pra você estar nesse estado? - Perguntou, sentado na mesa a frente de Alfonso. Alfonso se assustou. Estava tão aéreo que Ian entrara, se sentara e ele não vira. Christopher observava, achando graça, amparado na cadeira. 

Alfonso: Estou com um problema. – Os dois assentiram. Alfonso assentiu mentalmente. Era disso precisava agora: Amigos.

E ele contou, de modo resumido, o que acontecera. Os dois esperaram, aguardando pelo tal problema, e Alfonso parou, esperando um conselho.

Ian: Então...? 

Alfonso: Fazem dois dias. Não consigo pensar em outra coisa. – Admitiu, como se fosse uma derrota.


Christopher: É normal. Senti a mesma coisa quando transei com Madison pela primeira vez. Durante as primeiras semanas era tudo o que eu conseguia pensar. – Admitiu.

Alfonso: Você estava apaixonado por ela. Eu odeio Anahí. – Ressaltou – Não é porque eu enfiei o pau nela que agora são tudo flores e corações. – Completou – Não vai acontecer outra vez. – Disse, e Ian riu, disfarçando com uma tosse.

Ian: Foi bom? – Perguntou, e Alfonso ergueu as sobrancelhas – A transa?

Alfonso: Uma das melhores transas da minha vida. – Admitiu, a contra gosto. A lembrança do momento do orgasmo que parecia que não ia acabar, lhe roubando os sentidos o atormentava – Se não a melhor. – Completou. Ian assoviou. – Não sei o que fazer.


Em casa, Anahí aos poucos recuperava sua paz mental. Era adulta, casada, tivera uma relação sexual consensual, e foi bom. Não ia se repetir, e a vida ia seguir. Estava em seu quarto, lendo, quando ouviu um barulho vindo da sala. De repente todo seu corpo estava em alerta. Estava ali tempo demais pra saber que, hoje sendo a folga de Gail, não haveria ninguém no apartamento. Ela já ficara sozinha ali inúmeras vezes. Os seguranças não entravam ali. Ela deslizou da cama em silencio, se aproximando da porta, e ouviu passos no soalho. Tinha alguém ali. Voltou correndo, apanhando o celular de emergência e correu pro seu closet, o mais silenciosamente possível, fechando e trancando por dentro. Discou o único numero salvo ali. Chamou duas vezes até que...

Alfonso: Herrera. – Atendeu, sistemático. 

Anahí: Tem alguém aqui dentro. – Sussurrou, se aproximando de onde os casacos ficavam pra abafar sua voz.

Alfonso: Anahí? – Perguntou, incrédulo. Porque diabos ela estava ligando pra ele agora? 

Anahí: Você me escutou? – Perguntou, se irritando. Era a primeira conversa direta que os dois tinham depois da transa.

Alfonso: Defina “alguém ai”. – Disse, sem paciência. 

Anahí: Gail está de folga. – Alfonso sabia que a folga de Gail significava que o apartamento ficava deserto – E tem alguém no apartamento. Se bateu com algo na cozinha, e eu posso ouvir os passos. – Resumiu.

Alfonso: É impossível um ladrão romper a segurança desse prédio. Não seja neurótica. – Dispensou.

Anahí: Tem alguém aqui, seu filho da puta. – Grunhiu – Tem alguém e eu não posso sair! – Grasnou, em pânico, e controlou a voz.

Alfonso: Não vou te dar a senha. – Avisou, de primeira.


Anahí: Foda-se a sua senha, só resolva isso. – Estava, resumidamente, apavorada. – Lembre da porra do contrato. Se me acontecer alguma coisa, o prejuízo é seu. – Lembrou, e desligou o telefone.

Alfonso olhou o celular por um instante. Anahí nunca havia ligado antes. Não escolheria agora, com essa reviravolta toda, se não fosse algo. Ele suspirou, discando alguns números.

Alfonso: Barker? – Perguntou, quando o chefe de segurança do prédio atendeu – Herrera. Escute, preciso que cheque quem deu entrada no prédio hoje, e mande alguém até minha cobertura. Devia estar vazio, mas minha esposa está lá, ouviu um barulho, se assustou e acha que alguém entrou no apartamento. – Informou – Provavelmente neurose dela, mas cheque pra mim. – E desligou.

Anahí ficou bem meia hora escondida no closet. Aquele filho da puta não ia mandar ninguém. Ia deixar um marginal matá-la, e depois fingir luto por ela. O barulho parara totalmente. Anahí se levantou, vestindo um short curtinho de malha preta e uma camiseta branca, e saiu aos poucos do closet, com o celular agarrado na mão, o numero de Alfonso pronto pra ser chamado. Andou pela ponta dos pés pelo corredor, o pânico em cada pedaço de pele. Nada nos quarto de hospedes, nem no de Alfonso. Ela continuou, chegando a grande sala. Ninguém. Ela ouvira as pegadas, não era louca. Então os passos voltaram, altos: Alguém vinha da cozinha. Ela congelou, e ia bater em retaguarda de volta pro closet, quando o corpo feminino se revelou do outro lado da sala. As duas gritaram e Anahí levou a mão ao peito, sentindo o coração martelar. Um sentimento de ódio subiu pelo corpo de Anahí ao se recuperar, vendo a outra do outro lado da sala, e ela abriu seu sorriso mais maldoso.

Anahí: Ora, ora... – Disse, cruzando os braços – Little J. – Depreciou, maldosa. Jennifer rosnou, ainda tremula do susto, encarando a rival.

Nada de bom podia sair daquele reencontro.



Jennifer: Que diabo você está fazendo aqui? – Perguntou, pondo a mão no peito. Anahí ergueu as sobrancelhas.

Anahí: Querida... Eu moro aqui. – Ela ergueu a mão esquerda, balançando os dedos sutilmente, fazendo a aliança de ouro branco reluzir. O sorriso de Jennifer se fechou. Anahí se sentou em uma poltrona, a típica pose de dona da casa – Por favor, sinta-se a vontade.

Jennifer: Você continua ridícula. – Murmurou, olhando a outra.

Anahí: E você continua apaixonada por ele. – Rebateu, sorrindo, serena. A outra grunhiu. – E, ao tirar pelo modo como você estava esperando por ele, um homem casado, vestida desse jeito... – Especulou – Oh, meu Deus.

Jennifer usava um short do tamanho do de Anahí e uma blusinha de alças, roxa. À vontade demais. Tinha até uma taça de vinho na mão.

Jennifer: Se você contar a Grace... Se disser uma palavra... – Rosnou, ameaçadoramente. Anahí olhou a outra. Tinha os cabelos ondulados, castanhos na raiz e puxados pro loiro mel na ponta.

Anahí: Longe de mim. Adoro minha sogra. – Disse, irônica – Mas me diga, por favor, eu preciso entender. Uma família tão conservadora... Como vocês tiveram coragem? 

Jennifer: Somos adultos. – Rebateu, dura.

Anahí: Ele usou você. – Disse, venenosa, se inclinando pra frente, sorrindo – Usou como fantoche. Transou com você quando bem quis, bem entendeu, e depois te descartou. – Jennifer rosnou.

Jennifer: Cale a boca, Anahí. – Ordenou, raivosa.

Anahí: Você o amou esse tempo inteiro, foi contra os seus princípios por ele. Aposto que estava sempre lá, pronta pra ser um ombro amigo, ou um corpo a disposição. – Continuou, maldosa – E no final ele te descarta como uma luva usada e se casa comigo. Deve ser duro. – Disse, sorrindo.


Jennifer: Casar com você? – Anahí esperou – Ele te comprou. Você nem tem autorização pra sair dessa casa, é um objeto de decoração. – Alfinetou, mas Anahí ainda sorria – Casamento consiste em outra coisa, querida.

Anahí observou a outra, sorrindo, por um instante, então se levantou. Se espreguiçou, e Jennifer observou, incrédula, Anahí apanhar a barra da camiseta branca, removendo-a pela cabeça, ficando com o top de malhação (Alfonso tinha uma academia em um dos cômodos da casa). Silencio. Choque. Ele estava em toda a parte. Os cabelos de Anahí e a camiseta ocultaram antes, mas ela estava toda marcada. O pescoço, o decote dos seios, a barriga, as coxas. Haviam marcas de chupão, mordida, de mão, as mais claras ainda evidentes, as mais escuras em um vermelho escuro. Haviam duas marcas de mãos, evidentes, na curvatura da cintura dela. Mordidas pela barriga pálida, marcas de dedos nas coxas. Anahí sorria, esperando.

Jennifer: Você... – Ela ofegou, perante o ódio – Ele não...

Anahí: Agora faça-me o favor... – Disse, fazendo a volta pela cadeira. Jennifer viu mais marcas de dedos nas costas dela, vergões – Saia da minha casa. – Disse, debochada, apontando a porta. 

Jennifer observou Anahí sumir tranquilamente pelo corredor, totalmente senhora de si, os cachos balançando as costas e, após apanhar o sobretudo, saiu dali, furiosa. Alfonso acabara de sair de uma reunião. Sua cabeça doía. Ele abriu um frasco de uma gaveta, virando dois comprimidos na boca e engolindo com água. Parou um instante, massageando as têmporas. Ia enlouquecer. Rosnou quando abriram sua porta com um baque e ergueu a cabeça, pronto pra demitir alguém... Dando de cara com Jennifer.

Jennifer: Eu não acredito que você transou com ela. – Disse, raivosa, parando a porta.

Alfonso: Tranque a porta. – Ordenou, e Jennifer passou a mão na fechadura. Ele apanhou o telefone, se dirigindo a sua secretaria – Não quero telefonemas, e não passe ninguém pra minha sala. – E desligou.


Jennifer: Você ainda é apaixonado por ela, não é? – Alfonso parou, sentindo a cabeça latejar, observando-a – Exatamente como há dez anos atrás, você continua louco por ela! – Cuspiu.

Alfonso: É claro que não, não diga tolices. – Reprimiu, olhando-a. Quando foi que ela voltara?

Jennifer: Quando Rebekah me disse que as coisas iam mal, eu imaginei tudo, menos isso. – Acusou. Alfonso assentiu brevemente. Rebekah, é claro – Foi por isso que se casou com ela, não foi?! – Cobrou. 

Alfonso ia responder, então parou, olhando-a. Ela esperou, furiosa. Ele hesitou por um instante... Sexo com Jennifer sempre fora ótimo. Bom o suficiente pra arriscar as conseqüências. Talvez se... Ele se levantou, tirando o terno e o colete, e ela observou, incrédula. Incredulidade maior ainda foi quando ele se aproximou e, apanhando-a pela cintura, a beijou. Ela se debateu, empurrando-o, mas ele apertou o braço em torno da cintura dela, prendendo-a.

Jennifer: Tire as mãos de mim! – Grunhiu, tentando se soltar. Ele tinha a boca no ombro dela, beijando-a sedentamente – Estou falando sério! 

Alfonso: Vamos brigar depois. – Prometeu, empurrando o sobretudo dela até que fosse ao chão. – Eu senti sua falta. – Mentiu, sabendo que sempre funcionava.

Jennifer: Eu vi como. – Alfonso deu impulso pra frente, fazendo-a cambalear e levou os dois ao chão – Ai, porra! – Ele riu, e ela não conseguiu não sorrir com o som. – Depois. – Assegurou, apanhando o rosto dele.

Alfonso: Depois. – Garantiu, beijando-a em seguida. Dessa vez ela correspondeu.


 


 


 


|Continua...


 



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Algum tempo depois Alfonso estava no chão, descabelado, com dor de cabeça, e ainda mais frustrado. Jennifer dera um show porque ele transou com Anahí, saindo furiosa depois, e ele ficou deitado no chão, se testando. Fechou os olhos, respirando fundo... E o som do gemido de Anahí, abafado em seu peito, ecoou vivido em sua cabeça. Ele ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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