Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Rebekah: Certo, acho que entendi. – Jennifer chorava, um choro de puro ódio e magoa. Demorou até Rebekah entender qual era o problema. – Bom, vocês já sabiam que eles tinham transado. – Disse, tentando conter a quase histeria da outra.
Jennifer: Uma vez. – Disse, e Rebekah caminhou aos poucos, pensando em um modo de acalmar Jennifer. Particularmente não tinha muita paciência pra esse casinho, mas sempre sobrava pra ela – Ele prometeu que não faria de novo. – Disse, secando o rosto.
Rebekah: Ele é homem. Ela deve ter apelado. – Um dia Alfonso ia ter que retribuir esse favor a ela, se houvesse justiça nesse mundo.
Jennifer: Dessa vez foi... Foi diferente. – Rebekah se sentou em uma poltrona, escutando – Alfonso é muito quieto durante o sexo. – Disse, as memórias distantes. Rebekah teve vontade de jogar água quente nos ouvido ao ouvir aquilo, mas se manteve.
Rebekah: Quieto? – Repetiu. Jennifer assentiu.
Jennifer: Silencioso. Compenetrado. Mas com ela... – Ela parou, atordoada com a lembrança – Os gemidos dele eram altos. Parecia não conseguir conter. Haviam, haviam gritos. Não só dela, dele igualmente. – Disse, desolada, se lembrando.
Rebekah: Ok. – Cortou, tendo chegado ao seu limite – Pare de chorar. Converse com Alfonso, Jenny. Se tem alguém que vai poder te explicar essa história, é ele. Tente se acalmar. – Aconselhou.
Jennifer: Você está certa. – Disse, secando o rosto e se levantando – Eu vou atrás dele. – Disse, decidida. Rebekah assentiu, e viu a outra sair. Apanhou o celular, discando o 1º numero da chamada de emergência. Alfonso. Chamou e foi pra caixa.
- Irmão, é Rebekah. Escute, eu mesma estou puta com você, mas Jennifer está indo pra empresa, querendo satisfações sobre o que viu ontem. Esteja pronto.
Alfonso bem tentou. Por mais que Rebekah estivesse com raiva dele, o instinto de proteção, de família, prevalecia, então é claro que ela avisaria. Jennifer entrou na sala dele com 50 pedras na mão. Fez acusações, passou coisas na cara... E a cabeça dele voltara a doer.
Alfonso: Jennifer... Jenny... Jenn... JENNIFER! – Rugiu. O grito assustou a outra, que parou de falar. Ele abriu a gaveta, apanhando um frasco de aspirinas e pondo duas na boca, o que o lembrou que precisava falar com Robert sobre os remédios de Anahí... Problemas, problemas, problemas – Eu não queria que tivesse acontecido, também, mas aconteceu, o que posso dizer?
Jennifer: Você me prometeu, Alfonso. – Lembrou – Entretanto estava lá, com ela, e pelo pouco que eu vi, estava adorando. – Estava mesmo, verdade seja dita.
Alfonso: Aconteceu. – Disse, simples.
Jennifer: É isso o que você tem a me dizer? “Aconteceu?” – Perguntou, incrédula.
Alfonso: Eu sou homem. Ela é mulher, aliás, é minha mulher. – Lembrou – Não é do meu gosto, mas tentei evitar por semanas. Aconteceu. Foi por deslizes como esse que nosso caso também aconteceu. – Lembrou.
Jennifer: Não me compare a ela. – Rosnou, furiosa.
Alfonso: Não estou. Estou dizendo que aconteceu, e pode acontecer de novo. – Disse, claro – Cansei dessa batalha interior. Se for de ser...
Jennifer: E nós dois? E o que nós construímos durante esses anos, Alfonso, isso tudo fica como nessa situação? – Perguntou, cruzando os braços.
Alfonso: Jenny... Nós não construímos nada. – Disse, direto. Era uma das qualidades de Alfonso: Ele dizia o que precisava ser dito, não importa se fosse doer – O que nós temos é ótimo, mas você ainda é minha prima. Madison está me chantageando e eu estou me submetendo a chantagem dela pra que minha mãe não tome conhecimento disso. Ela não sabe, e não vai saber nunca. – Esclareceu.
Jennifer: É assim que você vê? – Perguntou, a voz mortificada.
Alfonso: É como você deveria ver também. E, eu sei que é um péssimo momento, mas acho que nós devemos dar um tempo com isso. – Continuou.
Jennifer: O que?! – Grasnou, exasperada.
Alfonso: Pelo visto você está vendo nosso caso pelo lado errado. Está fantasiando coisas. É sexo, sempre foi só sexo. Você é minha prima, é minha família, e não há chances de você mudar de posição. – Disse, direto – Enquanto você não tiver isso claro em mente, é melhor pararmos.
Jennifer encarou Alfonso por um instante inteiro, os olhos magoados. O amara desde adolescente. Sempre estivera lá, não importa pra que. Ele fora o primeiro e o único homem que ela quisera em sua cama, e agora era só aquela vagabunda estralar o dedos e ele simplesmente dizia isso, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Jennifer: Vai se foder, Alfonso. – Mandou, dando as costas e se batendo com Ian, que ia entrando. Esse assoviou, vendo a outra passar.
Ian: Um belo dia, pelo que eu vejo. – Disse, sorrindo – Sua vida amorosa é mais interessante do que o livro que eu estou lendo. – Admitiu e Alfonso riu a contragosto, recostando a cabeça na cadeira – E pela mordida de mulher na sua jugular, eu digo que você transou com Anahí de novo. – Completou. Alfonso revirou os olhos, ajeitando a camisa e a gravata.
Alfonso: O que é você, um colegial? – Perguntou, achando graça.
Ian: Foda-se quem eu sou, eu quero detalhes. – Disse, largando uma pasta de lado – Como vocês resolveram isso?
Alfonso se lembrou de Anahí hoje pela manhã, pedindo um tempo pra pensar. Deus o ajudasse, não suportava aquela mulher, mas ela era inteligente então bastava a ele torcer pra que ela tivesse uma idéia que prestasse, porque a cabeça dele e esgotara.
Alfonso: Nada foi resolvido ainda. – Disse, pra desgosto de Ian – Mais vai ser. Hoje a noite. – Garantiu, e o outro sorriu, em uma mistura de ansiedade e malicia. Que seja, então.
Anahí: Onde está o meu remédio? – Perguntou, quando a porta do elevador abriu.
Alfonso: Boa noite, querida. – Disse, debochado, largando as chaves no potinho.
Anahí: Estou falando sério. – Disse, indo atrás dele.
Alfonso: Eu também. Vamos passar o natal com a minha mãe, e não quero viajar no ano novo, então tenha malas prontas pra duas semanas por ai. – Disse, soltando a gravata.
Anahí: Alfonso! – Ele olhou – Nós tínhamos um acordo! – Cobrou, exasperada.
Alfonso: Eu lá tenho cara de quem faz acordo com o diabo? – Perguntou, desabotoando a camisa.
Anahí: Você quer que eu enlouqueça, pra assim ter vencido a aposta, é isso? – Perguntou, parada na porta, e ele se virou, soltando os colarinhos.
Alfonso: Eu não sou uma fabrica de receitas pra tarja preta. Mandei providenciarem. – Anahí suspirou, aliviada. Os olhos dele se aguçaram sobre ela – Você podia tentar dormir, enquanto isso.
Anahí: Já tentei. Não é produtivo. – Disse, dura – Amanhã você traz? – Ele revirou os olhos, sumindo no corredor, e ela sorriu – Não gosto de quando você olha pra mim desse jeito. – Debochou, citando ele e se jogando no sofá. Ouviu o riso dele vindo do quarto.
O jantar voltou à estaca zero. Anahí não podia servir lasanha dois dias seguidos. Ele rejeitou a comida, ela mandou ele pro inferno, tudo nos conformes. Estava de barriga cheia: Madison levara um Mc Donalds pra ela. Se ele a beijasse, ainda sentiria o gosto do ovomaltine. Logo os dois estavam na sala, como acertado, debatendo o terceiro problema.
Anahí: Eu odeio você. – Disse, clara, e ele riu de sua poltrona.
Alfonso: Não mais do que eu a você, posso garantir. – Rebateu.
Anahí: Não é porque transamos que isso muda. – Ele negou – Eu posso odiar você e ter tesão em você ao mesmo tempo. – Supôs.
Alfonso: É o que, obviamente, está acontecendo. – Disse, impaciente. Anahí rodeava demais – Por exemplo, você está usando um sutiã meia taça, sem alça, preto. Uma das casas dele abriu enquanto você tirava a janta. Eu passei o resto do tempo querendo abrir a que sobrou. – Anahí arregalou os olhos, levando a mão as costas. Alfonso sorriu ao ver a indignação dela ao notar que ele estava certo.
Anahí: Como?... Tarado! – Disse, exasperada, fechando o sutiã. Alfonso riu. – Ok, eu odeio você, mas eu gosto de transar com você. – Estabeleceu. Alfonso assentiu.
Alfonso: Igualmente. – Ele esperou, e ela olhou o chão, procurando uma saída.
Anahí: Eu não tenho nenhuma idéia. – Disse, derrotada – Estou cansada de me privar de uma coisa que eu tenho direito. – Disse, clara. Alfonso gostou da objetividade dela. – Eu nunca tive sexo nem em planejamento na minha vida. Agora eu faço, eu gosto, eu sou casada, você é meu marido. Não é porque eu não suporto olhar pra sua cara que nós não possamos... – Ela parou, coçando o cabelo – O que fazer?
Alfonso: Outro contrato, estipulando suas vontades e as minhas? – Perguntou, observando-a. O cérebro de Alfonso era assim, trabalhava pelo lado mecânico das coisas.
Anahí: Não! – Disse, desgostosa – Não quero isso em um contrato. – Completou, olhando o chão – Olhe, eu já percebi que você cumpre sua palavra. A empresa do meu pai está de pé e prosperando. Por outro lado eu também cumpro a minha, tanto que tenho mais de um mês presa nessa porra desse apartamento sem nem tentar fugir. – Ele passou
Alfonso: Você quer que eu confie em você. – Concluiu, passando o dedão no lábio inferior, observando-a.
Anahí: Eu quero que possamos resolver isso sem ter um juiz ou testemunhas. É nossa intimidade. – Ele assentiu, observando-a – O que nós acertarmos aqui vai ser levado adiante, sem a necessidade de um contrato. Nós não vamos andar de mãos dadas, nem deixar de nos odiar por causa disso. É só sexo. – Alfonso parou um instante, pensando, então assentiu.
Alfonso: Freqüência? – Começou.
Anahí: Sempre que der vontade. – Rebateu, obvia. Ele sorriu. Fora um teste e ela passara.
Alfonso: Limites? – Continuou.
Anahí: Olhe, mesmo odiando você, confio que você saiba o que faz. – Ele ergueu as sobrancelhas, debochado, e ela riu – O que quero dizer é que não tenho restrições, contanto que não me machuque demais. – Ele a observou por um instante. Estava ficando interessante.
Alfonso: Posições, vias... Qualquer coisa? – Pressionou, os olhos de lince pousados nela, mas Anahí estava bem tranqüila.
Anahí: Contanto que não me machuque demais. – Repetiu.
Alfonso: Você vai tomar uma injeção de anticoncepcional periodicamente. Não gosto de usar camisinha. – Estipulou.
Anahí: Tudo bem. – Disse, tranqüila – Você tem algum limite? – Ele parou, pensando, mas ao contrário de Anahí, não haviam muitos traumas no passado de Alfonso.
Alfonso: Não. Não me lembro de mais nada agora. – Disse, a cabeça completamente vazia.
Anahí: Podemos adicionar depois. Modificar, conforme acontecer. – Ele assentiu, gostando da idéia – É só falar. – Ele assentiu.
Anahí se levantou, se aproximando, e a primeira reação dele foi o asco. Ela parou em frente a ele, que estava sentado, e apanhou o queixo dele, fazendo-o encará-la. Verde e azul se chocaram por um instante, e ela ficou em silencio.
Anahí: O mais importante de tudo, preste atenção: Precisa ser consensual. – Os olhos dela estavam sérios, insondáveis – Não importa o que aconteça, ou a situação, eu preciso estar de acordo, Alfonso. Em hipótese alguma eu posso me sentir subjugada. Nós já vimos o que acontece. – Disse, dura. Ele ficou quieto – Estamos acertando isso porque é proveitoso pros dois, mas se em alguma vez eu me sentir forçada, vai estar tudo estragado. Disso eu não abro mão. – Completou.
Alfonso: Tudo bem. – Concordou, observando-a. Ela soltou o queixo dele, erguendo a mão.
Anahí: Acordo? – Perguntou, sorrindo de canto. Alfonso riu de canto, apertando a mão dela.
|Continua...
OBS: Hoje vai ser só um capitulo, é aniversário da minha avó e vamos comemorar em família.
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Alfonso: Acordo. – Afirmou, e após apertar a mão dela a puxou, fazendo-a cair em seu colo e beijando-a, uma das mãos já na lateral da coxa dela. Anahí arfou, puxando os cabelos dele pra si, aprofundando o beijo por um instante, então puxou ele pelo cabelo, afastando-o – O que foi? Anahí: Falaremos sobre isso de no ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer