Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Alfonso: Acordo. – Afirmou, e após apertar a mão dela a puxou, fazendo-a cair em seu colo e beijando-a, uma das mãos já na lateral da coxa dela. Anahí arfou, puxando os cabelos dele pra si, aprofundando o beijo por um instante, então puxou ele pelo cabelo, afastando-o – O que foi?
Anahí: Falaremos sobre isso de novo quando você me trouxer os meus remédios. – Disse, lutando pra se levantar, e ele a observou, exasperado.
Estava claro que um acordo torto como aquele, afirmando o tesão de duas pessoas que se odiavam nunca daria certo. Mas era garantido que tentar seria, no mínimo, delicioso.
Mas, pro desespero de Anahí, no dia seguinte (uma sexta-feira) ele não trouxe o remédio. Sem maiores explicações, só não trouxe. Dormiu a noite toda, e ela ficou acordada, sentada na cama, pensando. Também não deixou ele triscar nela. Nada do remédio no dia que veio, nem no próximo. O fim de semana veio e se foi. Anahí estava desesperada.
Anahí: O que você está tentando provar? – Perguntou, cansada, no domingo de noite. Tinha olheiras.
Alfonso: Nada. – Disse, se fazendo de inocente.
Alfonso não queria provar: Ele queria descobrir. Queria ver que diabo acontecia se ela dormisse por si só. Era bem capaz dela apenas ter se viciado na droga, e se fosse isso, ela que sonhasse que ele ia manter o vicio dela. Anahí se manteve bravamente, lutando contra as pálpebras pesadas, se mantendo a base de café (muito mal feito por sinal) e banhos frios. Madison e Kristen não tinham como ajudar. Uma vez que Anahí pediu ajuda a Alfonso, se os remédios aparecessem por outra via ele saberia que elas levavam coisas pro apartamento.
Porém, há uma condição básica sobre o corpo humano: Você não consegue passar mais de 72 interruptas, sem dormir. Uma vez que você tenta, passadas as 72 horas seu cérebro começa a ter lapsos, se desligando automaticamente por instantes breves de tempo. Se ainda assim você força por mais tempo, após aproximadamente 11 dias você morre. Anahí estava na base dos 72. Seus olhos estavam pesados. Alfonso estava no telefone, no escritório, ela na sala, deitada no sofá com uma revista na mão. Ela pestanejava o tempo todo, e estava pensando em mais um café...
“Não, por favor, outra vez não, estou implorando, por favor! MAMÃE!
- Mamãe não está. Não finja que não está gostando, olhe só pra você, sua vadiazinha.”
Alfonso passou pra ir buscar água, quando viu que ela adormecera. Arrancou o fone do ouvido sem nem se despedir da pessoa, se aproximando, observando. Ela não se debatia, mas o sono era inquieto. A revista caíra no chão.
“Jonathan tateou com o membro ereto entre as pernas dela, se forçando até encontrar uma fenda entre as pernas dela. Totalmente as cegas ele se empurrou pra dentro dela com brutalidade, arrancando um grito de dor da menina, tapando a boca dela em seguida.
- Shhh. Caladinha. Viu como você gosta?
"O peso dele forçava ela na cama e as estocadas dele só faziam a dor na intimidade dela piorar. Era horrível, ela era só uma criança, o corpo de sete anos nem de longe prontos pra aquilo. Não havia nem um resquício de excitação, ela estava seca como se tivesse acabado de se limpar, totalmente tensa, rígida, e ele era violento, brutal, dizendo coisas horríveis no ouvido dela...”
Alfonso parou de se aproximar quando ela ergueu o tronco, como se lutasse contra alguém. Havia começado a chorar dormindo. Ele franziu o cenho, procurando um modo de se aproximar sem machucar ela. Quão profunda uma pessoa precisava ser ferida pra ficar naquele estado?
“Está doendo! Está doendo muito, por favor! Por favor, pare com isso!
- Pode chorar, você sabe que eu adoro quando você chora. Hum... Você é uma putinha deliciosa que adora receber o meu pau, Anahí, isso que você é.
Anahí, por ser tão nova não tinha abertura pra uma relação sexual, mas Jonathan se forçava contra ela. Ele resolveu que queria entrar todo nela. O choro de Anahí era agoniado, soluços aterrorizados, de pura dor e desespero, então ele ergueu o quadril de criança dela, se forçando até o final. A dor foi tamanha que ela desfaleceu por um instante, logo tentando gritar, as lagrimas caindo fluidamente, querendo se soltar, mas a mão dele estava em sua boca, tapava seu nariz...”
Alfonso: Anahí! – Chamou, levando o tronco dela de volta pro sofá – Acorde! – Ela abriu os olhos, tomando o ar – Sou eu. Você está bem.
Anahí olhou em volta por um instante, se situando, então se sentou no sofá, se encolhendo como um animal ferido, as mãos dentro dos cabelos curtos e chorou. Ele deixou ela se acalmar, quieto, observando. Então era isso que acontecia. Antes dele acordá-la ela estava brigando consigo mesma, chorando desesperadamente, pedindo por clemência.
Anahí: Olhe o que você conseguiu, seu filho da puta. – Acusou, a voz cortada pelo choro, totalmente tremula.
Alfonso: Um pesadelo. – Concluiu, mas ela negou.
Anahí: Vivido demais. – Disse, com o rosto enterrado nos braços. Ela própria tremia, fora os soluços do choro assustado – São cenas diferentes, mas como se eu estivesse vivendo de novo. Os remédios me derrubam, então eu não sonho com nada. Nunca. – Alfonso assentiu, pensativo, e ela ergueu o rosto, os olhos azuis apavorados, o rosto lavado em lagrimas, totalmente pálida pra encará-lo – Eu não estou pedindo demais. Eu aceitei tudo o que você impôs. Eu vou precisar enlouquecer pra que você me dê a porcaria dos remédios, Alfonso?
Alfonso a encarou por um instante, encarando uma Anahí mais destruída do que ele jamais vira antes. Ela tremia, encolhida, como se estivesse com medo de algo, os cabelos alvoroçados, soando, os olhos assustados, o rosto lavado em lagrimas. Ele podia usar aquilo como uma arma contra ela... Mas era baixo demais. Ele não se meteria na sujeira que o outro fez.
Alfonso: Eu vou pedir a Robert dar um jeito hoje. – Disse, e ela suspirou, soluçando mais uma vez – E amanhã de manhã cedo vão trazer seus remédios aqui. – Anahí assentiu – GAIL! – Gritou, assustando Anahí. Logo Gail apareceu – Minha mulher teve um pesadelo. Traga um copo d’agua pra ela. – Disse, apanhando o celular, e Gail assentiu, olhando a Anahí que ainda chorava.
Alfonso conversou com Robert brevemente. Anahí bebeu a água, se recompondo, embora o tremor continuasse. Em 20 minutos Robert subiu, encontrando Anahí no quarto. Conversou com ela brevemente, perguntando algumas restrições, se ela tinha alergias, qual era o efeito em media que o remédio dela fazia, e ela respondeu em murmúrios. Kristen parou, abertamente encarando Alfonso de cara fechada, durante todo o processo. Ele ignorou. No fim Robert preparou uma seringa de algo transparente (ele tinha quase que uma farmácia em casa), e após limpar o braço dela, aplicou diretamente na veia. Segundos depois Anahí caiu desfalecida no travesseiro, totalmente apagada.
Alfonso: Tem certeza de que ela não vai sonhar? – Perguntou, de braços cruzados, olhando Kristen ajeitar Anahí, que caiu de qualquer jeito na cama.
Robert: Não. Ela não está dormindo, está em um pré-coma induzido. – Disse, descartando a seringa – Totalmente inconsciente. Que merda você tem na cabeça?
Alfonso: É o que? – Perguntou, se distraindo e olhando o irmão.
Robert: O remédio dela acabou e você simplesmente resolveu que não ia dar mais? – Perguntou, debochado.
Alfonso: Longa história. Erro meu. – Robert assentiu, obvio – E não consegui falar com você antes, mas preciso que você me consiga umas receitas disso que ela toma. Uma boa quantidade, pra eu não precisar passar por isso de novo.
Robert: Não quer rasgar meu diploma também não? – Perguntou, debochado.
Alfonso: Receite o máximo que você puder sem perder o diploma. Peça a sua equipe pra receitarem também. Dê um jeito. – Robert olhou torto pra Alfonso.
Robert: Só amanhã. Não tenho nenhum bloco de receitas em casa. – Alfonso assentiu.
Alfonso: Mando alguém buscar no hospital. – Robert assentiu.
Robert: Kris? – A morena olhou – Vamos. – Kristen olhou Anahí mais uma vez, agora totalmente acomodada nos travesseiros e coberta direitinho.
Kristen: Ela está fria. – Disse, controlando a vontade de unhar Alfonso. Robert se aproximou, apanhando um pulso de Anahí e olhando o relógio no próprio pulso.
Robert: Está tudo bem. Ela deve acordar em umas 12 horas. – Avisou, olhando o irmão.
Kristen: Eu quero ver até onde sua obsessão vai te levar. – Acusou, dura, ao passar por Alfonso, indo embora.
Anahí realmente ficou apagada a noite toda. Nem se moveu. Alfonso não dormiu direito. Se lembrava dela implorando enquanto dormia, das lagrimas, então se levantava e vinha checar, mas ela continuava dormindo. Checava o pulso, e continuava normal. De manhã, antes de sair, deixou ordens pra Gail checar ela periodicamente também. Anahí, que costumava acordar as 08, acordou as 11. Totalmente grogue. As lembranças da noite anterior pareciam nubladas. Ela foi pro chuveiro, tomando um banho bem demorado, e ao sair Gail esperava. O almoço, gloria a Deus, estava pronto. Anahí dispensou por hora e voltou a sala, indo pro piano. Tocar a ajudava a colocar a cabeça no lugar. Tocou por mais de uma hora, até que o elevador se abriu e um homem loiro saiu, segurando uma caixa.
- Senhora Herrera?
Anahí: Sou eu. – Disse, estranhando.
- Me ordenaram trazer essa encomenda para a senhora.
Era uma caixa média, de papelão. Anahí a colocou no sofá, abrindo-a, e haviam dezenas dos frasquinhos do remédio dela ali dentro. Ela suspirou de alivio.
Anahí: Graças a Deus. – Disse, passando a mão no rosto. Tinha remédio ali o suficiente pra um ano, talvez mais.
- A senhora precisa assinar aqui.
Anahí apanhou o papel, assinando onde dizia. Assinar “Anahí Herrera” ainda era estranho pra ela, mas não deu bola. Devolveu o papel ao entregador, que agradeceu, guardando tudo o papel e a caneta. Foi então que ela reparou algo, no entregador que Alfonso mandara. O tom loiro dos cabelos, a curvatura do queixo...
Anahí: Brad?? – Reconheceu, exasperada.
Brad: É meu nome, senhora Herrera. – Respondeu, confuso.
Anahí: Sou eu. Anahí. – Lembrou, e ele ergueu as sobrancelhas – De New Jersey, Anahí, do St. Jude.
Brad: Anahí? Oh, meu Deus! – Disse, abrindo um sorriso enorme – Seu cabelo está diferente!
Anahí: Nem me diga. – Suspirou consigo mesma – Mas Brad... Você não ia fazer faculdade?
Brad: E eu fiz! Fiz administração de empresas em Harvard, logo depois de deixar o St. Jude. – Atualizou, satisfeito – E você?
Anahí: Design de Moda, em Yale. – Respondeu, e ele assentiu – Você tem um diploma de Harvard e trabalha como entregador? – Perguntou, direta, e ele riu.
Brad: Não sou entregador. Só sou novo na empresa, logo estou como quebra galhos. Questão de tempo até me estabilizar. – Disse, dando de ombros.
Anahí: Que empresa? – Perguntou, agarrada a um fio fino de esperança. Talvez ele trabalhasse pra empresa farmacêutica. Talvez pro FedEx. Qualquer coisa, menos...
Brad: A Herrera Enterprises Holdings. – Anahí assentiu, lamentando. – Nem acredito que consegui uma vaga lá.
Anahí: Brad... Peça demissão. – Aconselhou. Ele franziu o cenho, sem entender.
Brad: Porque? – Perguntou, confuso.
Anahí: O CEO da empresa é o Garoto Herrera. Você jogou sangue nele, lembra? – O choque no rosto de Brad era evidente – Procure um emprego em um lugar onde você consiga crescer. – Aconselhou.
Brad: Não consigo. Todos os empregos em que eu começo, termino demitido por um motivo. – Disse, e Anahí colocou a mão no rosto. Alfonso já estava perseguindo Brad – Você está aqui porque...?
|Continua...
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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí: Sou mulher dele. – Disse, erguendo a mão esquerda, mostrando a aliança de ouro branco – É melhor você ir. – Anahí tinha certeza que em alguma sala da torre cinza Alfonso estava as gargalhadas pela cena. Depois de Brad ir embora, Anahí guardou seus remédios e começou a arrumar a mala. Madi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer