Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Anahí: Sou mulher dele. – Disse, erguendo a mão esquerda, mostrando a aliança de ouro branco – É melhor você ir. – Anahí tinha certeza que em alguma sala da torre cinza Alfonso estava as gargalhadas pela cena.
Depois de Brad ir embora, Anahí guardou seus remédios e começou a arrumar a mala. Madison lhe dera algumas dicas do que levar. Uma ginecologista foi visitá-la, e após uma conversa a aplicou uma injeção, muito simples. Anahí não pensou muito naquilo, só esperava que o anticoncepcional não a engordasse, e voltou à mala. Depois de metade pronta, foi cozinhar. Seguiu passo a passo o que a mulher da televisão ordenou, terminando com o que parecia um suflê. Anahí não tinha muita certeza. Alfonso estava demorando. Às vezes se atrasava. Ela olhou a cidade, tocou piano, ligou pro pai e nada dele. Chegou uma hora depois, e parecia cansado. Nem prolongou a ladainha pela comida dela. No fim os dois se separaram, e ela voltou a arrumar a mala, mas estava entediada. Saiu vagando pelo apartamento, olhando a noite pela vidraça.
Gail: Precisa de algo, senhora Herrera? – Perguntou, prontamente, educada.
Anahí: Não, Gail. Meu marido e eu já jantamos, pode se retirar. – Gail desejou boa noite e saiu.
Anahí voltou a vagar. Andou a esmo, até ouvir um barulho de maquina. Vinha da academia. Ela caminhou até a porta, encontrando Alfonso malhando. Ele, vigiando o sono dela, se atrasara de manhã, de forma que não malhara. Anahí sempre malhava de tarde (pra evitar engordar pela má alimentação e o sedentarismo), logo os dois nunca se encontravam ali. Ele usava uma bermuda preta e uma camiseta cinza, um aparelho preso no braço medindo os batimentos, correndo a pleno vapor. Respirava forçadamente, suado. Anahí sorriu consigo mesma, entrando. Não se aproximou de imediato porque ele corria muito rápido, podia desequilibrar os dois. Parou com os pés nas laterais da esteira (onde não precisava correr) e tocou as costas dele suavemente, sentindo os músculos esforçados pela atividade. Alfonso tremeu, olhando-a ali e apertou um botão, diminuindo a esteira.
Alfonso: O que você quer? – Perguntou, estranhando, ainda ofegante.
Anahí: Estive pensando... – Começou, e ele riu – O que é agora?
Alfonso: Você pensa. – Debochou, apanhando uma toalha de rosto branca pendurada ali e secando o rosto. A esteira por fim parou de vez. Anahí ergueu a sobrancelha – Ainda vou dar uma surra em você por causa desse olhar. – Ressaltou, e ela se arrepiou com o olhar dele – O que você pensou?
Anahí: Quando transarmos, - Ele esperou – Quando acabar, cada um pro seu lado. – Ele ergueu as sobrancelhas, percebendo que não tinha pensado nisso.
Alfonso: Totalmente de acordo. Nada de dormir no mesmo lugar, nem de abraçar, nem de nada. Acabou, cada um segue seu caminho. – Ela assentiu, satisfeita.
Anahí: Era isso. – Disse, satisfeita.
Alfonso: Escute, sobre os seus pesadelos... – Anahí perdeu a leveza, olhando-o – Não sei se foi certo te dar os remédios assim. Você devia continuar com a psicanálise, tentar se curar.
Anahí: Eu já tentei de todas as formas, com todos os remédios, todos médicos de todos os lugares. Meu pai não poupou nem 1 cent com isso. – Dispensou – Não adianta, é eu cair no sono por mim mesma que aquilo acontece.
Alfonso: Como você passou o tempo em que estava com sua mãe? – Anahí ficou mais dura ainda.
Anahí: Pra minha mãe é normal que pessoas tenham pesadelos. – Disse, amarga – Por mais constantes e violentos que sejam. Porque, está preocupado comigo? – Debochou, claramente mudando o assunto. Alfonso revirou os olhos, ligando a esteira de novo, começando uma caminhada.
Ela foi atrás dele, dessa vez. Estava descalça e usava um vestidinho simples, branco e azul de alças, ao contrário dele que estava com roupas de malhação, e pousou as mãos nas costas dele de novo. A caminhada durou muito pouco. Alfonso virou o rosto pro lado, observando ela, então apertou o botão, parando a esteira e a trouxe pra sua frente. Ela ficou presa entre ele e a esteira, que tinha aquelas barras de proteção na lateral, e ele a abraçou forte pela cintura, pressionando-a contra ele.
Alfonso: Foi por isso que veio me procurar, não foi? – Murmurou, mordendo a orelha dela. Anahí tinha vertigens toda vez que ele falava perto do seu ouvido. Deus, aquilo era tão bom que chegava a ser pecado!
Anahí: Não seja convencido. – Alfinetou, sorrindo, e ele riu, mordendo a dobra do pescoço dela, uma das mãos subindo da cintura e passando pra dentro do vestindo, lhe alcançando um seio. Anahí arfou, apoiando a cabeça no ombro dele e ele deu um passo a frente, prensando-a entre ele e a esteira.
Alfonso: Nunca comi ninguém em uma esteira de malhação. – Comentou, tranquilamente. Anahí estremeceu – Vai ser interessante. – Completou, com um sorriso maldoso.
Anahí: Convencido. – Murmurou, mas também sorria.
Alfonso: Sempre. Erga os braços e me abrace pelo pescoço.- Ordenou e ela obedeceu, enlaçando o pescoço dele com os braços.
Desse modo ela tinha que se esticar, sendo que ele era maior que ela, os seios ficando empinados pra frente, o traseiro se pressionando contra o quadril dele, exatamente como ele planejara. Ela virou o rosto pro lado, beijando-o, e os dois ganharam ritmo próprio. Esquentou em um instante.
Anahí arfava durante o beijo, languida, e as mãos dele se deliciavam na pele dela, descendo pela barriga até a barra do vestido, erguendo-o.
Alfonso: Apóie o pé na barra frontal. – Murmurou dentre o beijo e ela tateou com o pé até achar a barra, que era do tamanho de um palmo, pisando nela.
Ele passou apanhou as coxas dela, empinando-a como queria e pressionando sua ereção no traseiro dela, que gemeu, deliciada, puxando os cabelos dele (ela ainda estava abraçando-o pelos ombros). Ele agarrou as coxas dela, apalpando e subindo, agarrando a bunda dela e apertado com vontade.
Alfonso: Solte. – Apertando o botão que desligava totalmente a esteira e ela obedeceu, soltando-o.
Anahí deu um gritinho, rindo quando ele a carregou, deitando-a na esteira. Logo os dois se beijavam de novo. Ela preferia assim, gostava do peso dele e tinha os braços livres, as mãos subindo por dentro da camisa dele, sentindo as costas molhadas de suor. Ela desceu as mãos, alcançando a bunda dele e apertando-a, pressionando-o contra si. Gemeu por antecipação. Alfonso a apanhou pelos quadris, erguendo-lhe o vestido, prendendo-a e repetindo o ato, a fricção dos dois corpos mesmo sob as roupas sendo deliciosa pra ambos. O fecho da bermuda dele pressionava justamente o clitóris dela, com força perfeita. Anahí já tinha os cabelos alvoroçados (e já tinha alvoroçado os dele), e ele tinha o rosto afundado no colo dela, se fartando nos seios dela após ter desviado o vestido, os mamilos rígidos e úmidos pelos beijos dele. Após alguns instantes daquela brincadeira Anahí agarrou a bunda dele de novo, cravando as unhas e gemendo alto, e ele sorriu consigo mesmo por fazê-la gozar só com aquilo. Ela era sensível, isso agradava ele. Só que aquele orgasmo era do tipo que dava abertura pra um novo, acendia a vontade. Ele deixou os seios dela, que tateou a bermuda dele, abrindo o botão e o velcro enquanto ele terminava de subir o vestido, os dois ofegando, até que...
Gail: Senhor Herrera? – Chamou, a porta.
Alfonso: Seja o que for, estou ocupado. – Avisou, direto.
Anahí: Eu não tranquei a porta. – Avisou, em um murmúrio, erguendo o rosto pra ele.
Alfonso: Ela não vai entrar. – Garantiu, e Anahí assentiu, antes dele beijá-la. Ela empurrou a bermuda dele, encontrando a cueca e acariciou o membro dele por cima do tecido brevemente . Ia desviar a cueca, quando...
Gail: Desculpe, senhor Herrera, mas eu preciso passar o recado do Sr. Parker. – Parker era o chefe de segurança do prédio. Gail parecia desconfortável. Anahí grunhiu, angustiada com a interrupção.
Alfonso: Tem que ser agora? – Perguntou, exasperado. A mão dela passou pela cueca dele, agarrando o membro dele, o dedão brincando com a cabeça enquanto os dedos passeavam pela extensão. Ele gemeu brevemente, e ela mordeu o pomo de adão dele.
Gail: Ele mandou avisar que a Srta. Herrera está subindo. – Entregou, parecendo angustiada pra sair dali.
Alfonso: Rebekah está na casa de minha mãe. – Dispensou, mordendo a lateral do seio de Anahí. Ele apoiou uma das coxas entre as pernas dela, o músculo rígido pressionando-lhe a intimidade, e ela continuou masturbando-o, esperando que ele resolvesse e tirasse Gail dali. Tinha certeza que se ele a penetrasse agora ela gritaria. Ele tinha a mesma certeza. Seria constrangedor.
Gail: A Srta. Lawrence, senhor. – Anahí e Alfonso pararam, ambos ofegando.
Anahí: Ai está outra grande filha da puta. – Disse, revoltada – CARALHO! – Gritou, frustrada, largando ele e esmurrando a esteira. Estava tão bom! Seu corpo estava todo em suspenso, ainda tomado pelo tesão. Alfonso não estava diferente. Sua cabeça procurava um modo de contornar aquilo, mas não havia. Tinha que ir ver o que ela queria.
Alfonso: Tudo bem, Gail. Eu já vou. – Se ouviram os passos da governanta se afastando.
A muito contra gosto ele levantou, fechando a bermuda, e Anahí ficou largada na esteira, o vestido suspenso na cintura, a calcinha branca a mostra, os dedos tamborilando. Alfonso se amparou na parede, respirando fundo, tentando condicionar seu corpo de novo. Ele apanhou uma garrafinha de água gelada, ali perto, molhando a nuca. Grunhiu de frustração.
Alfonso: Vou ver o que ela quer. – Disse, passando por ela, só que Anahí ergueu a pernas, trancando o caminho dele. Ele olhou as pernas dela, as coxas descobertas e grunhiu, passando a mão no cabelo – O que?
Anahí: Eu causei essa ereção. – Começou, direta, ainda ofegando, apontando a bermuda dele – Eu vivo aqui. Não se atreva a tentar transar com ela na minha casa. – Avisou, ameaçadora. Anahí não sabia que Alfonso tinha rompido com Jennifer. Ele assentiu, apanhando a perna dela e mordendo, passando e largando-a ali.
Alfonso atravessou os corredores, o membro doendo pelo tesão reprimido, e chegou na sala no momento em que Jennifer entrava na sala. A surpresa foi: Ela trazia malas.
Alfonso: Jennifer. – Cumprimentou.
Jennifer: Escute, estou com um problema no termostato do meu apartamento, está congelando lá, e não vou sair nessa nevasca. Posso ficar aqui até amanhã depois do trabalho, quando irei pra casa de tia Grace, ou seria muito incomodo? – Perguntou, irônica.
Anahí: Sua respiração é um incomodo. – Disse, entrando na sala, o modo de andar indicando claramente que ela era a dona da casa.
Jennifer: Boa noite, Anahí. – Disse, forçadamente.
Anahí: Ótima até você interromper. – Disse, evidente. Anahí estava toda amassada, amarrotada, os lábios inchados, se aproximando de Alfonso. Ela se posicionou na frente dele, fêmea que era, ocultando-o. Ele ia impedi-la, mas como sua ereção não se desfizera de modo algum ele deixou.
Jennifer: Então, posso ficar ou não? – Perguntou, cortando assunto, percebendo o que interrompera.
Alfonso: É claro que pode. Escolha um dos quartos. – Disse, gesticulando com a mão. Jennifer assentiu, erguendo o puxador da mala e saindo em direção ao corredor dos quartos.
Ao dar as costas, porém, ela sorriu. Resolvera parar de reclamar e agir: Simplesmente não ia deixar aquela cachorra ganhar ele, e ponto. Estaria sempre lá, empatando o que pudesse. E pelo visto já começara bem.
Anahí: Você sabe que isso vai terminar em desgraça, não sabe? – Perguntou, serena, erguendo o rosto pra encarar ele. Alfonso riu, sem vontade nenhuma, passando uma mão no rosto – Vou tomar um banho. – Disse, frustrada, e saiu, deixando ele sozinho ali. A situação agora era clara: Salve-se quem puder.
❖
Só que Jennifer não foi embora no dia seguinte. A nevasca continuara, e ela ganhara o motivo que precisava pra ficar ali. Estava entre os dois o tempo inteiro. Anahí estava criando um tique nervoso. Não queria uma masturbação, era pouco demais, não ia resolver, ela queria ele. Ele estava igual. Desistiu de trabalhar. Jogou pra cima.
Anahí: Se você está pensando... Por um instante... – Disse, após o jantar no segundo dia – Que sua presença aqui vai me impedir de fazer o que eu bem tiver vontade, cuidado. – Advertiu – Ter limites não é uma característica minha.
Naquela noite, enquanto Jennifer tomava banho, Anahí entrou no quarto com uma caixa de sabão em pó. Tinha pouco tempo.
|Continua...
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Puxou os forros da cama, chegando ao lençol, e espalhou o sabão por todo o colchão, cobrindo tudo em seguida e saiu. Não tomou os remédios aquela noite. Todos foram dormir, e ela esperou, as luzes apagadas, quieta. Aprendera na faculdade, quando aprendera a lidar com tecidos: O cloro ativo, contido no sabão em pó, causa irrita ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer