Fanfics Brasil - Capitulo 35 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 35 | Efeito Borboleta - Skyfall

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O desespero já havia se instalado e tomado conta, e foi Anahí surgiu de trás do borboletário, correndo a pleno vapor, os cabelos brigando com o vento forte. Vira Rebekah cair, esperara ela sair, e quando não saíra, largou as sapatilhas e correu em ajuda. Anahí tinha chances. Graças à malhação em casa, corria em uma velocidade boa, mas a propriedade era grande. Alfonso, assim como todos os Herrera, só podiam torcer. Entrar em pânico não resolveria nada. Grace já chorava, com as mãos na boca. Anahí pulou a gangorra do parquinho, ganhando velocidade na corrida de novo e se jogou na água. Foi excruciante a partir do momento em que a água se fechou sobre a cabeça dela. Estava muito fria, gelada. E Rebekah engolia água, embolada na tela de proteção. Anahí mergulhou até ela, agarrando-a pelo pescoço, trazendo o rosto dela até o seu e soprando o ar que ainda tinha no pulmão pra ela, tapando-lhe a boca em seguida. Se debateu, tentando subir, mas a tela pesada de plástico puxava a outra pra baixo, por tanto precisou largar Rebekah por um instante, emergindo por ar. Seus pulmões doíam. O nariz começou a sangrar. Ela tomou ar e mergulhou de novo, voltando a soprar ar na boca de Rebekah novamente e soltando-a como podia da tela. Conseguiu, e as duas emergiram. Foi no momento em que os homens chegaram lá. Robert e Alfonso apanharam Rebekah, deitando-a no chão, e Robert tratou de reanimá-la. Christopher deu a mão a Anahí, ajudando-a a sair da água, mas a atenção de todos era em Robert, que trabalhava na irmã. Logo a loira cuspiu uma grande quantidade de água, tossindo. Grace e as outras chegaram nesse momento, com um Greg assustado. Uma empregada apareceu com toalhas e cobertores. Robert ergueu o rosto de Rebekah, fazendo-a acompanhar seu dedo com o olhar, examinando-a. 

Robert: Ela está bem. – Disse, e houve um suspiro geral de alivio.

Rebekah: Eu estava bem, então apaguei. – Gaguejou, pelo frio. – O que houve?

Kristen: Você estava falando no celular, caiu na água, ficou presa na tela. Não daria tempo pra um de nós vir te buscar, mas Anahí estava aqui embaixo, então correu, se jogou na água e te salvou. – Resumiu, ainda abalada pelo susto.

Grace: Já passou, meu amor. – Disse, abraçando Rebekah, envolvendo-a com mais um cobertor. Anahí se abraçava, ainda assustada com a cena, toda molhada – Minha querida, você salvou a vida da minha filha. Eu nunca vou viver o suficiente pra agradecer como deveria.

Anahí: Está tudo bem. – Tranqüilizou, como se o sangue que insistia em escorrer do nariz dela não provasse o contrário. 

Robert: Olhe o meu dedo. – Disse, passando o dedo em volta do rosto de Anahí, que olhou – Dor na cabeça? No peito? – Anahí negou – Está tudo bem. O esforço da corrida rompeu um vaso, por isso está sangrando. Vai passar. – Anahí assentiu.

Rebekah: Obrigada, Anahí. – Agradeceu, os dentes batendo pelo frio e Anahí assentiu uma vez.

Não era que Rebekah fosse virar melhor amiga de Anahí nem defensora dela, mas certas coisas mudam em ocasiões como essa. O ressentimento que Rebekah tinha teria que brigar com a gratidão que sentia agora, e perderia. Ela não defenderia Anahí nem a adoraria, mas não a atacaria mais. É o que acontece quando você está a beira da morte e alguém te tira de lá.


Christopher: Vamos entrar, está frio. – Disse, apanhando Madison.


Robert: Venha. – Disse, soltando a irmã da mãe e carregando-a. Rebekah se encolheu, buscando o calor do irmão e ele entrou com ela.

Grace: Oh, querida. – Disse, se aproximando com outro cobertor. Anahí queria mesmo que o nariz parasse de sangrar – Você salvou a vida da minha menina. A minha Rebekah. – Disse, entre lagrimas, enrolando Anahí – Eu nunca vou ser capaz de agradecer. – Completou, o rosto em geral meigo totalmente transtornado.

Anahí: Está tudo bem. – Garantiu – Não precisa agradecer. Vamos entrar pra vê-la. – Grace assentiu.

Só então Anahí reparou que sobrara Alfonso ainda estava ali, olhando-a como se nunca tivesse visto ela antes, os olhos totalmente impassíveis, o cenho franzido. Ali era o ódio que ele sentia dela confrontando a gratidão por ela ter salvo a irmã dele brigando – uma briga interna muito mais complexa que a de Rebekah fora. Anahí o olhou por um instante, então deu as costas, entrando. Estava congelando, e ele precisava ficar sozinho. Com certeza, agora mais que nunca, tinha muito em que pensar.


Anahí se presenteou com um belo banho de banheira, quente, até os dedos ficarem enrugados. Depois lavou os cabelos, e com a ajuda de um secador as camadas ganharam destaque, ficando lindo de novo. Ela vestiu um roupão e apanhou uma bola de algodão, dividindo em duas e enfiando no nariz, que insistia em sangrar. Saiu do banheiro de cara pra cima, se batendo com Alfonso no quarto.

Anahí: Uta e aiu. – Disse, fanha, pondo a mão no peito.

Alfonso: Porque fez aquilo? – Perguntou, o olhar ainda impassível. 

Anahí: Ailo uê? – Perguntou, indo até a mala.

Alfonso: Você me odeia. Odeia minha família inteira. Sempre odiou. – Disse, duro – A mim, minha família estranha, minha irmã complexada, minha prima caipira. – Citou as palavras dela no dia do baile e Anahí suspirou, tirando o algodão do nariz. – Quem via você correndo o mais rápido que podia, se jogando na água, jamais imaginaria que seria pra salvar a minha irmã complexada. – Completou.

Anahí: Quando você vai entender que eu era uma adolescente quando disse e fiz aquilo? – Perguntou, observando-o. – Anos se passaram, Alfonso. Eu cresci. – Disse, obvia. 

Alfonso: Era sua oportunidade de revidar. De nos machucar a todos, como família, mais uma vez, como sei que quer fazer. – Insistiu, se levantando. Anahí suspirou de novo.

Anahí: Você acha que eu deixaria sua irmã morrer pra punir você? – Perguntou, secando um fiozinho de sangue que correu do nariz de novo com o algodão – Eu estar comendo o pão que o diabo amassou na sua mão pra proteger o meu pai não te diz nada sobre o que eu penso sobre família? – Perguntou, observando-o. A cabeça de Alfonso lutava pra processar aquilo tudo, sem conseguir. 

Alfonso: Você quer que eu acredite que você mudou, é uma pessoa nova, boa, de bom coração, então? – Perguntou, debochado.


Anahí: Não. Eu não sou, garoto Herrera. – Disse, sorrindo, maliciosa, e ele grunhiu – E você ainda deve ter cuidado onde pisa quando andar comigo. Mas não sou mais a adolescente que fez aquela merda toda com você. – Disse, simples.

Alfonso: Eu não consigo... – Disse, se sentando e afundando as mãos no cabelo.

Anahí: Escute. – Disse, e ele a olhou – O ódio que você sente por mim mudou? – Perguntou, direta, e ele negou com a cabeça. Pensara por horas, mas o ódio seguia ali.

Alfonso: Não. – Disse, quieto.

Anahí: Você vai me dar o divorcio e deixar o meu pai e a empresa dele em paz, como forma de gratidão?- Tentou, e ele ergueu as sobrancelhas.

Alfonso: Definitivamente não. – Negou, de imediato.

Anahí: Então esqueça isso. – Aconselhou, secando o nariz de novo – Sua irmã ia se afogar, eu salvei ela. Sou um amor, eu sei. Talvez eu vá pro céu. – Disse, fazendo graça, e ele revirou os olhos - Não pense mais nisso, toque a porra da situação adiante. Não precisa fazer uma tempestade. – Disse, voltando pra mala. Precisava começar a se aprontar.

Alfonso: Estava pensando nisso enquanto salvava ela? – Perguntou, e Anahí deixou a cabeça cair pra trás – Pensando no que podia tirar de mim? 

Anahí: Não. – Disse, paciente – Estava pensando que se eu não corresse o mais rápido que pudesse, alguém ia morrer. – Disse, obvia. Alfonso observou ela apanhar um conjunto de calcinha e sutiã pretos, vestindo-os na frente dele, muito a vontade – Ainda vai ficar remoendo isso?

Alfonso: Eu só quero entender. – Disse, frustrado, a cabeça dando voltas sem resultado. O instinto dele se negava a acreditar naquela atitude, tudo que Anahí fazia tinha algo por trás.

Anahí: Uma vez, eu estive em problemas. – Disse, séria, olhando-o – Gostaria que alguém tivesse corrido do modo como eu corri hoje, e me salvado a tempo. – Disse, se aproximando da cama – Infelizmente, pra mim a ajuda só chegou 5 anos depois. – Completou, e ele ficou encarando-a.


Os dois se mantiveram por minutos, ela de pé, de calcinha e sutiã no meio do quarto e ele sentado na cama, os dois se encarando sem dizer nada. Nenhum dos dois fazia questão de quebrar o contato do olhar: Não era de todo desagradável. 

Alfonso: Obrigado. – Disse, por fim, e ela sorriu de canto.

Anahí: Disponha, campeão. – Brincou – Agora esqueça isso, e dê o fora daqui. Quero descansar um pouco antes de me arrumar pra ceia. – Disse, puxando ele pra fora da cama – Te comprei presentes. – Disse, debochada, e ele ergueu a sobrancelha, desconfiado. – Ande, saia daqui. – Empurrou, fazendo-o cambalear.

Ele saiu e Anahí vestiu o roupão de novo, se deitando na cama, pensando na situação toda. Alfonso se lembrava das palavras exatas dela na noite do baile, isso era doentio. Ela jamais deixaria Rebekah morrer afogada de propósito. Jennifer talvez sim, mas Rebekah não. A idéia que Alfonso tinha na cabeça era totalmente equivocada. Mas como pensar em Alfonso nunca era uma boa idéia, ela passou a pensar nas combinações de vestidos+sapatos+jóias que tinha pra hoje. Não podia se permitir não pensar em nada, isso dava sono, Deus a protegesse. Tinha quase uma hora descansando quando bateram na porta. Uma batida baixa, educada... Feminina. 

Rebekah: Anahí? Sou eu, Rebekah. – Anunciou, após as batidas.

Anahí: Qual o problema dos Herrera? – Gemeu, em silencio, arrancando o algodão do nariz de novo. O que, mais uma rodada de perguntas do porque ela não deixou a outra morrer agora? – Só um instante. – Disse, se levantando e amarrando o roupão, indo abrir a porta.

Rebekah: Oi. Eu gostaria de falar com você um instante, se você não se importar. – Disse, na defensiva, quando Anahí abriu a porta.

Anahí: É sua casa. – Disse, abrindo a porta pra dar passagem, e a outra entrou.

Estava ali uma conversa que seria, no mínimo, inusitada.


Anahí: Escute. – Interrompeu, antes da outra começar – Se você veio perguntar porque eu salvei você se podia te deixar morrer, seu irmão já rezou essa missa. – Avisou, voltando ao seu lugar na cama.

Rebekah: Não vim por isso. – Disse, achando graça – Não gosto de ficar em divida com as pessoas, muito menos com você.

Anahí: Faça ele pedir o divorcio. – Incitou, imediatamente, e Rebekah riu – Seria uma ótima forma de pagamento.

Rebekah: Se eu tivesse esse poder, vocês nem teriam se casado. – Disse, se sentando nos pés da cama – Olhe, Anahí, eu realmente não gosto de você. Você não viu o modo como Alfonso estava quando eu cheguei a ele. Não falava, não comia, tremia, os olhos vidrados. Levou uma semana pra voltar ao normal, e você sabe o que ele perdeu nessa semana. Não sei perdoar aquilo. – Despejou.

Anahí: Não joguei sangue no seu irmão. – Repetiu, cansada.

Rebekah: Pode não ter jogado, mas levou ele até lá. Fez ele acreditar que tinha alguma chance com você, envenenou ele contra mim. – Cortou, respirando fundo – Mas isso tudo não muda o fato de que eu teria morrido se você não tivesse me salvado. 

Anahí: Onde quer chegar? – Perguntou, observando a outra.

Rebekah: Estou em divida com você, mas não vou tomar seu partido. Não vou virar sua melhor amiga, nem sua defensora. – Disse, desgostosa. – O máximo que eu posso fazer é não participar quando ele te atacar. – Esclareceu.


 


 


|Continua...



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Anahí: Deixemos assim: Você me deve uma. Um dia, se a situação se inverter, você vai precisar se molhar. – Disse, querendo encerrar aquela conversa – Vou te dizer o mesmo que disse a Alfonso: Esqueça. Vamos fingir que não aconteceu, e seguir com o natal. Você está bem?  Rebekah: Estou. – Asse ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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