Fanfics Brasil - Capitulo 39 | Efeito Borboleta - Skyfall Efeito Borboleta - AyA |+18|

Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 39 | Efeito Borboleta - Skyfall

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O menino comeu dois pedaços de torta. Anahí se despediu dele, satisfeita, e foi ler. Tinha uns croquis desprezados por falta de material, e achara uma revista interessante sobre moda na sala de leitura. Se sentia meio mal agora. Dos Herrera, Greg era o mais inocente, e o que ela menos tinha vontade de atingir. Levou bem meia hora, se contentando com a satisfação de ter revidado, imaginando a cara de Alfonso quando fizesse efeito. Não devia demorar. Não que uma dor de barriga fosse lá motivo pra ninguém morrer de preocupação, mas eles eram angustia pura outro dia, só porque o menino teve um ataque alérgico. Ataque alérgico a lactose. Lactose. Torta estragada. Torta estragada... De doce de leite e morangos. Anahí se sentou no sofá como se tivesse tomado um choque, a revista caindo no chão.

Anahí: Ai, meu Deus, o que foi que eu fiz? - Gemeu, tirando o cabelo do rosto. Se deixara cegar pela raiva, atacara a pessoa errada, ainda pesara na mão – GREG! – Gritou, chamando, saindo da sala correndo.

Anahí percorreu a mansão toda, correndo e gritando o menino. Sem resposta. Ai, meu Deus... Ela passou correndo pelo próprio quarto, onde viu o urso de pelúcia em cima da mala dela. Gemeu de remorso. Que merda! Foi no quarto do menino, em todos os banheiros, todos os quartos, as salas, foi no terceiro andar, gritando e procurando... E viu pela vidraça: Greg brincava no balanço, no parquinho do lado de fora. Anahí nem se deixou parar. Recuou no mesmo passo, descendo os andares da mansão esbaforida e saindo pelos fundos, ganhando o gramado correndo a plenos pulmões pela segunda vez. Usava jeans e um suéter cinza, o que não ajudava na corrida. Greg viu ela correndo na direção dele e parou o balanço, sem entender. O vento brigava com os cabelos de Anahí, até que ela alcançou o menino, se ajoelhando.

Anahí: Olhe pra mim. – Disse, gelada, apanhando o rosto dele. Greg a encarou, os olhos cinzentos confusos – Você está se sentindo bem? 

Greg: Estou. O que houve? – Perguntou, confuso. Anahí se recusou a acreditar. Apanhou o braço do menino, puxando a manga da camisa verde... E os dedos dele estavam inchados. A mão toda. Haviam breves manchas vermelhas nas palmas as mãos. 

Anahí: O que você está sentindo agora? Fala, Greg! – Pediu, desesperada.

Greg: Estou enjoado, mas acho que é porque comi demais. – Disse, ocultando o fato de que estava meio tonto,tremia um pouco. E febril também. Ele não queria parecer fraco pra ela.


Anahí: Ok, não tenho tempo. – Disse, puxando o menino pra fora do balanço – Abre bem a boca. – Pediu – Vamos, Greg, abre a boca! 

O menino abriu a boca, sem entender, e Anahí enfiou dois dedos na garganta dele, que tentou afastar a mão dela, engasgando. Ela não deixou. Nunca pensou que a bulimia ajudaria ela em algo, mas ajudou: Ela sabia exatamente o que fazer, os dedos pressionando as paredes da laringe do menino, e ele convulsionou, vomitando violentamente na grama.

Anahí: Isso. – Disse, amparando-o – Isso, coloque pra fora, garoto. – Insistiu. Greg respirou fundo, tentando conter a ânsia. Não tinha vomitado nem metade ainda – Não! – Disse, tentando agarrá-lo de novo.

Greg: Não! O que está fazendo?! – Perguntou, mas ela forçou a mão na boca dele até que os dedos alcançaram a garganta, levando-o a mais uma rodada de convulsões. Dessa vez ela não tirou a mão, continuou pressionando a laringe dele até que o vomito alcançasse a intensidade que ela queria.

Tendo lido isso você deve entender a reação de Alfonso e Grace, voltando da caminhada, ao ver Greg parado, vomitando com toda a força perante uma Anahí que induzia o vomito do menino. Alfonso disparou correndo, ganhando a dianteira perante a mãe, alcançando-os primeiro, e a afastou com um solavanco do menino.

Alfonso: Que porra você pensa que tá fazendo?! – Rosnou, furioso, tentando acudir Greg... Mas não havia como se aproximar com aquele menino vomitando daquele jeito.

Grace: O que houve? – Perguntou, alcançando-os – Greg! – Disse, apavorada, mas o menino não conseguia parar de vomitar. Comera duas fatias grandes da torta, e agora colocava tudo pra fora. 

Anahí: Ele comeu da torta. A que azedou. – Disse, e Grace e Alfonso olharam, o pavor tomando conta da situação – Tinha leite, e eu... – Ela ofegou – Eu não sei. Ele é alérgico, entrei em pânico. Eu fiz ele colocar pra fora. – Disse, nervosa. Alfonso a barrava firmemente. Greg parou de vomitar, ansiando.


Grace: Querido, olhe pra mim. – Pediu, e o menino olhou a mão. Estava enjoado. Tentou falar, mas terminou vomitando de novo.

Anahí: Grace. – Chamou, impedida de sair do lugar por um Alfonso que tremia de ódio – Ele está inchando. As mãos dele, estão inchadas, e ele está tremendo. – Avisou, e Grace gemeu, apanhando o braço do filho. A mão de Greg estava realmente inchada.

Grace: Eu vou chamar uma ambulância. Olhem ele. – Disse, e saiu correndo. Greg parou de vomitar e Alfonso largou Anahí pra acudir o menino, que respirava fundo, pálido. Anahí olhou a poça de vomito no chão. Era bastante, se não tinha saído tudo, pelo menos a maioria.


Alfonso: Ei, garotão. – Disse, apanhando o rosto do irmão nas mãos. Ele tirou o próprio suéter, secando o rosto do menino e limpando o vomito dos lábios – Olhe pra mim. Vai ficar tudo bem. – Prometeu, sentando o menino no balanço. Aprendera, com os anos de convivência com Greg, que agitá-lo só fazia o sangue correr mais rápido, o que fazia que o organismo trabalhasse mais rápido absorvendo o que ele ingerira – Fique quietinho. Já vai passar. – Greg assentiu.

Grace: Eles estão vindo! – Anunciou, voltando correndo, e Alfonso suspirou, se virando pra Anahí, que observava, estancada no lugar. Não dava muito tempo até Grace alcançá-los... Mas o tempo era suficiente.

Alfonso: Eu vou matar você, Anahí. – Avisou, a voz letal, os olhos duros pousados nela. Depois disso Grace chegou, e as atenções eram em Greg. Mas o aviso foi dado.


A ambulância chegou, e então todos estavam no hospital. Robert estava por conferencia, acompanhando o caso. Por ironia do destino, a atitude de Anahí salvara a situação: O mínimo possível da lactose da torta fora absorvida, sendo que ele vomitara tudo. No fim o menino terminou em um apartamento do hospital, com um soro em um braço e algumas medicações pra alergia, nada gritante. Alfonso tinha o rosto duro, vestindo uma camisa branca, a primeira que achara. Parecia mais ameaçador. Christopher conversava com ele, se atualizando, uma vez que estava na rua com Madison quando acontecera. Anahí se aproximou, apanhando a mão do menino. Estava bem mais desinchada. 

Anahí: Greg? – Greg olhou – Querido, me perdoe. – Pediu, passando uma mão no cabelo dele.

Greg: Está tudo bem. – Disse, sorrindo de canto – Você acha que eu sou um fracote, não é? – Perguntou, aborrecido.

Anahí: É claro que não. Acho você um garoto maravilhoso. Melhor partido que seu irmão, mil vezes. – Brincou, e ele sorriu, satisfeito.

Alfonso: Saia de perto dele. – Rosnou, em voz baixa, e Anahí o olhou.

Anahí: Descanse. – Disse, beijando a testa do menino.

Anahí saiu do quarto, indo até o corredor e apanhando um copo d’agua. Atirara na pessoa errada. Daria um rim pra que o alérgico fosse Alfonso, mas atingira logo quem! O remorso a corroia, tanto que o medo pela ameaça feita pelo marido não conseguia vir à tona. 

Madison: Rápido. – Disse, se aproximando – Não pude acompanhar o que aconteceu, mas não estou gostando da cara de Alfonso. Você precisa de ajuda? – Anahí olhou Grace vindo no corredor, secando o canto do olho, ainda assustada.

Grace abrira as portas de sua casa pra ela, a recebera como uma filha, e ainda assim ela atacou o menino. Uma criança inocente, que gostava dela, e que só a tratara bem. Ela encarou Madison por um instante, os olhos distantes. Uma vozinha fina em seu interior gritava: “SIM, PRECISO!”, mas...


Anahí: Não. – Disse, decidida. O que quer que Alfonso fizesse com ela, ela merecia o dobro hoje. 

Madison: Você diz isso como quem vai pra morte. – Comentou, observando a outra em duvida.

Anahí: Grace. – Avisou, e Madison se compôs. 

Grace: É a segunda vez que você salva um dos meus filhos. Estou me tornando repetitiva, mas não sei como lhe agradecer, Anahí. – Disse, apanhando as mãos de Anahí.

Anahí: Não. – Cortou, e Madison a olhou – Pelo amor de Deus, não me agradeça. – Pediu, respirando fundo – O importante é que ele vai ficar bem.

Grace: Graças a você. – Disse, o sorriso agradecido ainda no rosto. Anahí não agüentou.

Anahí: Grace, fui eu que... – A confissão foi interrompida por uma voz forte, vindo do corredor.

Alfonso: Vamos, Anahí. – Cortou, chamando-a. O instinto dela fez ela se arrepiar com a perspectiva de sair da segurança e enfrentar Alfonso, mas ela assentiu.

Todos se despediram brevemente. Madison olhava Anahí e Alfonso, temerosa. Anahí não reagia, esse era o problema. O caminho pra casa foi silencioso, nenhum dos dois disse nenhuma palavra. Pela primeira vez Anahí não tentou olhar a senha do elevador. Ao entrarem em casa, nada. Ela estava de volta a sua gaiola. Ela o encarou por um instante. Ele não disse nada. Ela deu as costas, indo pro quarto. Viria em breve, ela sabia disso. Tomou um banho, vestindo uma camiseta branca e um short cinza, e quando saiu ele estava lá. Ela sabia que não demoraria.

Alfonso: Olhe pra mim. – Anahí respirou fundo e se virou, encarando-o – Você deu a torta ao menino? – Perguntou, os olhos de águia pousados nela, entrando no quarto a passadas largas, logo alcançando-a.


Anahí: Dei. – Assumiu, parada. Ela não ia se defender. O que ele fizesse, por pior que fosse, não seria pior que o remorso de sair daquilo ilesa. Ela merecia pagar. O som do tapa que Alfonso deu na cara dela em seguida ecoou pelo apartamento. Os cabelos dela ricochetearam no ar, o rosto dela se inclinando pro lado da bofetada e Anahí arfou, sentindo o gosto do sangue na boca, o cabelo cobrindo o rosto que doía desgraçadamente. Ela ergueu o rosto de novo, encarando-o.

Alfonso: Sabia que estava estragada? – Perguntou, sem nem tomar fôlego. 

Anahí: Sabia. – Confirmou, recebendo uma segunda bofetada que a fez cambalear. Ela se obrigou a ficar parada.

Alfonso: Olhe pra mim! – Rosnou, e ela ergueu o rosto, tirando o cabelo da frente, encarando-o. O lado que ele batera ficara vermelho sangue - Sabia que ele era alérgico? – Continuou, a fúria crescendo a um nível incontrolável. 

Anahí: Na hora não me lembrei, mas sabia. – Confirmou, se obrigando a ficar parada no chão. Seu instinto a mandava correr. A terceira bofetada veio, no mesmo lado que as duas anteriores. Anahí engoliu o sangue que inundava sua boca, já vazando pelos lábios. Alfonso colocava toda sua força, que não era pouca, naqueles tapas, e o rosto dela era delicado. Ele a apanhou pelo pescoço com um braço, quase erguendo-a do chão, e ela agarrou a mão dele, sem conseguir respirar.

Alfonso: Porque? – Perguntou, a mão apertando-a cada vez mais. 

Anahí: Porque você é um filho da puta, porque eu estava com raiva e queria dar o troco. – Murmurou, engasgada, sem ar. Ele estava quase erguendo-a do chão. 

Alfonso: Você queria se vingar DE MIM, porque atacar o menino?! – Perguntou, furioso. Ela o encarou, o rosto vermelho pela falta de ar. 

Anahí: Derrube um e todos cairão. – Sussurrou, encarando-o com todo o ódio que tinha. – Foi assim uma vez, vai ser assim sempre. Eu só escolhi a peça errada derrubar. – Completou, quase asfixiando, as mãos lutando inutilmente contra a dele. Então ele a soltou. Anahí cambaleou, tragando o ar com força, vendo pontos pretos nos olhos.


Alfonso: Se é pra nos igualarmos a crianças, se é pra colocá-las no jogo, - Começou, e quando a visão dela voltou ela viu ele soltando o cinto da calça – Eu vou te tratar como uma.

Ele ia dar outra surra nela. E dessa vez estava descontrolado. O medo venceu e Anahí correu, tendo a vantagem de estar perto da porta. Não sabia porque correra, só sabia que não conseguia ficar ali... E a chave estava no elevador. Alguém da manutenção devia estar mexendo ali. Era a única chance dela. Correu, girando a chave, a porta abriu... E o elevador estava quase um andar abaixo, parado. A sua frente só os cabos de ferro. Ela retrocedeu, ofegando.


Entre a morte e Alfonso, ficava com Alfonso.

Só que ele a alcançara, silenciosamente. Quando ela se virou ele estava lá, e a empurrou pra trás. Anahí tropeçou e caiu, gritando, parando em cima do teto do elevador. Era uma situação limite: Se ele pedisse o elevador, ela seria esmagada contra o teto. Se alguém pedisse o elevador, ela cairia – eram 39 andares abaixo. Não havia chance.

Anahí: Você não pode me matar. Está no contrato. – Alegou, tentando voltar pro apartamento, mas ele a bloqueou. Os pés dela faziam um barulho metálico contra o ferro do elevador. Anahí tremia.

Alfonso: Estava também que você não podia atacar minha família, sua vagabunda. – Cuspiu, se afastando – Vamos ver se eu não posso. – Disse, e foi aterrorizada que ela viu ele girar a chave de novo.

A porta se fechou. Anahí ficou totalmente no escuro. Havia o barulho dos cabos de metal se movendo, alguns cliques... E ela começou a gritar. Gritou por socorro, por ajuda, por qualquer coisa. Era uma morte dolorosa demais pra ela simplesmente encarar. Gritou, batendo na porta do elevador, sem resposta. A voz dela fazia eco. Foi com mais pânico ainda que ela lembrou que os moradores mais próximos – Os Herrera – estavam todos fora. Olhou pra cima, olhando o teto. Se Alfonso chamasse o elevador, ela seria esmagada contra o teto. Ele podia fazer isso. Ela caiu no choro, o pânico falando mais alto.

Gail: Alfonso. – Disse, parada na porta da sala, vendo-o parado, olhando a porta do elevador. Os gritos de Anahí ecoavam ali. – Ligaram da portaria, os gritos... O que está fazendo?


Alfonso: Ensinando uma lição a alguém que nunca aprendeu nenhuma. – Rosnou, imóvel. 

Gail: Vai matá-la, Alfonso. – Advertiu. – Se alguém pedir o elevador...

Alfonso: Pior pra ela. – Cortou – Vá pro seu quarto, Gail. Não volte, não importa o que ouvir. – Disse, em pânico. 

Gail, relutante, obedeceu. Anahí gritou bem cinco minutos, até que ouviu um clique vindo debaixo, e o elevador tremeu. Ia morrer. Podia tentar se estabilizar em cima da cabine, mas não havia garantia nenhuma: O certo era ela cair pela lateral. Na hora que o elevador tremeu mais forte, começando a descer, Alfonso agarrou o braço dela. De repente tudo o que Anahí sabia é que ela estava no 40º, sustentada pelo braço do homem que mais a odiava na vida. E ele não parecia nada interessado em ajudar. Os pés descalços dela se debatiam no ar, buscando apoio, sem ter.

Anahí: ME TIRE DAQUI! – Gritou, agarrada ao único braço que ele lhe dera. 

Alfonso: Como é a sensação, Anahí? - Perguntou, puxando-a um pouco pra cima e voltando a esticar o braço. Ela gritou, apavorada, sem querer olhar pra baixo – Como é a sensação de ter alguém simplesmente brincando com a sua vida? Pouco se importando se você vai viver ou morrer?

Anahí: Por favor... – Implorou, sem voz pelo medo.

Alfonso demorou um instante, então a puxou de volta pro elevador. Anahí caiu no chão, soluçando, e se arrastou, se levantando e correndo dele. Mas ela não tinha um quarto com porta, era outro fator a se lembrar. Ele a alcançou antes que ela pudesse pensar no banheiro, ou no closet: A primeira cinturada, atingindo as costas dela na lateral, a fez cair no chão do quarto. Não era nada comparado com as cinturadas dele na casinha de madeira: Aquilo fora brincadeira de criança. Mais uma vez ele colocava toda força que tinha nos golpes, e o cinto parecia tentar arrancar as tiras da pele dela fora. As cinturadas atingiam todo o corpo dela: Braços, pernas, costas, a barriga, o colo, uma atingindo-a até o queixo. Anahí se debatia no chão, tentando se esquivar, gritando pela dor insuportável, mas não adiantava nada. Não houve misericórdia. O único som eram os gritos dela e o barulho do cinto se chocando com a pele. 25 foi um numero de brincadeira comparada a quantidade de cinturadas que ela levara hoje. Quando ele se deu por satisfeito, a ultima cinturada atingiu as costas dela, bem em cima do osso da coluna, arrancando-lhe um ultimo grito torturado. A camiseta já havia rasgado pela brutalidade. As marcas eram vermelho escuras, algumas tinham cortes. Isso, somando o estado do rosto dela pelas bofetadas... Ele a apanhou pelo pescoço de novo, arfando de ódio, e ela o encarou, o rosto vermelho, um dos lados ficando roxo, contendo as marcas das mãos e dos dedos dele, lavado em lagrimas, os olhos azuis vermelhos. Ela soluçava em seu choro.


Alfonso: Considere isso como uma advertência. – Rosnou, e ele também soava pela força aplicada nas cinturadas – Atinja mais um membro da minha família com um alfinete que seja, e eu vou matar você. Literalmente. Foda-se o que o contrato diz, eu vou matar você. – Anahí não tinha ar. – Você me entendeu?! – Perguntou, sacudindo-a pelo pescoço.

Anahí: Entendi. – Respondeu, tremula, e ele a largou, deixando-a cair no chão de novo e saindo dali, furioso. 

O corpo dela inteiro doía. Os lugares onde o cinto acertara queimavam como se tivessem sidos tocados por brasa: Ele era muito forte, e batera nela com toda a força que conseguiu reunir. Ela não precisava olhar pra saber que em alguns lugares o cinto cortara a pele, fazendo sangrar. Tentou se levantar, engatinhando em direção a cama, mas a dor foi maior, fazendo-a cair no chão de novo. Sem alternativa ela se abandonou, largada no chão, soluçando em seu choro assustado, sentindo mais dor do que podia calcular, toda rasgada, toda machucada. Ele prometera o inferno no dia do casamento. Se não era isso, ela não sabia mais o que era.


 


 


|Continua...


 



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Anahí ficou acordada a noite inteira, tentando se acalmar, tentando se entender. Amanhecia quando ela tentou engatinhar outra vez. Fraquejou, caindo no chão uma vez, mas tentou de novo. Seu corpo inteiro doía. Ela se forçou a subir na cama, se sentando e arfando. Ela merecia ter sido castigada. Assim aprenderia a focar seu ódio. F ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10

    Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg

  • jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26

    Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?

  • jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05

    Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr

  • jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28

    Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td

  • jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00

    Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45

    Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo

  • jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05

    Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela

  • jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00

    Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf

  • jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05

    Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??

  • larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28

    Nojo dessa Jennifer


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