Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
O tempo passou, como era de e esperar. Após alguns dias Anahí tirou a tipóia do braço, o que significava que ela precisou voltar a cozinhar. Anahí estava cansada. Se esforçava pra seguir todos os passos que a mulher na televisão dizia, e podia se dizer que havia “algum” avanço. Aos poucos as manchas foram sumindo. As feridas da boca cicatrizaram, a mancha do rosto passou de um roxo escuro para um claro, até que se tornou um vermelho escuro, irritado, logo clareando, até chegar em um rosa escuro, então claro... Até que o rosto dela voltou a cor normal. Foi assim com o resto do corpo. Dois meses depois do ocorrido Anahí voltara perfeitamente ao normal. A barriga de Madison agora era evidente, se destacando na roupa. Christopher era só alegria. Kristen não esmurrou mais ninguém. Anahí e Alfonso não tiveram nenhum contato sexual durante esse tempo; ela queria que ele fosse buscar ela. Era uma questão de orgulho. Os dois ainda se odiavam: O ódio só subira um nível. O dele subira um degrau pelo que ela fez a Greg, e o dela subira um degrau pela surra. Continuavam se odiando, mas continuavam se desejando. Só que ela queria que ele desse o primeiro passo – primeiro passo que ela achava que ele nunca daria, até porque ela achava que ele se satisfazia com Jennifer quando bem queria, uma vez que não sabia que os dois haviam rompido há meses. Com esse pensamento, ela escolheu sua próxima arma: Provocá-lo, até que ele resolvesse ir até ela.
Uma guerra se iniciou dentro daquele apartamento. Anahí provocava Alfonso com roupas, com gestos, com olhares, com os mínimos movimentos. Ela dormia a noite, dopada, mas Alfonso não. Seu corpo estava revoltado com a ofensa. Não podia passar pelo corredor sem se pegar olhando-a dormir. O aquecedor da casa bloqueava o inverno lá fora, e certo dia, ao passar pra apanhar água fresca, ele parou na frente do quarto dela. Dormia de bruços, com uma camiseta de alças preta e uma calcinha fazendo combinação, sem short, o traseiro farto exposto, o lençol embolado nas pernas como ela sempre terminava embolando. Ele grunhiu, olhando, mas no momento Anahí não estava lá. Ele olhou por um bom tempo, depois decidiu parar de se torturar. Precisava dormir. Precisava voltar a trabalhar. Seu corpo gritava que ele fosse até lá, acordasse ela e transasse com ela até cansar, se afundando tão fundo nela até que ela gritasse. Não fez nada, no entanto. Estava enlouquecendo.
Alfonso: Não, não sei ainda. Estou esperando o retorno de Seattle, eles ficaram de me contatar hoje pela tarde. – Disse, no telefone, pondo a camisa branca por dentro da calça. – Sei disso, mas creio que não será...
Anahí saiu do quarto dela, esfregando o olho, ainda de blusa e calcinha. Alfonso observou ela caminhar, tranqüila pela sala, se espreguiçando, o corpo esguio se esticando quase de modo indecente. Ela sumiu na cozinha e ele respirou fundo, retomando a ligação.
Alfonso: Eu sei, estou aqui. Disse que creio que não será problema. Faça o que eu mandei. – Disse, terminando de ajeitar a camisa – Estou indo pra empresa. Me notifique de qualquer atualização. – E desligou, arrancando o fone da orelha.
Alfonso abotoou a camisa, os pulsos, prendeu as abotoaduras, e viu pelo reflexo do espelho ela voltando. Ele bem tentou ignorar, mas se virou, saindo do quarto. Anahí ergueu a sobrancelha, um sorriso contido, vendo ele se aproximar.
Anahí: Bom dia. – Disse, tranqüila. Alfonso olhou as coxas dela por um instante, erguendo o olhar e sorrindo de canto.
Alfonso: Bom dia. – Respondeu, tentando manter a calma – As roupas que te comprei não servem mais? – Perguntou, descontraído, se encostando na parede.
Anahí: Claro que servem. – Disse, obvia.
Alfonso: E você está andando sem roupa porque...? – Incitou, e ela sorriu.
Anahí: Ah, isso? – Perguntou, sínica – É mais confortável. – Disse, dando meia volta pra mostrar a parte de trás a ele.
Alfonso se aproximou, se encostando nela, e Anahí parou, esperando. A conexão do dois era como eletricidade. Ambos pararam um instante, a pele arrepiando, ele aspirando o perfume do cabelo dela.
Alfonso: Você está louca de vontade, não é? – Murmurou, na orelha dela, a mão arranhando a coxa dela. Ela colocou a mão em cima da dele, inconscientemente.
Anahí: Tirou essa conclusão porque eu dormi sem short? – Perguntou, dando corda. Adorava o modo como ele murmurava na orelha dela.
Alfonso: Sei que está. Olhe só você. – Murmurou – Está com tanta vontade que eu me pergunto se não seria capaz de ter um orgasmo só com a minha voz. – Alfinetou, sorrindo, e ela riu.
Anahí: Não sou eu que passo as noites perambulando pelo apartamento, parado na porta do meu quarto. – Disse, deliciada. Alfonso olhou pra frente.
Alfonso: Como você sabe disso? – Perguntou, passando o nariz na nuca dela – Está apagada toda vez que eu passo pelo corredor. Tão molinha, tão submissa... – Disse, subindo a mão pela barriga dela, o dedão roçado o mamilo dela de leve por cima da blusa. Os mamilos dela logo se destacaram no tecido.
Anahí: Eu estou apagada, mas tenho informantes. – Replicou. Gail, é claro. – Oh, olhe só você. – Disse, se empinando, o traseiro encontrando a ereção recém formada dele. – Você está louco de vontade, não é? – Citou, deliciada.
Alfonso: Tirou essa conclusão só porque eu não consegui dormir? – Citou de volta, apertando-a pela cintura.
Os dois se sentiram por um instante, em silencio, até que algo começou a vibrar no traseiro de Anahí. Ela gargalhou e ele riu de leve, sentindo o celular que estava em seu bolso vibrar.
Anahí: Você realmente ficou feliz de me ver. – Constatou, e ele riu, se afastando a contragosto e enfiando a mão no bolso, apanhando o telefone – Tenha um bom dia, querido. – Disse, se fingindo de boa esposa e saiu rebolando, de volta pro quarto.
Alfonso observou ela caminhando, mas o vibrar do telefone o obrigou a se desligar. Com um suspiro, atendeu a ligação. Parecia que todo o inferno dos primeiros dias estava de volta.
Era fim de semana, folga de Gail. Isso significava duas coisas: Alfonso era obrigado a comer o que Anahí fizesse (ou ele cozinhasse, o que ele se negava), e os dois ficavam sozinhos no apartamento. Depois do fiasco do almoço, Anahí tocou piano, ligou pro pai, pra Dulce, pra Madison, leu um pouco, e de tarde resolveu treinar. Folheou os canais de cozinha até achar um que ensinava a fazer um “Manjar em 3 passos”. Quando Alfonso passou, Anahí estava com uma panela pequena no fogão, girando algo que lembrava uma calda com uma colher de pau. Ele podia ver ela contando as voltas em silencio, e olhando da panela pra televisão. No fim da contagem ela se apressou pra tirar a panela de lá, se queimando. Ele riu de leve, balançando a cabeça. Ela nem viu, saltitando e abanando a mão, e ao mesmo tempo olhando da TV pra panela, certamente pra ver se ficara igual.
Alfonso: Vamos morrer de fome se seu progresso continuar assim. – Alfinetou. Ela o olhou, parando de saltitar.
Anahí: Vá à merda. – Disse, sem dar muita atenção – a mulher da TV continuava falando – E ficou igual. Eu acho.
Alfonso: Claro. – Disse, apelando pro que era seguro ali: Frutas.
Ele apanhou uma maçã, saindo da cozinha. Anahí voltou sua atenção a televisão: Agora a mulher dizia que era pra separar os ingredientes pra calda. Que diabo, isso que ela acabara de fazer não era a calda? Ia ser um manjar de calda com calda? Ela apanhou outra panela, indo pro fogão de novo. Quando Alfonso voltou, pra jogar o resto da maçã fora, se presenteou com a visão. Ela usava uma camisa de botões, azul clara, e um shortinho branco, muito a vontade. À vontade demais.
As coxas, novamente alvas, agora expostas, um dos pés apoiados no calcanhar. A malha branca do short quase que não cobria nada, tanto tecido quando pela cor, ele podia ver os contornos exatos...
Anahí: O que está fazendo? – Perguntou, exasperada, quando ele a abraçou por trás, segurando seus braços.
Alfonso: Assim. – Disse, apanhando o pulso dela.
Anahí: Assim o que? – O corpo de Alfonso a cobria, comprimindo-a contra o fogão.
Alfonso: Você está cozinhando, não é? – Perguntou, divertido da exasperação dela, e viu Anahí olhar a mão – Assim. – Disse, girando o pulso dela pra posição correta, e girando a calda.
Anahí: Não preciso de um professor. – Dispensou, o corpo todo eriçado pelo contato com ele.
Alfonso: Pela porcaria que eu comi hoje, eu digo que precisa. – Disse, afundando o rosto no pescoço dela, aspirando o perfume. – Estou com fome, Anahí. – Murmurou, o rosto afundado no pescoço dela, afastando a camisa e mordendo a dobra do ombro – Estou faminto.
Anahí: E eu estou cozinhando. – Disse, obvia, satisfeita por ele ter perdido a queda de braço.
Alfonso: Você vai incendiar meu apartamento, desligue essa porcaria. – Disse, a voz autoritária. Ela tinha os olhos fechados, então não viu nada, mas a voz da mulher sumiu e o fogão foi desligado.
Anahí: Pensei que quisesse que eu cozinhasse. – Disse, se fingindo de confusa, enquanto ele a tirava de perto do fogão quente.
Alfonso: Agora eu quero que você faça outra coisa. – Disse, malicioso, se amparando com ela no balcão da cozinha. – Agora nós vamos brincar. – Completou.
Anahí: Brincar de...? – Perguntou, achando graça.
Alfonso: “Seu mestre mandou.” – Respondeu e Anahí gargalhou, fazendo-o sorrir.
Anahí: Seu mestre mandou? – Perguntou, achando graça, e foi prensada contra o balcão da cozinha. Alfonso a fez apoiar os braços em cima do mármore do balcão.
Alfonso: É. – Deu corda, apanhando a cintura dela – Agora seu mestre mandou você colocar o seu pezinho direito na barra da cadeira, e empinar essa linda bunda que você tem pra trás. – Disse, rouco, e Anahí obedeceu, se empinando pra trás como ele ordenara.
Ele puxou o rosto dela pro lado, alcançando a boca dela que suspirou, satisfeita, retribuindo o beijo dele. Tomara gosto. Alfonso subiu a mão pela blusa dela, se livrando facilmente dos botões e abrindo-a, a camisa caindo pelos ombros e ficando presa nos braços, e ele apanhou a cintura dela, encaixando o quadril dos dois, fazendo-a arfar.
Alfonso: Seu mestre mandou... – Disse, nos lábios dela, fazendo-a rir – Deite na mesa. – Ordenou, empurrando o faqueiro de madeira que estava ali, e jogando um pano de prato no chão.
Anahí obedeceu, se deitando. O mármore frio contraiu a barriga dela, e ele trouxe os braços dela pra trás, puxando a camisa. Logo se focou no short dela, que foi parar no chão. Ele mordeu a bunda dela na volta, fazendo-a gritar e passou o nariz pelas costas dela, aspirando o perfume da pele alva e fazendo-a se arrepiar. Ele manteve o quadril afastado do dela o tempo todo.
Alfonso: Você percebe... – Começou, mordendo as costas dela – Como você está tentando se encaixar em mim de qualquer forma? – Disse, divertido, e ela olhou pra trás, reparando que ele mantivera distancia dela.
Anahí: Filho da puta. – Disse, tomando impulso pra levantar mas ele a forçou a se deitar de novo. Por um instante aquilo a assustou, mas ele riu, deliciado, e o riso dele a trouxe a realidade. Aquela situação deu tanto tesão a Anahí que ela não reparara no fato de estar submissa a vontade dele.
Alfonso: Já fazem dois meses. Mais, até, quase três. – Disse, mordendo a cintura dela, que arfou – Meu pau está latejando de tesão por você. E você continua rebolando essa bunda linda que você tem na minha direção. – Disse, esfregando o rosto nas costas dela, a barba por fazer arranhando-a. Ele apanhou o quadril dela, unindo-o a ereção dele, e Anahí arranhou o mármore da mesa, a boca cheia d’agua – Isso enche minha cabeça de idéias, Anahí. – Confessou.
Essa parte era o que Jennifer invejava. A cumplicidade durante as conversas pré/durante/pós transa que os dois possuíam, e era natural. A voz era elemento essencial nas transas dos dois, aquelas baixarias ditas no pé do ouvido, coisa que os dois tinham em intimidade, como casal.
Alfonso: Eu estou com vontade de ver você gozar. – Disse, a voz fazendo ela se arrepiar – Mas se entrar em você, não vou ter controle pra ver alguma coisa. – Continuou, conversando tranquilamente, segurando os quadris dela e se arremetendo a ela como se fosse um ato sexual em si. – Estou indeciso.
Anahí: Tenho certeza de que você vai achar uma solução. – Ela, como ele dissera, estava quase gozando só com a voz dele. Alfonso se afastou, e ela ia reclamar, mas viu que foi só pra abrir a calça. Quando ele voltou a se juntar a ela só tinha a calcinha dela e a cueca dele no caminho. Tão próximo! Ela gemeu, frustrada.
|Continua...
OBS: Amanhã tem mais.
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Alfonso: Talvez... Você quer que eu faça você gozar, ou quer que eu coma você primeiro? – Perguntou, malicioso, e Anahí mordeu o lábio, confusa. O orgasmo não era o principal da transa, mas era boa parte. Ela não sabia bem o que falava mais alto agora. – Tudo bem, eu escolho. – Disse, a mão entrand ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer