Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Rebekah: Nossas ações no seu setor estagnaram desde que você saiu. – Concluiu, guardando os papeis na pasta que carregava.
Alfonso: Estagnaram, não caíram. – Reparou.
Rebekah: Mas vão começar a cair se continuarmos assim. Não há precedente. – Lembrou. – Irmão, quanto tempo você pretende continuar aqui? Dormindo em um sofá, comendo porcaria, sem trabalhar...? – Perguntou, observando-o. Alfonso olhou a Anahí dormindo tranquilamente e se lembrou da Anahí que encontrou na sala de casa, o rosto ensangüentado, branca feito a morte. – Você precisa voltar.
Alfonso: Não vou deixá-la aqui. – Disse, absoluto em sua decisão – Vou voltar quando ela estiver bem.
Rebekah não questionou: Conhecia aquele tom de voz. Alguns minutos depois Ian chegou pra buscá-la pra jantar (Alfonso cerrou os olhos pro outro) e eles foram embora. Alfonso ficou só, uma vez que Anahí dormia. A idéia também não o agradava. As ações da H.E.H nunca tiveram uma queda – ele dera seu sangue e seu suor pra isso. Sentia como se fosse uma afronta caso acontecesse, mesmo se fosse só em um setor (pior ainda se fosse o dele). Logo estava atrás de Robert de novo. Fora “conversar” sobre Anahí. Não mencionaria que tinha pressa de sair: Queria a opinião imparcial do outro.
Robert: Ela está bem. – Garantiu, fechando uma porta de vidro de um paciente que ele checara. Era um homem, tinha a cabeça enfaixada. Alfonso não deu bola.
Alfonso: Bem...? – Perguntou, acompanhando o irmão. Usava uma camisa de manga cumprida, cinza, e jeans. Nem lembrava o Alfonso de terno e gravata. Robert, de jaleco, observava os pacientes pela porta, entrando só quando queria checar algo.
Robert: Ela é forte. O coração dela está bem. Eu quis deixá-la aqui esse tempo por precaução, mas não houve nada. Teria sido seguro dar alta a ela no dia seguinte. – Disse, observando uma senhora que conversava com a filha, a mais jovem de pé do lado do leito da mãe. – O coração dela é perfeitamente saudável... Contanto que ela não durma. Nem na briga de vocês ela se alterou de forma que chegasse a preocupar.
Alfonso: Entendo. – Disse, pensativo. Ele e Anahí pegaram uma briga havia alguns dias. Alfonso mandara instalar uma maquina de café no quarto. Ela quis um, e ele só de sacanagem não deu. Ela não podia se levantar pra pegar sem se soltar dos aparelhos. Logo, por alguma razão desconhecida, os dois começaram a bater boca por causa da arquitetura do hospital. Só acabou quando Robert chegou, mas logo Alfonso estava imitando o irmão, o que fazia Anahí rir. Era inacreditável.
Robert: Estou falando sério, ela está bem agora, mas não pode acontecer de novo. – Disse, caminhando com o irmão. – Se você pegasse um engarrafamento, Alfonso, se você parasse pra falar com alguém... Se demorasse mais 10 minutos... Eu não poderia fazer nada. Não pode haver uma próxima vez, é perigoso demais. – Alfonso assentiu.
Robert ia dizer alguma coisa, mas seu bipe tocou. Alfonso viu uma movimentação no final do corredor – uma agitação... Era o quarto de Anahí.
Ele e Robert dispararam correndo, derrapando ao entrar no quarto. Contrariando ironicamente o que Robert acabara de dizer, os monitores apitavam, os batimentos cardíacos em zero. Alfonso viu Robert falar apressadamente com sua equipe, confuso. Estancou na porta. O coração dela não batia, nem fraco nem forte. Simplesmente não batia. Estava morta. Ele a observou, se sentindo como se tivesse acabado de tomar um choque. Era como se estivesse desgrudado do corpo. Como aquilo era possível? Ele saíra havia alguns minutos, e ela estava bem!
Medico: Carga em 200. – Avisou, e Robert apanhou as pás.
Robert: 300. – Ordenou, enquanto uma enfermeira colocava um gel nas pás do desfibrilador. O medico obedeceu.
Medico: Carga em 300. – Avisou. Robert esfregou uma pá na outra.
Robert: Carregando. – Avisou, olhando a maquina. – Eu ia dar alta a ela... – Gemeu consigo mesmo, confuso.
Alfonso olhava Anahí. Era estranho: No dia em que ele a encontrara morrendo ela estava pálida, soada, os lábios sem cor. Agora ela só parecia serena. Algo esmagava o estomago de Alfonso. Anahí morrera graças às lembranças que não conseguiu suportar. A injustiça daquilo amargava a boca dele, o fazia querer vingá-la, até. Os médicos abaixavam a cabeceira da cama as pressas, puxando o travesseiro dela rapidamente. A cabeça dela tombou na cama de qualquer jeito... Foi então que ele viu. Ela franziu o cenho brevemente, incomodada. Ele já vira aquela expressão várias vezes, em casa, de madrugada: Era a que ela fazia quando ele a acordava antes do tempo do remédio.
Ele arregalou os olhos, o ar trancando em seus pulmões. Ela não estava morta – estava dormindo.
Robert: Afastem. – Ordenou, se aproximando.
Alfonso: NÃO! – Rugiu, entrando no quarto às pressas e agarrando o irmão pelo fundo do jaleco, detendo-o, ao mesmo tempo que um dos médicos parava Robert.
XXXX: Espere! – Robert parou, confuso com a interrupção, imóvel.
Anahí piscou, sonolenta, olhando então cena em volta dela. Ela olhou Robert, as duas pás carregadas na mão, apontadas pra ela, e recuou, confusa.
Anahí: Ei! – Protestou, se encolhendo.
Robert: Como isso é possível? – Perguntou, atordoado, olhando de Anahí pra as maquinas.
Anahí: Você ia me dar um choque?! De graça?! – Perguntou, exasperada.
Médico: Olhe. – Disse, puxando o fiozinho do aparelho que estava preso ao dedo de Anahí. Estava cortado.
|Continua...
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Para quem é novo muito bem vindo(a) e espero que goste da fanfic...
OBS: Esse será o único capitulo de hoje. Eu sumirei por esses dias, ficarei sem postar, mas voltarei lá pra terça-feira com três capitulos por dia. Não me abandonem até lá, tem muitos acontecimentos vindo por ai.
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
O desfibrilador foi desligado e um Alfonso também confuso soltou Robert. Esse avançou pra Anahí, puxando a camisola dela, seguindo o fio dos sensores... Mas alguém soltara os sensores da pele dela, colando-os no travesseiro. No momento em que ele colocou na pele dela de novo, os batimentos assustados dela apareceram no monitor. Alfonso: Você ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer