Fanfic: Efeito Borboleta - AyA |+18| | Tema: Ponny
Anahí: Ops. – Disse, olhando a lente estragada – Oh, não fique assim. – Disse, descendo do encosto do sofá, apanhando o rosto dele entre as mãos – Ainda sobrou uma. Você pode pegá-la e ler com um olho só. – Disse, fechando um dos olhos de um azul atrevido, mostrando pra ele. Ela nem viu, só sentiu o puxão nos braços e estava no chão, na frente dele.
Alfonso: O outro par? – Perguntou, e ela sorriu.
Anahí: Passeando por Nova York. A vantagem do esgoto é que não deve ter engarrafamento. – Assinalou, tranquila. As mãos dele se fecharam em torna dos pulsos dela, em uma pressão insuportável – Ui. – Debochou, ignorando a dor. Alfonso estava transtornado, Deus, parecia que estava possuída!
Alfonso: Perdeu o juízo? – Perguntou, em um rosnado, os olhos parecendo querer encontrar algo nos dela.
Anahí: Isso partindo do principio em que eu devia ter medo de você, não é? – Perguntou, confirmando, e se aproximou dele, tocando o nariz dele com o seu e acariciando, enquanto o encarava – Eu não tenho. No fundo você ainda é o garoto me olhando durante a aula, sentado no canto da sala, como se não houvesse nada mais interessante na vida. – Lembrou, o lábios quase tocando os dele, os olhos dele tão perto que ela podia ver cada variação do verde.
Ele a encarou por um instante, arfando, então não se sabe como, ela estava nos braços dele. Anahí riu, puxando os braços a força e enlaçando o pescoço dele, os dois se beijando com tal agressividade que podia muito bem ser um modo de se agredirem. Ele a agarrou pela cintura, as mãos apertando o corpo frágil contra o dele e ela, então, quando os dois já arfavam e ele avançou, fazendo-a cambalear, ela o soltou.
Anahí: Não vou transar com você. – Disse, divertida, mordendo a maxilar dele.
Alfonso: Eu digo que você vai. – Corrigiu, afundando o rosto na seda da camisola dela, apertando-a nos braços.
Anahí: Não vou. Não enquanto você não me deixar trabalhar. – Ele riu, rouco, abafado no pescoço dela. Por um instante ela achou que ele levara a sério, porque ele a soltara, mas foi só pra puxar o laço do hobby, que logo caiu no chão.
Alfonso: Não estou negociando. – Dispensou, mordendo a curva do ombro nu dela, voltando a abraçá-la. Anahí suspirou no misto de dor e tesão que aquele gesto causou, se arrepiando em seguida.
Anahí: Eu digo que você está. – Imitou, as mãos passando pela camisa dele de modo pegado, amassando o linho branco, indo pras costas dele por debaixo do terno.
Alfonso: Esqueça isso. – Aconselhou, se abaixando e apanhando-a no colo.
Anahí se deixou ser levada, e nenhum dos dois disse nada. Se beijaram todo o caminho, e ela só abriu os olhos ao tombar em uma cama. Era o quarto dela. Sorriu, olhando o teto enquanto os lábios dele queimavam sua pele, descendo pelo frontal do pescoço até o decote da camisola. Em um movimento calculado, desviando do peso dele, ela riu e se virou de bruços, tentando alcançar algo dentro da fronha do travesseiro. Ele a apanhou de novo, mordendo a nuca dela. Achou que ela estava brincando... Então ela o empurrou, oferecendo algo pra ele. Ele olhou, e havia uma caixinha de lentes na mão dela. Os dois pararam um instante, ambos arfando.
Anahí: Tome. Você está atrasado. – Lembrou, oferecendo a caixinha.
Alfonso ergueu a mão, e com um beliscão abriu a tampa de uma das lentes. Estava lá. Ela ergueu as sobrancelhas, assentindo, e ele fechou a caixa, apanhando-a da mão dela. Nem se lembrava mais da reunião a essa altura. Ela se deitou, tranquila, aquele sorriso irritante no rosto, observando-o com a caixa na mão. Ele olhou da caixinha pra ela, de bruços ainda presa pelo peso dele, o corpo revoltado pela mudança brusca da situação. Por essa, de fato, não esperava.
Alfonso a olhou, e ela ergueu as sobrancelhas, tranquila. Havia uma Anahí ali dentro que era apaixonada por ele, e que sendo manipulada corretamente se curvaria. Não era essa. Infelizmente ele nunca estudara distúrbio de dupla personalidade.
Anahí: Tic-toc, tic-toc, tic-toc... – Cantarolou.
Alfonso: Se eu bem me lembro, você gosta de transar comigo. – Alfinetou, observando-a.
Anahí: Oh, eu gosto. – Confirmou, tranquila – Mas se eu aceito que você, além de me tirar tudo, me tome o meu trabalho de novo, eu me encaixo no padrão “submissa inútil”. Não nasci pra isso.
Alfonso: Conversaremos sobre isso depois. – Disse, virando-a de frente pra ele e ela riu. Ele não conseguia manter os pensamentos em ordem perto daquela Anahí.
Anahí: Não. – Repetiu, tranquila.
Alfonso: Sabe que eu posso fazer você mudar de opinião, não é? – Disse, debochado. Ela sorriu, tocando a maxilar dele em um carinho.
Anahí: Com quem você pensa que está lidando, garoto Herrera? – Perguntou, a voz carregada de maldade, olhando-o com algo que beirava pena.
Ele a beijou. Ela arfou, surpresa, e correspondeu. Era o instinto dela perto dele: O corpo respondia mesmo contra a vontade. Se moldou perante os toques, submisso.
Ele, sabendo exatamente onde estava pisando quando se tratava do corpo dela, deixou o beijo justamente quando ficou melhor, os lábios dela vermelhos tragando o ar enquanto ele mordia a maxilar dela, a orelha... Estava uma delicia, e ela tinha tanta saudade, tanta vontade!... Mas ele saíra com Jennifer. Ele fez ela cortar o cabelo outra vez. Ele a prendera ali de novo. Os olhos dela se abriram em placa, olhando o teto, e os braços caíram do lado do corpo. Ele percebeu o momento exato em que ela se pôs imóvel. Anahí respirou fundo, cada nervo feito um fio desencapado, se agarrando a cada célula de vontade que tinha. Não ia ser usada, não desse jeito. Ele bem tentou. Explorou o corpo dela com o melhor que sabia, mas o único vestígio de resposta que tinha era a respiração dela, às vezes em suspiros e as vezes presa, e o rosto dela, vermelho pela vontade e pelo esforço. Não era essa Anahí que o excitava. Ele respirou fundo, virando o rosto pra ela, e Anahí o olhou, abrindo um sorriso lentamente.
Anahí: Pode continuar, se achar conveniente. – Consentiu, divertida.
Alfonso: Admiro sua força de vontade, mas sei que ai dentro tem alguém gritando pra se soltar. Pra me corresponder. – Ela sorriu, tranquila.
Anahí: Repita isso até se convencer. – Disse, tranquila.
Alfonso: Eu vou vencer, Anahí. – Disse, totalmente seguro daquilo.
Anahí: Você vai tentar. – Corrigiu – Já te disse, na primeira vez: Me atinja com seu melhor golpe. – Dessa vez foi ele que sorriu.
Alfonso: E eu vou. No momento certo. – Garantiu – Sabe por que eu tenho tanta certeza? – Perguntou, maldoso – Porque você foi estúpida o suficiente pra se deixar apaixonar por mim. – Disse, a voz letal, e o sorriso dela diminuiu, os olhos esfriando – Suspirando nos meus braços feito uma colegial, olhando pra mim com esses lindos olhos brilhando, se remoendo em ciúmes a cada ação minha. – Debochou.
Anahí: Você realmente acredita nisso ou está só tentando achar um modo de se consolar porque eu te rejeitei? – Perguntou, observando-o com algo que ele não sabia se era graça ou ironia.
Alfonso: Esse é o melhor golpe, Anahí: Você me ama. – Alfinetou, totalmente satisfeito – Eu vou usá-lo quando o momento chegar, e você vai perder. – Disse, tranquilo.
Anahí ergueu a mão, acariciando o rosto dele, que manteve o olhar dela. Aquilo havia pairado sobre os dois sobre os últimos meses, sempre presente, mas agora que fora dito em voz alta se tornara realidade. Dito naquele tom de voz cruel, depreciativo, era uma verdade morta. Feriu a Anahí adulta e a deixou sangrando... Mas não era ela quem respondia. Ela foi obrigada a se manter quieta, fria, porque não era da sua natureza ser humilhada e sair por baixo. Ele viu o sorriso dela aumentar durante o carinho, beirando o riso, e ela o encarou, divertida.
Anahí: Olhe pra nós dois. – Aconselhou, apontando com a sobrancelha, mas sem perder o olhar dele. A cena era clara: Ele queria ela e fora rejeitado. Enquanto ele estava descomposto, o terno amassado, o cabelo arrepiado, ela estava mole na cama, totalmente fria – Eu pareço uma mulher apaixonada? – Debochou, divertida. Ele sorriu pra ela, lhe selando os lábios.
Alfonso: Quando chegar a hora. – Ressaltou, se levantando da cama, e ela viu ele sair.
Ela se recusou a ficar na cama. Se levantou, indo pro banheiro e fechando a porta, parando em frente ao espelho. Se encarou, ferida mas vitoriosa, e sorriu pra si mesma. O sorriso não chegava aos olhos, mas ressaltava toda a beleza dela e era encantador, isso bastava. E Alfonso ia descobrir que havia um lado dela que ele não sabia subjugar, um lado dela que ele nunca, jamais devia ter despertado. Um lado que já pisara nele antes, e que agora não ia descansar até repetir o feito.
|Continua...
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Para quem é novo muito bem vindo(a) e espero que goste da fanfic...
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Robert: Alfonso, Rebekah me pediu pra te mandar dar uma olhada nisso... – Ele parou na porta, olhando o irmão – Que diabo é isso?! – Perguntou, se aproximando da mesa. Alfonso olhava, concentrado, algo que lembrava um tabuleiro. Era uma placa branca no centro da mesa, com pequenos bonequinhos de LED em 3D, azul claros, cada um com seu no ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jhulya__ Postado em 10/11/2020 - 23:26:10
Nossa,como senti falta de vc e dessa fic Espero que esteja tudo bem ctg
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jhulya__ Postado em 09/01/2020 - 00:37:26
Eei, oq houve?vc sumiu dnv, tá tudo bem?
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jhulya__ Postado em 20/11/2019 - 20:24:05
Aiii a enfermeira falou que ele é marido dla, tadinha, deve ficar toda confusa e envergonhada agr
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jhulya__ Postado em 19/11/2019 - 20:48:28
Sabia que a Jennifer nn ia aceitar, agr tomara que ela nn faça a merda de fazer a Any lembrar de td
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jhulya__ Postado em 18/11/2019 - 18:50:00
Ahhhhh eu sabia,ele quer tentar, vai fazer o casamento dar certo dessa vez,amando ela e sendo amado e o Nate vai ter uma família linda e feliz
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:45
Senti sdd ,tomara que seu cel volte ao normal logo
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jhulya__ Postado em 15/11/2019 - 22:22:05
Ele vai pedir a todos pra nn contar nada a ela, ele vai começar do zero, assim como ela
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jhulya__ Postado em 08/11/2019 - 19:59:00
Ela acordooooou,n acredito,o pedido do Nate funcionou,que lindo,posta mais 1 hoje,pf
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jhulya__ Postado em 06/11/2019 - 22:40:05
Cada vez pior,essa mulher é um nojo. Já fazem 4 anos,será que a Any acorda agr??
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larianna_ Postado em 05/11/2019 - 23:39:28
Nojo dessa Jennifer