Fanfics Brasil - Cap 3 part IV Riscos da paixão (vondy)

Fanfic: Riscos da paixão (vondy) | Tema: Vondy


Capítulo: Cap 3 part IV

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– Não sei. Ultimamente, toda vez que tento entender aonde estou indo,
acabo no mesmo lugar onde você está.
Soltei um palavrão e fiz que ia me afastar, mas ela baixou as mãos ainda
mais e me puxou para perto.
– Você precisa mandar consertar sua bússola, então. Acho que ela está
apontando na direção errada, Ruiva.
A temperatura estava abaixo de zero, mas, de repente, parecíamos pisar
a superfície do Sol. Minha respiração ficou curta e descompassada, porque ela
me olhou de um jeito todo doce e derretido.
– Quanto mais você fala isso, mas me sinto determinada a provar que
está errado.
A gata ficou na ponta dos pés e colou a boca na minha. Tive certeza de
que tudo tinha ido por água abaixo. Sabia o que ia acontecer. Há meses
estávamos naquela enrolação. Ela é linda e persistente demais para que isso não
acontecesse uma hora ou outra. Além disso, é boa e gentil demais para permitir
que alguém como eu encoste as mãos nela. Não era isso que a Dulce queria, mas
eu estava cansado de lhe explicar isso. Apesar de eu ter as melhores das
intenções, aquele incêndio que ardia entre a gente ia fugir do nosso controle, e a
garota havia acabado de riscar o fósforo e acender o pavio sem o menor
cuidado.
A Dulce passou as mãos pelas laterais do meu corpo, e seus lábios
macios fizeram de tudo para me deixar sem ação, tonto de tesão. Dava para
sentir seu cheiro. Seria tão fácil me perder na doçura e na maciez que a tornam
tão gostosa, mas os motivos para isso dar completamente errado não paravam de
cutucar minha consciência. Levantei as mãos e segurei seu maxilar com
cuidado. Passei o dedão naquela pele que não poderia ser mais macia e tentei,
com todas as minhas forças, não deixar a Dulce me levar a um lugar do qual eu
jamais poderia sair. Me afastei daquela sensação única da sua boca roçando a
minha bem na hora em que a Dulce passou a língua em meus lábios fechados.
Soltei um gemido alto. Eu ia parar com aquilo, precisava acabar com aquela
história naquele momento, mas ela foi mais rápida e tirou vantagem da minha
reação enfiando a língua nos meus lábios entreabertos. Ficou impossível segurar
a avalanche de desejo que tomou conta de mim.
Afinal de contas, nunca disse que sou um anjo, e até o diabo consegue
brincar com fogo horas antes de sucumbir à tentação profana e sair dançando
pelas chamas do inferno.
Encostei a Dulce na porta do carro. Enfiei meus dedos em seus cabelos,
bem perto de sua cabeça, e meti uma perna no meio das dela, para nossas pélvis
se roçarem. Não fui carinhoso. Beijei aquela mulher como ela queria que eu a
beijasse desde que começamos esse joguinho. Usei a língua. Usei os dentes. Não
a deixei respirar e não dei espaço para ela se afastar de mim enquanto devorava
sua boca. Passei os braços em volta de seu corpo e agarrei aquela bunda
espetacular com uma mão, numa manobra sem nem um pouco de classe, e fiz
questão de tocá-la de um jeito bem óbvio.
Se a Dulce me queria do jeito que realmente sou, era isso que ela ia
receber. Não tive o menor problema em abandonar o fingimento, até porque ela estava se contorcendo toda contra mim, gemendo muito. Enrosquei minha língua
na dela. Chupei seu lábio inferior com força até ela ficar sem ar. Grudei meu
peito no dela, para sentir seus mamilos durinhos mesmo por baixo de todas
aquelas camadas de roupa entre nós dois.
Suas mãos ainda estavam embaixo da minha camiseta, e ela enfiou as
unhas na minha pele. De repente, achei que ela estivesse começando a entender
que aquilo seria uma catástrofe e que seu bom senso estivesse, finalmente,
voltando a funcionar, mas, bem quando eu ia soltá-la e me afastar para conseguir
respirar e organizar meus pensamentos confusos, uma daquelas mãos perigosas
rumou na direção sul com tudo e, quando dei por mim, a Dulce estava com a
mão inteira em volta do meu pau duro e pulsante, que fazia volume na parte da
frente da minha calça jeans.
Fiquei tão surpreso com esse contato que fui para trás sem querer e
segurei o pulso dela. A Dulce só me deu um sorrisinho malicioso e bateu os cílios
com ar de inocência fingida.
– Estamos no estacionamento, no meio da rua. Você quer mesmo fazer
isso comigo, Ruiva?
Sem contar que aquele pequeno showzinho estava sendo filmado para a
posteridade e não era um espetáculo que eu queria que fosse visto pelos olhos
errados. Acho que a Dulce não faz o tipo exibicionista, mas algo bem ousado
estava passando por sua cabeça complicada e a fazendo agir de um jeito
surpreendente e arriscado. Ela ficou subindo e descendo a mão, fazendo meu pau
pular como um animal. Gritei seu nome. Ela levantou uma das sobrancelhas, pôs
só a pontinha da língua para fora e passou pelo lábio inferior. Caramba! Tudo o
que essa mulher faz me traz à cabeça imagens de quartos escuros e corpos sem
roupa.
– Por que não? Nunca fomos tão longe.
A Dulce deu uma apertada no meu membro inchado, e fui obrigado a
revirar os olhos. Eu estava a um passo de agarrá-la, atirá-la no banco de trás do
carro e lhe dar o que ela vinha pedindo, mas, bem nessa hora, meu celular tocou.
Como era bem mais de meia-noite, e o toque era o que escolhi para
minha irmã, tive um leve ataque de pânico. Fiz a Dulce soltar o meu pau e,
finalmente, dei vários passos cambaleantes para trás.
– may? – perguntei, sem conseguir disfarçar a rouquidão da voz.
– Ai, meu Deus! Ucker, a Angel acabou de entrar em trabalho de parto!
Como minha irmã estava gritando, tive que segurar o celular longe do
ouvido.
– Ok... e...?
A Angelique é a melhor amiga da Maitê. As duas são mais do que
unha e carne, e sei que tem sido bem difícil para a may, porque ela se mudou
para Austin, no Texas, para passar mais tempo com o marido, e sua melhor
amiga está esperando o primeiro filho. Fiquei mais calmo quando me dei conta
de que tanto a minha irmã quanto a Angel estavam bem e que não se tratava de
nenhuma emergência maluca.
– É melhor você mexer essa bunda e ir para o hospital no meu lugar, até
eu conseguir chegar em Denver. O Christian está reservando nosso voo neste exato momento, mas só vou chegar aí de manhã. Você tem que fazer isso por mim,
Christopher.



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Autor(a): beatris

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Christian é marido da Maitê e grande amigo do pai da criança. Ele é capazde mover montanhas para garantir que minha irmã não perca esse momento tãoimportante da vida do Sebastian e da angel. Passei as mãos no cabelo e dei um suspiroque fez o ar frio virar fumaça.– A Angel não me quer lá, may. E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • capitania_ Postado em 18/05/2018 - 15:28:20

    Continua logo

  • capitania_ Postado em 18/05/2018 - 00:04:11

    Continua logo

    • beatris Postado em 18/05/2018 - 09:11:23

      Postado linda

  • dulcete.vondy Postado em 17/05/2018 - 01:26:54

    Continua por favor, posta mais capítulos, tô ficando muito ansiosa para o desenrolar da fic

    • beatris Postado em 17/05/2018 - 17:33:52

      Postado linda. Mais tarde posto mais dois tá

  • dulcete.vondy Postado em 26/04/2018 - 20:22:39

    Li tudo de uma só vez e já amei demais a fic, continua por favoooor

    • beatris Postado em 28/04/2018 - 07:48:30

      Que bom que gostou linda. Capítulo fresquinho postado pra vc.

  • eduardaaaa Postado em 18/02/2018 - 18:26:53

    Continua posta mais

    • beatris Postado em 19/04/2018 - 13:46:10

      Postado linda

  • Perséfone♡ Postado em 15/01/2018 - 21:21:27

    Postaaaaaaa, já amei a sinopse...

    • beatris Postado em 15/01/2018 - 22:48:32

      Que bom a história é bem legal posto já


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