Fanfics Brasil - Cap 1 parte II Riscos da paixão (vondy)

Fanfic: Riscos da paixão (vondy) | Tema: Vondy


Capítulo: Cap 1 parte II

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Como muitos aspectos da vida que eu levava antes de quase morrer na cama do hospital, isso é algo do meu passado que sempre vai me definir e me prejudicar.
Comecei a enfrentar a multidão na pista lotada, e a Dixie gritou, lá do
balcão:


– Você é bonito demais para pôr essa carinha na frente de um punho
cerrado, ucker. Toma cuidado.
O universitário estava com as mãos no rosto, e sangue escorria por entre
seus dedos. 


Dois sujeitos seguravam a ruiva, e um deles já estava com os punhos
cerrados. Ela olhava feio para o grupo de homens. Aquela mulher é baixa e muito
malhada, mas nenhum daqueles bêbados fazia a menor ideia do porquê. Só conseguiam enxergar uma menina briguenta e bêbada, que tinha passado a noite inteira provocando, intencionalmente ou não. E agora que a gata havia arrancado sangue de um deles, fazendo-o parecer frouxo na frente do Bar inteiro, a coisa ia
ficar mesmo feia. Tomar um chute na bunda de uma mulher é uma coisa. Tomar um chute na bunda de uma mulher que parece modelo de passarela e usa salto agulha é outra bem diferente. 


Também não ajudava o fato de ela estar com uma calça amarelo-ouro superjusta, que realçava todas as suas curvas, e ter uns peitos
tão lindos que deveria ser crime cobri-los.
Em menos de um piscar de olhos, ela começou a tentar se soltar dos dois
rapazes que a seguravam, e pude perceber a raiva refletida nos olhos
lacrimejantes do sujeito cujo nariz estava provavelmente quebrado.
Mandei um olhar de repreensão para ele. A Dixie tem razão: sou bonito,
bonito demais para ser tão feio por dentro. Mas, para se contrapor à beleza
enganosa do meu rosto, sou grande e tenho me metido em confusão desde que me conheço por gente. É por isso que, normalmente, dou um jeito de transmitir ao meu oponente que, se ele ousar se meter comigo, sairá perdendo. 


O rapaz que estava sangrando deu um passo para trás, e tirei um dos sujeitos de cima da ruiva. Ele grunhiu e xingou, até porque, assim que se soltou e recuperou o equilíbrio, a garota deu uma joelhada bem em seu saco desprotegido. Seu corpo se dobrou de dor. Sacudi a cabeça quando ela se virou e tentou dar um soco desajeitado no outro sujeito.


– Dulce, pare com isso.
Ela me ignorou, e a banda começou a tocar um cover bem animado da
canção country “A hard lesson to learn”, do Shooter Jennings. A ruiva entrou
completamente em modo de ataque.
Olha, sou muito a favor de uma mulher se defender sozinha de investidas
indesejadas, e era óbvio que a policial não queria mais as mãos daquele sujeito
em cima dela. Mas aquela garota em especial, aquela jovem mulher
surpreendente que, aliás, parece uma top model, faz parte da força policial da
cidade de Denver, e eu tinha certeza de que ela poderia causar um grande
estrago, mesmo naquele estado. Eu não podia permitir que isso acontecesse. Não só porque o Bar podia ser processado, mas também porque não queria que ela colocasse seu emprego em risco.
Passei o braço em volta da Dulce e pus a mão em cima dos dedos que
seguravam o pulso dela. Ela se remexia e tentava loucamente socar o garoto que a segurava. Soltar os dedos dele foi difícil, porque eu precisava ficar me
abaixando para a Dulce não me acertar uma cotovelada ou um soco na cara. A
mulher era rápida e forte, coisa que o sujeito que a segurava finalmente
percebeu ao levar um soco bem forte na têmpora. Ele a soltou de repente e
cambaleou para trás. Na mesma hora, segurei os braços da ruiva – que não
paravam de atacar – ao lado do corpo dela e a puxei para perto do meu peito.
Então me abaixei o suficiente para sussurrar em seu ouvido:


– Calma, Dulce.
Nós dois encaramos o sujeito que a havia agarrado, e fingi não perceber
que os peitos espetaculares da garota subiam e desciam bem em cima do braço
que eu havia posto em volta de suas costelas. Mesmo que eu estivesse tentando ajudá-la, lá no fundo, meus velhos instintos gritavam. Tive vontade de passar a mão nela de um jeito que não ia ajudar nem um pouco.


– Ela me agrediu – disse o sujeito, com voz de moleque chateado que
perdeu o brinquedo preferido no parquinho para um moleque maior.
Balancei a cabeça e comentei, fazendo questão de puxar bem meu
sotaque do Kentucky:
– Agrediu, sim. Mas só depois que você passou a mão nela.
Meu charme sulista funciona muito bem na hora de lidar com uma
situação delicada. As pessoas devem pensar que não tenho inteligência suficiente para representar uma ameaça, apesar do meu tamanho.
A banda continuava a tocar, mas acho que ninguém estava prestando
atenção. Todos observavam o desenrolar do caos que a Dulce havia criado.


– Essa mulher deu um soco na cara do Bob, que só queria dançar com
ela. Essa mulher quebrou o nariz do meu amigo.
Balancei a cabeça de novo e lutei para não me fixar no fato de que o
traseiro absolutamente perfeito da Dulce estava bem em cima dos meus
documentos. Ela virou a cabeça de leve, apenas o suficiente para eu ver seu
olhar de pânico e de consciência pesada. Em seguida, lambeu o lábio inferior, e
tive de lembrar que não sou mais aquele tipo que se aproveita de mulheres
bêbadas. Pelo menos não quero mais ser esse homem, mas também não sei se
tenho escolha.


– O Bobby precisa aprender a perguntar se a mulher quer dançar com
ele ou não. Olha, cada um vai para o seu canto, e a gente pode esquecer que isso
aconteceu...
Fui interrompido. O sujeito apontou para mim, espremeu os olhos para a
Dulce e disse:


– Vou chamar a polícia.


Senti a Dulce começar a tremer nos meus braços. Era exatamente isso
que eu tentava evitar. Levantei uma sobrancelha, a coloquei atrás de mim e
cruzei os braços. Achei que ficaria muito mais intimidador sem aquela ruiva
extremamente sensual me tapando.


– Você até pode fazer isso, mas vai acabar com a festa. A banda vai
precisar parar de tocar, todo mundo que está aqui vai precisar parar de beber e
vai ficar louco da vida, porque pagou consumação para entrar e curtir o som.
Além do mais, vou precisar ligar para o dono e contar o que está rolando, e isso é como atrapalhar a soneca do Godzilla.


 


Meu o ucker é demais foquem nessa comparação q ele fez e verao o quanto ele tem senso de humor


Bjs até mais tarde



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Autor(a): beatris

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Passei o dedão no canto da boca e dei meu melhor sorriso de “caipira”.Essa jogada já desarmou muita gente que estava a fim de ver sangue,normalmente o meu sangue, mas não liguei de usá-la para evitar que o sangue da Dulce fosse derramado. – E,  entre nós, a garota tem amigos na polícia – completei. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • capitania_ Postado em 18/05/2018 - 15:28:20

    Continua logo

  • capitania_ Postado em 18/05/2018 - 00:04:11

    Continua logo

    • beatris Postado em 18/05/2018 - 09:11:23

      Postado linda

  • dulcete.vondy Postado em 17/05/2018 - 01:26:54

    Continua por favor, posta mais capítulos, tô ficando muito ansiosa para o desenrolar da fic

    • beatris Postado em 17/05/2018 - 17:33:52

      Postado linda. Mais tarde posto mais dois tá

  • dulcete.vondy Postado em 26/04/2018 - 20:22:39

    Li tudo de uma só vez e já amei demais a fic, continua por favoooor

    • beatris Postado em 28/04/2018 - 07:48:30

      Que bom que gostou linda. Capítulo fresquinho postado pra vc.

  • eduardaaaa Postado em 18/02/2018 - 18:26:53

    Continua posta mais

    • beatris Postado em 19/04/2018 - 13:46:10

      Postado linda

  • Perséfone♡ Postado em 15/01/2018 - 21:21:27

    Postaaaaaaa, já amei a sinopse...

    • beatris Postado em 15/01/2018 - 22:48:32

      Que bom a história é bem legal posto já


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