Fanfic: Dulce Vol.2 - Finalizada | Tema: Dulce María, Christopher Von Uckermann, Vondy, Romance, Adaptação e Hot

Dulce

Parece que ele vai me matar. Sem uma palavra, passa por mim e sai do banheiro.

Eu não esperava que ele fosse embora sem uma palavra. O silêncio que deixou para trás é sufocante. Agora eu já deveria estar acostumada com a picada amarga da rejeição, mas ainda dói profundamente. Não posso culpá-lo. Eu sabia no que estava me metendo. Todas as escolhas que fiz nas últimas vinte e quatro horas levaram a esse momento.

Apresso-me para fora do banheiro e corro para onde meu vestido se encontra no chão. Rapidamente, puxo-o para cima do meu corpo, e abotoo a gargantilha em volta do meu pescoço. Me sento no chão e arranco minhas botas. Não tenho tempo para procurar minha calcinha.

Com um último olhar para a cama na qual perdi minha virgindade, rapidamente saio do quarto. Corro pela casa até a porta da frente e somente quando estou voando pela garagem eu me atrevo a respirar fundo.

Sinto-me constrangida enquanto caminho para casa. Não tenho ideia de como vou explicar tudo isso para meus pais. Minha mãe provavelmente vai querer me repassar para o Sr. Lyle. Pensar naquele velho me faz parar do lado de fora do portão do lugar que eu costumava chamar de lar.

Eu sinto-me perdida. Não consigo pensar em um lugar para onde possa ir. Não há ninguém que me ajude.

"Dulce!" A voz gelada de minha mãe me puxa do meu momento de desespero. Ela está parada na entrada com o Sr. Lyle.

Eu minto muito mal, mas coloco um sorriso no rosto e faço uma cara corajosa. "Eu só vim para arrumar minhas roupas. Não vou ficar com você por muito tempo."

Abro o portão do jardim, mantendo o sorriso no meu rosto até entrar na casa. Estou realmente surpresa que mamãe não tenha me parado. Corro para meu quarto, pego uma bolsa debaixo de minha cama e rapidamente começo a preenchê-la com o essencial.

Eu me troco e coloco uma calça jeans, camiseta e meias confortáveis com meus tênis. Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo, e rapidamente escovo os dentes antes de colocar a minha escova e pasta de dentes na parte da frente da bolsa.

Eu não tenho dinheiro, mas sei que não estarei a salvo se continuar aqui.

Olho em volta de meu quarto uma última vez e isso faz a sensação de perda crescer dentro de mim. Apresso-me a sair da casa, mas sou parada por mamãe e o Sr. Lyle.

"Não vejo nenhuma aliança de casamento em seu dedo," Mamãe zomba. "Sua prima Anahí conseguiu um Uckermann para casar com ela em apenas uma hora após uma troca de olhares." Mamãe balança sua cabeça, seu rosto franzido com descontentamento. "Você trouxe vergonha para o nome de nossa família ao passar a noite na casa daquele homem."

O Sr. Lyle dá um passo à frente. "Não seja tão severa com a moça, Madeline. É normal que os jovens tentem testar os limites estabelecidos por seus pais. Deixe-a comigo e garanto que não estará testando os limites tão cedo."

"Você é muito gentil, Pablo. Obrigado por sua oferta generosa." Eu assisto com horror enquanto mamãe toca o braço do Sr. Lyle com um sorriso agradecido em seus lábios vermelhos.

Finalmente, encontro minha voz. "Eu não vou com você, Sr. Lyle." Olho para mamãe e mais uma vez desejo que ela possa me amar como uma mãe deve, mas eu sei que não é capaz de tais sentimentos. Christopher está esperando por mim. Estamos assinando os papéis hoje. "Serei a Sra. Uckermann antes que o sol se ponha."

Como eu queria que isso fosse verdade em vez de uma mentira. Tenho apenas dezenove anos e tenho muito a aprender com a vida. Eu sempre defendi Angelique e a protegi de nossos pais. Só por uma vez queria poder me sentir amada e protegida. Quero ter alguém em quem possa me apoiar. Estou tão cansada de ser forte.

O Sr. Lyle se move rapidamente, para alguém com seu tamanho, e agarra meu braço. Ele me puxa para seu carro, e quando o alcançamos, o medo me engole. Ninguém vai saber o que aconteceu comigo se conseguir me colocar naquele carro.

Eu me balanço e fechando minha mão soco ele em seu pescoço. O choque do impacto vibra pelo meu braço. O rosto dele fica vermelho e gotas de suor se formam em sua testa. Ele levanta seu braço e eu trago o meu próprio para detê-lo, mas chego tarde. As costas de sua mão se chocam com minha bochecha. Minha visão fica borrada, e parece que minha própria pele está em chamas.

Estou completamente chocada. Raiva explode dentro de mim, e me atiro contra ele. Dou-lhe o empurrão mais forte que consigo e ele tropeça para trás alguns passos. Aproveito o momento e uso todas as minhas forças. Trago meu joelho para cima entre suas pernas. Ele desmorona no chão, e rapidamente me afasto dele. Corro da casa que me trouxe nada além de mágoa.

Eu continuo correndo até que meus pulmões estão em chamas, e minhas pernas estão dormentes. Um carro chega e faz uma parada brusca na minha frente. Um sentimento de derrota me deixa triste. Eu não tenho mais forças para lutar.

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Parece que ele vai me matar. Sem uma palavra, passa por mim e sai do banheiro.

Eu não esperava que ele fosse embora sem uma palavra. O silêncio que deixou para trás é sufocante. Agora eu já deveria estar acostumada com a picada amarga da rejeição, mas ainda dói profundamente. Não posso culpá-lo. Eu sabia no que estava me metendo. Todas as escolhas que fiz nas últimas vinte e quatro horas levaram a esse momento.

Apresso-me para fora do banheiro e corro para onde meu vestido se encontra no chão. Rapidamente, puxo-o para cima do meu corpo, e abotoo a gargantilha em volta do meu pescoço. Me sento no chão e arranco minhas botas. Não tenho tempo para procurar minha calcinha.

Com um último olhar para a cama na qual perdi minha virgindade, rapidamente saio do quarto. Corro pela casa até a porta da frente e somente quando estou voando pela garagem eu me atrevo a respirar fundo.

Sinto-me constrangida enquanto caminho para casa. Não tenho ideia de como vou explicar tudo isso para meus pais. Minha mãe provavelmente vai querer me repassar para o Sr. Lyle. Pensar naquele velho me faz parar do lado de fora do portão do lugar que eu costumava chamar de lar.

Eu sinto-me perdida. Não consigo pensar em um lugar para onde possa ir. Não há ninguém que me ajude.

"Dulce!" A voz gelada de minha mãe me puxa do meu momento de desespero. Ela está parada na entrada com o Sr. Lyle.

Eu minto muito mal, mas coloco um sorriso no rosto e faço uma cara corajosa. "Eu só vim para arrumar minhas roupas. Não vou ficar com você por muito tempo."

Abro o portão do jardim, mantendo o sorriso no meu rosto até entrar na casa. Estou realmente surpresa que mamãe não tenha me parado. Corro para meu quarto, pego uma bolsa debaixo de minha cama e rapidamente começo a preenchê-la com o essencial.

Eu me troco e coloco uma calça jeans, camiseta e meias confortáveis com meus tênis. Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo, e rapidamente escovo os dentes antes de colocar a minha escova e pasta de dentes na parte da frente da bolsa.

Eu não tenho dinheiro, mas sei que não estarei a salvo se continuar aqui.

Olho em volta de meu quarto uma última vez e isso faz a sensação de perda crescer dentro de mim. Apresso-me a sair da casa, mas sou parada por mamãe e o Sr. Lyle.

"Não vejo nenhuma aliança de casamento em seu dedo," Mamãe zomba. "Sua prima Anahí conseguiu um Uckermann para casar com ela em apenas uma hora após uma troca de olhares." Mamãe balança sua cabeça, seu rosto franzido com descontentamento. "Você trouxe vergonha para o nome de nossa família ao passar a noite na casa daquele homem."

O Sr. Lyle dá um passo à frente. "Não seja tão severa com a moça, Madeline. É normal que os jovens tentem testar os limites estabelecidos por seus pais. Deixe-a comigo e garanto que não estará testando os limites tão cedo."

"Você é muito gentil, Pablo. Obrigado por sua oferta generosa." Eu assisto com horror enquanto mamãe toca o braço do Sr. Lyle com um sorriso agradecido em seus lábios vermelhos.

Finalmente, encontro minha voz. "Eu não vou com você, Sr. Lyle." Olho para mamãe e mais uma vez desejo que ela possa me amar como uma mãe deve, mas eu sei que não é capaz de tais sentimentos. Christopher está esperando por mim. Estamos assinando os papéis hoje. "Serei a Sra. Uckermann antes que o sol se ponha."

Como eu queria que isso fosse verdade em vez de uma mentira. Tenho apenas dezenove anos e tenho muito a aprender com a vida. Eu sempre defendi Angelique e a protegi de nossos pais. Só por uma vez queria poder me sentir amada e protegida. Quero ter alguém em quem possa me apoiar. Estou tão cansada de ser forte.

O Sr. Lyle se move rapidamente, para alguém com seu tamanho, e agarra meu braço. Ele me puxa para seu carro, e quando o alcançamos, o medo me engole. Ninguém vai saber o que aconteceu comigo se conseguir me colocar naquele carro.

Eu me balanço e fechando minha mão soco ele em seu pescoço. O choque do impacto vibra pelo meu braço. O rosto dele fica vermelho e gotas de suor se formam em sua testa. Ele levanta seu braço e eu trago o meu próprio para detê-lo, mas chego tarde. As costas de sua mão se chocam com minha bochecha. Minha visão fica borrada, e parece que minha própria pele está em chamas.

Estou completamente chocada. Raiva explode dentro de mim, e me atiro contra ele. Dou-lhe o empurrão mais forte que consigo e ele tropeça para trás alguns passos. Aproveito o momento e uso todas as minhas forças. Trago meu joelho para cima entre suas pernas. Ele desmorona no chão, e rapidamente me afasto dele. Corro da casa que me trouxe nada além de mágoa.

Eu continuo correndo até que meus pulmões estão em chamas, e minhas pernas estão dormentes. Um carro chega e faz uma parada brusca na minha frente. Um sentimento de derrota me deixa triste. Eu não tenho mais forças para lutar.

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