Fanfics Brasil - Capitulo 12 Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada-

Fanfic: Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada- | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 12

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Não posso encará-lo agora. Não tem como saber o que teria feito se o visse nesse momento. Dar um tapa naquele rosto excessivamente bonito? Uma joelhada nas bolas? Confessar que estou loucamente apaixonada por ele? De jeito nenhum faria isso. Já é ruim demais que ele saiba o quanto o queria, até onde fui para conseguir entrar em suas calças.


 


— Dul? —não olho para trás quando o ouço freneticamente chamando meu nome do nível abaixo. Que ele fique preocupado. Dê-lhe cinco minutos e estará cercado por meninas de novo e eu estarei apenas em segundo plano.


 


Foda-se tudo e que ele se foda! Uma loja chama minha atenção e caminho até ela sem pensar. Sim, esta é meu tipo de loja! Renda preta, correntes, seda e malha. Oh, sim, é isso aí! Uma garota de cara fechada está atrás do balcão, levanta a cabeça franzindo a testa para mim quando entro. Ela tem alguma revista de rock no balcão em frente a ela e depois de decidir que não compensa perder seu tempo comigo, ela volta sua atenção para a revista. Eu me perco nas compras. Calcinha preta sexy, sutiã combinando. Cinta-liga e meias três quartos. Um vestido preto gritando que foi feito para mim. Uma saia com correntes em seus lados. Tops que mostravam meus novos atributos. Sapatos, sapatos e mais sapatos que combinam com todos os meus modelos, sombriamente sexys. Verifico se tenho tudo um tamanho maior, então, não preciso me preocupar com o que vou aumentar durante minha gravidez, quando ela começar a se mostrar em breve.


 


Terminando de experimentar os sapatos, penso que um tamanho maior e mais amplo será necessário, mas isso não me surpreende. Tinha lido sobre inchaços dos pés de algumas mulheres na gravidez. A menina atrás do balcão me dá uma boa olhada quando coloco as minhas coisas em cima do balcão.


 


— Você encontrou o que estava procurando? — ela pergunta. Observo seu cabelo tingido de preto, os piercings no nariz e sobrancelha, e a tatuagem de um demônio em seu antebraço direito e sinto como se tivesse encontrado uma alma gêmea. Se tivesse conhecido essa garota na adolescência, provavelmente teria se tornado minha melhor amiga.


 


—Tudo o que tenho são jeans e camisas estúpidas da Demon’s Wings. Está na hora de uma mudança. Os olhos da menina se estreitam em mim.


 


—Camisas da Demon’s Wings não são estúpidas. Eu tenho seis.


 


— Então você tem um gosto musical excepcionalmente bom. Mas precisava de algo que gritasse sexy, e não representasse a garota roqueira da casa ao lado. Ela começa a registrar minhas roupas e me viro para o rack de joias atrás de mim. Estão cheias de pequenas coisas baratas, algumas apenas por vinte dólares no máximo, mas são lindas. Uma bijuteria bonita de um demônio com as asas e chifres em prata manchada pendurado em uma corrente chama a minha atenção, e coloco no balcão junto com o resto das minhas coisas. Os piercings de umbigo são os próximos e encontro vários que gosto. Alguns de nariz, e pronto. Tenho oito sacolas cheias quando a menina acaba de registrar tudo no computador. Entrego o cartão de crédito e vejo seus olhos se arregalarem quando vê o nome no cartão. — Christopher Uckermann? — ela esbraveja e me olha de perto.


 


— É você. Eu sabia que você não me era estranha. Você é Dulce Saviñón!


 


Eu sorrio para a menina.


 


— Sim.


 


—Você deve ser a garota mais legal do mundo, caralho — ela olha admirada o cartão antes de devolvê-lo. — Eu amo aquele pôster da Demon’s Wings com você agarrada no Poncho Herrera. Porra, eu mataria para ser você. Isso faz meu sorriso desaparecer.


 


— Não. Não, você não faria isso — eu lhe garanto. Minha vida agora pode parecer perfeita, mas ninguém jamais desejaria ter a vida que eu tive enquanto crescia. Ninguém merece esse tipo de infância cheia de pesadelos. Uma comoção do lado de fora da loja chama minha atenção e me viro para ver três guardas da segurança do shopping do lado de fora da loja, com um Ucker pálido e frenético. Olho para meu telefone e vejo que estive na loja por mais de uma hora.


 


Merda! — Ucker! —Grito quando ele começa a passar pela loja. Sua cabeça vira na direção da minha voz e ele anda, mais rápido do que jamais vi antes, entra na loja e me puxa contra seu peito. Seu corpo inteiro está estremecendo, seus dedos tremem enquanto apertam entre meu cabelo e empurra minha cabeça para trás até encontrar seus olhos azuis.


 


— Caralho, nunca mais faça isso comigo de novo!


 


A maior parte da minha raiva já tinha esvaecido, enquanto estava fazendo compras, então fico na ponta dos pés e dou um beijo na sua bochecha.


 


—Achei que estava se divertindo tanto com o fã-clube que nem iria sequer sentir minha falta — seus olhos se estreitam.


 


— Você estava com ciúmes?


 


Eu me afasto dele e viro para a menina atrás do balcão que está olhando para Ucker maravilhada. Isso não me incomoda agora. Eu sei que esta menina é uma fã de verdade da banda, não simplesmente uma fã da aparência dos caras. Eu vejo seu crachá e dou um sorriso agradecido.


 


— Obrigada por toda a ajuda, Beth. Ucker, Beth me ajudou muito hoje. Gastei três mil dólares e nem percebi — Ucker levanta uma sobrancelha, mas oferece à menina um sorriso.


 


— Obrigado, Beth. Pego um dos tops que tinha acabado de comprar, um cinza, e peguei o marcador no balcão do lado do computador. Escrevo meu nome no fundo dele e em seguida, entrego o marcador para Ucker sem olhar para ele.


 


— Anote seu endereço para mim e vou te enviar aquele cartaz que você gosta tanto com o autógrafo de todos eles nele. — Isso... — ela balança a cabeça. —Seria fantástico. Obrigada!


 


Dou de ombros, olhando-a rabiscar em um pequeno pedaço de papel.


 


— Isso não é nada. Eu gosto de conhecer os verdadeiros fãs da Demon’s Wings. Obrigada novamente.


 


Ucker dá uma piscadela pra ela, pega as oito sacolas e me segue saindo da loja.


 


Acabo dormindo sozinha naquela noite. Pode me chamar de infantil e imatura, não me importo. Eu chamo isso de proteção. Após o episódio no shopping e minha batalha com o ciúme, não consigo passar outra noite nos braços de Ucker sem deixar de expor meus sentimentos. Então, tranco minha porta quando vou para a cama naquela noite e não me mexo quando ouço Ucker batendo.


 


— Dul,por favor, não faça isso — ele fala, mas simplesmente permaneço sentada na minha cama.


 


Esta manhã, já estou de banho tomado e vestida, mas não estou pronta para descer e ser gentil com todo mundo, então, fico na minha cama com o cabelo ainda úmido e meu laptop aberto. Tem alguns e-mails do Rick que preciso resolver. Ele não está feliz com os caras por adiarem a turnê de setembro, e não estou surpresa.


 


Não sei o quanto Ucker disse ao seu empresário, mas estou ciente de que o idiota está me culpando. Depois de resolver todos os e-mails de negócios, pego meu telefone, tiro uma foto minha dando o dedo do meio, e envio uma mensagem para Rick Branson. Sim, eu realmente não me importo nem um pouco com o que pensa de mim. Estou nem aí. Estou navegando na internet à procura de indicações de ginecologista obstetra na região, quando recebo uma mensagem no celular.


 


A gravidez já acalmou seu temperamento de megera, Princesa. Só que não.


 


Em vez de ligar e gritar com ele por me chamar de Princesa, apenas reenvio a mesma imagem de antes e jogo o meu telefone de lado. Uma hora mais tarde, saio do meu quarto e desço. Poncho está assistindo algum filme nojento de zumbi na tela plana da sala de estar, e gostaria de ter tempo de sentar e assistir com ele.


 


— Aonde você vai? — ele pergunta quando pego as chaves do SUV.


 


— Consegui uma consulta com um médico muito bom — falo por cima do ombro. — Eles tiveram uma consulta cancelada esta tarde e conseguiram me encaixar. Tenho que sair agora ou vou me atrasar — ele me acompanha até a porta.


 


— Onde está Ucker? Não acha que ele deve ir com você? — dou de ombros.


 


— Ele não estava em seu quarto e não tenho tempo para me preocupar com isso — subo no banco do motorista e começo a digitar o endereço do complexo médico no GPS. Poncho senta no banco do passageiro.


 


— Alguém deveria ir com você — ele me dá um olhar duro que corta qualquer possibilidade de discussão, não que eu fosse discutir. Fico feliz de ter a sua companhia e ter o apoio de alguém que me ama. Com um sorriso, saio da garagem e vou para a Cidade do Panamá. A equipe médica é atenciosa e profissional.


 


Tenho que preencher inúmeros formulários quando chego: convênio, dados familiares e histórico clínico. Tem uma página inteira só sobre meu ciclo menstrual. Quando foi a minha primeira menstruação? Quantos dias o meu fluxo menstrual dura? Com que frequência fico menstruada no mês? Na parte de trás são questões mais pessoais. Quantos parceiros sexuais você já teve? Você teve ou tem atualmente uma DST? Poncho senta-se pacientemente ao meu lado enquanto preencho tudo e vem comigo quando a enfermeira chama meu nome. Não esqueço que deveria ser Ucker aqui comigo hoje.


 


Cansada de esperar, sinto a necessidade de sua presença cada vez mais. Eu tento, duas vezes, falar com ele pelo celular enquanto esperamos o médico chamar, mas ele não atende. Acho que está revidando por não o deixar entrar no meu quarto ontem à noite. Quando a Dra. Morgan entra na sala, sou surpreendida com o quanto é bonita. Em seus quase quarenta anos, tem uma beleza rejuvenescida. Acho que continuará bonita desse jeito quando chegar aos oitenta. Ela me dá um sorriso amável e aperta minha mão.


 


—Olá, Dulce. Prazer em conhecê-la — ela oferece sua mão para Poncho — Você é o papai?


 


— Não, senhora. Só um amigo.


 


Dra. Morgan levanta uma sobrancelha, mas não comenta enquanto se senta e coloca seu iPad na mesinha ao lado de sua cadeira.


 


— Bem, Dulce, diga-me um pouco sobre sua gravidez.


 


— Estou com dezenove semanas e é uma menina — eu não tenho certeza do que a médica quer saber, mas isso é tudo que realmente sei sobre a minha.


 


— E você só descobriu recentemente? —concordo. — Ok. Bem, deixe-me dizer-lhe sobre algumas coisas que precisamos fazer. Temos que fazer alguns exames de sangue, e preciso de um exame Papanicolau. Estes são todos os testes de rotina que precisamos para termos certeza de que você e o bebê estão saudáveis. Desde que sua gravidez ainda não está tão avançada, gostaria de fazer outra ultrassonografia para tirar mais algumas medidas e para confirmar a data prevista do parto.


 


— Tudo bem.


 


— Bom — ela puxa um pequeno dispositivo de bolso do casaco. —Primeiro, gostaria de ouvir o batimento cardíaco do bebê, tudo bem? Inclino-me para trás e a médica puxa minha camiseta para cima. Passa um pouco de gel na extremidade do dispositivo e o empurra contra o meu abdome. Ela o move em círculos algumas vezes e, em seguida, a sala se enche com o ruído que não pode ser confundido com nada, além do coração do meu bebê.


 


— Isso é incrível — Poncho sussurra de sua cadeira contra a parede. Dou-lhe um sorriso emocionado.


 


— Eu sei.


 


— Porra, Dul. Isso está mesmo acontecendo, não é? Você realmente vai ter um bebê.


 


Ele esfrega as mãos sobre a cabeça careca. A médica ri baixinho.


 


— Não tem como negar, tem um bebê aí dentro. Parece bem. A pulsação é forte — ela guarda o dispositivo e usa uma toalha de papel para limpar o gel da minha pele. —Agora, vamos para a parte desagradável, Dulce — ela pega uma camisola de hospital e um cobertor de papel do armário debaixo da mesa onde está seu iPad. —Tire todas as roupas. Vou sair para você se despir.


 


A parte aberta da camisola para frente. Espero até que ela saia antes de tirar minha camisa. Poncho fica de costas virada até que tenha a camisola e o cobertor de papel me cobrindo. Não tenho vergonha do Poncho lá. Estamos bastante acostumados com nossos corpos e pela natureza do nosso relacionamento, ele já me viu nua muitas vezes.


 


Quando fiquei menstruada pela primeira vez foi Poncho quem me comprou absorventes e ainda me mostrou como usá-los. Isso pode parecer inadequado, mas não tinha ninguém para me ajudar.


 


Minha mãe estava apagada depois de uma noite de álcool, crack e homens, e eu fiquei aterrorizada com o que estava acontecendo com meu corpo. Um minuto depois, a médica retorna e tenho a minha primeira experiência com a tortura chamada de exame Papanicolau.


 


— Isso é apenas para verificar se você tem câncer cervical e doenças sexualmente transmissíveis — Dra. Morgan explica enquanto faz algo que me faz gemer. Mais um movimento e acabou.


 


— Parece bom,Dulce. Seu colo do útero está muito bom e fechado — ela tira as luvas e as joga no lixo antes de lavar as mãos. — A minha enfermeira vai entrar e tirar um pouco de sangue. Não surte, porque vai coletar vários frascos — ela olha para Poncho —Certifique-se de que ela coma logo — ele acena. — Eu quero fazer uma ultrassonografia, mas minha técnica responsável está doente hoje. Você pode voltar amanhã cedo? Estou feliz pelo atraso na ultrassonografia.


 


Eu quero que Ucker venha comigo para isso. Ele é o pai, o homem que eu amava. Ele deveria estar comigo para ver algo que era mágico. A primeira vez que eu vi me deixou apaixonada pelo ser que eu nem sabia que existia. Tenho certeza de que a experiência vai deixá-lo do mesmo jeito. Quando saímos, eu me senti um pouco tonta com o exame de sangue e Poncho me ajuda a entrar no SUV. Estou mais do que feliz em entregar as chaves para ele voltar dirigindo. Uma parada rápida no McDonald’s porque quero um Big Mac com bacon, e seguimos para a casa de praia.


 


Chego em casa muito feliz. Não posso esperar para falar com Ucker sobre ir ao médico comigo amanhã cedo. A pressa de ver a nossa filha, enquanto ela se move dentro de mim será um dos maiores momentos da sua vida. Eu tenho certeza disso.


 


***


 


Assim que Poncho estaciona o SUV, eu saio do veículo e praticamente vou saltitando pra dentro.


 


— Ucker? — chamo seu nome, mas não tem ninguém na casa. Um movimento na praia chama a minha atenção e me viro vendo Ucker, Derrick e Ian na praia com um grupo de meninas vestindo biquínis. Minha excitação evapora. Chegando mais perto das portas francesas que levam para a praia, o meu coração se quebra. Ucker tem duas, das cinco meninas, penduradas em cada um de seus braços. Ele está rindo e balançando a cabeça sobre algo que Ian está dizendo. Peitos, que devem ser três vezes maiores que os meus, esfregam-se contra o seu peito enquanto ela balança de tanto rir.


 


— Estamos tendo uma festa?— Poncho pergunta atrás de mim.


 


Engulo o nó na garganta.


 


— Parece que sim. Mas não acho que fomos convidados — enojada, eu me viro e sigo em direção à escada. — Então, você vai comigo amanhã cedo?


 


— Pensei que queria que o Ucker fosse com você.


 


— Não quero nada com o Ucker! — Eu o asseguro, subindo a escada.


 


Quem tá afim de dá uns socos na cara linda do Christopher? Comentem!



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Autor(a): Vanessa Fray

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • mandinha.bb Postado em 03/02/2018 - 13:11:58

    Ansiosa é curiosa pela naração do Ucker....

  • daisy_alves Postado em 02/02/2018 - 20:44:49

    Quando VC vai postar a narração do uckerman

  • beatris Postado em 30/01/2018 - 05:49:56

    Gostei, apesar de acha que poderia ter um pouco do casamento e do parto mais tudo bem

  • beatris Postado em 29/01/2018 - 18:34:45

    Não tá abrindo o epílogo gata posta de novo

  • samayra Postado em 29/01/2018 - 18:22:32

    Não estou conseguindo ver

  • carolcasti Postado em 29/01/2018 - 17:44:21

    Não estou conseguindo ler o epilogo, está abrindo o capítulo 13 quando clica no epilogo, estou mega ansiosa pra ler ele, vê oq está acontecendo plissssssssssssssssssssssssssssss

  • taibm Postado em 28/01/2018 - 19:51:45

    Continuaa

  • carolcasti Postado em 27/01/2018 - 23:53:10

    Estou louca pra meter a mão na cara do Ucker, mas me conformei um pouco pois ele perdeu ouvir os batimento do coração da filha, mas o Poncho bem que podia ir lá e perguntar pra ele se ele sabe de onde o Poncho acabou de chegar e ai o Ucker nega e o Poncho diz que acabou de chegar do hospital com a Dul e acabou ouvindo o coração da filha dele e que isso era pro Ucker ouvir e não o Poncho e o Poncho ainda diz q se ele quiser ver a filha pela primeira vez no ultra pra largar essas vadias e ir lá atrás da Dul e pedir desculpa, pois é ele que tem q ir com a Dul amanhã e não o Poncho, o Poncho tem q abrir a cabeça do Ucker e se precisar dar até uma surra no idiota do amigo, posta logoooooooooooooooo

  • beatris Postado em 27/01/2018 - 09:32:22

    Sabe até que eu não seria contra marca sua cara linda depois dessa, mais o bom é que quem perdeu foi ele que não ouviu o coração do filho. Continua linda

  • samayra Postado em 26/01/2018 - 18:39:11

    Amo demais , posta sim por favor todas elaskkkkkk


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