Fanfics Brasil - Capitulo 1 Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada-

Fanfic: Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada- | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 1

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Abro os olhos no instante em que o ônibus para. Fazendo uma careta, eu me levanto do sofá e
olho para fora. O ônibus da banda está parando no estacionamento do hotel. Outro ônibus
carregado com toda a equipe e um caminhão lotado com todo o palco e equipamentos da banda
estacionam. Eu quero tanto um chuveiro e uma noite inteira de sono, mas ainda tenho muitas coisas para
fazer.
Já acordada, ando para a parte de trás do ônibus para acordar os outros. Derrick está esparramado de bruços na cama de baixo, nu da cintura para cima. Ele tem uma garrafa de
Jack Daniels na mão, metade vazia. Acima dele, Ian está roncando, seu baixo apertado contra o peito.
Contra a outra parede, Poncho está falando em seu sono, resmungando sobre alguma foda.
Suspirando, aperto seu ombro primeiro — Poncho. —Tenho que me aproximar do seu ouvido e gritar seu
nome. Todos têm o sono pesado, mas Poncho é sempre o pior.
— Poncho! Vamos. Vamos dormir em uma cama de verdade.
Poncho boceja e pisca.
— Dul?
Eu sorrio para ele.
— Quem mais? — beijo seu rosto e dou um puxão no braço dele. — Levanta. Chegamos.



Quando ele se senta, passo para Ian. Tudo o que tenho de fazer é tentar tirar-lhe o baixo. Ele aperta
os braços em torno do instrumento e se senta.
— Estou acordado — ele resmunga.
— Derrick — tiro a garrafa de Jack da mão dele e coloco a tampa. A tatuagem dos Demon’s Wings se
flexiona em suas costas conforme o acordo. — Ugh. Você precisa muito de um banho — quase engasgo
com o cheiro de álcool em sua respiração quando ele se vira e me puxa para deitar do outro lado dele. —
Levante, seu bêbado.



Ele beija minha bochecha antes de me soltar. Levanto e vou até o final do ônibus.
— Vistam suas roupas. Depois de acordar Ucker, vou arrumar nossos quartos. Não volte a dormir, Poncho!
— Eu digo sabendo que ele está pensando em fazer exatamente isso. — Eu tenho um balde de água
gelada, com seu nome nele, se fizer isso.
Ele amaldiçoa atrás de mim, mas apenas sorrio.


A televisão está ligada, então a desligo e me atiro no sofá ao lado de Ucker. Ele veste só a boxer. Eu não
paro de cobiçar seu peito firme e abdome definido. Eu já fiz isso muitas vezes antes.
Então, coloco minha mão sobre sua boca e aperto seu nariz. Demora alguns segundos antes de ele se
agitar e me empurrar.
— Cadela! — Ele resmunga, mas me ajuda a levantar do chão depois de cair.
Rindo, levanto e pego sua camiseta da Demon’s Wings.
— Dormiu bem?
— Só consegui dormir algumas horas atrás — ele pega a camiseta que eu lhe ofereci e desliza sobre
sua cabeça. — Muita coisa na cabeça. Canções tentando sair, mas presas em meu cérebro.
— Eu tive um sonho — confesso.
Ele enrijece, sabendo que meus sonhos nunca são agradáveis.
— Você está bem? — alcançando minha mão, ele me puxa para o seu colo. —Quer conversar sobre
isso?
Suavemente, ele escova meu cabelo com os dedos. Fecho os olhos e enterro meu rosto em seu pescoço.
Deuses, ele cheira tão bem!
— Como sempre, vocês estavam cuidando de mim. Foi um daqueles momentos que minha mãe me
bateu com aquele galho.
Braços fortes apertam ao meu redor e as mãos estreitam. Meu cabelo puxa, mas não reclamo.



— Odeio essa cadela — ele murmura. — Espero que esteja apodrecendo no inferno.
Não poderia deixar de concordar. Minha mãe morreu de overdose de drogas seis anos atrás. Dizer que
senti muito seria um total exagero. Quando encontrei o seu corpo frio, depois da escola, tudo o que senti
foi uma sensação de alívio esmagadora. Eu tinha quinze anos, mas estava livre da doença, da minha mãe.
— Eu preciso de café — Ucker fica comigo parada em seus braços.
Eu o seguro por mais um segundo, e então, me solto.
— Vou conseguir um pra você — falo por cima do ombro enquanto vou em direção à frente do ônibus.
— Isso não é trabalho seu — ele grita lá de trás. Mas era.
Toda a minha vida, Ucker e os outros tomaram conta de mim. Até quando eles me deixaram depois de
assinar um contrato pela banda há dez anos, eles ainda cuidavam de mim; mandando dinheiro e presentes,
certificando-se de que alguém me verificasse todos os dias. Eles viajaram em turnê, fazendo todas as
coisas que os roqueiros fazem, mas me ligavam todos os dias. O celular que me deram era o que me
mantinha viva. Era capaz de ligar, enviar mensagens de texto, e-mail, ou qualquer outra coisa que
quisesse ou precisasse, assim poderia falar com eles todos os dias.
Quando minha mãe morreu, largaram tudo assim que liguei para Ucker e voltaram. Cuidaram do funeral.
Então, quando o serviço social tentou me levar embora, tomaram a frente e disseram que meu lugar era
com eles. Eles me levaram para longe daquele estacionamento de trailer destruído em que tínhamos
crescido.
Eles compraram um laptop e organizaram para que eu tivesse aulas on-line e pudesse completar minha
educação viajando com eles no ônibus da banda.
Meus garotos nunca irão me deixar novamente.
E devo a eles por sempre cuidarem de mim: indo me buscar, ajudando a me recompor, salvando minha
sanidade, alimentando, vestindo, amando. Muitas pessoas não fariam isso, mas Ucker, Derrick, Ian e Poncho são diferentes. Eles me viram quando tinha cinco anos e me colocaram debaixo das suas asas escuras, protegendo-me, embora fossem apenas dez anos mais velhos do que eu. Esses caras são a minha família e é a minha vez de cuidar deles.


Então, cuido de tudo. Se eles querem café, consigo o café. Se Derrick precisa de uma nova caixa de um
escocês de 50 anos que é impossível encontrar, então, faço com que ele a consiga. Eu organizo tudo,
desde reservas de hotel a mulheres... Sim, eu me tornei uma profissional em me livrar de quaisquer
mulheres que persistissem mais que sua data de validade. Normalmente, isso era pela manhã seguinte.
Duas horas mais tarde, tenho todos os quatro rapazes em seus quartos. Passei um tempo extra no quarto
de Derrick me certificando de que tomasse banho, escovasse os dentes, colocasse cueca limpa e o
colocando para dormir. Quando chego no meu próprio quarto, estou acabada. Meu banho é rápido e estou dormindo antes mesmo da minha cabeça encostar no travesseiro.
— Dul!
Poncho bate na porta do meu quarto do hotel me despertando algumas horas depois. Olho para o relógio, vendo que está hora de ir para o Civic Center e verificar se está tudo pronto para o show de hoje à noite, e me levanto da cama. Abro a porta para Poncho, assim ele não a derruba de tanto bater. Ele entra enquanto tiro minha camisa de dormir.
— Está se sentindo bem, Dul? — pergunta, sem se preocupar em virar a cabeça enquanto coloco meu
sutiã e visto a camiseta do Demon’s Wings. — Você nunca dormiu tanto.



Na verdade, tenho me sentido esgotada há um tempo, mas não vou dizer isso a ele. Vai dizer aos outros
e eles virão com tudo em cima de mim me obrigando a ir ao médico. Odeio médicos!



— Só tive uma noite difícil. Pesadelos.
Coloco calcinha limpa e um par de jeans. Botas na altura dos joelhos e quase sete centímetros de salto
e estou pronta. Amarro meu cabelo bagunçado em um rabo de cavalo, sem me preocupar com maquiagem,
e me viro para encontrá-lo ainda franzindo a testa para mim.
— Estou bem, Poncho — eu o abraço apertado, então, fico na ponta dos pés para beijar sua bochecha. —
Relaxe — levanto a mão e esfrego sobre sua careca. Ele gosta de mantê-la lisa. É sexy pra caramba e as
mulheres sempre querem esfregar sua cabeça, mas ele só gosta quando sou eu que o faço.
— Acho que precisamos de férias — ele murmura, seguindo-me para fora do quarto. — Talvez
devêssemos ir para casa por um tempo.
Eu atiro-lhe um olhar por cima do ombro logo que aperto o botão para chamar o elevador.
— E onde exatamente é “casa”? Temos vivido em um ônibus pelos últimos seis anos.
— Ucker estava falando sobre comprar uma casa, mas não conseguimos decidir onde queremos nos
estabelecer. Derrick  sugeriu Califórnia. Ian quer Boston — ele dá de ombros entrando no elevador
comigo. — O que você acha?
Honestamente, não sei o que pensar. Eu os seguiria para qualquer lugar. Enquanto estivermos todos
juntos, não poderia me importar menos. No entanto, simplesmente não esperava que estivessem prontos
para sossegar, mesmo que estivéssemos todos cansados de viajar de um lado a outro.
— Nunca pensei sobre isso — digo a ele.
— Bem, você precisa. Queremos saber onde quer viver. Você sabe que aonde você for, nós iremos.
Suas palavras aquecem meu coração e eu o abraço apertado. Ele me beija no topo da cabeça, e saímos
do elevador quando chega ao térreo. Ucker, Derrick e Ian já estão nos esperando. Cada um me olhando
com preocupação, mas apenas passo por eles em direção à limusine que esperava lá fora.


 


Oi, e ai? estão gostando?


Espero que sim. Comentem!


E até mais.



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Autor(a): Vanessa Fray

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • mandinha.bb Postado em 03/02/2018 - 13:11:58

    Ansiosa é curiosa pela naração do Ucker....

  • daisy_alves Postado em 02/02/2018 - 20:44:49

    Quando VC vai postar a narração do uckerman

  • beatris Postado em 30/01/2018 - 05:49:56

    Gostei, apesar de acha que poderia ter um pouco do casamento e do parto mais tudo bem

  • beatris Postado em 29/01/2018 - 18:34:45

    Não tá abrindo o epílogo gata posta de novo

  • samayra Postado em 29/01/2018 - 18:22:32

    Não estou conseguindo ver

  • carolcasti Postado em 29/01/2018 - 17:44:21

    Não estou conseguindo ler o epilogo, está abrindo o capítulo 13 quando clica no epilogo, estou mega ansiosa pra ler ele, vê oq está acontecendo plissssssssssssssssssssssssssssss

  • taibm Postado em 28/01/2018 - 19:51:45

    Continuaa

  • carolcasti Postado em 27/01/2018 - 23:53:10

    Estou louca pra meter a mão na cara do Ucker, mas me conformei um pouco pois ele perdeu ouvir os batimento do coração da filha, mas o Poncho bem que podia ir lá e perguntar pra ele se ele sabe de onde o Poncho acabou de chegar e ai o Ucker nega e o Poncho diz que acabou de chegar do hospital com a Dul e acabou ouvindo o coração da filha dele e que isso era pro Ucker ouvir e não o Poncho e o Poncho ainda diz q se ele quiser ver a filha pela primeira vez no ultra pra largar essas vadias e ir lá atrás da Dul e pedir desculpa, pois é ele que tem q ir com a Dul amanhã e não o Poncho, o Poncho tem q abrir a cabeça do Ucker e se precisar dar até uma surra no idiota do amigo, posta logoooooooooooooooo

  • beatris Postado em 27/01/2018 - 09:32:22

    Sabe até que eu não seria contra marca sua cara linda depois dessa, mais o bom é que quem perdeu foi ele que não ouviu o coração do filho. Continua linda

  • samayra Postado em 26/01/2018 - 18:39:11

    Amo demais , posta sim por favor todas elaskkkkkk


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