Fanfic: Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada- | Tema: Vondy
Eu nunca fui fã de vômito. Eu já limpei toda minha quota ao longo dos anos. Da minha mãe
principalmente, e nos últimos anos, tem sido com os caras, normalmente do Derrick. Mas meu? Só
passei por isso em alguns momentos na minha vida.
Acontece que esta manhã é um desses momentos.
Eu sei que não vou conseguir segurar assim que me viro na cama. Meu estômago dá um aviso dois
segundos antes de eu tentar saltar dela. Consigo chegar na beirada do colchão antes de soltar o pouco que forcei a comer no dia anterior. O cheiro é pior do que a visão.
Assim que consigo conter o pequeno reflexo de vômito, corro para o banheiro e termino de vomitar.
Meu cabelo fica no caminho, e ele se suja antes que eu possa empurrá-lo do meu rosto. O cheiro me faz
engasgar, e eu vomito até que estou arfando sem ar. Lágrimas escorrem pelo meu rosto, minha testa está
suada, e meu estômago ainda está revirando.
Peço a todos os deuses que conheço e imploro por misericórdia. Nenhum me atende. Em vez disso,
tenho que me forçar a me levantar com minhas pernas instáveis e mantenho minha boca debaixo da
torneira até remover o gosto de bile. Eu quero um banho, mas tenho que limpar a bagunça no quarto primeiro.
Quando finalmente saio do banho, eu me sinto um pouco melhor. Estou atrasada, então, deixo meu
cabelo molhado e visto minhas roupas correndo antes de acordar os caras.
Não estou surpresa por encontrar Ian ainda amontoado com mulheres. O cheiro forte de sexo me
atinge assim que abro a porta do quarto do hotel. Isso faz o meu estômago se revoltar, mas engulo a bile
que sobe e o arrasto para longe das três meninas. Minha mão fechada em punho no seu cabelo,
arrastando-o até que ele fica de pé.
— Vá para o maldito banho! — Ordeno, sem vontade de ter que lidar com vagabundas depois da
manhã que já tive. — Eu tive que dar um sermão sobre essa merda à porra do seu irmão, mas nesta manhã
foi você que parece não ter entendido.
— Dul! — Protesta enquanto o empurro em direção ao chuveiro e abro a água fria, que desce com
tudo.
— Porra!
— Desça em dez minutos — esbravejo antes de bater a porta do banheiro atrás de mim. As putas sobre
a cama estão acordando, e dou olhares enojados.
— Peguem suas merdas e caiam fora. Vocês têm dois minutos antes que a segurança as jogue fora daqui
vestidas ou nuas. Eu não me importo.
Poncho ainda está dormindo quando entro em seu quarto. O cheiro de sexo ainda está no ar do quarto,
mas pelo menos ele está sozinho na cama. Eu nem sequer tento acordá-lo suavemente. Simplesmente
encho um copo com água e despejo em sua cabeça.
— Eu estou acordado. Estou acordado — ele arfa.
— Bom — falo e saio para que se arrume.
Estou surpresa ao encontrar Ucker já acordado. Quando coloco meu cartão-chave em sua porta, está
aberta. Ele já está vestido. Seu cabelo espesso estilizado e tudo mais. Como sempre, ver sua imagem me
faz doer em lugares que não deveria. Ele franze o cenho e me olha com preocupação.
— Dul? Está se sentindo bem, garotinha?
Correr pra lá e pra cá me deixou tonta, e meu estômago continua revirando, mas não estou com vontade
de discutir com ele. Se souber que estou doente, vai insistir para que eu vá a um médico. Isso não vai
acontecer!
— Obrigada por levantar no horário — murmuro.
— Dul... — ele começa a falar, mas para quando me viro para sair.
Eu o ignoro entrando no elevador e sigo para o andar acima. O quarto do Derrick cheira a suor, bebida e
sexo. Mas, felizmente, a menina, ou possivelmente meninas, considerando o número de preservativos no
chão ao lado da cama, foi embora. Ele já está um pouco acordado quando entro. Sei disso porque está no
banheiro. O som dele vomitando me faz enjoar na hora, e acabo passando mal na pia. Bile verde é tudo
que sai, abro a torneira e consigo engolir um pouco. Pelo menos agora consigo engolir algo.
A mão suada de Derrick tocar minhas costas.
— Dul? — ele fala com a voz raspada e eu olho para ele, enxugando o suor do meu lábio superior. —
Está bem?
Dou um sorriso fraco.
— Acho que nós dois tivemos uma manhã difícil — murmuro.
Ele geme ficando de pé. Ele está nu, mas nenhum de nós se importa. Já vi cada polegada dos meus
garotos. Nenhum de nós é tímido sobre nossas partes do corpo. Não nos afeta quando vemos um ao outro
nu... Ok, talvez eu fique mesmo afetada quando vejo Ucker nu, mas nunca permitiria que soubessem.
— Você nunca fica doente.
Dou de ombros.
— Estou bem. Nada com que se preocupar. Tome um banho, ok? — ele balança a cabeça e eu me viro
para sair.
— Escove os dentes — eu o lembro.
Dez minutos depois, eles estão sentados no longo sofá da sala de conferência. Uma mesa com pratos
para o café já foi arrumada na frente deles. Tento respirar pela boca para não sentir muito os cheiros.
Normalmente, eu faria um prato de comida e uma xícara de café para cada um, mas esta manhã não acho
que possa lidar com isso e não vomitar. Felizmente, nenhum deles parece se importar que não estou
cuidando de suas necessidades.
O repórter da revista Rock America já começou a entrevista. Bem magro com óculos de lentes grossas
e uma voz anasalada que me deixou irritada com cada palavra que saía de sua boca torta, eu me pergunto
como esse cara se tornou um grande jornalista na comunidade rock. Provavelmente tinha um pai que era
influente, só pode. Eu não me importava. O homem quer saber o que cada fã quer saber sobre a Demon’s
Wings. Como se conheceram? Qual é o significado do nome da banda? Quais são seus planos para o
verão? Quando sairá um novo álbum?
Como sempre, eles não respondem as duas primeiras questões do homem, ninguém sabe de onde
vieram ou como eram suas vidas antes que ficassem famosos. É principalmente para me proteger, então,
não tenho que reviver a minha infância desagradável, mesmo que as deles não tenham sido tão felizes.
Eles falam sobre o verão e o novo material que Ucker está trabalhando para o próximo álbum.
Uma hora depois, o cara se levanta para sair.
Oi,oi,preciso que voces comentem para mim saber se estao gostando,ok?
Até mais tarde!
Autor(a): Vanessa Fray
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Após cumprimentar todos, ele se vira para mim.— Então, como é trabalhar para a Demon’s Wings?— Dulce não é uma funcionária — Poncho informa, mesmo que todos nós saibamos que ele já sabia. —Sua entrevista acabou. O aviso é simples e claro na voz do baterista, e o repórte ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 34
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mandinha.bb Postado em 03/02/2018 - 13:11:58
Ansiosa é curiosa pela naração do Ucker....
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daisy_alves Postado em 02/02/2018 - 20:44:49
Quando VC vai postar a narração do uckerman
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beatris Postado em 30/01/2018 - 05:49:56
Gostei, apesar de acha que poderia ter um pouco do casamento e do parto mais tudo bem
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beatris Postado em 29/01/2018 - 18:34:45
Não tá abrindo o epílogo gata posta de novo
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samayra Postado em 29/01/2018 - 18:22:32
Não estou conseguindo ver
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carolcasti Postado em 29/01/2018 - 17:44:21
Não estou conseguindo ler o epilogo, está abrindo o capítulo 13 quando clica no epilogo, estou mega ansiosa pra ler ele, vê oq está acontecendo plissssssssssssssssssssssssssssss
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taibm Postado em 28/01/2018 - 19:51:45
Continuaa
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carolcasti Postado em 27/01/2018 - 23:53:10
Estou louca pra meter a mão na cara do Ucker, mas me conformei um pouco pois ele perdeu ouvir os batimento do coração da filha, mas o Poncho bem que podia ir lá e perguntar pra ele se ele sabe de onde o Poncho acabou de chegar e ai o Ucker nega e o Poncho diz que acabou de chegar do hospital com a Dul e acabou ouvindo o coração da filha dele e que isso era pro Ucker ouvir e não o Poncho e o Poncho ainda diz q se ele quiser ver a filha pela primeira vez no ultra pra largar essas vadias e ir lá atrás da Dul e pedir desculpa, pois é ele que tem q ir com a Dul amanhã e não o Poncho, o Poncho tem q abrir a cabeça do Ucker e se precisar dar até uma surra no idiota do amigo, posta logoooooooooooooooo
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beatris Postado em 27/01/2018 - 09:32:22
Sabe até que eu não seria contra marca sua cara linda depois dessa, mais o bom é que quem perdeu foi ele que não ouviu o coração do filho. Continua linda
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samayra Postado em 26/01/2018 - 18:39:11
Amo demais , posta sim por favor todas elaskkkkkk